A fugitiva escrita por Mary Frost


Capítulo 7
Palácio dos Crancks


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi, como estão?
Eu particularmente amei escrever esse Cap, já que não me conformo com a morte que o nosso querido Newt morreu rs
Espero que gostem.
Boa leitura.



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O lugar era escuro e lotado uma áurea sombria pairava ali dentro, tive de entrar sozinha já que o guarda deixou me a própria sorte e apesar de tudo eu só conseguia pensar em Newt, Thomas dissera que ele está péssimo e não aceita vir conosco,  mais não vou deixá-lo não posso, mantive contato visual com alguns rostos só o suficiente para distinguir se era conhecido ou não, adentrei em uma sala um pouco mais calma, Onde tinha corpos distribuídos pelo chão provavelmente adormecidos foi quando o vi, Ele estava mais magro que antes e duas olheiras enormes marcavam seu rosto seus olhos se arregalaram ao me ver ele se levantou num pulo me assustando e parou a alguns passos de mim.
—  Eu falei para não virem mais atrás de mim Mertila!  O que você faz aqui?! - Gritou irritado e pude ver um brilho de reconhecimento passar lhe pelos olhos.
— Eu vim por você Newt,  não vou embora sem você comigo. - Exclamei e ele negou.
— Eu não vou.
— Newt por favor...
— Não você não entende não é?  Acha que quero que meus amigos ficam assistindo enquanto a droga de um fulgor come meu cérebro?  Acha que eu vou melhorar com isso?  Droga... - Ele bateu na parede exaltado um homem se levantou da cama ele tinha algumas feridas por todo o corpo e me fitou.
— Ela tá te irritando amigo? - Perguntou o homem e por um segundo achei que Newt fosse concordar, Ele negou.
— Não. - Ele observou o homem cochichar algo com uma mulher calva que apontou para o meu cabelo.
— Se pensarem em tocar nela eu mato os dois sem pensar,não estou brincando.- Avisou o loiro apontando para eles, o homem sorriu.
—  Esta me ameaçando irmão? - Perguntou o homem Newt deu um passo desafiador a frente mais intervi o empurrando.
— Não ele não esta. - Respondi por ele, o homem cravou os olhos em mim e riu de forma estranha.
— Acho que ja entendi tudo. - Riu mais ainda coisa que parecia ser normal ali.
— Voce namora com a droga de uma privilegiada?  - Indagou chamando a atenção de um grupo que discutia um pouco mais a frente, Newt passou a mão pelo cabelo irritado e pegou minha mão me puxando para tras de si.
— Algum problema ai Rick? - Indagou um dos homens, observei horrorizada um grande machucado que jazia na lateral de seu rosto,  aquilo parecia estar com uma infeção grave.
— É so uma privilegiada fazendo a cabeca do nosso irmão aqui. - Os olhos insanos fitaram Newt e depois passaram para mim me subiu um arrepio pela espinha.
— Hum deixe me ver. - Ele deu um passo para vir em minha direção mais Newt colocou a mão no tórax do homem o empurrando.
— Se afaste eu já disse, esse assunto não é da sua conta. - Sam riu como se aquilo fosse muito divertido, olhei para Newt que parecia irritado.
— Ela é uma privilegiada garoto, por que ela merece viver e nos não?  - Perguntou parecendo triste,  ele olhou para baixo, em silêncio e tossiu.
— Não vai doer sua namorada nem vai sentir. - Falou e derrepente agarrou meu braço.
Mal vi quando Newt avançou sobre o homem o socando, ele soltou meu braço,  os olhos vermelhos fitaram Newt.
— Eu falei seu mertila imprestável,  não toque nela mais que merda! - O tal Rick fez menção de se aproximar mais retirei a arma e a mirei no homem.
— Se afaste. - Mandei, apesar da voz tremula. Ele me encarou com raiva mais saiu sumindo das nossas vistas. Newt encarou o tal Sam e sem desviar o olhar pegou em minha mão esbarrando propositalmente no homem.
— Sua fuga conosco ja era. - Gritou Sam,  consegui ouvir o loiro contar até 10 várias vezes enquanto subiamos algumas escadas, ele abriu a porta de maneira rude olhei em volta do pequeno comodo que tinha um colchao onde provavelmente existiu uma cama, observei ele ir até a janela do lugar e olhou lá para baixo onde o deserto pegava o Oriente de ponta a ponta, cruzei os braços.
— O que que houve com você Newt?  
— Isso não importa.
— Importa pra mim. - Ele finalmente olhou para mim, mais calmo.
— Quando eu cheguei aqui a 3 dias atrás, um dos homens do cruel veio falar comigo. - Começou, andei mais para perto dele e escorei me na parede._ Ele me disse que eu não devia sair, pois tinha acabado para mim, e que aqui era minha nova casa e ele tem razão, Eu sou a droga de um variável,isso ia acontecer uma hora ou outra.  - Ele suspirou.
— Eu não queria dizer adeus a vocês mais parece que não adiantou  - Falou irritado e fechou os olhos Saindo da janela
—Isso não é um Adeus. -Reafirmei e ele segurou minha mão e ficou brincando com nossos dedos entrelaçados.
— Beth, vá embora, eu ja expliquei pro Tommy, esse lugar não é pra você, acabou para mim, Não quero te ter por perto,eu só vou ficar pior, cada vez mais, não quero te machucar você tem uma chance de ser feliz. - Falou calmamente,  quebrei o único espaço que nos separava com dois passos rápidos levei minhas mãos ao seu rosto e busquei seus olhos com os meus.
— Eu amo você...  - Confessei e elefechou os olhos ao ouvir aquelas 3 palavrinhas, aproximei meu rosto do seu e com calma juntei nossos lábios,  um leve roçar, ele levou as mãos um pouco sem jeito a minha cintura ele parecia estar em uma luta interna, mais por fim correspondeu, sua língua pediu passagem que eu logo cedi, foi um beijo urgente, e no fundo eu sabia que ele não viria comigo. nos separamos por falta de ar e ele deu me alguns selinhos antes de me abraçar, enterrou o rosto na curva do meu pescoço e suas mãos passearam pelas minhas costas,  suspirei retribuindo, eu sabia que por mais que eu insistisse ele não viria comigo,  suspirei. 
— Me promete uma coisa? - Perguntei baixinho e ao não obter resposta continuei.
— Não vai tentar nada contra si,  quero que lute contra essa doença. - Pedi o olhando nos olhos.
— Beth...  você sabe que...
— Promete ou não sairei daqui. - Interpus e ele concordou.
— Eu prometo. - Falou irritado,  fiquei na ponta dos pés e o beijei novamente, eu nunca iria me cansar de beija-lo, ele sorriu minimamente.
— Eu descobri uma coisa. - Sussurrou ele me dando um selinho.
— O que? - Indaguei com a mão em seu cabelo o bagunçando levemente.
— Você tem o estranho poder de me acalmar. - Falou,  sorri corando.
— Isso é bom não?  - Perguntei ouvimos algo bater na parede ao lado com força nos trazendo de volta a triste realidade. _ Temos que ir, vou leva-la até a porta. - Avisou enlacando nossos dedos,  fizemos o caminho todo em silêncio nem o fato de estarmos rodeados de crancks me deprimia mais que deixar Newt ali sozinho mesmo sabendo que era o certo a fazer,  o guarda nos encarou.
— Vá meu turno está acabando. - Mandou se referindo a mim.
— Se cuida Beth. - Pediu o loiro acariciando meu cabelo Assenti e Sussurrei um "Você tambem"e com o coração caindo em um imenso vazio sai.
(... )
Newt observou a garota sair e com ela a única coisa boa que aparecerá em toda a sua vida,  sua vontade de se manter vivo, Ele queria correr atrás dela e não deixa-la ir a lugar algum mais sabia que esse era um pensamento egoista de se ter,  tinha saudade de Thomas e os outros mais sabia que eles sofriam tanto quanto ele ali preso, o guarda o enxutou para dentro assim que a visão de Bethanie sumiu ele voltou para onde estava e tentou desligar-se de tudo a sua volta, repassando a imagem dos amigos na cabeça, não queria esquecer deles, não queria esquecer do que ele era, céus como ele queria ser um privilegiado.
Lembrou se de Beth e seus lábios doces sussurrando que o amava, ele também a amava e isso triplicava a dor da transformação, ele não queria deixar sua parte boa partir,  a parte que faz as pessoas gostarem dele, a parte em que ele conseguiu sentir alegria e um bolo de emoções com um simples beijo.
A parte que queria dizer a garota cujo coração pertence que a amava também, mais sabia que se tivesse confessado, ela não teria partido e ele não teria forças para insistir.Sentiu as lágrimas rolaram pelo seu rosto e encostou a cabeça na parede se permitindo não pensar em nada por alguns minutos, sentia saudades de Tommg, e dos amigos, era injusto, passarem por tanta coisa e o fim ser este... O irritamento indo e vindo, lhe trazia raiva dos amigos e tudo que ele menos queria sentir era aquilo tratou de resumir tudo aquilo a si mesmo, não era culpa de ninguém somente dele.

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Notas finais do capítulo

Até o próximo Cap ♡



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