Os Mistérios da Mansão escrita por Hana


Capítulo 15
Enlèvement


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora à postar, mas eu precisava de pelo menos um review no Prólogo è.é mas a minha querida nee-chan deixou esse review, então resolvi liberar esse capitulo. Lembrando que estou quase acabando o próximo, e que só postarei com reviews nesse aqui. Sankyu e... Boa leitura! ~
"Chapter XIV – Enlèvement"
"O Seqüestro"



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Hydan caiu ao chão, pela primeira vez, desacordado. Melisse surpreendeu-se, porém, sabia que seu pai acordaria ainda mais violento, e isso a deixava com medo, embora ela não fosse entregar-se facilmente. Aliás, nem facilmente e nem dificilmente.

A garota observou a luz vinda da alma de sua mãe se apagar, e desaparecer naquele lugar asqueroso. Melisse olhou para o lado, e viu Erik aproximando-se. Em seguida, não viu mais nada. Desfaleceu.

Enquanto o vampiro maligno estava desacordado, Erik aproveitou para fugir com a garota, encontrando Marcio na saída do portal. Ou seja, de volta à mansão.

 

- Mel, acorde! – gritou, mas não obteve resposta. – Mel, por favor... Você não vai morrer agora...

 

 -E...rik... – murmurou, enfraquecida.

 

 - Fique calma. Vai dar tudo certo, meu amor. Você irá ver.

 

Erik segurou suas mãos fortemente, e beijou-lhe a face.

Marcio levou-a ao quarto, e colocou-a sobre a cama, e ao medir a temperatura de sua febre, levou um susto enorme, que o fez afastar-se um pouco.

 

- E-E-ERIK... Ela vai morrer se não tomarmos providências imediatamente.

 

- ENTÃO NÃO ME FALE NADA! VAMOS AO HOSPITAL, AGORA! – gritou, apavorado.

 

“Estou com tanta sede...”, o vampiro pensava.

 

- Marcio, leve-a, irei em seguida! Mas eu preciso... Preciso de sangue... Não consigo mais suportar essa sede, irei morrer se não matá-la...

 

- Entendo. Vá. Eu cuidarei dela.

 

Ele tocou-lhe os ombros.

 

- Obrigado.

 

O vampiro partiu, procurando uma vítima.

 

Meredith, 22 anos, cabelos castanho-escuros encaracolados e curtos, alta, e magra.

Seria sua vítima.

Ele imediatamente a atraiu para um local deserto, para que ninguém o visse. ÓBVIO. E a mulher foi, embora fosse bem mais velha que ele e acreditando que estava sendo seduzida.

Ao chegarem ao local, Meredith começou a estranhar.

 

- O que quer de mim, afinal, garotinho? – indagou temerosa.

 

Ele estava de costas para ela, bufando por ter sido chamado de garotinho tendo mais de 200 anos.

 

- Venha até aqui. – ele pediu, pausadamente.

 

A mulher aproximou-se.

E Erik, finalmente a atacou. Agarrou-a e mordeu seu braço com força, afinal, não bebia sangue humano há um longo tempo, o que o deixava ainda mais excitado e louco por aquele líquido vermelho.

Em seguida, deixou o local.

Limpou os vestígios e o sangue que havia ali, e partiu ao encontro de Marcio, e... Melisse.

 

- Como ela está? – indagou desesperado ao chegar à sala de espera do hospital.

 

- Bem, o médico ainda não me informou nada. – naquele momento, o próprio apareceu. – Deixe que eu vá. – Marcio disse, para que Erik não levasse choque ao saber a verdade.

 

- Então, doutor? – indagou Marcio, aflito.

 

- Bom... Graças a Deus não houve nada muito grave. – tranqüilizou.

 

- Ah, que ótima notícia, eu vou avisar o Erik agora mesmo! – ao virar-se, o doutor pediu que esperasse.

 

- Mas...

 

- O quê?

 

- Bem... Pude perceber várias queimaduras em seu corpo e até machucados gravíssimos, você sabe o que houve para isto acontecer?

 

- N-Não... – respondeu temeroso, afinal, não podia falar que fora um vampiro quem havia a atacado, mesmo porque, ele também era um. – C-Com licença.

 

 O médico assentiu.

Erik estava apavorado, e ao ver Marcio novamente, imediatamente correu até ele querendo saber tudo sobre a garota.

 

- E aí? – indagou-lhe.

 

- Ela está bem.

 

 Erik suspirou aliviado.

 

- Mas e Hydan? – Indagou Marcio.

 

- Teremos que esperar... Certamente ele não irá demorar a “entrar em contato.”

 

Quatro meses haviam-se passado desde que Melisse vira Hydan pela última vez, e o bebê estava para nascer, por isso sentia ainda mais medo. Medo de que ele fizesse algo àquela criança inocente e ele certamente o faria.

 

 - Erik, me ajuda! – Implorava a garota, que sentia a dor do parto chegar. – Não vou agüentar, não vou agüentar... – ela repetia.

 

 - Você vai sim! – ele pegou-a no colo e rapidamente chamou Marcio para levá-los ao hospital. Dirigiram-se ao carro, e o vampiro arrancou, não podiam esperar mais tempo, ou Melisse teria risco de morte.

 

 Ao chegarem, os enfermeiros imediatamente levaram a garota para o local aonde seria feito o parto. Melisse chorava e gritava, e Erik não deixava de segurar sua mão com força, dizendo-lhe que ficaria tudo bem. Mas, ao entrarem na sala, o jovem vampiro teve de sair.

 

 - Agüente firme, menina! – pediu o médico.

 

 Melisse assentiu nervosa.

Algumas horas depois, com todos aflitos na sala de espera, o médico reapareceu, dizendo que o parto havia sido um sucesso, e que ela e o bebê estavam bem. Erik seguiu ao quarto, para ver seu filho e sua futura esposa. É, ele iria pedi-la em casamento.

 

- Mel? – indagou, alegremente.

 

- Erik! – respondeu a garota, com o bebê no colo.

 

O vampiro aproximou-se, beijou-lhe a face e em seguida, segurou a criança. Era um bebê saudável, forte, e bonito. Igual ao pai, que não era Rurik. Melisse acabara de dizer. Rurik havia sim tido relações com ela enquanto estava inconsciente, mas o filho era mesmo de Erik.

Minutos depois, os enfermeiros levaram o bebê para um local onde os bebês recém-nascidos ficavam. “Willhelm Reichert” era seu nome.

 

 - Pequeno Willhelm... Não é? – indagou Hydan para si mesmo, enquanto pegava o bebê no colo, à meia-noite, num horário aonde não havia ninguém perambulando pelos corredores, porque todos estavam dormindo. No mesmo horário em que “aquelas” pessoas foram assassinadas.  – Você irá para o inferno com o vovô, criança... – ele ria descontroladamente, porém com um tom de voz baixo.

 

Em seguida, desapareceu com a criança.

Melisse acordou após um pesadelo, em que alguém levava seu filho embora e imediatamente chamou os enfermeiros querendo vê-lo, porém...

 

 - Oh meu Deus! A criança! Não está mais aqui! – gritou a enfermeira desesperada, tocando o sino de alerta para os outros enfermeiros e médicos, que também, não sabiam do paradeiro do pequeno Willhelm.

 

- Foi ele... Foi Hydan! – disse a garota, em tom de voz baixo, cerrando os punhos e deixando suas lágrimas escorrerem livremente... Erik chegou em seguida.

 

 - Aquele ser imprestável... Não podia ter feito isso...

 

- O que faremos agora? – a garota chorava inconsoladamente.

 

- Fique calma que vai dar tudo certo, eu vou trazer nosso filho de volta...

 

- Erik, você não pode ir sozinho, eu tenho que ir junto, é eu quem ele quer em troca... Deixe-me ir...

 

- Não vou deixar Mel. – respondeu ele. – Não quero que você corra riscos de novo. Não quero me sentir culpado novamente...

 

Erik foi, e deixou Melisse desolada naquele quarto de hospital. Nervosa, não queria se alimentar, não queria dormir, não queria sequer respirar.

Hydan havia seqüestrado a criança... E tanto Erik como Marcio e Melisse sabiam... Que era melhor tomar cuidado quando fosse enfrentar aquele ser desprezível... Ou a criança iria morrer.


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Notas finais do capítulo

reviews?



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