Cheguei em casa contanto tudo ao Damon, os apartamentos que eu fui, e o ultimo, contei que minha mãe iria me ajudar, ele ficou feliz por mim, eu me mudaria na sexta-feira a noite, e começaria a arrumar as coisas lá amanhã, ele me ajudaria, resolvi então comprar algumas coisas para o apartamento.

 Nós fomos á uma loja de móveis, comprei uma cama Queen Size Box, que foi boa parte do meu salário, e então comecei a olhar as cabeceiras de cama, não gostei de nenhuma, e então eu vi ao fundo, uma cabeceira larga e um pouco comprida, de couro, toda branca, ela era ondulada, e nos meios das ondulações haviam peças quadradas douradas, me apaixonei, mas quando vi o preço desapaixonei imediatamente, estaria totalmente fora do meu orçamento.

— Você gostou dessa? – perguntou Damon ao ver minha reação.

— Sim, é linda, mas é ou ela ou comida para o resto do mês – eu ri.

— Eu compro ela para você.

— Claro que não, não precisa, eu escolho outra.

— Para com isso, você gostou dessa.

— Não quero que fique me dando coisas Damon.

— Claro que vou lhe dar coisas Elena – ele pronunciou meu nome diferente, se aproximou de mim e cochichou – e além do mais, eu vou usar muito ela também – e deu um beijo disfarçado no meu pescoço.

 Continuamos á caminhas pela loja, escolhi um abajur alto, ele era pouca coisa menor do que eu,  o pé era dourado, e ele em si era cinza bem claro. Escolhi uma cortina para colocar na porta da sacada, ela era grande, ocupando a parede toda, e cinza escura combinando com o sofá, continuamos andando pela loja, escolhi um tapete de pelinho alto, todo mesclado de branco preto e cinza para colocar na sala, e um menor, rosa claro, para colocar no quarto. Mentalmente já fui posicionando as coisas em seus devidos lugares para ter uma ideia de como ficaria, e gostei do que imaginei.

  Fomos em uma loja de decoração, escolhi uma tinta que se chamada Pink Watermelon, era um tom de rosa pouco mais escuro que e o tapete, e então uma tinta cinza média, para a parede da sala, o outro quarto eu deixaria sem nada por enquanto, pegamos galões de tintas brancas para o restante, continuamos a caminhar pela loja, comprei alguns espelhos com molduras de diferentes estilos e cores vibrantes, e alguns adesivos de parede, fomos até o caixa, eu paguei tudo e nós saímos da loja, colocamos tudo no carro e resolvemos jantar em algum lugar próximo.

— Ainda não gostei que você não me deixou te ajudar a pagar as compras.

— Damon qual é, você não precisa ficar pagando minhas compras, já comprou a cabeceira e o criado mudo combinando, não precisa comprar mais nada.

— É mas agora você já está praticamente falida.- eu ri.

— Relaxa, eu sei a senha do cartão do meu pai.

— Achei que você não queria nada dele.

— Não quero, mas depois da humilhação que ele me fez passar, e ter escolhido o Matt ao invés da filha, acho que ele pode pagar algumas coisinhas.

— Seu estilo de vingança é bem saudável em. – ele riu e eu também.

  Nos sentamos, comemos dois pedaços de pizza cada um, e depois voltamos para casa. Eu estava exausta, nunca pensei que comprar coisas cansasse tanto, sentamos cada um de um lado do sofá, eu me estiquei do meu lado, e Damon fez o mesmo.

— Eu preciso desesperadamente de um banho – disse.

— Eu também.

 E ficou um longo silêncio pela casa, Lord tentava nos entregar os restos de algum brinquedo, eu joguei duas vezes, mas estava cansada até para isso.

 Tomei um banho relaxante, vesti uma camiseta de Damon e me joguei na cama, alguns minutos depois Damon estava ao meu lado, ele se deitou e me puxou contra seu corpo, e começou a beijar meu pescoço delicadamente, causando arrepios por todo meu corpo, passei minha mão em sua nuca, puxando de leve seus cabelos.

— Já disse que você é a mulher mais linda do mundo? – ele perguntou mordiscando a ponta da minha orelha.

— Já te disse que você mente bem? – eu ri.

— Não é mentira, eu não trocaria você por nenhuma mulher.

— Nem pela Megan Fox? Angelina Jolie? Alguma Angel? – eu ri, e ele também, me dando um tapa leve na bunda.

— Nenhuma delas – e subiu em cima de mim, me dando longos beijos e passando a mão por todo meu corpo.

Meu celular tocava ao meu lado, desliguei o alarme, levantei sem vontade e fui direto para o chuveiro. Vesti uma calça e a primeira blusa que vi na frente, eu estava exausta pelas compras, e pela noite maravilhosa com Damon, tomei um chá e comi algumas torradas, voltei para o quarto e Damon dormia como um anjo, dei um selinho nele e sem acorda-lo sai de casa.

 Caminhei até o metrô, que estava tumultuado como todos os outros dias, e me perguntei se conseguiria me acostumar á isso. Cheguei na loja e apenas Louise estava lá, ignorei sua presença e fui direto para a sala de descanso, abri meu armário, peguei minhas coisas e fui até o banheiro, vesti o uniforme cinza, meu scarpin, passei uma maquiagem básica, faltavam cinco minutos para a loja abrir, Dani chegou e passou por mim sem dizer nada.

— Odeio quando me atraso – disse ela acabando de colocar um cinto sobre seu vestido preto. - Acredita que eu me maquiei no carro? – ela disse, e olhei para seu olhos com rímel borrado.

— Acredito com certeza – nós duas rimos, e fomos lá para frente.

— E então, quando você se muda? – perguntou ela se sentando na banqueta em frente ao computador.

— Na sexta, Damon e eu compramos algumas coisas que faltavam ontem, e vamos lá pintar hoje.

— Se quiser ajuda estou disponível.

— Seria muito bem vinda, mas não hoje e sim na sexta, que vou arrumar o closet.

— Adoro arrumar roupas – ela disse ironicamente e riu.

 Eu estava realmente gostando desse emprego, gostava da companhia de Dani, e o trabalho em si não era cansativo ou entediante, claro que algumas horas do dia não havia nada para fazer, mas mesmo assim eu gostava.

 Estava acabando de vestir a minha roupa quando ouvi a voz de Damon lá na frente, peguei minhas coisas e fui até lá.

— Pronta para ir? – ele disse me puxando pela cintura e me beijando.

— Pronta. Por que resolveu me buscar hoje?

— Achei que era melhor ir direto para o seu apartamento, conhecer o lugar e tal. - ele me olhava com um sorriso bobo.

— Sei.

— As coisas já estão no carro, é só irmos.

— E eu vou pintar com essas roupas? – apontei para meu corpo.

— Pode pintar sem elas também – ele sorriu com malicia e ouvi alguém bufar ao passar por mim, segurei o riso. – É brincadeira, trouxe umas roupas velhas para usarmos.

— Pensou em tudo.

— Como sempre – ele me deu um selinho e nós saímos.

 Disse o endereço ao Damon e ele já sabia o caminho, abri o portão da garagem e nós entramos, cumprimentei o porteiro ao passarmos por ele,  entramos no elevador, e apertei o botão de numero quarto. Abri a ultima porta do corredor, acendi as luzes , e estava tudo limpo como minha mãe havia combinado com o dono. Mostrei o apartamento ao Damon, que pelo jeito gostou.

— Então vamos colocar a mão na massa? – disse ele.

— Já vou avisando, eu nunca pintei uma parede na vida.

— Eu imaginei isso – ele riu.

 Tirei minha roupa e vesti um short jeans e camiseta que o Damon trouxe, ele também trocou de roupa, ficou sem camiseta, apenas com uma bermuda.

— Você vai ficar assim? – perguntei.

— Algum problema? – ele disse colocando as mãos na cintura, mordendo o lábio inferior.

— Só é um pouco... – deixei no ar e ele riu da minha expressão boba.

  Começamos a pintar o quarto, das quatro paredes, três seriam brancas, e apenas uma, a que ficaria a cama, rosa. Eu comecei a pintar uma das brancas, e Damon foi direto na rosa. Ele acabou a parede rosa muito mais rápido do que eu, minha total falta de noção ajudou muito para o meu atraso. Duas mãos de tinta nas quatro paredes, e mudamos para sala, fiquei com a parede que seria branca, e ele começou com a cinza, nós conversávamos pouco. Estavamos quase acabando, peguei meu rolo de tinta e passei um pouco no braço musculoso de Damon, rindo igual criança travessa.

— Você está querendo encrenca é? – disse ele me lançando um olhar cheio de malicia.

— Claro que não, foi sem querer.

— Sem querer é? – ele perguntou e num segundo eu estava deitada no chão, e ele sentado sobre mim, com os dedos cheios de tinta. – Pede desculpa.

— Me desculpa – eu disse gargalhando.

— Fala, você é o homem mais lindo maravilhoso, gostoso, sexy, incrível que eu já conheci.

— Que tal o homem mais humilde também? – ele passou um dedo branco na minha bochecha.

— Não vai dizer? – fiz que não com a cabeça, segurando o riso.

 - Você vai se arrepender – ele disse mordendo o lábio novamente.

 Damon passou mais tinta branca pelo meu rosto, e então se levantou e me jogou em cima de seu ombro, e foi andando até o banheiro.

— Não vai dizer? Tem certeza?

— Para com isso – eu não conseguia parar de gargalhar.

 Ele ligou o chuveiro e entrou comigo nos ombros em baixo da água gelada, dei um gritinho.

— Damon – estava muito gelada, ele me colocou no chão e me observou enquanto a água caia em meu corpo. – Você não vale nada sabia – disse cruzando os braços, e ele riu.

 Damon me encostou na parede e me beijou, ele me levantou e juntou nossos corpos, passei as penas por volta de sua cintura, levando minhas mãos em seus cabelos ensopados.

— Eu te amo Elena Gilbert – ele disse recuperando o folego, eu fiquei olhando em seus olhos, seus lindos olhos azuis hipnotizantes, a agua caia sobre nossos corpos agora quentes.

— Eu também te amo Damon – as palavras saíram da minha boca, eu estava ainda mais ofegante, seus olhos brilharam, e ele me abriu um sorriso que eu nunca tinha visto, e então voltou a me beija, mas agora mais devagar, com carinho, com... Amor.

  Damon me pegou no colo e saiu do chuveiro, caminhando até o quarto, ele tirou minha camiseta ensopada e a jogou para o lado, eu passava uma de minhas mão por seu rosto, seu lindo rosto, sua boca voltava a minha com desespero, ele desabotoou meu short, e o puxou com um pouco de dificuldade por causa da agua. Damon me deitou no chão e continuou a me beijar, passando sua mão pela lateral do meu corpo, íamos ficando cada vez mais ofegantes, tirei sua bermuda molhada e a joguei para um canto, mordi o lábio ao ver sua cueca branca toda transparente, ele viu minha expressão e riu.

 Damon tirou minha lingerie, seus lábios desciam até meu pescoço, meu ombro, deixando uma trilha de beijos, era maravilhoso sentir seu toque, meu corpo estava em chamas por dentro, ele olhava nos meus olhos agora alisando meu cabelo.

— Eu te amo tanto.

 E voltou a me beijar, me livrei de sua cueca.

— Merda – ele reclamou.

— O que foi? – perguntei ao ver ele se levantar.

— Espera aqui.

 Ele saiu nu, seu membro totalmente ereto, me deixando ali sem entender nada, e voltou alguns minutos depois com um pacotinho em mãos.

— Suponho que ainda não voltou a tomar seu remédio né. – disse ele rasgando o papel laminado.

— Realmente – fiz cara de culpada e ele riu, colocou a camisinha e voltou a me beijar, minhas mão passavam por seus ombros, e então ele entrou em mim, seus olhos vidrados nos meus, ele fazia movimentos de vai e vem, me beijado e gemendo com a voz rouca entre meus lábios.

 Minhas mãos desciam por suas costas arranhando-a, ele fazia caretas, ele aumentou a velocidade e eu comecei a gemer em seu ouvido, o mais baixo possível, não queria que ninguém ouvisse, e o apartamento vazio fazia eco, estávamos suando, meu corpo queimava por dentro, e então chegamos á nosso ápice juntos, ele caiu ao meu lado ofegante, olhou para mim e sorriu.

 Ficamos deitados ali no chão, nus e agarrado um no outro, ele alisava mechas do meu cabelo com um sorriso bobo nos olhos.

— Não imagina como eu estou feliz, de finalmente voltar a fazer amor com você de novo.

— Mas nós já... – ele me interrompeu.

— Nós fizemos sexo, que você sabe muito bem que é diferente – ele me encarou e eu ri.

— Ok senhorita – disse zombando dele, ele me encarou e revirou os olhos.

— Queria ver se eu fosse igual esses caras babacas, dizendo coisas como, vamos ali trepar, ou adorei comer você.

— Cala essa boca – disse o beijando.