The Girl and the Wolf escrita por Angelus Magnus


Capítulo 4
Quatro


Notas iniciais do capítulo

Demorei,neh? ^.^''



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Por quê?
Por que todos do vilarejo acreditavam no que Marry dizia? Por que suas palavras eram levadas tão a serio, como leis? As pessoas de Rainy eram tão tolas em acreditar em algo que não tinha provas que existam, elas podiam ser iludidas apenas por palavras.
Isso me irritava, como alguém pode acreditar em algo sem provas que existam? Apenas tolos. 
Observei a pequena janela que havia no meu quarto, da janela podia ver o início da floresta das sombras. Sim, eu moro de frente para a Floresta das Sombras, mas nunca vi nada de estranho ou alguma "criatura" Nunca entendi o porquê as pessoas tinham tanto medo dela, ela era apenas uma floresta comum assim como as outras, mas como sempre a culpada por todos terem medo dela era de Marry, ela dizia que a floresta era o lar dos Monstros. O que era uma grande mentira. 
Enquanto todos a temem eu tenho vontade de conhecê-la. 
0/0/0/
Uma das maneiras que Duque usava para me acordar era latir bem perto do meu ouvido, odiava quando ele fazia isso, preferia ser acordado com lambidas no rosto do que ficar surda. 
Continuei imóvel na cama, fingindo ainda estar dormindo, enquanto Duque continuava latino tentando me acordar. Conseguia sentir o seu bafo que não era um dos melhores. Com cautela peguei o travesseiro que apoiava minha cabeça e em um ato rápido joguei o travesseiro na direção do pastor alemão que caiu do outro lado da cama.
Ri de sua expressão assustada.
— Isso é pra você aprender a não me acordar assim de novo. - disse me levantando e indo até o banheiro, mas antes que entrasse no banheiro ouvi um rosnado seguido de um latido. Sinto que ele ira se vingar.
Olho rapidamente para o espelho do banheiro, meus cabelos brancos e curtos estavam parecendo um ninho de pássaros. Ia dá trabalho pra arrumar essa arapuca que chamo de cabelo. Depois de fazer minha higiene e arrumar meu cabelo, sai do banheiro indo até o armário para trocar de roupa. Visto uma regata preta e uma calça jeans azul escura e coloco minha bota preta.
Duque estava todo espalhado em minha cama, ele estava fofo desse jeito. Podia sentir o cheiro de café e panquecas que vinham do andar de baixo, vovó já devia ter preparado o café da manhã.
— Vamos Duque, o café da manhã está pronto. - no mesmo momento que disse isso Duque saiu em disparada para cozinha. - Morto de fome. - resmunguei.
Desci as escadas devagar ouvindo Dona Martha ( n/a Batman e Superman ˏ₍•ɞ•₎ˎ) cantando alguma música desconhecida por mim. Entrei na cozinha vendo Duque sentado em uma das cadeiras da mesa, revirei os olhos com a cena, vovó gostava de tratar o pastor alemão como um humano.
— Bom dia, querida. – sorriu quando me viu
— Bom dia. - sentei perto de Duque que estava vidrado nas panquecas em cima do balcão.
— Panquecas? - perguntou pegando o prato onde estavam as panquecas.
— Yep.
A mulher de cabelos grisalhos serviu Duque e eu, to falando que ela gosta trata ele como humano.
— Hoje irei para a cidade comprar mais tecidos. – disse calma. A cada quinze dias vovó ia para a cidade comprar tecidos para fazer vestidos ou outro tipo de roupa, ela vendia para as pessoas do vilarejo. – Ficara  bem esses cinco dias sozinha?
A viagem para a cidade era longa demorava alguns dias pra chegar até o destino, já havia me acostumado com as pequenas viagens que Dona Martha fazia, nunca foi um grande problema para mim.
— É claro que vou, Dona Martha. - a tranquilizei. - Você sabe que estou acostumada com isso.
— Eu sei, mas tenho medo que algo aconteça com você e eu não esteja aqui para lhe ajudar.
— Se algo acontecer tem Duque pra me proteger. - ri, o pastor alemão latiu, de alguma forma, confirmando o que disse.
Martha riu vindo em minha direção dando um beijo no topo de minha cabeça e logo fazendo um rápido carinho em Duque.
— Tudo bem. Irei arrumar minhas coisas para viagem. - disse saindo da cozinha.
Depois de acabar de comer ajudei vovó a colocar suas malas na caminhonete velha, logo a vendo partir pela estrada de terra. Suspirei ia ser um grande tédio esses cinco dias.
0/0/0/
Estava quase no fim da tarde e já havia feito quase todas as tarefas de casa desde que vovó saiu.  Guardava algumas caixas velhas no pequeno celeiro que havia atrás de casa, não sabia o que tinha dentro das caixas, mas não era tão pesada. Duque estava deitado na porta do celeiro me observando guardar a última caixa.

— Acabei. - suspirei aliviada, minhas costas estavam me matando de dor.

Estava tão distraída com a dor em minhas costas que levei um susto com os latidos de Duque, ele latia para o nada. Esse cachorro deve ter pirado de vez.
— Duque! - chamei, mas ele ignorou latindo para sei lá o quê. - Para quem você está latindo? Um fantasma. - ri me aproximando do animal.
Ele estava concentrado em algum ponto fixo, seus latidos estavam ficando cada vez mais alto e isso já estava me irritando.
Quando me aproximei do pastor alemão seus latidos pararam imediatamente, mas ele continuava olhar para o nada.
— Duque?
Em movimento rápido Duque correu, não estava entendendo mais nada do que estava acontecendo com esse cachorro. Peguei meu casaco vermelho, que estava pendurado na porta do celeiro e sai correndo em direção para onde havia corrido.
O cachorro corria rápido pelo campo aberto e eu corria logo atrás, me perguntando o que estava acontecendo com Duque para que agisse assim tão estranho.
Parei de correr quando vi onde o cachorro havia entrado, devem tá de brincadeira com a minha cara, só pode.
Duque havia mesmo entrado na Floresta das Sombras? O destino deve tá brincando comigo, não que estivesse com medo de entrar é só que não era um ótimo dia pra explorar uma floresta. Mas alguém tinha que ir atrás do cachorro descontrolado, não é?
Respirei fundo entrando pela mata, olhei para todos os lados procurando um rastro de Duque, mas já havia o perdido de vista.
—Duque!- gritei seu nome esperando que ele respondesse com latido, mas nenhuma resposta veio.
Continue andando olhando pra todos os lados na esperança de encontrar algum rastro do pastor alemão, a floresta era um pouco escura por conta das árvores enormes que tampava a luz do sol, isso impedia que eu enxergasse por onde estava andando.
Antes que conseguisse raciocinar me vi rodando ladeiro abaixo, passado alguns minutos rodando parei de barriga pra baixo.
— Droga. - resmunguei, todo o meu corpo doía, tinha certeza que havia quebrado algo.
Mesmo com o corpo doendo tentei levantar do chão, mas parei quando ouvi um rosnado e não era o rosnado de um pastor alemão.

 


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Notas finais do capítulo

Oe, gente o/
Dicupa pela demora
Eu tenho uma perguntinha pra vcs
Quais são as três coisas que não podem ser escondida por muito tempo?
Fui o/
Bj na testa ;*



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