1572 Dias escrita por Day


Capítulo 2
II — Primeiro ano


Notas iniciais do capítulo

NÃO, NÃO É MIRAGEM OU SONHO OU ALUCINAÇÃO!!! EU ESTOU AQUI, VIVINHA, COM UM PC NOVO (com LInux, pq nada na vida é perfeito, mas isso se ajeita).
Eu tinha postado aquele micro capítulo explicatório sobre eu estar sem computador, mas o novo chhegou e aqui estamos u.u

Quero agradecer a todos os comentários do prólogo, eu fiquei muito feliz feat. animada, porque nunca achei que o proólogo tão curto poderia ser tão bem recebido. Obrigada, lindas sz

Explicação sobre esse capítulo: o começo ficou bem lento e depois a narração corre um pouco, mas é porque eu esqueci que queria retratar tudo em um cap só uhauhre. Está em primeira pessoa, na visão da Hermione, assim como todos os que virão em seguida.
O banner mais que amor foi feito pela Nalla (/u/287405/).

Enjoy!



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Acordei com uma dor de cabeça tremenda, a sensação era de que a qualquer momento a teria separada do resto do corpo. Meus membros estavam resetados, paralisados na posição em que fui deixada, e meus olhos mal se abriam, pouco acostumados à iluminação fraca. O frio era latente. Senti os dentes baterem e as pontas dos dedos ficaram rígidas. Estava tão gélida quanto as paredes ao meu redor.

Fiquei aterrorizada ao me dar conta daquele lugar. Era o menor quarto onde já estive, menor até que meu próprio banheiro. No alto, muito mais alto do que eu podia alcançar, tinha uma janela. Tão pequena que permitia a entrada apenas de ar e pouquíssima luz, eu jamais seria capaz de passar por lá, nem ao menos minha cabeça. Pude notar uma porta, pequena proporcionalmente à janela. Uma única pessoa podia passar por ali e só abria pelo lado de fora. Não tinha maçaneta do lado em que eu estava.

Um zumbido, vindo de fora, enchia o lugar, preenchendo meu silêncio e ocupando minha mente do pânico em que eu me encontrava. Apertei os olhos com força, me concentrando em acordar em casa, com minha mãe e meu pai discutindo algo sobre seus empregos, com Bichento miando ao pé da minha cama e com meu colchão nada bom.

Em vista do chão que eu estava, aquele colchão parecia ser a melhor coisa do mundo.

Quando abri os olhos de novo, ainda estava lá. Ainda tinha dores e sentia muito frio, ainda tinha aquela porta estranha e a janelinha no alto. Eu precisava sair dali, precisava voltar para casa, para minha vida monótona e para minha faculdade. Eu tinha tanto o que fazer e continuar ali não me ajudaria em nada.

Forcei minhas pernas a me levantarem e caminharem até a entrada. Meus braços ainda estavam dormentes e mal fui capaz de bater na porta. Quis ao menos gritar para que alguém aparecesse, rezando para que fosse ouvida e tirada daquele quartinho. Mas, diferente do que pensei, minha voz foi incapaz de sair, nenhuma palavra me escapou, nem ao menos um grunhido. Apenas emiti gemidos de dor e angústia.

Voltei ao chão, incapaz de pedir ajuda de qualquer maneira que fosse. Chorei, chorei mais do que achei que conseguiria àquela altura da vida, quando tudo de ruim já poderia ter acontecido a mim. Eu obviamente estava errada. Aquela era, definitivamente, a pior coisa que me acontecera. As lágrimas corriam por meu rosto e morriam no chão, formando pequenas manchas molhadas onde caíam.

Então, a porta se abriu. Fui tomada pelo desespero, pelo medo e pelo pavor de não saber o que se seguiria. Consegui distinguir a sombra de uma pessoa, provavelmente um homem, alto e magro. Seu rosto foi iluminado e tremi ao ver sua expressão rígida. Mordi o lábio quando ele se aproximou de mim e vi que em mãos tinha um colchonete.

Jogou o colchonete no chão ao meu lado, mas não ousei desviar meu olhar. Seus olhos ficaram próximos aos meus no segundo seguinte e meu corpo se contraiu em angústia. Eu não podia negar que eram do azul mais bonito que já vi. Eram emoldurados por fios loiros, tão claros que chegavam perto do branco.

— Ora, ora, ora, Granger — sua voz era fria, suas palavras percorreram meu corpo e morreram nos arrepios de minha pele.

Não respondi nada, não parecia necessário que eu dissesse qualquer coisa. Se ele sabia meu sobrenome, sabia mais coisas. Pensei se nos conhecíamos, tentei me lembrar de todos os meninos e homens loiros que passaram pela minha vida, mas nenhum correspondia ao que estava à minha frente.

Eu não era burra, longe disso, não era estúpida tampouco. Com toda certeza do mundo, eu me lembraria daqueles olhos, daquela cor tão única e o tom tão singular. Eu não o conhecia e essa era a única certeza que tinha.

O homem sorriu um pouco, um sorriso maléfico, enfeitava bem sua expressão, combinava com os olhos e, em outras ocasiões, eu poderia sorrir de volta. Contudo, não o fiz.

Caminhou até a porta e nunca senti tanta inveja de alguém. Por que ele podia andar e eu não? Por que ele podia estar livre para entrar e sair daquele quarto e eu era obrigada  permanecer ali? Até falar ele podia e eu não. Não era justo, não parecia minimamente justo me manter ali, longe de tudo.

— Sabe por que está aqui? — perguntou antes de sair, cravando o olhar sobre mim. Em outras situações, eu sentiria meu rosto queimar por ter um homem como ele me olhando, mas tudo que senti foi dor. Não consegui falar nada, então tudo que fiz foi negar com um aceno. E até isso me doeu o corpo todo — Então pense um pouco. Sei que você é inteligente, Mione, logo vai descobrir.

Fechei os olhos e não o vi saindo. Desde que me entendia por gente, aquele era meu apelido. Minha avó me dera logo que saí da maternidade. "Um nome diferente merece um apelido diferente", ela disse até morrer, sempre que questionada o porquê do Mione. Nunca reclamei e, algumas vezes, me apresentei sob o apelido ao invés do nome. Pelo contrário, sempre o adorei, era parte de mim, da minha personalidade.

Mas, aquela foi a primeira vez que Mione me deu náuseas.

Olhei para o lado e notei, pela primeira vez, o que deveria ser um banheiro. Arrastei-me até o vaso e coloquei tudo que tinha comido naquele dia para fora. Vomitar era algo que eu odiava, desde criança, era nojento, e evitava ao máximo ter que fazê-lo. Porém, não pude evitar daquela vez. Simplesmente não pude.

Uma garrafa d'água estava posta ao lado da pia. Tomei quase tudo de uma vez, sem me preocupar com nada além de tirar o gosto amargo de vômito da boca. Nem ao menos senti o líquido descer pela garganta ou a sensação de saciedade que a água geralmente me provia.

Encostei-me na parede e voltei a chorar. Já não parecia possível que existisse mais lágrimas em mim, mas, mesmo assim, elas não paravam de vir e de marcar meu rosto ou de molhar minha blusa. Eu estava ficando exausta de chorar.

Tentei permanecer acordada, mas o cansaço me corroía, corria pelas minhas veias como um tipo de veneno que me queria fazer dormir. Meu medo maior era me entregar ao sono e não ser capaz de  ver o que aconteceria em seguida. Pisquei os olhos por mais tempo que o normal e a última coisa que vi foi o colchonete onde eu deveria estar.

¤¤¤

Mais tarde, eu descobriria que aquela não seria minha pior noite de sono.

¤¤¤

Na manhã — ou tarde, ou noite ou madrugada — seguinte, meu corpo parecia mais relaxado e menos cansado do que horas antes. Percebi que sob mim não tinha o chão duro e gelado onde dormi, e sim o colchonete que o loiro havia trago. Eu sempre dormia durante a noite toda, eram absurdamente raras as vezes em que acordava para qualquer coisa, inclusive deitar em um lugar melhor.

Revirei-me de um lado para o outro, vendo que nada tinha mudado. Exceto, talvez, a figura sentada em uma cadeira dobrável ao lado da porta. Voltei a fechar os olhos por instinto, para não ter de olhá-lo por mais de alguns segundos. Pensei até que voltaria a dormir quando ouvi sua voz muito perto de onde eu estava:

— O dia está lindo hoje. É uma pena que não possa vê-lo, Granger — e riu. Uma risada melódica, agradável, mas ainda cheia de um sentimento superior. Como se fosse a coisa mais engraçada do mundo me manter ali. Notei que segurava um bloco e dediquei mais tempo que o necessário encarando aquelas folhas amarelas. — Ah, isso? — perguntou retórico. — É para que você anote tudo que faz aqui. Assim posso te controlar.

Aquele mesmo sorriso apareceu para mim de novo. Ele não disse mais nada, apenas se levantou e caminhou à porta. Pendurado no bolso de trás de sua calça, tinha um crachá. Não era muito fácil de ler, mas consegui distinguir sua foto e um nome sob ela. Um nome que me pareceu mais familiar que a logo em sua camisa.

Draco Malfoy. Malfoy. Malfoy.

Repeti várias vezes, até fazer sentido para mim, até eu entender de onde conhecia aquelas seis letras juntas. Lucius Malfoy, o loiro mal encarado que perdeu o emprego de diretor para meu pai. Ele, Draco, só poderia ser seu filho, a julgar pelo quanto pareciam e, claro, pela idade.

Antes que saísse do quarto e me deixasse ali sozinha por várias horas seguintes, ousei falar sem me importar com minha voz ainda falha.

— Você me colocou aqui, Draco? — ele pareceu chocado ao me ouvir pronunciar seu nome, mas não reparou no crachá.

— Talvez — respondeu e fiquei aliviada por isso. Internamente, achei que seria repreendida por saber seu nome ou algo do tipo. — Deixei algumas coisas para comer. Só voltarei à noite, então não coma tudo de uma vez. Não serei responsável pela sua morte.

E saiu sem me dar direito de resposta. A princípio, pensei que ficar sem comer até morrer era o ideal, assim, aquilo iria acabar. Mas, seria a morte mais lenta, dolorosa e burra da história. Se tinha uma coisa que eu não era, era burra. Passar fome, mesmo tendo o mínimo de comida à minha disposição, era a coisa mais estúpida que eu faria.

Mais estúpida do que beber até cair aos quinze anos apenas para provar aos meus amigos que eu conseguia. Mais estúpida do que ligar para meu ex duas horas após terminarmos apenas para dizer que eu cometera um engano. Mais estúpida, com certeza, do que colar na prova de Cálculo Avançado III, achando que a professora não veria.

Portanto, decidi ver o que tinha. Um pacote pela metade de biscoito recheado sabor morango. Aquele era o sabor que eu menos gostava no mundo, mas não era uma situação em que era possível escolher o que comer. Dei a mim mesma o trabalho de contar quantos tinham. Doze. Para o dia todo.

Comi três pela manhã e comeria mais três à tarde e à noite. A fome não pareceu ser saciada, ao contrário, pareceu ainda maior. Meu estômago implorou, por horas, que eu comesse mais alguma coisa.

Acho que uma das minhas qualidades sempre foi a racionalidade. Ignorei o pedido por comida e dormi. Dormi porque isso me acalmava, me fazia pensar na minha casa, nos meus amigos e nos meus pais, principalmente. Como eles estavam sem mim e se me procuravam.

Quando criança, sempre importunava minha mãe perguntando se ela choraria caso eu sumisse, ou se ela iria me procurar pelo mundo todo até achar. Era inocente, me fazia sentir feliz em vê-la responder que sim às duas perguntas.

Mas, deitada ali, já não parecia tão bom. Já não parecia uma situação hipotética criada pela minha mente infantil. Era a realidade na qual eu estava e gostaria de poder sair de imediato.

Bichento apareceu nos meus sonhos. Miava e esfregava a cabeça nas minhas pernas. Sempre odiei isso, mas daria tudo para ter meu gato junto de mim. Bichento apareceu nos fundos da minha casa quando eu tinha quinze anos e minha mãe aceitou adotá-lo como uma espécie de presente de aniversário. Embora fosse um animal, ele sabia tudo sobre minha vida, era a única criatura no mundo em que eu confiava cegamente. Bichento era meu confidente e não sairia espalhando as coisas que eu dizia.

Quando cansei de dormir, fiquei me revirando na cama, de um lado para o outro, até perder a graça. Olhei atentamente cada parede,  querendo memorizar os mínimos detalhes. Passei a pensar que sairia dali e precisaria descrever o quarto.

— Detalhes são importantes — murmurei para mim mesma.

Levantei e andei até a porta. Nos lados maiores, o quarto media mais ou menos doze passos meus; nos menores, oito passos. Pelas contas, eram quase sete metros quadrados. Aquele colchonete ocupava metade do espaço, junto do banheiro, e mal me sobrava espaço para caminhar normalmente.

Com a luz do dia, vi minhas coisas jogadas no canto. Procurei por uma caneta e, no bloco de folhas amarelas, escrevi "Dia 1: medi o quarto com meus passos, resultado: muito pequeno. Estou com fome e não há nada além de nove biscoitos. Draco Malfoy não parece boa pessoa."

Ele veria aquilo, se de fato quisesse saber tudo que eu fazia. E, pela primeira vez, na vida não me importei com o que alguém acharia de algo que eu fazia ou falava. Ou, nesse caso, escrevia. Daquele dia em diante, tive apenas uma certeza enquanto permaneci presa:

Draco Malfoy não era boa pessoa.

Naquela noite, recebi uma garrafa cheia de suco de maçã. Não era muito bom, como os que costumei beber na infância, mas bebi tudo de uma vez só. Sentir algum sabor que não fosse água ou biscoito de morango.

Malfoy ficou me encarando durante todo o tempo em que ficou no quarto. Eu podia classificar aquilo como companhia, mas esta era a última classificação para sua presença. O fato de ele estar ali era puramente por segurança. Para se assegurar que que eu não fugiria na primeira oportunidade.

Fugir era algo que não cabia a mim, não naquele momento, quando eu me resumia a dor física, fome e transtorno psicológico. Eu precisaria de um plano de fuga e, junto disso, tempo.

Quanto tempo ainda eu ficaria ali? Quanto tempo ainda me restava de vida?

— Durma no colchonete essa noite, Granger — falou subitamente enquanto se dirigia para fora. — Não vou voltar aqui de madrugada.

Então sim, Draco havia me mudado de lugar. E essa informação me deixou mais apreensiva e, de uma forma que eu não conhecia, menos pavorosa do que antes. Era uma sensação paradoxal e eu odiava paradoxos.

¤¤¤

Passei a fazer sete riscos por semana na parede, para marcar meu tempo ali. Quando formava um mês, o pensamento de que jamais conseguiria sair ficava ainda mais concreto e imutável. Se durante todo aquele tempo, nem ao menos uma pessoa foi capaz de me achar, provavelmente nunca mais achariam.

Recostei-me na parede, vendo como minha morada permanente estava mudada. Algumas semanas antes, Draco trouxe uma mesa e uma cadeira. Pequenas, mas que evitavam que eu comesse no chão. Depois de muita insistência, ganhei um colchão de verdade e o colchonete virou uma velharia que ocupava, sem necessidade, um dos cantos. Acima da pia do banheiro, consegui que ele colocasse um espelho. Assim, eu podia me ver e saber o quão diferem estava.

Meu cabelo cresceu consideravelmente e os cachos se desfizeram, dando lugar a fios ondulados quase lisos. Sob meus olhos, tinham olheiras, coisa que nunca tive, vindas das noites em que me preocupava em chorar e não em dormir. Eu estava mais magra, meus braços estavam finos, assim como minhas pernas, e meu peito parecia menor.

Emagrecer era um objetivo nato em todas as garotas da minha idade. Ter menos barriga, perder medida na cintura ou diminuir o número das roupas sempre eram assuntos bem discutidos, assim como os meios para isso. Já tentei inúmeras dietas e nenhuma pareceu funcionar, não até eu estar ali.

Também já fiquei horas e horas sem comer, achando que isso daria certo, mas me entregava muito facilmente. Mas, com Draco regulando tudo que eu comia e me deixando com fome durante dois terços do dia, era difícil não emagrecer. Pela primeira vez na vida, quis estar gorda.

A porta se abriu com um estrondo alto. Draco entrou com um pequeno rádio em mãos. Eu preferia televisão e até mesmo computador como meio de notícias, mas, se ele estava disposto a me dar um rádio, ótimo.

— É para mim?

— Sim, mas só por algumas semanas.

Não respondi nada, acenei em concordância e o observei ligar o aparelho na tomada. Àquela altura, depois de seis meses, Malfoy confiava um pouco mais em mim, a ponto de não se importar em deixar a porta aberta. Eu não tentaria escapar. Não de novo.

Na última e única vez que tentei, ele me alcançou quando estive perto do portão. Um ato de rebeldia nunca me doeu tanto. Draco não teve dó, tampouco compaixão, me bateu até seu próprio braço doer e se cansar. Quando caí, tamanha dor, senti minhas costelas atingidas por chutes. Eu chorava alto e implorava tanto para que parasse que, quando o fez, achei que estava desmaiada.

Draco era cuidadoso. Deixou-me hematomas grandes e roxos, mas que saíram depois de uns dias, mas nunca deixava cicatrizes permanentes. Costumava dizer que, se por acaso alguém visse e questionasse, eu deveria mentir.

— Se você o estragar, nunca mais te dou nada, entendeu? — perguntou já na porta e  concordei.

A primeira estação na qual consegui sintonizar, estando tão abaixo no solo, foi uma com notícias policiais e coisas do tipo. Aumentei o volume, mas não prestei atenção em nenhuma palavra que o locutor dizia. Quis apenas aproveitar o fato de uma voz nova estar presente ali também.

Caso Granger — ouvir meu nome me fez ficar mais atenta. — O desaparecimento, e possível sequestro, da estudante Hermione Granger ainda deixa a polícia repleta de dúvidas. A jovem de vinte e dois anos foi vista pela última vez a caminho da faculdade, onde nunca chegou. Buscas pelos arredores da Universidade e da casa dos Granger não apontaram nada e nenhum corpo foi encontrado...

— Aqui! — gritei para o rádio. — Eu estou aqui. Venham me salvar, por favor... — diminui o tom de voz até não ser nada além de um sussurro.

Automaticamente, pensei em como minha mãe poderia estar e o que ela estaria pensando ao ouvir a notícia de que eu não seria encontrada tão cedo.  Quase pude vê-la sentada no grande sofá de nossa sala, com um copo cheio de uísque e gelo — sua bebida oficial para momentos ruins — longe do olhar aflito que meu pai, com certeza, sustentaria.

— Não se esqueça de mim, mamãe… Por favor — implorei antes do sinal ser cortado.


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Notas finais do capítulo

Se vocês acharem qualquer erro, podem falar nos comentários!
Comentem o que acharam para me deixar feliz u.u
Até os próximos!



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