O Retorno da Overwatch escrita por Anônimo


Capítulo 7
Pesquisando


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei, mas finalmente trouxe um novo capítulo! Sim, a fanfic ainda não morreu hahaha. Espero que gostem.



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— Imaginei que fosse dizer isso, Lena. — comentou Winston. — Mas, já vou lhe avisando: não vamos sair do Observatório, pelo menos não por enquanto.

Murchei.

— Na verdade, este é um ponto de pesquisa. Devemos conhecer nosso inimigo primeiro antes de começarmos a propriamente agir.

— Mas, e aquele papo de “montar um plano de ataque”? — questionou Hana.

— Não pergunt... — tentei.

— Mas é claro: o conhecimento é o melhor ataque. Esse é o verdadeiro... — pigarreou antes de continuar. — poder da ciência! Afinal, o que seria do mundo de hoje sem a magnífica tecnologia e os conhecimentos que ela traz para todos? A ciência tem um papel fundamental na...

Chega, né? Antes que ele pudesse continuar, comecei:

— Tá, tá. Ok, Winston. Continuando, quem está atrás da gente?

Ele me olhou com uma mistura de decepção, por não poder continuar a falar da maravilhosa ciência, e surpresa.

— Bom, err... Excelente pergunta, Lena.

Winston se virou e começou a digitar no teclado dos monitores flutuantes.

— Eu criei um pequeno banco de dados sobre nossos inimigos, para nos ajudar. Não sei, porém, se há mais pessoas envolvidas nesse “plano” deles.

— Quantos já descobriu? — perguntou Jack.

— Por enquanto, pude contar apenas seis. Parecem poucos se comparados a nós oito, com mais quatro por vir, mas não devemos subestimá-los. Já vimos algumas de suas habilidades, que não são poucas. Devemos ter cuidado. Athena!

Um monitor ao lado de Reinhardt ativou, com o símbolo da Athena.

— Olá, Overwatch.

— Athena, abra os arquivos dos atuais agentes da Talon.

— Claro, Winston.

— Talon? — perguntaram Jack e Torbjörn, ao mesmo tempo.

— Peraí, peraí, peraí! — interrompeu Lúcio. — Você quer dizer A Talon? A Talon de terroristas internacionais?

— Sinto informar, — continuou Winston. — mas sim, essa Talon.

— Ferrou. — sussurrou Lúcio.

Enquanto isso, cada monitor mostrava uma foto e a ficha de um de nossos inimigos. Athena começou a descrevê-los para nós.

— O primeiro item da lista é Jamison Fawkes, conhecido como Junkrat. É um especialista em bombas, explosões, demolição, granadas, etc. Mostra-se também exímio na utilização de ‘sucata’ para a preparação de seus utensílios.

“Aliado a este, temos Mako Rutledge, apelido Roadhog. É companheiro de Junkrat, quase seu guarda-costas. Extremamente grande, pesado e difícil de derrubar. Habilidoso com o uso de ‘sucata’. Anotação: tomar cuidado com sua corrente com gancho.

“Em seguida, Reaper. É uma ameaça com passado obscuro. Consegue se teleportar, tornar-se intangível e transformar-se em névoa escura. Extremamente letal.

“Sabemos também que o grupo da Talon adquiriu um ômnico da série Bastion, o E54. Apesar de anteriormente ser programado para, enfim, viver em paz com a humanidade, a organização criminosa conseguiu acessar seu sistema e mudar suas configurações. Possui configurações ‘Sentinela’ e ‘Tanque’.

“O próximo é Hanzo...”

Olhei para Genji, que abaixava a cabeça.

Também, ver seu irmão como inimigo não deve ser muito fácil.

Athena continuou:

— ..., um arqueiro e mercenário com um arsenal de vários tipos de flecha. É da família Shimada, e, portanto, consegue controlar os “Dragões dos Ventos Norte e Sul” a seu favor. Assim que o vir, fique fora de vista.

“Por último, a aparente líder do grupo: Amélie Lacroix, uma assassina profissional, agente da Talon há vários anos. Extremamente poderosa com seu rifle de precisão, seu arpéu e sua mina venenosa.”

— Obrigado, Athena. — terminou Winston.

— Não há de quê.

Todos estavam silenciosos.

— Bom, — Jack quebrou o silêncio. — o que sugere que comecemos a fazer?

— Devemos descobrir mais, saber se há mais pessoas com eles, saber onde vão, saber onde ficam. Quanto mais virmos, melhor. Assim que tivermos alguma suspeita de onde é a base deles, montamos uma equipe para averiguar o local. Enquanto isso, apenas quero que decorem as fichas e as habilidades de cada um deles e os procurem notícias que possam dizer onde eles estão agora. Athena vai nos dar uma grande ajuda, mas também podemos fazer nossa parte.

Ah, que chatice! Caramba, por que tá demorando tanto pra chegar a parte legal, a que a gente chuta o traseiro deles?

Enquanto todos se dirigiam para computadores espalhados pelo salão do Observatório Gibraltar, pude ver Genji se aproximando de Winston.

— Winston, queria lhe pedir um favor.

— Mas é claro, Genji. Diga.

— É tradição do meu povo celebrar a chegada do Dragão do Vento Sul ao solo. Para poder realizar a celebração, devo me dirigir ao templo de meus antepassados, no Japão. Devo me ausentar por, no máximo, quatro dias. Prometo não me demorar. Posso ganhar esse luxo?

Winston olhou-o com compaixão.

— Sim, Genji, tudo bem. Mas vá rápido, precisamos de você o quanto antes.

Genji reverenciou.

— Obrigado, Winston.

Sério? Ele vai escapar disso tudo? Ninguém merece...

Bom, o que a gente fez em seguida? Ficamos na frente do computador a maioria do dia. Sinceramente, eu nunca ganhei tantas partidas de paciência na minha vida. Afinal, aquilo não levava a um progresso real, aqueles caras eram simplesmente invisíveis! Eles não apareciam em lugar nenhum, por mais que procurássemos. Depois de alguns dias, logo após Genji retornar, Winston chegou para todos nós e disse:

— Pessoal, eu não consigo ver futuro nisso, sinceramente. Já gastamos tempo demais, tempo precioso, aliás. Não conseguimos nenhuma pista até agora...

Uma imagem acabava de pipocar em minha mente. Naquela noite, aquela noite, da Widowmaker, eu havia pego um aparelho, um cube, certo? Não, não! Um cilindro! Um cilindro de vidro!

— O cilindro! — gritei, sem querer.

Todos me olharam.

— Err... Como assim “cilindro”? — arriscou Torbjörn.

— Só um momentinho!

Rapidamente, me teleportei para perto do meu dormitório, onde minha mochila estava. Enfiei minha mão lá dentro e pude sentir o cilindro em minha palma. Segurei-o com força e voltei teleportando. Quando cheguei ao salão, levantei a peça no alto.

— Talvez isso nos ajude. — disse, com uma face vitoriosa.

Winston olhou o objeto curioso.

— Tracer, traga isto para esta mesa. Torbjörn, venha mais perto.

Completamente animada, cheguei à mesa em segundos, arrumando um espaço para a mina venenosa e colocando-a no lugar. Winston coçava o queixo, intrigado com aquilo. Já Torbjörn pegava, virava, passava os dedos em cada parte do cilindro.

— Bom, — começou o sueco. — essa é uma das minas venenosas de Widowmaker, aparentemente. Este é para ser o armazenador do gás. Porém, todo o mecanismo que libera o veneno não está aqui. Sinceramente, não sei como isto vai nos ajudar...

— Ah, perdão querido. — Virei o cilindro e mostrei a barra com o símbolo estranho. — Era isso que eu queria mostrar.

Os dois olharam para o desenho.

— Não sei de onde é. — respondeu Torbjörn.

— Bom, não me é familiar também. — continuou Winston.

Murchava novamente.

— Deixa eu ver. — comentou Hana, do fundo da sala.

A pequena coreana veio até a mesa, olhou o símbolo e constatou, segura:

— Ah, esse é o logo da Corporações Vishkar. É a multinacional que começou a reconstruir o sul da Índia depois da guerra ômnica lá, e tals. Eles usam, tipo, uma tecnologia super diferentona, é uma luz sólida, alguma coisa tipo assim.

Claro, todos deixaram o queixo cair.

Com brilho nos olhos Winston se moveu rapidamente até o monitor mais perto e pesquisou, na aba Notícias: “Corporações Vishkar”. O primeiro item da busca era “Corporações Vishkar compram antiga fábrica das Indústrias Volskaya, em Moscou, Rússia.”

O queixo de todos desceu mais.

— Overwatch, — disse Winston, com entusiasmo. — vamos trabalhar!

Agora sim!


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler até aqui! Espero que tenha gostado! Espalhe a fanfic e comente! Até a próxima! ;)