O Retorno da Overwatch escrita por Anônimo


Capítulo 6
Uma quase completa Overwatch


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpas pela extensa demora, tem sido um período muito corrido em minha vida. Tentarei retomar um tempo de lançamento de cada capítulo mais acelerado, mas não consigo prometer nada.
Bom, eu uso várias informações nesse capítulo, que tirei do site da Overwatch (link:https://playoverwatch.com/pt-br/), principalmente da aba de heróis. Realmente sugiro que passem lá, tem várias curiosidades interessantes.
Mais uma vez, desculpe-me pela demora. Tenha uma boa leitura!



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— Café, queridos?

Levantei a jarrinha que tinha a bebida quente. Ninguém respondeu.

— Qual é, galera. Vocês sabem que é uma das únicas coisas que eu não posso beber. A gente vai gastar isso tudo? — suspirei, chacoalhando o café.

— Não vou beber agora, meu espírito entrou em paz há poucos instantes. — respondeu Genji. — A cafeína atiçaria meus músculos e minha mente, que estão em controle absoluto agora. Seria um completo desperdício de tempo e esforço.

— Eu realmente sentia falta das suas explicações confusas, Genjinho.

Ele bufou. Eu sabia que ele não gostava do apelido.

— É sério? Ninguém vai querer café?

— Peraí! Eu ouvi café?!

Eu sabia que ele ia gostar. Lúcio veio correndo (ou patinando, sei lá) em minha direção. Usava seus headphones gigantes, que balançavam conforme ele se movimentava.

— Adoro café. Obrigado por guardar, Lena.

Pegou a jarra da minha mão e estalou um beijo em minha bochecha. Ah, aquele brasileiro...

— Claro, mas faz o favor de acabar isso aí. O pessoal aqui é muito rabugento pra aceitar.

— Ha ha ha. Não seja tão má com a gente, Lena. — falou Reinhardt.

Eu gostava daquela turma reunida. Fazia muito tempo já.

Ah, droga. Esqueci completamente. Foi mal, foi mal. Eu tinha parado no museu certo? É. Acho que já me teletransportei tanto que acabo me perdendo de vez em quando. Bom, pra resumir: Eu e Winston continuamos atrás de Widowmaker, a vacilona, e do Reaper, o emo. Seguimos por ruas e contornamos várias esquinas, até que, do nada, eles sumiram. Simplesmente sumiram, PUF. Decepcionados, fomos ver como ficara Torbjörn. Pelos nossos transmissores, vimos que ele não estava muito longe, então corremos até lá. O anão desesperava com o avanço dos dois. Estava, claramente, em desvantagem. Correu para um beco. Junkrat e Roadhog andavam, lado a lado, atrás do sueco. Estávamos muito longe, não chegaríamos a tempo. Usei meus teleportes, mas pude ver a sombra dos ladrões chegando no beco.

— Torbjörn! — gritei, alarmada.

Pude ouvir as armas de ambos sendo recarregadas. Ao avançar um pouco mais, pude ver a sombra de Road levantando a arma e ouvir a risada maléfica de Junk. Eu não teria como chegar. Não poderia salvar ele...

Quando ouvi a rajada de balas, tropecei em meu próprio pé. Rolei alguns metros, mas logo levantei de novo. Porém, não conseguia levantar. Minhas pernas não se mexiam mais, fiquei paralisada.

Ok, eu vi. To enrolando demais. Avançando de novo.

Torbjörn deu uma baita sorte: Genji caiu do céu no instante dos primeiros tiros na frente dele e defendeu as balas com sua espada. Eu não consegui ver na hora, mas aliviei quando vi os dois ladrões correndo em fuga e, saindo do beco, Torbjörn e Genji, sãos e salvos.

Logo depois, voltamos à base, que agora já era o Observatório Gibraltar (sim, construímos um observatório! Tá pensando o quê? A gente é demais). Passados alguns dias, chegaram a maioria dos integrantes da Overwatch, e alguns novos recrutas.

Vamos começar com a lista:

Genji Shimada, obviamente, com sua veste ciborgue e equipamentos ninja, já havia aprimorado o banco de dados do Observatório desde o dia em que chegara.

Jack Morrison, o Soldado: 76, chegou alguns dias depois de Genji. Parecia bem velho, mas ainda guardava um pouco do bom-humor e do espírito que tinha na Overwatch. Não quis falar muito sobre o tempo que passara sozinho, no México.

Torbjörn Lindholm, como já comentei, fora um dos primeiros a chegar. Ele e Lúcio mantinham o clima sempre agradável e até cômico. O suequinho era um atrapalhado, mas sempre levantava o ânimo de todo mundo e era o primeiro a se mexer, quando precisavam.

Por falar no Lúcio Correa dos Santos, o brasileirinho (ah, o brasileirinho...), agitou as coisas aqui completamente. Não parava de ouvir música e as compartilhava com o grupo toda vez que podia. Sempre tinha uma piada boa guardada na manga e alguma maluquice para fazer. Dava pra ver por que seus trabalhos sociais no Brasil faziam efeito, ele era (em suas palavras) “sinistro”!

Tinha também Reinhardt Wilhelm, o cavaleiro paladino alemão. Estava completamente animado de voltar para a Overwatch, em uma missão para o bem do planeta. Não cansou de dizer o quanto ficou sem rumo enquanto andava com sua companheira, Brigitte.

Claro, não posso esquecer Winston, o gorila meio roxo mais adorável do mundo. Ele era simplesmente a melhor não-pessoa do mundo, mesmo tendo vindo da Lua. Era engraçado, sério, quando precisava, animado, amoroso... Ah, muitas coisas mais. Ele salvara minha vida uma vez, não haveria como sentir menos do que amor fraternal. Era meu irmão mais velho, meu exemplo de caráter, minha esperança em um mundo melhor.

Acho que ficou muito emotivo, não? Droga, eu sou nova nesse negócio de escrever, ok? Tenha paciência comigo, querido. Ou querida. Você.

Ah, sim. Obviamente que nenhum desses caras aí que eu falei se compara à magnífica, sensacional, estilosa, charmosa, cheirosa, animadérrima, super gata da Tracer aqui, não é mesmo? Não adianta, todo mundo sabe que eu sou a alma da Overwatch encarnada nesse corpinho britânico.

Brincadeirinha. Não vamos exagerar também, né?

Agora, voltando aos outros caras do grupo:

Jesse McCree, o justiceiro do velho-oeste, ainda não havia chegado, assim como Angela Ziegler, Mercy, a melhor das enfermeiras. Eu já estava aflita, mas Winston, no entanto, não se mostrava nem um pouco preocupado. Ficava, então, mais nervosa ainda. Onde será que eles estariam? Já fazia algum tempo, uma ou duas semanas desde o aviso geral. Porém, não restava outra alternativa a não ser esperar.

O que me animava mesmo eram o rostinho novo: Hana Song, apelidada de D. Va. Era uma garotinha adorável, sul-coreana, com apenas 19 anos. Winston me contara que ela era uma gamer profissional na Coreia do Sul, e que seus instintos e reflexos a levaram ao combate contra os ômnicos, dentro de um tipo de Megazord rosa chamado MEKA. História de vida interessante, sem sombra de dúvida.

Hana era uma garotinha super meiga e gentil, antenada em todo o tipo de tecnologia. Sempre escutava música com seus minúsculos fones de ouvido, o que lhe rendera uma boa amizade com Lúcio. Chegava a ser travessa, mas não incomodava ninguém. Pelo contrário, se mostrava a novidade da Overwatch, a jovem que repaginava esse grupo.

Winston me disse que ainda faltavam quatro novos integrantes para chegar:

Um ômnico humanoide chamado Tekharta Zenyatta, monge do Nepal, que, diferentemente do (ex-) Mondatta, achava que ações eram mais eficazes do que discursos;

Zarya, uma siberiana fisiculturista, que abandonou seu emprego, sua chance de sucesso, fama e riqueza para proteger sua família e seu país;

Fareeha Amari, codinome Pharah, uma chefe de segurança da Helix Segurança Internacional, do Egito, que queria seguir os passos da mãe, Ana Amari, uma ex-agente da antiga Overwatch, que, infelizmente, morrera;

E a chinesa Mei-Ling Zhou, uma antiga pesquisadora da Overwatch, que trabalhava em uma estação de monitoramento na Antártica, mas perdeu o contato. Mei não era exatamente nova, mas poucos a conheciam, já que ficara a maior parte do tempo em um continente de gelo.

Tudo que vi foram fotos destas pessoas, seus passados e suas fichas. No final, fiquei só na curiosidade. Maldição, Winston!

Mas, tudo bem. Como você bem sabe, eu sou uma garotinha controlada e calma. Levei a ansiedade numa boa. Eu acho...

Bem, acho que já dá para voltar ao presente, no Observatório Gibraltar. Todos estavam no salão principal, conversando. Winston era o único isolado, que teclava no monitor, no andar de cima. De repente, então, interrompendo-nos, ele chama todos para o cômodo onde ele estava. Quando subimos, vemos o grande gorila sentado em seu pneu-cadeira, com um pote de manteiga de amendoim em suas mãos.

— Overwatch, acho que já está na hora de montarmos um plano de ataque.

Uma onda de animação percorreu cada um.

— Já era hora! — entusiasmou-se Torbjörn.

— Creio que já temos informações o suficiente para começarmos a trabalhar. — percebeu Winston. — O que acham?

Só meus olhos que estavam brilhando?

— Você ainda pergunta? — quase gritei. — Vamos nessa, queridos!


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Notas finais do capítulo

Deixe comentários, sugestões e críticas, se possível. Espalhe a fanfic para o maior número de pessoas, caso queira. Obrigado por ter persistido em continuar a ler esta fanfic (P.S.: Ela não morreu)! Se não tiver lido os outros capítulos, passe por eles e deixe sua opinião. Espero que tenha gostado, e até daqui a pouco!



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