How To Be The Princess of England escrita por Emily Rhondes


Capítulo 15
How NOT to fool a spy: persecutes her sister's owl


Notas iniciais do capítulo

como NÃO enganar uma espiã: persiga a coruja da irmã dela



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/692050/chapter/15

Andrew me evitava desde que me beijou.

Não o culpo. Fiquei tão surpresa, que fiquei lá, babando sem saber o que fazer.

Assim que entramos no salão de confecções, o estilista Frances e sua equipe enorme, começaram a nos arrastar pras mesas, para decidirmos os vestidos.

— Então, quer ele como? - uma moça morena perguntou.

— Branco. O que acha que combinaria comigo? Não me dou bem com vestidos, então não entendo sobre eles...

— Acho que estilo tipo noiva ficaria legal com seus cabelos ruivos. Mas vai parecer noiva, e a estilista da princesa Georgia vai usar branco tipo noiva.

— Hum.

— O que acha de ser um com cauda?

— Tá bem. – corri os olhos pelo salão, procurando Andrew. Mas só achei a rainha andando com duas garotas. Uma era extremamente branca, tinha cabelo preto com mechas verdes azuladas, com uma expressão mal humorada. Ela usava uma bota com salto 15, uma calça e jaquetas de couro preto, com uma blusa cheia de estrass.

A outra era mais morena, e tinha o cabelo vermelho tingido. Usava uma fantasia de super herói rosa e preta uma coroinha, e sapatilhas Pink delicadas.  Mas ela parecia ter uns 16 anos.

As duas eram opostas.

— Ah não. – ouvi Georgia reclamar, vendo as duas garotas.

— Quem são elas? – perguntei a Jason, que estava na mesa ao lado, próximo a mim.

Ele só sorriu.

— Peço a atenção de todos. – a rainha sorriu. – Para as que não conhecem, quero lhes apresentar minhas duas sobrinhas, princesa  Alyssa...

— Ou Lyly – a de rosa sorriu, adorável.

— Sim, Lyly, e a princes...

— Á Á Á, princesa é minha vó. – ela cruzou os braços.

— Ah, sim, esqueci, princesa Alysha.

— Aly, ou demônio dos seus pesadelos. – Ela colocou a mão na cintura. – Ah, olá irmãzinha. – ela acenou pra Georgia.

Meu Deus.

— A patricinha chata, a demônio gótica, e a lezada fofa. – Jason falou. – Todas minhas primas.

— Cala a boca, Jason. – Georgia pediu, cruzando os braços e bufano.

— Ela é a patricinha chata. – Jason piscou pra mim. Olhei rapidamente pra Georgia, que me metralhava com os olhos. Depois que ele voltou a atenção a seu estilista, ela falou comigo.

— Mandei ficar longe dele.

— Quer apanhar de novo? – perguntei, irritada.

— Mentira que você bateu na minha irmã? – olhei pra cima, e vi Alyssha. – Ela só cortou o lábio? Nossa, você bate mal. – ela sorriu.

— Sai daqui, Aly.

— Nossa, pra que agredir.

— Ei, olá. Essa é Lana, minha coruja! – Lyly, sorriu, carregando uma gaiola, e quase jogando-a em cima de mim.

— Ela tem atraso mental. – Aly cochichou pra mim, sorrindo.

— Tenho nada! – ela pareceu irritada, mas voltou a ser adorável. – Quer passar a mão nela? – Lyly tocou a porta da gaiola, prestes a abri-la.

— NÃO, NÃO, NÃO...! – Gritamos.

E ela abriu.

Lana saiu voando em disparada pelo salão. Como estava ventando muito lá fora, as janelas estavam fechadas. Corri até as portas, e as fechei. Lyly começou a rir, e a correr atrás do animal.

— Meu Deus... – ri, chegando perto de Jason.

— Ignora. Ela já perdeu 46 curujas, e depois pegam outras e colocam no lugar, dizendo que ela voltou.

— Hum, tá. E Aly é um amorzinho, não é?

— Pois é. – Ele sorriu.

— Ouvi meu nome. – ela se sentou ao lado de Jason. – Oi priminho lindo, como você está?

— Bem, Aly. E você?

— Sim.

— Como está seu trabalho? Ela é espiã, sabia? – ele se direcionou a mim.

— Legal. – falei, sorrindo.

— Vim ajudar a fazer os lindinhos a se encontrarem com os porquinhos. – ela sorriu. – Então, quando vão casar?

Olhei espantada pra Jason.

— Qual é, sou uma espiã, acharam que não ia perceber que vocês tão se pegando escondido? Trás pra mim uma cerveja? – ela pediu a uma criada. – Sorte que eu gostei de você, ruiva.

— Emily.

— Emily. – ela pegou a garrafa das mãos da mulher. – Então, soube que elas querem te matar. – ela bebeu a coisa em suas mãos, e colocou na mesa.

— Sensível, você hein. – Jason revirou os olhos.

— Eu sou super hiper sensível. A coisas sensíveis. – Aly tomou outro gole. – Vim porque não aguentava mais a Lyly. Mas ela veio atrás. Mas é só dar um fone de ouvido tocando Katy Perry que ela sossega. – Ri.

— Bem, eu vou vazar. Não sei nada sobre Katy Perry. – Jason tomou um gole da garrafa dela, e saiu andando.

— Por que bateu em Georgia?

— Se você vai ficar bravinha porque soquei sua irmã...

— Eu odeio ela.

— Puxa. Eu soquei ela por que ela me bateu.

— Sabemos que você queria fazer isso antes.

— Ela diz que sou uma vergonha pra família de vocês.

— Ela sabe que isso não é verdade. – ela olhou a irmã gritando com as criadas. – Ela nasceu do irmão mais novo. Só seria rainha se matasse Jason e eu. E agora você. Mas ela nunca mataria ninguém, então começou a manipula-lo.

— Ela manipula Jason, o inimanipulável?

— Pouco. Vi ela fazer isso. Ela é garota, fraca aos olhos de Jason, inocente, ela gosta dele, os dois tem uma relação. Então é tipo: “Jasonsinho, pode fazer isso?” e ele faz, por ela, um favor. É um tipo de manipulação. Mas tem limite, claro. Mas com você aqui, ela não pode manipular ninguém. Por que ela não é mais o amorzinho dele, é você agora.

— Aí ela me odeia. Mas espera, Jason não gosta de mim.

— É? Ele disse que vocês vão casar.

Olhei em volta, e suspirei.

— Eu não quero ser princesa. Quero ser livre. E ele quer governar sozinho.

— Apósto que isso tem a ver com a Leila.

— Quem é Leila?

— Se ele não disse, não vou dizer. Enfim...

— Sim, nós concordamos em casar pra ele poder ser rei, e depois ele vai mudar a lei do governo em casal, e a lei do casamento eterno, coisa assim. E eu estarei livre. Pegou?

—Ah, sim, mas ele se apaixonou por você, mas nunca vai admitir. Vai te deixar ir embora, por que ele não demonstra emoções, e virou um cara frio.

— Ele não gosta de mim, Aly. – a olhei, convicta.

— Ta bom lindinha. Vai nessa... – ela respirou fundo. – Lyly ainda não pegou a coruja. – ela revirou os olhos, e negou com a cabeça. – Vou ajudar.  Falou. – e saiu andando.

(...)

Acabei me cansando da minha estilista, e pedi pra ela fazer qualquer coisa sem decote.

Procurei Andrew por todo o castelo, mas ele sumiu.

— Oie.

— Ah, Lyly, oi.

— Onde conseguiu seu colar? Ele é lindo. Sabe, eu vi ele num livro uma vez. Bem, te vejo por aí, tchauuuuuu! – ela saiu saltitando.

— Espera, Lyly. – comecei a andar rapidamente atrás dela. – Que livro?

— Um de uma história sobre ilhas.

Parei instantaneamente de segui-la.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aly, Elizabeth Gillies: Jade, Brilhante Victoria
https://media.giphy.com/media/WWaGPRx0T6wTK/giphy.gif

Lyly, Ariana Grande: Cat, Sam & Cat
http://67.media.tumblr.com/616185d8a6aa68ed1fbd4d412977403b/tumblr_nbfkg230q01tg72yro2_250.gif