Do you remember us? escrita por Agatha DS


Capítulo 12
Capítulo 12 - Let's dance.


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, espero que gostem desse cap, boa leitura.



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 O restante da tarde passou rápido, Damon e eu ficamos abraçados no sofá da sala, assistindo uma comédia romântica, ele acariciava minhas mãos sem nem perceber, e foi ali, que eu senti para valer que daria certo, que nós íamos ficar juntos, com ou sem memórias, é impossível não se apaixonar por ele, certo?

— Estamos parecendo dois velhos. – ele disse bufando – vamos levantar, fazer alguma coisa?

— O que por exemplo?

— Não sei – ele deu de ombros – nós poderíamos ir á um restaurante, depois uma boate quem sabe.

— Gostei da ideia. – sorri passando meus braços por seu pescoço – mas agora acho que quero mais um beijo antes de ir me arrumar.

— Só um? – ele riu e começou a me beijar.

 Ficamos mais uns vinte minutos no sofá, nós nos beijávamos, e fazíamos cócegas um no outro, parecíamos um desses casais que acabaram de começar o namoro, e eu me sentia muito mais á vontade assim.

 Tomei um banho relaxante, sai vestida na toalha, Damon ainda estava na sala, comecei a olhar as minhas roupas, nada adequado, então me lembrei de um vestido da Boutique que Lyana me deu, não conte á ninguém, ela disse, com uma risadinha travessa e piscou para mim. O vestido era um pouco vulgar, mas era bonito, ele era rose gold, brilhante, bem decotado, com duas alças finas e as costas era no estilo nadador, o vesti e me olhei no espelho, ele ficava dois palmos acima do joelho,  fiquei encarando a imagem no espelho, ele com certeza é uma coisa que eu usaria á quatro anos, quando saia para boates com Bonnie e Liv, quando eu era aquela garota fútil e que gostava de atenção, e mesmo me lembrando de ser mais ela do que ade dois anos atrás, eu não quero ser ela de novo, mas o que será que o Damon ia achar, eu sei que depois da minha mudança drástica, eu virei outra garota, bem simples, no meu guarda roupa a maior parte era calças, tênis e sapatos baixos, haviam apenas três pares de saltos restantes, que se salvaram da revolução Gilbert.

— Uau – disse Damon parado no batente da porta com um sorriso malicioso e os braços cruzados.

— Isso é algo que eu usaria? – perguntei rindo.

— Definitivamente não – ele riu e se aproximou – mas estamos começando de novo não é? Acho que você deve começar de novo também.

— Como assim? – queria ver se tinha entendido direito.

— Bom Elena, você não se lembra o porque de ter mudado tudo em você, não se lembra de ser assim, básica e simples, posso não ter conhecido você antes disso, mas sei muito bem que isso é algo que você usaria para ir tomar café na padaria – nós dois rimos – não estou dizendo para você voltar a ser assim, só acho que você pode fazer uma mistura das duas Elenas, a que você se lembra de ser, e a que você era até o acidente.

— Você não se importaria se eu saísse assim?

— Eu só vou me irritar porque vai haver um monte de caras babando por você – ele respirou fundo – mas não por não ser o ‘’seu estilo’’ – ele fez aspas com os dedos – sempre achei que você sentia falta dessas roupas mais – ele fez uma pausa – chamativas, e eu sei que você tinha algo a provar, mas você não se lembra o que era, e eu não sei, então pra mim, isso não tem importância, se vista como quiser, você é linda de todos jeito.

— Certo – sorri envergonhada. 

 Eu fiquei muito feliz com tudo que Damon disse, eu não precisaria ser mais a garota de dois anos atrás que não me lembro, não precisaria me sentir uma intrusa na minha própria vida, posso ser eu mesma, dos dois jeitos. Passei uma maquiagem escura, esfumaçando bem nos olhos, calcei um scarpin nude de verniz, me olhei no espelho, embora um pouco desconfortável, eu gostei do que vi, fiz babyliss nos meus cabelos, passei um perfume e sai do quarto. Damon já estava pronto sentado no sofá.

— Podemos ir – disse parando na frente dele.

— Se eu for preso por bater em alguém hoje, a culpa é toda sua – ele disse se levantando.

 Ele estava lindo, com uma calça jeans justa e preta, com uma camisa social azul escuro, e uma jaqueta de couro, seu cabelo estava bagunçado de um jeito bonito, e seu perfume exalava no ar.

— Não vai bater em ninguém – dei um selinho nele.

 Peguei um sobre tudo preto, o vesti ao sair, entrei no carro e Damon também, ele dirigiu até o centro da cidade, Nova York era um lugar ótimo para se viver, tinha de tudo em todos os lugares.

 Damon parou em um restaurante, nós descemos do carro e entramos, Damon pediu uma mesa para dois, e uma mulher muito bonita nos guiou até uma mesa próxima á janela.

— Então o que vai querer? – ele perguntou.

— O que quiser Sr. Salvatore.

— Confia em mim assim? – ele riu.

— Claro.

 Damon chamou o garçom e fez os pedidos, ele pediu uma garrafa de vinho, que disse ser um dos melhores, eu não faço ideia, não entendo nada sobre vinhos. O vinho chegou antes do jantar, experimentei e realmente ele era muito bom, com um gosto suave.

— Bom pedido – disse erguendo a taça em sua direção.

— Obrigado – disse convencido.

  Nossos pedidos chegaram, nós jantamos e batemos papo, conversamos sobre todos os tipos de assuntos, ficamos aproximadamente duas horas no restaurante, jantamos, conversamos, comemos a sobremesa, e então fomos embora.

 Damon escolheu uma boate que era próxima ao restaurante, dez minutos depois lá estávamos nós, na boate, parecia uma eternidade desde que estive em uma dessas, Damon me conduzia até o bar com a mão em minha cintura.

— Duas doses de tequila – disse ele ao barman.

— Tequila hã – eu disse sorrindo me lembrando da ultima vez que bebi isso.

— Hoje não vou deixar você chegar naquele ponto.

— Espero que não.

 Nós bebemos duas doses cada um, até que senti uma mão gelada em meu braço esquerdo, olhei assustada e não reconheci a pessoa.

— Elena? Elena Gilbert – ele era um rapaz bonito, seu cabelo era claro e seus olhos verdes. – Se lembra de mim, Stefan?

— Desculpe...

— Nós fazíamos medicina juntos – então entendi – até o seu acidente.

— Ah sim, não me lembro de muita coisa sabe...

— Sem problemas, é bom ver que está bem – ele sorriu, senti as mãos de Damon me puxar para mais próximo dele pela cintura e seu corpo se enrijecer.  – Bom, nos vemos depois ok Elena? – ele sorriu para mim,  trocou um olhar estranho com Damon e se afastou.

— Odeio esse cara – disse Damon virando outra dose de tequila.

— Você o conhece?

— Nós discutimos várias vezes por causa dele, ele dava em cima de você sempre, principalmente quando eu estava por perto.

— Entendi.

 E o assunto morreu ai. Nós bebemos mais um pouco, e dançamos muito, nos dançávamos juntos, um provocando o outro, e estava muito divertido, ver Damon morder o lábio inferior ao me ver dançar foi muito engraçado.

— Vou pegar mais uma bebida – disse ele gritando no meu ouvido e saiu em direção ao bar.

 Continuei dançando entre a multidão de pessoa, eu estava feliz de estar ali, até que senti duas mãos me segurando pela cintura, me virei e não era Damon, e sim Stefan.

— O que acha de dançarmos? – ele disse no meu ouvido, me senti incomodada com seu tom de voz.

— Não, o Damon já está voltando, e não vai gostar de nos ver.

— Não estou nem ai para esse seu maridinho babaca – ele disse cheirando meu pescoço.

— Sai – me virei para ele, e o empurrei.

— Qual é Elena, dança comigo – ele me puxava para seu corpo.

— Sai Stefan – o empurrei de novo, mas agora sem sucesso.

— Tira essas porras de mão dela agora seu merda – Damon surgiu me puxando para trás com muita força, ele ficou cara a cara com Stefan, os dois pareciam dois galos se encarando.

— Ela estava gostando – disse Stefan com um sorriso maldoso.

— Não estava, e a próxima vez que você encostar nela, eu juro que eu vou quebrar todos os seus dentes – ele praticamente rosnou.

— E em você? – Stefan disse o empurrando, Damon mal se mexeu.

— Damon, vem vamos embora – peguei sua mão e puxei, mas ele não se moveu.

— Qual é seu otario? – Stefan o provocava, e então deu outro empurrão nele.

 Damon praticamente voou para cima dele, acertando um soco bem no meio de seu rosto, e os dois caíram no chão, pude ver Damon acertando vários socos no rosto do Stefan.

— Damon, para por favor – disse, tentei me aproximar mas um outro cara me segurou.

— Ta maluca? – ele disse.

 Vi Stefan acertar Damon duas vezes no rosto, e Damon o acertou mais uma vez, até que dois homens enormes apareceram e os separaram.

— Para fora, os dois, agora – gritou um deles.

 Eu os segui para fora, os seguranças pareciam muito irritados, e com razão, os dois saíram, Damon estava com dois cortes, um na maçã do rosto e outro no lábio inferior.

— Vem vamos embora – disse pegando a mão dele, dessa vez ele me seguiu.

— Isso, vai embora mesmo seu ótario – Stefan se aproximou mais dele, e antes que eu pudesse puxa-lo novamente, Damon se virou e deu um outro murro acertando o rosto de Stefan.

 Nós caminhamos até o carro, Damon bufava.

— Esse filho da – eu o interrompi com um beijo, ele me beijou de volta, e após longos segundos paramos.

— Chega, deixa isso para lá.

 E assim foi, Damon dirigiu até em casa, nós dois trocamos de roupa e nos deitamos.

 Damon veio para cima de mim me beijando, nosso beijo era cheio de desejo, de fogo, e meu corpo pegava fogo por dentro, meu corpo pedia pelo dele com urgência, nos despimos e então nossos corpos se deliciaram um no outro.

  Caimos exaustos um ao lado do outro, Damon me abraçou e nós pegamos no sono.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? estão gostando? aguardo os comentários *-*



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