A fugitiva escrita por Mary Frost


Capítulo 1
Capítulo 1 A sede


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey primeiro Cap! Bem como eu disse anteriormente essa fic é meio antiga então por favor não liguem muito para a escrita, pode ser um pouco infantil em alguns pontos.
Espero realmente que apreciem a fic.
Bom
Boa leitura.



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Abri os olhos com dificuldade a claridade Branca me chegava e levei alguns sem fundos para me adaptar a luz branca que estava em meu corpo,  olhei em volta havia várias pessoas deitadas em macas algumas pareciam mortas e outras apenas dormindo,  tentei mecher meu braço ou me levantar mais algo prendia meu pescoço e braços,  comecei a me debater o que foi inútil,  sentia toda a adrenalina correr pelas minhas veias.
_ Tem alguém ai? - Indaguei apavorada,  meu tornozelo doía conforme o puxava tentando escapar.
Ouvi Passos vindo em minha direção e um homem com uma máscara branca e uma injeção na mão sorriu.
_ Que bom que acordou criança. - Falou sua voz transmitia calma de um profissional cujo paciente devia se acalmar foi exatamente o contrário.
_ O que é isso?! - Idaguei apavorada olhando hora para a seringa hora para o homem. - Onde estava minha família? Lembro-me de uma bomba atingir minha casa e depois...
_ Shh, É para seu bem. - Ele deu tapinhas carinhosos em meu ombro e conforme a agulha penetrava minha pele sentia o líquido queimar todo o meu corpo conforme ia se espalhado,  tudo começou a ficar embasado embaralhado não conseguia pensar em nada,  por um momento vi sangue em minhas mãos,  o que sangue fazia em mim,  me vi caminhando por um longo corredor Branco onde zumbidos e gritos eram ouvidos,  ou talvez fosse minha mente com mais uma de suas brincadeiras.
_ Não importa o que disserem. - Alguém sussurrou em meu ouvido.
_ Você não é igual eles,  você é muito importante agora criança. - Meus pulsos estavam amarrados um no outro e minha vista aos poucos voltava ao normal, comecei a ler os números de cada porta que passávamos,  ele me parou em uma porta onde tinham dois homens e minha visão foi puxada para a arma na cintura de cada um deles.
_ Essa e a última está semana - O homem atras de mim falou e me empurrou de maneira nada delicada para dentro do que parecia um refeitório onde tinha umas vinte pessoas,  a maioria rapazes da minha idade.
Todos me encararam e usavam estranhas roupas brancas,  uma garota veio em minha direção sorrindo simpática.
_ Oi você está com fome.? - Ela tinha cabelos loiros curtos e uma pequena cicatriz no rosto.
Engoli em seco olhando tudo em volta.
_ Onde...  Onde estamos? - Indaguei,  É ela indicou todo o lugar com a mão.
_ Estamos na zona 4,  qual seu nome?  - Nome...  Meu nome...  Olhei em volta, e dei de ombros.
_ Não sei...  Não me lembro.
(... )
Os dias ali pareciam se fundir um nos outros,  não tínhamos relógio nem data so uns aos outros e nossos proprios pensamentos,  me sentia perdida sem saber quanto tempo estava ali se eram meses ou apenas semanas,  não sei ao certo,  parei de contar a um bom tempo,  observei a flor em minha mão com cuidado como se a qualquer momento ela fosse se despedaçar,  estava em um tipo de Jardim artificial dentro da instituição, onde eram rara as vezes que o sol penetrava os telhados escuros.
_ Vocês vão se fuder seus desgraçados. - Ouvi uma voz masculina gritar e me levantei caminhando na direção da origem da voz,  quando vi um rapaz pouco mais alto que eu loiro de olhos castanho escuro e nossas típicas roupas brancas,  ele me olhou e por alguns momentos parou de se debater,  ele me parecia familiar,  eles o levaram até a sala de tortura,  nunca o tinha visto antes mais seja lá quem seja senti um enorme desespero.
_ nao! Larguem!  Soltem ele! - Antes de entrar ele me fitou confuso,  corri e quando estava quase conseguindo fecharam a porta,  fui até a grande janela de vidro e comecei a bater nela,  o colocaram em uma cadeira e não pude ver o resto.
_ Soltem ele seus filhos da puta!  - Gritei mesmo sabendo que ninguém me ouviria,  sentia raiva e frustração cerrei o punho e deixe-me cair no chão,  eu iria sair dali custe o que custar.
Parece que passaram alguns minutos quando a porta finalmente fora aberta, me levantei os encarando com raiva e senti meu rosto arder, quando a mão de um deles me acertou.
_ Nunca mais de uma de espertinha conosco. - Gritou e me pegou pelo braço me jogando na sala onde o rapaz estava,  jogaram uma mochila De primeiros socorros e fecharam a porta. Me aproximei do rapaz sua camisa estava rasgada e com sangue.
_ Qual seu nome? - Indaguei e ele abriu os olhos engolindo em seco.
_ Newt. - Murmurou,  seu tórax subia e descia de maneira acelerada.
_ Você vai ficar bem. - Abri a caixa e peguei um algodão com álcool limpando o ferimento,  ele gemeu de dor mais sua cabeça pendeu escorando-se na parede.
_ Por que tentou me ajudar? - Indagou sem me olhar,  comecei a encaixar suas feridas e dei de ombros,  a verdade era que eu não sabia.
_ Não sei... - Admiti e meio sem jeito me aproximei para limpar o canto de sua boca onde continha um corte,  ele usava um tipo de aparelho respiratório no nariz e me observou durante todo o processo que claro tentei fazer o mais rápido que pude. _ Quanto tempo está aqui? - Indagou sua voz era calma e tinha um leve tom divertido.
_ Acho que um ano...  Não sei ao certo. - O fitei.
_ E você?- Indaguei e ele olhou em volta.
_ Uma semana mais ou menos estava com meus amigos mais fomos atacados por vários homens e...  aqui estou. - Ele explicou erguendo os bracos para indicar a si mesmo,  arregalei levemente os olhos,  se eles estavam a 1 semana aqui isso quer dizer que.
_ Você precisa ir embora. - Falei e ele piscou sem entender. _ A cada uma semana um grupo de jovens chega,  eles ficam 1 semana e depois são levados para a sala 610...  - Olhei pelo vidro a sala e suspirei. _ E depois nunca mais voltam. - Me virei o fitando e ele se levantou com dificuldade e andou até o vidro olhando para a sala. _ Sabe o que acontece lá? - Indagou,  Neguei ele se virou para mim com a testa franzida e já ouvia sua pergunta antes mesmo dele perguntar. _ Então como você... - A porta foi destrancada e em silêncio nos pegaram caminhei e pude sentir o olhar confuso de Newt me seguindo.

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Notas finais do capítulo

Gostaram? Por favor comentem, não sei se devo continua-la mais...
Beijos e até o próximo cap



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