Os Mistérios da Mansão escrita por Hana
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora à postar, mas eu precisava de pelo menos um review no Prólogo è.é mas a minha querida nee-chan deixou esse review, então resolvi liberar esse capitulo. Lembrando que estou quase acabando o próximo, e que só postarei com reviews nesse aqui. Sankyu e... Boa leitura! ~
"Chapter XIV – Enlèvement"
"O Seqüestro"
Hydan caiu ao chão, pela primeira vez, desacordado. Melisse surpreendeu-se, porém, sabia que seu pai acordaria ainda mais violento, e isso a deixava com medo, embora ela não fosse entregar-se facilmente. Aliás, nem facilmente e nem dificilmente.
A garota observou a luz vinda da alma de sua mãe se apagar, e desaparecer naquele lugar asqueroso. Melisse olhou para o lado, e viu Erik aproximando-se. Em seguida, não viu mais nada. Desfaleceu.
Enquanto o vampiro maligno estava desacordado, Erik aproveitou para fugir com a garota, encontrando Marcio na saída do portal. Ou seja, de volta à mansão.
- Mel, acorde! – gritou, mas não obteve resposta. – Mel, por favor... Você não vai morrer agora...
-E...rik... – murmurou, enfraquecida.
- Fique calma. Vai dar tudo certo, meu amor. Você irá ver.
Erik segurou suas mãos fortemente, e beijou-lhe a face.
Marcio levou-a ao quarto, e colocou-a sobre a cama, e ao medir a temperatura de sua febre, levou um susto enorme, que o fez afastar-se um pouco.
- E-E-ERIK... Ela vai morrer se não tomarmos providências imediatamente.
- ENTÃO NÃO ME FALE NADA! VAMOS AO HOSPITAL, AGORA! – gritou, apavorado.
“Estou com tanta sede...”, o vampiro pensava.
- Marcio, leve-a, irei em seguida! Mas eu preciso... Preciso de sangue... Não consigo mais suportar essa sede, irei morrer se não matá-la...
- Entendo. Vá. Eu cuidarei dela.
Ele tocou-lhe os ombros.
- Obrigado.
O vampiro partiu, procurando uma vítima.
Meredith, 22 anos, cabelos castanho-escuros encaracolados e curtos, alta, e magra.
Seria sua vítima.
Ele imediatamente a atraiu para um local deserto, para que ninguém o visse. ÓBVIO. E a mulher foi, embora fosse bem mais velha que ele e acreditando que estava sendo seduzida.
Ao chegarem ao local, Meredith começou a estranhar.
- O que quer de mim, afinal, garotinho? – indagou temerosa.
Ele estava de costas para ela, bufando por ter sido chamado de garotinho tendo mais de 200 anos.
- Venha até aqui. – ele pediu, pausadamente.
A mulher aproximou-se.
E Erik, finalmente a atacou. Agarrou-a e mordeu seu braço com força, afinal, não bebia sangue humano há um longo tempo, o que o deixava ainda mais excitado e louco por aquele líquido vermelho.
Em seguida, deixou o local.
Limpou os vestígios e o sangue que havia ali, e partiu ao encontro de Marcio, e... Melisse.
- Como ela está? – indagou desesperado ao chegar à sala de espera do hospital.
- Bem, o médico ainda não me informou nada. – naquele momento, o próprio apareceu. – Deixe que eu vá. – Marcio disse, para que Erik não levasse choque ao saber a verdade.
- Então, doutor? – indagou Marcio, aflito.
- Bom... Graças a Deus não houve nada muito grave. – tranqüilizou.
- Ah, que ótima notícia, eu vou avisar o Erik agora mesmo! – ao virar-se, o doutor pediu que esperasse.
- Mas...
- O quê?
- Bem... Pude perceber várias queimaduras em seu corpo e até machucados gravíssimos, você sabe o que houve para isto acontecer?
- N-Não... – respondeu temeroso, afinal, não podia falar que fora um vampiro quem havia a atacado, mesmo porque, ele também era um. – C-Com licença.
O médico assentiu.
Erik estava apavorado, e ao ver Marcio novamente, imediatamente correu até ele querendo saber tudo sobre a garota.
- E aí? – indagou-lhe.
- Ela está bem.
Erik suspirou aliviado.
- Mas e Hydan? – Indagou Marcio.
- Teremos que esperar... Certamente ele não irá demorar a “entrar em contato.”
Quatro meses haviam-se passado desde que Melisse vira Hydan pela última vez, e o bebê estava para nascer, por isso sentia ainda mais medo. Medo de que ele fizesse algo àquela criança inocente e ele certamente o faria.
- Erik, me ajuda! – Implorava a garota, que sentia a dor do parto chegar. – Não vou agüentar, não vou agüentar... – ela repetia.
- Você vai sim! – ele pegou-a no colo e rapidamente chamou Marcio para levá-los ao hospital. Dirigiram-se ao carro, e o vampiro arrancou, não podiam esperar mais tempo, ou Melisse teria risco de morte.
Ao chegarem, os enfermeiros imediatamente levaram a garota para o local aonde seria feito o parto. Melisse chorava e gritava, e Erik não deixava de segurar sua mão com força, dizendo-lhe que ficaria tudo bem. Mas, ao entrarem na sala, o jovem vampiro teve de sair.
- Agüente firme, menina! – pediu o médico.
Melisse assentiu nervosa.
Algumas horas depois, com todos aflitos na sala de espera, o médico reapareceu, dizendo que o parto havia sido um sucesso, e que ela e o bebê estavam bem. Erik seguiu ao quarto, para ver seu filho e sua futura esposa. É, ele iria pedi-la em casamento.
- Mel? – indagou, alegremente.
- Erik! – respondeu a garota, com o bebê no colo.
O vampiro aproximou-se, beijou-lhe a face e em seguida, segurou a criança. Era um bebê saudável, forte, e bonito. Igual ao pai, que não era Rurik. Melisse acabara de dizer. Rurik havia sim tido relações com ela enquanto estava inconsciente, mas o filho era mesmo de Erik.
Minutos depois, os enfermeiros levaram o bebê para um local onde os bebês recém-nascidos ficavam. “Willhelm Reichert” era seu nome.
- Pequeno Willhelm... Não é? – indagou Hydan para si mesmo, enquanto pegava o bebê no colo, à meia-noite, num horário aonde não havia ninguém perambulando pelos corredores, porque todos estavam dormindo. No mesmo horário em que “aquelas” pessoas foram assassinadas. – Você irá para o inferno com o vovô, criança... – ele ria descontroladamente, porém com um tom de voz baixo.
Em seguida, desapareceu com a criança.
Melisse acordou após um pesadelo, em que alguém levava seu filho embora e imediatamente chamou os enfermeiros querendo vê-lo, porém...
- Oh meu Deus! A criança! Não está mais aqui! – gritou a enfermeira desesperada, tocando o sino de alerta para os outros enfermeiros e médicos, que também, não sabiam do paradeiro do pequeno Willhelm.
- Foi ele... Foi Hydan! – disse a garota, em tom de voz baixo, cerrando os punhos e deixando suas lágrimas escorrerem livremente... Erik chegou em seguida.
- Aquele ser imprestável... Não podia ter feito isso...
- O que faremos agora? – a garota chorava inconsoladamente.
- Fique calma que vai dar tudo certo, eu vou trazer nosso filho de volta...
- Erik, você não pode ir sozinho, eu tenho que ir junto, é eu quem ele quer em troca... Deixe-me ir...
- Não vou deixar Mel. – respondeu ele. – Não quero que você corra riscos de novo. Não quero me sentir culpado novamente...
Erik foi, e deixou Melisse desolada naquele quarto de hospital. Nervosa, não queria se alimentar, não queria dormir, não queria sequer respirar.
Hydan havia seqüestrado a criança... E tanto Erik como Marcio e Melisse sabiam... Que era melhor tomar cuidado quando fosse enfrentar aquele ser desprezível... Ou a criança iria morrer.
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