Os Mistérios da Mansão escrita por Hana


Capítulo 16
Une autre tentative a échoué


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais nada, aviso: Só posto o próximo capítulo se eu receber reviews hohoho .
"Une autre tentative a échoué"
"Outra tentativa frustrada"
Hm, odeio dar títulos à histórias -_- FATO
well... Boa leitura o.



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Melisse encontrava-se aflita naquela cama de hospital, amparada por seu médico – Hawke. Erik havia chegado no “covil do mal”, e procurava por Hydan, mas estava difícil encontrar. Porém, encontrou Joanne.


– Quando tempo, caro amigo. – disse ela, cinicamente.


– Não me faça rir. Nunca fomos amigos. – retrucou Erik, sabendo que a vampira estava sendo irônica.


Joanne avançou em Erik, procurando seduzi-lo para depois ameaçá-lo e forçá-lo a matar Melisse, mas o jovem rapidamente a empurrou para trás.


– ME SOLTE! – gritou ele.


Joanne começou a rir, enquanto que de sua boca jorrava sangue e ela sorria cinicamente.

Erik não estava gostando de estar ali, aliás, ele nunca havia gostado. E temia por Melisse e o filho, recém-nascido.


– Você sabe quem ele realmente é? – Hydan surgiu de repente. Vendo a expressão confusa no rosto de Erik, continuou. – Sim, exatamente o que você ouviu. O pequeno Willhelm é na verdade... MARCK REICHERT! Seu idiota...


– Como você tem tanta certeza?


– A mãe daquela pirralha ingrata me disse... Sem querer, mas ela disse.

Erik surpreendeu-se e tentou transparecer as lágrimas que escorriam. Pôde ver a criança com outros olhos, e emocionou-se. Tinha que tirar seu filho das mãos daquele infeliz.


– Eu quero o meu filho de volta! – berrou, com os olhos lacrimejando.


– HÁ-HÁ-HÁ! – caçoou Hydan.


E no meio daquele bate-boca, Marcio chegou por trás, e segurou o vampiro maligno com força, e Erik, que era muito mais forte que Joanne, conseguiu pegar a criança no colo. Mas quando o vampiro tentava fugir com a criança, Hydan foi mais forte e soltou-se de Marcio, atirando uma faca certeira no jovem.


– ERIIIIIIIIIIIIIIK! – gritou Marcio, desesperado.


– Vocês nunca mais terão esta criança de volta. – Hydan recuperou o pequeno Willhelm e desapareceu com Joanne indo atrás.


Marcio voltou ao hospital, e levou Erik para ser atendido urgentemente, enquanto voltava para o quarto de Melisse.


– C-Cadê o bebê? E... E Erik? – indagou temerosa, e entristecida.


– N-Não conseguimos... Ainda... E Erik... Bem, Erik está na emergência... – disse cabisbaixo.


– Marcio... Me diga... Por favor... Me diga que ele irá ficar bem...


– Ele irá... Sim. – ele sorriu.


Em seguida, o médico novamente apareceu, anunciando-lhes visitas.


– DAN? THAMI? MEU DEUS! HÁ QUANTO TEMPO! – a garota pôde enfim sentir-se feliz. Afinal, não via os amigos há um longo tempo.


Eles, então, correram até ela, e abraçaram-na. E Melisse fechou a cara rapidamente ao lembrar-se de Hydan.


“Meu Deus, ele irá atrás deles também... Não posso deixar...”, Pensou consigo mesma.


– O que houve? – indagou Dan. – Você ficou estranha de repente...


– N-Nada. Não houve nada. – respondeu ela, tentando sorrir. Porém, Marcio percebeu.


– Bom, não sabemos o que aconteceu com você, mas fique bem logo, hein? – disse Thami.


– Basta saberem que aquela mansão é realmente assombrada. – Os dois se entreolharam, assustados e ainda mais curiosos para descobrirem o porquê de a mansão ser assombrada. E se dependesse de Hydan, eles descobririam... Muito em breve...!


Hydan começava a judiar do pobre recém-nascido simplesmente porque a criança estava chorando. Sendo que ela não tinha culpa de ter um avô tão do mal como Lino era. Cruel, insensível, idiota. Era isso o que ele era.

Melisse ainda estava aflita. Ao menos Erik já estava bem. O problema é que ele queria voltar para buscar a criança, só que dessa vez a garota não ia deixá-lo ir sozinho. Nem sob tortura.


“- Ficará tudo bem... Minha filha...”

Era a voz de sua mãe, que a fez ficar mais tranqüila, afinal, ela sabia o que de fato estava acontecendo.


– Cala a boca, moleque insuportável! – berrava Hydan, chacoalhando o garoto que mal chegara ao mundo e já havia sido tirado dos braços dos pais. E Willhelm não sabia falar para respondê-lo, o que o deixava mais furioso.


– Erik. – No hospital, Melisse disse seriamente para o namorado. – Vou buscar nosso filho, e é agora! – A garota ficou de pé e ia saindo, quando Erik puxou-a, impedindo que ela desse mais algum outro passo. – Me solta! – ela gritou, e saiu correndo. Deixando Erik... Aflito e preocupado.


Melisse ficou em dúvida, se deveria mesmo ir, mas... Seu filho era mais importante naquele momento, mais importante que ela mesma. E ela queria morrer se não pudesse tê-lo de volta.

E então... Ela partiu.


– HYDAN! – Ela gritou.


– Ora ora, quem apareceu! – disse Joanne com um cigarro na boca. – Finalmente deu as caras por aqui, não é, ‘madame’? Achei que não viria buscar seu filho...


– MEU FILHO! O QUE FIZERAM COM ELE??

– Acalme-se. – continuou a vampira, dizendo cada palavra com calmaria. – Não fizemos nada, ainda. Esperávamos você, querida. Sabíamos que viria sozinha. HÁ-HÁ!


Em seguida, Hydan apareceu, com a criança chorando em seu colo. Queria a mãe. E naquele momento não era possível.


– Por que está fazendo isso, pai? – indagou, com os olhos lacrimejando e o tom de voz entristecido.


– Porque eu sou mal! Não posso e não irei tornar-me uma pessoa do bem! JAMAIS!


– Pelo menos me devolva meu filho...


– Você está sendo muito irônica ultimamente, minha filha.


– Não é ironia! Dê-me meu filho!


– Só se fizer TU-DO o que eu mandar! Só assim terá esta “linda criança” de volta. – disse ele, debochadamente.


– Mas... Eu... – Melisse abaixou a cabeça. – Pai... Não faz isso comigo...


– É pegar... Ou largar... – Ele gargalhou.

– Tudo bem... - disse, receosa. - Meu filho é mais importante...


– Ótimo. HAHAHAHAHA!


Melisse empalideceu de repente.


– Está pálida. – Hydan observou. – Está com medo? De mim? – ele gargalhou novamente. – Filhinha... Sou seu pai. SEU PAI. Não deves me temer. Não irei fazer nada contra sua vontade. – ele disse, sabendo que ela aceitaria suas condições, afinal, a vida de seu filho estava em jogo.


A garota começou a pensar que sua vida poderia estar normal se ela não fosse tão teimosa. “Que idiota eu sou!”, pensava consigo mesma, mas era tarde e ela deveria enfrentar. “Sem mais surpresas, eu espero. Terei de dar um jeito de contar isso ao Erik, não posso obedecer a esse infeliz do meu pai...”

“- Está chegando a hora, minha filha. Prepare-se!”, sua mãe olhava-a sorrindo, embora estivesse vendo a filha sofrer. Mas... Era sua missão e ela não poderia negar.


À noite, Erik percebera que Melisse não havia voltado, e desesperou-se. Do outro lado, Melisse chorava em silêncio. Porém, não pensou duas vezes, e decidiu ter uma conversa séria com o pai, ignorando o fato de que ele poderia machucá-la. Melhor ela do que seu filho. E... Melhor ela do que seus amigos.


– Pai? – bateu na porta do quarto de Lino, que parecia esperar por ela. Ele apenas fez sinal para que ela entrasse. – Posso conversar com você? De filha... Pra pai? De verdade... – ela pediu, calmamente, e o pai, mesmo turrão e grosso, não teve como negar àquele pedido.


Ele, então, assentiu.


– Prossiga.


– Pai, eu... Eu sei que você vai me contrariar, eu sei que você poderá até me machucar, mas... Se for pra morrer, eu quero lhe falar tudo que está entalado em minha garganta.


– hmm...


– Sabe, quando eu soube que eu era adotada, eu fiquei realmente muito chateada com meus pais por terem mentido para mim, quando me falaram que você é meu pai biológico você não sabe como eu fiquei triste, mas sabe por quê? Porque eu queria ter um pai que me desse atenção, que me tratasse como uma filha e não o contrário. Eu queria um pai honesto que me desse carinho, que não me maltratasse como você faz, eu queria um avô bondoso para meu filho, queria ter uma família normal... Então por que aderir ao lado mal? É tão difícil pra você entender meus sentimentos de filha? – ela, agora, chorava. Hydan permanecia calado, apenas fitando-a sem piscar. Então, a garota prosseguiu. – Será que... Você poderia me ouvir pelo menos uma vez em seus muitos anos de vida?


Hydan pensou um pouco, em seguida, começou a discursar.


– Melisse Melisse Melisse... Veja bem, minha... “Filha”. Gostaria que você entendesse o meu lado. Meu dever é matá-la, querida. Assim como seu dever é me matar. E não tentar construir laços de amor ou amizade. Somos inimigos, entenda de uma vez por todas que nada do que você fizer irá me fazer mudar de lado. Nem seu choramingo de criança mimada, entendeu?


– Você é realmente cruel...


Lino irritou-se e avançou na garota. Primeiro, segurou seu braço com força e a colocou forçadamente na poltrona que havia no quarto. Em seguida, pegou suas algemas e prendeu seus braços. Ainda apertando-os com força, mostrou seus dentes afiados e cruéis, bufando de raiva. A garota implorava para que ele parasse, mas era algo inútil, pois ele não iria mudar de idéia.

Melisse conseguiu gritar muito alto antes de Hydan prender sua boca, então, Joanne escutou e correu ao quarto. Ela era má, porém, não tão cruel quanto o pai.


– HYDAN! Pare com isso! – gritou, puxando o vampiro pelo braço.

– Ela tem de aprender a não me desafiar. Garotinha estúpida, inútil! – ele bateu-a com uma cinta.


– SOLTE-A! – Joanne continuou a gritar, e puxou-o ainda mais forte. Ele então, foi para trás, contra sua vontade. O que o deixou ainda mais irritado.


Joanne se sentiu obrigada a machucar seu aliado. Feito isso, o vampiro caiu ao chão, desacordado e Joanne soltou a garota de 17 anos.


– Pegue essa cópia da chave. A original ficou com o Erik, não?


– Sim. – ela abaixou a cabeça, pegando a chave da mão da vampira sedenta. – O-Obrigada. C-Cadê meu filho?


– Não precise gaguejar querida. – ela sorriu. – Não irei machucar você, aliás, me desculpe pelo mal que causei a você e seus amigos, mas... Hydan me obrigou, assim como ele deve ter te obrigado. Estou certa?


– hmm... – ela afirmou com a cabeça.


– Seu filho está lá em meu quarto. Venha comigo. – Melisse seguiu Joanne até seu quarto, aonde encontrou um lindo menino que estava chorando, afinal, sentia falta da mãe. O pequeno garoto segurou a mão da mãe com seus dedinhos miúdos e pôde, enfim, sentir-se seguro.


– Meu filho... – a garota emocionou-se, abraçando, e beijando seu filho no rosto diversas vezes. – Mamãe está aqui, não chore... – o menino logo parou o berreiro para curtir o colo de sua mãe.


– Melisse?


– Sim, Joanne?


– Não se esqueça de trancar o portal ao sair, está bem? Não creio que tudo esteja acabado, mas tranque mesmo assim, ok?


– Ok. – respondeu, sorrindo. E, com o menino no colo e segurando a chave dourada, voltou à mansão, onde todos já estavam aguardando.


– MEEEEL! – seus amigos gritaram ao vê-la, e Erik e Márcio correram a seu encontro, onde o pai da criança tomou o filho nos braços.


– Como você está? – indagou Erik, beijando-lhe carinhosamente na face.


– Estou bem. – respondeu, enxugando as lágrimas do rosto e tentando sorrir. – Joanne me ajudou.


– O quê?


– Sim, ela não era tão má como imaginávamos. Porém, Hydan ainda está vivo e eu tenho que matá-lo. Desisto de tentar torná-lo uma pessoa boa. É algo que nunca irá acontecer.


Erik foi abraçá-la, e nessa hora, viu os extremos machucados e marcas de tortura em suas costas, braços, e até mesmo nas mãos. Horrorizou-se.


– Meu Deus! Mel! Tem certeza que está bem? Não está doendo?


– A única coisa que dói no momento, Erik... É meu coração... Por ter o pai que eu tenho e não conseguir colocar um pingo de amor naquele coração de pedra aonde só tem mágoas e rancor. É isso que me dói mais... – ela fitou-o.


“Obrigada por me salvar, maninha!”

Melisse ouviu a voz do irmão, Marck, e sorriu.


– Marck? – ela olhou para o bebê. E o irmão disse.


– Sim, maninha. Você me descobriu novamente. Obrigada. – Melisse não pôde ver, mas o garoto sorriu ao ver tudo, aparentemente bem.


Espera aí... Aonde estaria Thamiris, que estava ali com eles ainda pouco?


– THAMIRIS? – gritou Márcio.


Pânico.


Todos olharam para os lados, vendo se a garota não estava em nenhum lugar por ali. Olharam à cozinha. E lá estava ela, estirada sobre a mesa, sem os braços e as pernas, e com um corte profundo na cabeça... Morta.


Meia-noite...Ela morreu... Como todas as outras vítimas.

Só uma pessoa mataria tão brutalmente...

Você consegue adivinhar?


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Notas finais do capítulo

Então leitores queridos que acompanham minha história desde o começo e que já está quase acabando ;/, revieeeeews? *OOOO*