Amor & Orgulho escrita por RaihC, Izzy Lancaster Hutcherson


Capítulo 14
Capítulo XIV


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, vim de volta.
Gente eu estou tão feliz por saber que vocês ainda estão acompanhando a história, que ficaram feliz por ela voltar a ser atualizada. Eu queria agradecer o apoio que me deram, por tirarem um tempinho da vida vocês para se importar comigo, isso foi simplesmente...não tenho palavras, apenas gostaria de agradecer. Também quero agradecer a Lory que tirou um tempinho do seu tempo para vir falar comigo por mensagem privada, perguntando se estou bem, obrigada linda e eu ainda vou ler o novo cap tá sua fic ainda hoje. Se você não sabe a Lory tem uma fanfic de jogos vorazes, então não deixem de dar uma olhadinha em "Paralelos" da Lory Cesario.
Enfim, vejo vocês la embaixo.



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Nina nunca quis a responsabilidade de ser a princesa herdeira. Antigamente esse papel cabia a seu pai, que viera a falecer quando ela ainda era uma menininha. Também perdera a mãe precocemente e tendo sua família reduzida para a figura do avô e dos primos. Ela se apessou principalmente com a recém esposa de seu primo, Peeta. Katniss é exatamente o tipo de pessoa que Nina gostava, além de admirar sua excelente habilidade no piano de calda, uma pessoa extremamente talentosa. Era o perfil de amizade que o avô sempre presou, preenchendo todos oa quesitos. Nina passou a infância ouvindo que a realeza deve juntar-se somente aos nobres e ao povo em momentos especiais, mas nada mais do que isso.

A ideia de um dia ser rainha lhe deixava apavorada. Ela amava o povo, amava seu reino, mas não gostava muito da ideia de ser princesa quem dirá ser rainha. Por mais que amasse seu avô ele já possuía uma idade avançada, tinha alguns problemas no pulmão, poderia, que o Senhor o livrasse, vir a falecer. Ela odiava pensar em tal coisa, perdê-lo seria terrível demais.

Nina andava pelos corredores luxusos do Castelo e se perguntava como seria a vida de uma plebeia. Com certeza seria privada de luxos, mas teria liberdade de ir e vir a onde desejasse, apaixonar-se por quem desejasse. Apesar de ter somente seus recente onze anos, Nina sabia que quando crescesse teria de casar-se com algum nobre, tudo isso baseado em acordos políticos que favorecessem ao Reino. O casamento, para Reis e Rainhas, eram baseados em acordos políticos e tendo a única finalidade de gerar herdeiros ao trono, garantindo assim a continuidade da dinastia. Assim tem sido feito a milhares de anos, assim foi o casamento dos pais, dos avós , dos bisavós e de todos os seus antepassados há mais de 400 anos.

Ela parou em frente a um dos empregados, que passava lentamente pelos corredores, carregando uma bandeja de prata. Era o mensageiro Real, por quem o avô enviava suas cartas.

— Com licença - pediu assim que chegou a sua frente.

— Vossa Alteza - disse fazendo uma breve reverência. Nina odiava o fato de todos terem de se curvar em sua presença, talvez por isso gostava tanto dos primos, que não faziam tal formalidade.

— Gostaria que entregasse esta carta para a marquesa Mellark, esposa de meu primo - pediu entregando o envelope, cuidadosamente.

— Irei agora mesmo, Alteza - falou o mensageiro.

— Obrigada - agradeceu e continuo seu caminho pelo Palácio.

...

Cato Everdeen tinhas seus defeitos, mas algo que ninguém poderia acusá-lo era de não ser carinho com a família. Segundo um dos empregados sua mãe já estava em casa há algumas horas. Então assim que saiu do escritório do seu pai, após uma longa conversa, ele subiu diretamente para o quarto da mãe  cumprimentá-la.

Quando parou en frente a porta aberta a encontrou deitada, enquanto tomava uma xícara, possivelmente, de chá. Ainda era de tarde, o sol não  havia se posto ainda, nessa hora sua mãe geralmente estaga comandando a casa ou cuidando dos jardins.

— Está tudo bem com a senhora mãe? - perguntou assim que cruzou a porta.

Os olhos azuis de Clara recaiu sobre ele e um sorriso tomou conta dos lábios. Seu menino finalmente havia voltado, fazia meses que ela não  via seu rosto ou ouvia sua voz.

— Meu menino, sente-se aqui - pediu apontando para a cama.

Cato prontamente foi ate ela, sentou-se ao seu lado e lhe deu um forte abraço. Não importava o qual arrogante ele parecesse, sempre teria um enorme carinho por Clara, a mulher que considera verdadeiramente sua mãe. Eram as únicas mulheres de sua vida, Clara, Annie e a destemida Katniss.

— Está tudo bem, mãe? -perguntou preocupado.

— Claro meu querido, não se preocupe comigo. Como esta tudo em ordem, resolvi deitar-me um pouco - respondeu -Ontem não consegui dormir.

— Como esta Annie? - questionou

— Annie esta radiante com gravidez, um brilho especial que me enche os olhos, mal posso esperar pela gravidez de Katniss.

— Estou extremamente chateado por não me notificarem deste casamento. Katniss e o Mellark se desgostavam o suficiente para evitar qualquer pensamento sobre casamento, tenho certeza de que isto foi ideia de meu pai.

— Não fique chateado com ele, filho. Estávamos apenas pensando no bem de Katniss.

— Obrigando ela a se casar com alguém que desgosta?

— Não estaremos aqui para sempre, Cato. Precisamos deixar os filhos amparados, as meninas agora possuem alguém que irá zelar por elas após a nossa partida.

— Não fale desta maneira, odiaria vê-la doente.

— Não fique chateado conosco, somos pais e sabemos o melhor para nossos filhos. Além do mais Katniss e Peeta vivem em harmonia e logo aprenderam a amar um ao outro.

— Espero que o Mellark faça  minha irmã  feliz. Amanhã eu irei visitá-los, se eu perceber algum traço de tristeza em Katniss acabo com aquele Marquês.

— Você vai ver o que eu vejo. Eles estão felizes na companhia um do outro, basta apenas se darem conta disso.

...

— Não me diga, você realmente fez isso? - questiona Katniss surpresa.

— Estou lhe dizendo, meu pai ficou de cabelos em pé quando viu - lembrou.

Katniss perdeu a noção de tempo, não sabia se cavalgavam a minutos ou a horas e Peeta não parecia se importar com isso. Tudo o que fez foi começar uma agradável conversa sobre os tempos de infância, onde Peeta fazia questão de contar dos momentos de travessura que lhe rendiam inúmeros castigos e lições de moral. Uma vez ou outra Katniss compartilhava algo, como a vez que quebrou uma das janelas de casa enquanto aprendia a atirar flechas com seu pai e o modo como Clara ficou louca quando viu o estrago.

— Me lembro de quando caiu da árvore, a maneira como todos ficaram desesperados - comentou Peeta.

— Você ficou? - perguntou curiosa. Algo dentro dela queria que Peeta dissesse que sim, que havia ficado preocupado com ela.

— Óbvio, foi ideia minha que você subisse naquela árvore - respondeu

— Então foi obra sua? - perguntou surpresa - Posso acusa-lo de assassinato, você seria condenado e eu ficaria livre de você.

Peeta parou o cavalo, assustando Katniss pela maneira repentina. Sua expressão tornou-se dura, seus ombros estavam tensos, seus olhos havia ficado fosco e seu sorriso já não existia mais. Por dentro Peeta estava fervendo de raiva, com medo de que ela estivesse realmente falando sério sobre livrar-se dele. O casamento de ambos não fora consumado, bastava apenas um testemunho, para provar que a pureza de Katniss estava intacta e assim anularem o casamento. Ambos estariam livres do casamento, mas ele estaria condenado a saudade. Se fosse semanas atrás ele acharia essa ideia brilhante, daria ele próprio o testemunho, porém agora parece ser a última coisa que ele deseja.

— Está tudo bem, Peeta? - questionou Katniss se aproximando.

— Você é muito inteligente, Katniss. Achou sozinha uma maneira de livrar-se de mim e deste casamento que tanto desgosta - falou. Sua voz saia cortante como a lâmina de uma espada. Por dentro seu coração muchava.

— O que quer dizer Peeta? Eu não  estava falando sério - afirma Katniss.

— Não precisa mentir Katniss, sabemos que nunca seremos felizes neste estúpido casamento -falou e Katniss sentiu os olhos lacrimejaram, aquela palavras a machucaram como um tapa - Se me der licença.

Ela viu Peeta cavalgar rapidamente pelo jardim, a caminho do casaram. Ela o acompanhava com os olhos cheios de água, com o coração comprimido, com um bolo desconhecido na garganta. O que havia de errado com ele? O que havia de errado consigo?

Ela fez seu caminho de volta para casa, lentamente enquanto lutava para as lágrimas não descerem. Ela se recusava a chorar por alguém tão grosso como Peeta, alguém que não consegue identificar uma simples brincadeira. Katniss não estava falando sério quando disse aquilo, nem mesmo gostaria de se separar, seu casamento estava aos poucos tornando-se agradável e a companhia de Peeta já não era incômoda.  Na verdade, às vezes ela sentia sua falta, de como seus olhos parecem querer desvenda-la por completo.

Quando chegou em casa subiu diretamente para seu quarto e trancou a porta. Apenas desejava ficar sozinha, sem a presença de ninguém. Caminhou até a cama sem se importar com o espartilho, o incômodo causando com ele nem se comparava com o incômodo que estava sua mente e talvez seu coração. Deitou-se na cama, cobrindo-se com o lenço de tecido nobre, afundando a cabeça no traviceiro. E ali chorou sem se importar com o real motivo do choro.

Enquanto isso Peeta estava trancado em seu escritório, com um papel em sua frente juntamente com uma pena e um tinteiro. Bastava apenas uma carta para o concelho, desejando a anulação do casamento, ela seria então enviada ao representante do Papa no Reino, que decretaria se o casamento era válido ou não.

Peeta olhava fixamente para o papel em branco a sua frente, mas não  conseguia mover a mão para tocar na pena. Em um impulso de raiva, ele apenas derrubou tudo que estava na mesa, desde o papel ate os livros de finanças do Reino.

Peeta não sabia o que sentia realmente por Katniss, mas uma coisa ele  sabia, com certeza não  era  amizade.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo. O que acharam da conclusão final de Peeta? Acham que Katniss teve realmente a intenção de cutucar Peeta? E o que acharam da Nina?
Enfim, ate o próximo capítulo amores e não deixem de comentar sua opinião. Um carinho e beijos pra vocês.



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