Finally Love escrita por Vênus


Capítulo 12
Quero tentar mais uma vez.




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Fazia dois dias que já tinha chegado de Konoha, e de vagar minha vida estava voltando ao normal. Meu amigo Sai tinha vindo passar um tempo comigo aqui em casa. Como sempre ele dava alguns chiliques. Assim que ele soube o que Sasuke tinha feito comigo ele queria matá-lo. Eu o acalmei. Disse que não precisava. Ele iria pagar por tudo na cadeia.

Mesmo ainda estando um pouco abalada tinha resolvido voltar para a empresa. Precisava participar das reuniões, mesmo tendo pessoas de alto confiança minha isso iria me ajudar a manter a mente ocupada.

Era tarde, por volta das 16h42min. Fiquei na empresa mais tempo que deveria até e pra minha sorte ainda tinha pegado o elevador mais lento do prédio. Vai saber o que o Sai está aprontando em casa? Ele parece uma criança. Se deixar minha decoração simples e prática se tona algo chamativo e cheio de plumas.

— Oi. – Falei entrando no apartamento.

Sai era herdeiro de uma grande empresa do país. Por isso vivia vadiando e raramente aparecia na empresa que herdará de seus pais. Por mais que o pai dele reclamasse ele não ligava. Só queria saber de fazer seus quadros.

— Oi linda! – Falou correndo e me abraçando.

— Ainda bem que não mexeu na minha decoração. – Falei rindo.

— Puxa, só não fiz isso porque você me implorou. – Falou em um murmúrio.

— Ah, não fica assim não... Sabe que não gosto de tanta extravagância como você. – Sai é a pessoa mais gay que conheço. Foi uma primeiras pessoas que conheci aqui no Arizona. Ele me ajudou bastante.

— Não sei como podemos ser amigos! Somos tãão diferentes.

— Também não pra tanto né!

— Tem razão acho que exagerei.

— Você sempre exagera. – Falei rindo.

— Vou ignorar isso... Como foi a reunião?

— Fechamos mais um negocio. Parece que voltei bem na hora.

— Isso é ótimo! Mais tarde vamos dar uma volta?

— Mais hoje...

— Eu sei que estamos no meio da semana e blá blá blá. Mas vamos logo. Você é dona de tudo aquilo, e paga os outros para você poder relaxar um pouco. Por favor, sim?

— OK. Mas não quero ir a nenhum lugar muito movimentado.

— Caramba e você quer ir onde?

— Bom, agora é 16h58min. Pelo visto você já está pronto. Se eu tomar um banho rápido poderíamos ir a uma cafeteria...

— Caramba, você só quer ir lá.

— Ah, eu quero tomar um bom café. Nós sempre nos divertimos muito lá.

— Fora, que tem um garçom... To dentro!

— Sabia que iria concordar. – Falei sorrindo.

Andei em direção ao banheiro, me despi e entrei no box. Está tão quente. A melhor coisa pra isso é tomar um bom banho gelado.

Depois de 20min sai do banheiro e botei minha roupa.

— Prontinho. – Falei dando uma pequena volta mostrando a roupa ao Sai.

— Está linda! – Ele falou com os olhos brilhando.

— Vamos logo antes que fique mais tarde.

— Certo. Mais tem certeza que vai querer um café?

— Bom, como está quente, talvez um suco seja bem melhor. – Já estávamos indo em direção ao elevador.

— Hm... Falando nisso.... Sua mãe ligou. Perguntou se a gente estava em casa. Então eu disse que estávamos indo à cafeteria.

— Ela não falou o que queria?

— Não... Só perguntou isso mesmo.

— Hum, mais tarde ligo pra ela.

Fomos no Porsche Prata que o Sai tinha comprado há alguns dias. Chegamos lá em 20 minutos. Sai estacionou o carro e entramos na cafeteria. Sentamos-nos na mesa do canto esquerdo um de frente para o outro.

Fizemos o pedido e depois de algum tempo, o garçom trouxe um suco de maracujá, que estava destinado a mim, e um milk-shake de morango para o Sai.

— Isso daqui está tão calmo hoje. – Falou depois de tomar um gole de seu milk-shake.

— Por que será né? – Falei ironicamente.

— Você está tão irônica esses dias. – Falou rindo.

— Eu irônica? Por favor, né? Só to sendo realista. Estamos no meio da semana a essa hora em uma cafeteria enquanto todo mundo está trabalhando!

— Você anda muito estressada, nem parece mais aquela Ino de antigamente. Quando chegarmos em casa vou te fazer uma massagem holandesa.

— Isso seria muito bom hehe. Sério, acho que estou precisando. Pelo menos pra isso esse curso que você fez serve pra alguma coisa.

— HAHA! E você acha que eu uso isso só com você é? – Sai disse piscando pra mim.

— Me poupe da sua vida intima Sai. – Falei envergonhada.

— Quem sabe não use essa massagem mais tarde hein! – Sai falou olhando maliciosamente pro garçom.

— Só você mesmo! – Falei rindo. – Você nem sabe se ele é gay.

— Gay ou não querida sei que ele me quer. – Ri mais uma vez com seu comentário. – Ele sempre fica me encarando quando venho aqui.

— Já parou pra pensar que pode ser porque você usa sempre um lenço cor de rosa no pescoço? Ou porque sempre come ele com os olhos?

— Você é má! Eu não sou tão extravagante assim.

— Olha, tenho até medo de perguntar... Mais você se olhou no espelho antes de vim pra cá?

— Sim. Por quê?

— Esquece Sai... Mais você ainda tem chance com ele. Pode continuar tentando, eu não ligo. Um fio de esperança ou não, ela ainda existe né?

— Uhum. – Falou dando mais um gole no seu milk-shake. – Ei, olha aquele bofe que está vindo ali. Acho que vou desmaiar! – Ri e logo depois me virei discretamente para ver o rosto da pessoa que ele está falando.

Surpreendi-me. Vi uma cabeleira loira rebelde vindo em minha direção. Só pode ser perseguição ou algo assim. Não é possível. Como o Naruto me achou?

— Não acredito. – Murmurei.

— Que foi? Não me diga que ele é o...

— Sim. – Falei e alguns segundos depois Naruto estava na minha frente me olhando sério.

— Ino, podemos conversar?

— Eu não quero conversar nada com você. – Falei olhando pro Sai.

— E você acha justo nos separarmos assim? Sem ao menos poder me explicar?

— É mesmo? Então por que você não me ligou, mandou mensagem, ou até mesmo ter ido atrás de mim naquele dia?

— Eu tentei. Desculpe-me. Mas...

— Mas o que? Na hora por algum acaso você não inventou nenhuma desculpa não foi isso?! E você dormiu com ela por que eu não quis nada com você naquela noite não foi?! – Acabei perdendo o controle e gritando no meio da cafeteria. – Sai, pode pagar a conta? Depois a gente se fala. – Sai andando em direção a rua.

— Ino me escute. – Naruto falou me segurando.

— Eu não tenho nada o que escutar de você.

— Não vai nem me dar uma chance? – Naruto falou me olhando nos olhos.

— E por que deveria?

— Porque eu te amo.

— Se me amasse não teria me traído.

— Mais eu não te trai! – Naruto falou chamando a atenção de algumas pessoas que passavam na rua.

— Então o que aconteceu? Hm? Fala-me! Vamos você não queria que eu te escutasse?

— Vamos pra um lugar mais calmo. Vamos, você vai me entender. – Naruto falou tentando pegar em minha mão.

— Acho que sei andar sozinha. – Falei desviando a mesma.

Voltamos e entramos na cafeteria novamente. Sai já estava saindo ao meu encontro, mais falei com ele que ia ficar mais um pouco, então ele aproveitou e voltou a paquerar o garçom.

Me sentei e Naruto se sentou de frente pra mim.

— Olha – começou ele -, Naquela noite a Karin me dopou por isso você a encontrou na mesma cama que eu.

— Essa é a melhor desculpa que tem? – Falei ironicamente.

— É verdade. Sei que é estranho, mais é a pura verdade. Não fui na mesma hora procurar você por que antes fiz a Karin confessar tudo. Se quiser pode ligar pra Sakura, ela vai confirmar tudo.

Suspirei pesadamente. Nunca pensei nessa possibilidade. Será que é mesmo verdade? -...

— Só vim aqui agora por que a Sakura disse que era bom te dar um tempo. Um tempo de tudo. Porque você estava muito transtornada e precisava de um tempo só seu. E por que eu te amo Ino. Sei que o que presenciou foi estranho, e que com certeza pensou muita coisa ruim ao meu respeito, mas, por favor, só quero que você volte pra mim. Você não sabe o quanto dói...

— Claro que eu sei... – Falei baixinho. – Eu também sofri com isso Naruto. Amar dói e muito. Tem as suas vantagens e suas desvantagens.

— Ino, nosso amor é tão fraco assim pra uma coisa tão boba...

— Coisa boba Naruto? Tem certeza disso? Eu te pergunto, e se fosse você? O que você faria? Me escutaria ou iria ir embora, tentar fugir desse enorme pesadelo hein?

— Não sei o que faria...

— Então acho que você não pode me julgar. E não é que nosso amor é fraco ou algo assim. É que simplesmente nós dois ainda temos medo, medo de nos magoar, medo de não dar certo mais uma vez estou certa?

— Tenho que admitir que esse sentimento ainda continua aqui dentro de mim Ino. – Naruto disse tentando não me olhar. – M-mas eu te amo. E estou disposto a passar por cima desse medo pra ficar com você! Eu quero tentar Ino, e quero que tudo de certo desta vez. – Naruto falou e pegou na minha mão, sem tirar os lhos de mim por um instante sequer.

Sorri com isso. – Certo Naruto. Também estou disposta a tentar. – Naruto deu mais um de seus lindos sorriso, que cai entre nós, eu estava com muita saudade.

Naruto deu a volta à mesa e sentou ao meu lado, sorri em resposta. Sem tirar sua mão da minha ele me beijou. E foi tão bom, foi um beijo de conciliação, que eu espero que dure para sempre. Afastamos-nos e Naruto acariciou meu rosto.

— Quem te falou que eu estava aqui?

— Bom, contei com uma ajudinha da Sakura.

— Hein? Não me lembro de ter falado pra ela sobre esse café.

— Bom, Sakura ligou pra sua mãe e perguntou sobre você. Sua mãe ligou hoje lá pra sua casa e ela disse que você estava vindo pro café.

— Que, espera mais como...?

— Bom, a Sakura está na cidade. Aproveitou e veio com Gaara também.

— Por essa não esperava...

— Hehe, nem eu. Ela decidiu na hora, aproveitou que o Gaara tinha que vir pra cá, então viemos todos no meu jatinho.

— Não sabia que tinha um jatinho. – Falei com as sobrancelhas arqueadas.

— É que quase não uso... Geralmente quem usufrui desse luxo é meu tio, já que ele viaja mais.

— Entendi...

— Posso fazer uma pergunta?

— Sim...

— Quem era aquele, hm, digamos cara, eu acho... Que estava sentado aqui com você?

— Ah! O Sai? Bom, ele é um amigo, e não se preocupe ele é gay, embora acho que você tenha percebido. – Falei rindo.

— É, o lenço dele dá bem na pista. – Eu e Naruto rimos do seu comentário.

— Logo ele vai vim aqui saber o que aconteceu não se preocupe hehe.

Sai depois de tentar paquerar o garçom, veio em nosso encontro. Ficamos conversando até umas 19h da noite. Foi bom ter encontrado o Naruto. Muito bom pra dizer a verdade. Estava sentindo sua falta, e fiz uma injustiça imensa não deixando ele se explicar na hora. Eu estava transtornada como ele mesmo disse, mais acabou que no final deu tudo certo.


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