A fugitiva escrita por Mary Frost


Capítulo 8
Trancada


Notas iniciais do capítulo

Hey Hey, sorry a demora :x
Semana de prova é ho-rri-vel shaushsua
Bom enfim...
Boa leitura ❤



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Calculei que estava ali a 3 semanas desde que cheguei na base do cruel,  me deram comida e fizeram uma série de exames e perguntas antes de me jogarem ali, tinha tanta saudade e medo de que Newt estivesse... Balancei a cabeça afastando esses pensamentos que me faziam ficar ainda mais paranoica,  sem falar em meu estado deplorável, não tomava banho a dias meus braços estavam escuros e as unhas e o cabelo imundos, mais o pior era meu cheiro, tentava lavar ou meus braços com a água que vinha em um copo todos os dias mais não adiantava muito, fiquei fitando a porta como todos os dias eu fazia quando a mesma se abriu, podia jurar que teria caído para trás se estivesse em pé, observei estatica a pessoa entrar, de todos o que eu esperava era a última pessoa que eu esperava ver. 
– Olá,  Beth.
Ava paige comprimentou e tive vontade de avancar-lhe no pescoço,  a odiava,  tudo que estava passando era por sua causa.
– Quanto tempo não é?  Se parece muito com sua mãe. - Senti meu sangue ferver.
– Não fale dela,  apesar de ter me retirado a droga da memória não fale dela - Resmuguei minha voz saindo estranhamente rouca,  ouvir minha voz sair assim após tantos dias me assombrou ela sorriu.
– Não se preocupe terás suas memórias restauradas.
– Não!  Não as quero.  - Reclamei e ela deu de ombros se sentando em uma cadeira,  a única que tinha ali.
– O que faz aqui?  Achei que fosse...  Alguém muito ocupada. - Falei nao querendo admitir minha curiosidade ela olhou para mim por alguns minutos.
– E eu sou, não faz ideia do quanto, Bethanie, mais  ja que não quer suas memórias de volta deixe-me confiar-lhe uma história. - Começou fiquei olhando para a porta louca para correr dali,  ela seguiu meu olhar negou.
– Você não vai a lugar algum Beth,  tem guardas por todos os lados e também não pode fazer nada contra mim. - Ela esticou o braço e tocou em um tipo de escudo invisível.  Baixei o olhar desanimada e grunhi.
– Você, Thomas e Teresa eram as mentes deste lugar,  voces tinham um futuro brilhante aqui mais Thomas não queria não gostava de ver seus amigos indo para o labirinto é morrendo pelo bem da humanidade.
– Matar jovens imunes não é um ato heroico.
– Nem todos são imunes. - Ela falou ignorando meu comentário.
– Infelizmente você acabou seguindo os pensamentos heroicos de Thomas e se rebelou contra nós,  graças a vocês dois tive 5 sedes nossas invadidas. - Falou e senti um pouco de orgulho de mim mesma.
– Deveria ter matado vocês dois,  mais resolvi mandar-lhes para o Labirinto Thomas, Teresa...  - Pisquei sem entender.
– Menos você. - Explicou. - Resolvi apagar suas memórias e deixá-la em uma de nossas instalações mais foi em vão. - Falou com raiva,  a olhei.
– Por que está me contando tudo isso? - Indaguei e ela arrumou o casaco sobre corpo.
– Por que você é minha neta Beth,  por isso estou lhe contando por que você é eu temos de estar juntas. - A olhei incrédula não podia ser verdade,  como isso era possível,  neguei.
– Deixa eu adivinhar cruel é bom?  Nunca,  eu prefiro morrer a voltar a trabalhar com você. - avisei demorando me nas palavras para deixar clara a minha decisão ela lançou me um olhar duro e se levantou.
– Vamos ver se continuará pensando assim daqui a pouco. - Murmurou prestes a sair, entrei em desespero imaginando ficar mais uma semana pressa naquele lugar ela se virou.
– Não se preocupe viram tirar você daqui. - Avisou.
– Espera. - Pedi e ela parou.
– Eu vim para cá por um motivo,  um unico motivo e você deve saber disso.   - falei anciando por sua resposta,  ela se virou e lançou me um sorriso.
— Oh sim, Eu soube, está falando do Newton? - Engoli em seco antes de concordar.
— Ele não tem nada haver com isso,  é so um garoto comum, por favor. - Pedi e ela me encarou por longos minutos antes de baixar o olhar com um suspiro.
— Não sou um monstro como pensa Beth, você ainda é minha única família, vou tentar entrar em contato com eles é mandarei o antídoto. - Senti um nó em minha garganta e parecia que tudo aquilo tinha passado por uma grande besteira sem importância, 3 semanas... 3 semanas de transformação,  3 semanas que o deixei,  3 semanas jogadas pela janela, detiveme a um aceno, a esperança se eavaindo.
— Vou mandar alguém vir busca-la. - Ouvi a voz de Ava e nem me dei ao trabalho de esboçar alguma reação,  para mim realmente não me importava mais, passou alguns minutos e uma mulher toda de Branco entrou no quarto,  me levantei e fui guiada pelo braço por alguns corredores, entrei em um grande chuveiro, de uma ampla sala branca e fiquei por alguns minutos tentando me agarrar ao pouco de esperança que eu ainda mantinha, sai do chuveiro e me olhei no espelho
  as marcas do que tinha passado nos ultimos mesês estavam gravadas em todo meu corpo, minha pele branca tinha alguns machucados que estavam se cicatrizando agora, e uma cicatriz jazia abaixo do meu peito,  estava mais magra desde que sai do Palácio dos Crancks, meu cabelo loiro estava seco e opaco uma mulher entrou com uma trouxa de roupas em mãos, brancas para variar, não sei descrever a vergonha que senti quando ela analisou meu corpo nu.
– Não se acanhe. - Pediu estendendo me as roupas.
– Ande se troque Janson quer falar com você. - Falou,  vesti as calças largas brancas e a regata cinza, ela me puxou para uma cadeira e começou a pentear meus cabelos os passando um creme.
– Se as roupas começarem a ficar apertadas venha dizer-me sim?  - Ela perguntou a encarei pelo espelho não entendendo.
– Tá...  Mais,  não se preocupe,  eu não como muito. - Expliquei e ela riu aumentando ainda mais minha confusão.
– Não estou falando disso. - Resmungou esperei ela continuar a falar mais ela se levantou abrindo a porta.
– Venha. - Chamou, me levantei receosa e caminhei pelo longo corredor juntamente com a senhora ao meu encalço paramos em uma porta branca e a abri o homem rato estava sentado em uma mesa e sorriu ao me ver indicando a cadeira a sua frente,  fecharam a porta atrás de mim e sem escolhas me sentei a sua frente.
– Bethanie, Como vai?  - Ele perguntou,  ri,  ri como a muito não fazia.
– Isso é uma piada? - Exclamei me controlando, ele me encarou.
– Tem razão foi uma péssima pergunta. - Falou.
– Tudo bem,  próxima pergunta. - Pedi saarcastica,  não iria demonstrar medo ou receio na frente deles, pelo menos isso eles não poderiam tirar de mim.
– Sabe por que está aqui não é?  Sua avó quer mante-la viva,  e não será nada fácil com você tentando fugir a toda hora. - Bufei cruzando os braços.
– Ela não é minha avó, pare de falar bobagens sim?  Estou aqui por que fiz a droga de um trato com vocês e vocês nem se quer tiveram a decência de me falarem a verdade - Disparei o olhando de forma irritada ele olhou para baixo por alguns minutos que pareceu anos para mim, ele suspirou.
– Beth cumprimos nossa parte do acordo. - Arregalei levemente os olhos a alegria me invadindo Derrepente, sabia que não deveria confiar em nada do que eles diziam mais por tudo que era mais importante me agarrei na ideia que eles diziam a verdade.
– Sério?  - Indaguei e ele concordou.
– Mais não se anime tanto,  voltamos lá 3 dias depois no Palácio dos Crancks, deixei as capsulas com o guarda, mais Newt não estava mais, ele se foi. - Deixei me afundar na cadeira toda a esperança que senti se esvaindo aos poucos, senti raiva remorso e principalmente tristesa,  Newt não tinha ido, não tinha aceito meu pedido, depois de tudo...  Ele escolherá morrer, escolherá me deixar,  Janson me olhou.
– Sinto muito. - Lamentou.
– Tem certeza?  - Indaguei em um fio de voz.ele umedeceu os lábios e se inclinou para frente.
– Não estamos mentindo Bethanie,  Só estou lhe dizendo isso por que quero que confie em nós.
– Eu nunca vou confiar em vocês. - Gritei batendo a mão na mesa com força, as lágrimas invadiram meus olhos, ele ao contrário do que achei não faz nada apenas revirou os olhos e se levantou.
– Você deve estar querendo ficar sozinha, Vou pedir para levarem você a um dormitório. - Avisou abrindo a porta e saindo, o ar gelado da tubulação me atingiu e naquele momento nunca me senti tao perdida, dois homens entraram na sala mais não deixei eles me pegarem.
– Eu vou sozinha. - Avisei puxando meu braço, andamos por vários corredores até pararmos em uma porta, um dos trogloditas a abriu e me jogou para dentro,  o quarto tinha duas beliches e três delas estavam ocupadas por garotas que dormiam observei tudo as escuras e andei até o banheiro fechando a porta atrás de mim, me encostei na mesma deslizando lentamente até sentar-me no chão. Coloquei meu rosto entre as mãos solucei e deixei que as lágrimas descerem com fluidez sem me importar.
(... )- Ai acorda. - Alguem Bateu na porta escorreguei batendo a cabeça de leve no chão abri os olhos sonolenta e tentei me acostumar a claridade.
– Ai se não sair vou arrebentar a porta. - Gritou uma voz feminina,  me levantei e joguei uma agua no rosto.
– Já vou. - Respondi e andei até a porta a destrancando uma garota morena e uma loira tinham duas carrancas miradas em mim.
– Temos uma coisa para dormir chamada cama sabia?  - Indagou a loira revirando os olhos.
– Sonya! - Ralhou uma garota de cabelos negros.
– Sonya nada Raquel, ela dormiu no banheiro, da pra acreditar? - Falou e entrou no banheiro a garota morena suspirou.
– Não liga,  qual é o seu nome? - Perguntou.
– Sou Bethanie e você? - Perguntei ainda um pouco sonolenta.
– Sou Harriet. - Respondeu,  me sentei na beirada da cama.
– De onde você veio?  - A Raquel perguntou,  demorei-me pensando em uma boa resposta e por fim dei de ombros.
– Vim do deserto, bom é uma longa história. - Respondi dando um sorriso fraco.
– Sério e como é lá?  - Indagou Raquel se sentando ao meu lado,  suspirei.
– É quente,  olha me desculpem mais não sei se posso falar agora tudo que vivi lá. - Me desculpei e elas ficaram em silêncio,  Sonya saiu do banheiro e escorou-se na parede do banheiro.
– Tudo bem. - Falou gentilmente Raquel.
– Nós viemos do labirinto,  chegamos ontem. - Explicou Harriet.
– Bom pelo menos agora estamos a salvo. - Suspirou Sonya. Pisquei sem entender e abri a boca para lhe perguntar o por que quando a porta se abriu,  nos levantamos.
– Venham vamos lêva-las ao refeitório. - Fui logo atrás de Harriet quando o homem me barrou.
– Menos você,  a doutora quer fazer alguns exames. - Ergui as sombrancelhas.
– Mais? 

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Notas finais do capítulo

Shaushau espero que tenham gostado ^. ^ desculpem a demora.
É até o próximo Cap >>>



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