Corações Feridos escrita por Tais Oliveira


Capítulo 20
A confissão


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde leitoras(es)! Primeiramente gostaria de agradecer aos que favoritam :) Obrigada!!! No nyah já atingimos a meta ♥ :) mas é claro que sempre é bom receber favoritos e se passar da meta ficarei imensamente feliz! :D no Spirit somos 97 faltam apenas 3...
Ontem fiquei surpresa quando recebi o comentário no canal do youtube de MelyVale uma leitora do Peru ♥ não imagina que a fic iria se expandir de tal maneira :)

Enfim, teremos grandes momentos de Regina e Cora nesse capítulo... talvez algumas de vocês gostem um pouco mais dela depois de hoje...

Link da chamada do capítulo :
https://www.youtube.com/watch?v=ThVaH2sArOc&feature=youtu.be

Boa leitura ♥ Espero que gostem!



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 Era uma manhã fria de Março como qualquer outra para os Nova-Iorquinos. Com exceção da família Mills Jones.

 O relógio marcava 11:00 horas da manhã. Ninguém teve coragem de iniciar uma conversa com Regina que ainda estava no quarto desde a saída de Robin na noite anterior.

 Ás vezes em que Cora adentrou Regina dormia profundamente.

 No entanto daquela vez a mesma já estava de pé, devidamente vestida e maquiada. Observava a rua através da janela até ser dispersa por sua mãe.

—Regina?Você está bem?

Afrontou Cora por alguns segundos, até que por fim respondeu:

—Tudo está como deve. Já esqueceu do que lhe disse ontem? A maquiagem e a roupa fazem um bom trabalho.

—Eu não estou falando do seu exterior, e sim da sua essência.Eu quero te ajudar.

Disse aproximando-se. Regina recua.

—Eu já vivi 19 anos dolorosos sozinha. Acredite, não preciso da sua compaixão.

Dirigia-se até a porta, mas foi impedida por Cora que segurou seu braço.

—Filha... (Em seu consciente Regina tenta lembrar-se da última vez que sua mãe havia lhe chamado assim...sempre pronunciava seu nome,ou até mesmo o termo você. Vendo a devoção nos olhos da mãe desperta.) –A vida reservou muitas coisas para nós. Precisamos esclarece-las.

 Relutante Regina consente. Sentam-se na cama, Cora acaricia o braço da filha. Sem mais delongas Regina toma a iniciativa...

—Eu nunca vou entender o motivo de tanta... indiferença. O que eu fiz?

—Existem mágoas profundas entre nós...segundo a sua irmã, relacionadas aquelas bobagens de sessões que ela faz... Mas não é disso que eu quero falar com você.

Fez uma pausa. Regina a encarava com curiosidade. Até que sua mãe prosseguiu:

—Eu e o seu pai combinamos que você jamais teria conhecimento dessa história,mas diante dessas circunstâncias talvez a única forma de me redimir com você seja contando a verdade...

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Flashback:

 

                                            França 1787

 

 Por sorte Regina se livrará das aulas piano, seu professor ficará doente e consequentemente faltará. Felicidade pairava sobre si,afinal viu diante daquela situação uma oportunidade para encontrar Daniel. Seu primeiro amor...

Cavalgava apressada, não via a hora de estar nos braços do amado.

Logo o havistou debaixo de uma árvore. Abraçaram-se demoradamente...

 Conversaram sobre diversos assuntos, por vezes trocavam carícias e beijos. No entanto, não contavam que a falta do professor fora um pretexto para Cora saber o motivo de tanta euforia no comportamento da filha.

 De longe, dentro de sua carruagem os observava com desdém. Teria que tomar uma atitude drástica para manter o acordo com o rei e casa-lo com a filha mais velha.

 Mais tardar...

 Assim que Regina entrou em seu quarto foi surpreendida por sua mãe.

Rígida Cora pergunta: -Onde você estava?

—Cavalgando.

—Com quem?

—Sozinha.

—MENTIRA!Você estava com aquele morto de fome. Eu os vi, como teve coragem de me enganar?E se não bastasse para encontrar o garoto do estábulo.Quanta decepção!

—Me desculpe mas eu...

—Eu tenho outros planos para você, o rei pediu a sua mão em casamento e eu consenti. Você será rainha!

—O QUE? Eu não quero casar com ele! Não o amo!

—O amor não existe! É uma fraqueza!

Antes de sair pela porta conclui:

—E você que não ouse me desafiar, se não haverá grandes consequências.

  Chorou durante horas sendo consolada por Zelena sua irmã mais nova. Até que encontraram uma solução... fugir era a melhor opção.

 No dia seguinte...

 Regina e Daniel encontraram-se nos estábulos, e a mesma lhe contou os planos arduosos de sua mãe... então sugeriu:

—Precisamos fugir. Minha mãe quer nos separar.

 Daniel não queria que fosse daquela maneira, mas se a fuga  seria a única solução de tê-la para sempre era isso que ele faria.

 Em exatos três dias, cavalgaria sob o luar com sua amada bemlonge daquelas terras...

 Regina teve a ajuda de sua irmã, e Granny sua dama de companhia que a criará como se fosse sua própria filha. Ambas sentiam-se tristes pela sua partida, no entanto, sabiam que estavam colaborando com a sua felicidade.

—Nós iremos sentir saudades!

—Eu também!

 As três abraçaram-se e Regina continuou:

—Espero que a mamãe entenda.

 Despediram-se e Regina partiu. Todavia não contavam que Cora escutaria a conversa.

 Assim como Regina, Zelena também vivia um relacionamento. Esta por sua vez, encontrava-se com o filho de um dos soldados de sua mãe.

 O aguardava enquanto era recepcionada pelo pai do mesmo que inconformado com as ordens supérfluas da Baronesa, conta á ela os planos de sua mãe.

—A sua mãe... ela mandou alguns soldados atrás deles, as coisas se complicarão para a sua irmã... Eles vão mata-lo!

—Não!Minha mãe não pode fazer isso.

Disse levantando-se.

—Onde você vai?

—Vou impedi-la!

Saiu pela porta.

 Zelena corria apressada em meio aos arbustos da floresta. Precisava impedir sua mãe de destruir a felicidade da irmã.

 Ouvia os sons estridentes da cavalaria, só poderia ser os soldados obedecendo as ordens sórdidas de sua mãe.

 No estábulo Regina fora surpreendida por Daniel que lhe colocava uma aliança no dedo. Emocionada deixou que lágrimas emaranhassem sua face.

Entretanto, espantaram-se com a forma estrondosa que o portão fora aberto. Regina demoveu-se com tal brutalidade... estava estagnada, quando recordou os sentidos Daniel já estava rodeado por meia dúzia de soldados.

—Mãe pare por favor!

—Eu disse para você não me desafiar.

—Eu juro que faço o que a senhora quiser.

—Agora é tarde! MATEM-NO!

—NÃOOO!!!

Gritou com todo ar que seus pulmões possuíam. Infelizmente já era tarde, Daniel fora atingido por uma espada no peito.

—Não.Não.Não.Não.

Dizia tentando reanima-lo.

 Zelena pode ouvir o grito agudo de sua irmã. Comoveu-se, o ato havia sido concretizado e nada poderá fazer para impedir.

 Próxima ao local pisou sob um galho o que chamou a atenção de um dos soldados. Seguindo as ordens da Baronesa: “Qualquer desconhecido que presenciar mesmo que distante o ocorrido, atire. Ninguém pode testemunhar o comportamento fútil da minha filha.”

 Não enxergava o rosto, mesmo assim pegou seu arco e flecha e atirou.

Infelizmente havia acabado de cometer o maior erro de sua vida, fora responsável pela morte da filha mais nova da Baronesa...

 Regina ainda estava diante do corpo de Daniel, quando um dos soldados entrou temeroso.

—Dona Cora sentimos muito... ocorreu um engano e... Zelena morreu.

 Cora desfaleceu no mesmo instante. Já Regina sentiu um grande declive, não acreditava que duas das pessoas mais importantes de sua vida haviam morrido por conta de sua estupidez...

 Os dias que sucederam-se foram marcados por remorso, sua mãe fazia questão de culpa-la pela morte súbita de sua irmã.

 Passou todos os dias até seu casamento forçado com o rei martirizando-se. Seu relacionamento com a mãe nunca esteve pior... Depois do casamento o afastamento entre ambos foi inevitável.

 Cumpriu todas suas obrigações como rainha, foi fiel ao rei mesmo que ele não retribuísse, ela não se importava. Havia prometido a si mesma não se apaixonar mais...

 Engravidou e depositou todo amor que tinha dentro do peito para seu bebê Henry.

 Sentia falta do amor mesmo que severo de sua mãe, e irmã. No entanto deveria contentar-se que jamais as teria novamente. Perderá as três pessoas mais importantes de sua vida até então no mesmo dia.

 Dois anos depois ficou viúva. Amou seu filho incondicionalmente... Tornou-se uma rainha competente, por vezes gélida. Até um certo guardião surgir em sua vida, sendo capaz de quebrar a promessa que fez a si mesma.

 

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“Algumas mágoas são o reflexo de vidas passadas. Cujos resultados frustrantes se repetirão, até que em determinado momento os viventes, resolvam suas pendências do passado.”

 

—Eu e o seu pai combinamos que você jamais teria conhecimento dessa história,mas diante dessas circunstâncias talvez a única forma de me redimir com você seja contando a verdade...

 Ficou segundos em silêncio.

—De que verdade você está falando?

 Cora suspira, estava prestes a contar para a filha os piores momentos de sua vida...

—Eu tinha 21 anos, era uma jovem sonhadora, estava feliz por frequentar uma boa universidade e conseguir conciliar meu emprego no café. Acabei me apaixonando por um dos meus colegas de trabalho. No começo era uma maravilha, me entreguei a ele por prazer (Os olhos de Cora estavam lacrimejados.) –alguns dias depois eu estava estudando para uma prova importante e não estava disposta a dormir com ele. Então ele... ele...

Regina via rancor e raiva exalarem nos olhos da mãe que pela primeira vez em sua vida permitiu que a filha visse lágrimas escorrerem sob sua face severa.

 Vendo o desespero estampado no rosto da mãe pergunta receosa:

—Ele o que mãe?

Em meio aos soluços Cora respondeu:

—Ele abusou de mim.

Regina a encarou incrédula.

—Mãe eu... eu...

—Deixe-me terminar. (A filha consente.) -No mês seguinte, descobri que estava grávida. (O espanto foi inevitável.) ~

Regina pergunta: -Mãe... o que você fez?

—Eu não abortei se é isso que você está pensando. (Dessa vez encara a mãe com curiosidade.) –Durante semanas me deprimi,me isolei do mundo,me sentia suja... até que conheci Henry, o que sentimos um pelo outro foi intenso, com ele foi amor. No entanto, havia um porém... minha gravidez. Resolvi contar a verdade e surpreendentemente seu pai foi o meu porto seguro,  me apoiou e a assumiu. Você é esse bebê Regina.

 Sua face alva estava banhada pelas lágrimas. Atônita levanta-se de sua cama, suas mãos estavam trêmulas. Quando recuperou o fôlego concluiu...

—Meu deus!Eu fui fruto de um estupro?!

Cora aproxima-se da filha. A mesma se afasta.

—Eu não penso assim. Prefiro acreditar que você foi concebida na noite em que me entreguei por completo...

  Regina ignora as palavras da mãe.

—O homem que me criou e amou como uma filha não é meu pai.

 A mesma fitava a mãe com descontentamento.

—Eu passei 38 anos sendo enganada. Meu deus como eu sou BURRA!BURRA!BURRA!

—Não fale assim, Henry amou você tanto quanto seus irmãos, ele é sim seu pai! Diversas vezes discutimos porque ele não aprovava o comportamento rígido que eu mantinha com você. Por favor Regina, não o rejeite. Esse é o maior receio dele, ele ama muito você!

—Esse é o motivo de tanto desprezo? Eu represento o pior momento da sua vida não é? É por isso que me odeia tanto?

—Nunca mais fale assim. Eu não te odeio. Eu amo você!

Rancorosa Regina pronuncia:

—Eu quero ficar sozinha!

—Mas filha...

Disse em mais uma tentativa frustrada de se aproximar.

—Eu já disse para você se retirar.

Com pesar Cora seguiu até a porta,ouviu os soluços descontrolados da filha.

—Eu não vou sair. Você pode me ofender, discutir,mas eu vou ficar aqui intacta. Você mais do que ninguém vivenciou a dor de perder um filho, não me deixe perde-la.

 Regina comoveu-se com as palavras doces e angustiantes de sua mãe.

—Mãe.

Disse abalada.

 Vendo a filha desorientada, a cerca... dessa vez com o consentimento da própria.

 Abraçaram-se ambas emocionadas. Sendo o único som audível os soluços das lágrimas.

 Aquele ato representava o perdão de magoas que mesmo distintas, pairavam sobre as duas.

 Mesmo que não soubessem uma representava o passado o qual ultrapassava mais de 200 anos...

 E a outra fazia parte de uma experiência que Cora infelizmente precisou vivenciar para pagar o mal feito em uma vida anterior, antes mesmo de Regina cruzar seu caminho... Representando o presente.

 

“Uma pessoa é grande quando perdoa,quando compreende, quando se coloca no lugar do outro,quando não age de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.”

Martha Medeiros

 

 Cora afagou o rosto da filha com afeto.

—Me perdoe. Desculpe não ter sido a mãe que você merecia.

—Mãe, eu sinto muito que você tenha...

—Shiii.

 Ficaram abraçadas por mais alguns minutos, até S. Henry adentrar o quarto. Assim que o viu, Regina foi até ele e o abraçou com firmeza.

 Primeiramente surpreendeu-se, mas logo retribuiu o carinho da filha com a mesma intensidade.

Com a voz embargada Regina diz:

—Obrigada pai!Por sempre ser tão atencioso e carinhoso comigo, mesmo eu não sendo sua filha de fato.

Henry encara a esposa que afirma positivamente ao dizer:

—Ela já sabe de tudo.

—Não se preocupe pai, eu jamais vou odiá-lo.

O abraçou com ternura.

 Cora observou a cena comovida. Os três sentaram-se na cama e Regina recebeu o consolo de seus pais...

Entretanto, foram interrompidos por Killian que bate duas vezes na porta ao ouvir o consentimento do pai entra.

 Analisou os rostos inchados dos três percebendo a comoção em ambos.

—Desculpem o incômodo, mas tem dois empresários amigos do pai querendo falar com você. (Olhou para a irmã.) –São muito insistentes.

Concluiu.

—Eu não estou em condições de falar com ninguém.

—Deixe que eu vou.

Respondeu seu pai. Beijou a testa da filha, acariciou o rosto da esposa e retirou-se.

 Killian preocupado com a irmã pergunta:

—Como você está?

—Estou bem.

 O mesmo estava prestes a fechar a porta, no entanto, se lembra.

—Ah o Robin também ligou,umas três vezes, ele está preocupado com você. Assim que puder retorne a ligação dele.

Regina consente,o sorriso foi inevitável. Killian fecha a porta.

 Seus olhos encontraram os de sua mãe que sorria.

—O que foi?

— Uma das vezes em que entrei no seu quarto essa noite você chamava pelo Robin... você gosta dele?

Regina enrubesceu.

—Não. De onde você tirou isso?

—Não minta para mim Regina. Dentre tantos foi ele que você escolheu desabafar ontem, além do mais sua pele acabou de ficar rubra.

Regia fita a mãe surpresa. Cora continua...

—Acredito que Robin seja o homem certo para você, honesto,carinhoso,sensível, galenteador e robusto.

 Disse sorrindo para a filha. Regina sorriu e Cora lamentou-se não ter apreciado o lindo sorriso da filha mais vezes...

—E além de tudo ele é um bom pai. (Suspira.)

Percebendo a inquietude nos olhos da filha Cora prossegue:

—Mas...

—Eu sinto que não estou preparada para me entregar por completo entende? Tenho medo de me machucar novamente. Daniel foi uma grande decepção, me deixou cicatrizes profundas... E se eu errar de novo?

 Antes que Cora respondesse Killian  novamente entra no quarto.

—Mãe, Hades está no telefone. Disse que Zelena já está bem, ela quer falar com você.

—Diga a ela que eu já vou.

Killian consente e sai.

—O que houve com a Zelena? Por que não me contaram? Como ela está?

—Regina se acalme. Sua irmã teve uma queda de pressão ontem. Depois do que soube, sentiu-se culpada por aquilo que ela lhe disse no fim de semana de Ação de Graças. Como você ouviu ela já está bem.

—Mas...

—Sem mas... Agora me deixe lhe dar um conselho. “Não deixe que a dúvida e o medo destruam todas as possibilidades de dar certo.” (Beijou a testa da filha.) –Ligue para ele.

Concluiu e se retirou.

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  Robin estava deitado. Acabará de fazer Roland adormecer, depois de  muita insistência do filho cedeu e deixou que o pequeno dormisse com ele.

 Olhou para o mesmo com orgulho. Não imaginava-se sem os seus filhos.

 Eram sua principal motivação de vida. Sorriu.

 Colocou seus óculos de leitura, começaria a ler seu novo livro de poesias. 50 Sonetos de William Shakespeare.

 Após inicia-lo conseguiu ler apenas dois versos,antes de ser interrompido pelo telefone tocando.

Praguejou e atendeu rapidamente, com o intuito de evitar que seu filho acordasse.

—Alô.

Disse ríspido. No entanto, toda sua fúria esvaiu-se ao escutar aquela voz que estava mais doce que de costume.

—Robin? Estou incomodando?

Recompõe-se e responde.

—Não, de forma alguma. Pelo contrário é muito bom ouvi-la. Você está bem?

—Há um meio termo entre bem e mal? Digamos que hoje foi um dia de grandes revelações. (Suspirou.)

—Você quer falar sobre isso?

—Quero. Mas esse não é um assunto que deve ser tratado por telefone.

—Entendo.

—E você como está?

—Estou bem. Passei um dia agradável com os meus filhos. Sabe... eu estava pensando talvez você deveria passar um Sábado conosco.

—Eu adoraria.

Ambos sorriram.

—Robin?

—Sim.

—Posso te fazer uma pergunta?

—Claro.

—Você já pensou na proposta que os meus pais te fizeram? Aceitará ocupar o lugar do Killian?

Pensativo responde:

—Eu prefiro que tudo fique como está.

Silêncio do outro lado da linha. Regina divagou.... “Seria aquela uma maneira dele pedir que ela ficasse?”

 Nada falaram só era possível escutar descompassadas um do outro.

O nervosismo deles foi cessado pela voz carismática de Roland.

—É a Regina papa?

—Sim.

—Deixa eu falar com ela por favorzinho.

Robin sorri e diz: -O Roland quer  falar com você.

—Será um prazer!

 Alegre o menino exclama:

—Regina estou com muita saudade!

A mesma gargalha, Robin apreciava com desvelo.

 -Eu sinto mais! Como você está querido?

—Eu tô bem.Quando eu vou ver você de novo?

—Em breve. Eu e o seu pai vamos combinar alguma coisa. Teremos bastante assunto para conversar não é mesmo?

—EBAA! Tomara que esse dia chegue logo!

Roland boceja. Robin orienta...

—Está na hora de voltar a dormir mocinho.

 Regina escuta e se despede do menino.

—Mande um beijo para o seu pai.

—Por que não manda você mesma?

Entrega para o pai o telefone.

—Roland espere!

—Regina está tudo bem?

—Sim.Só estava me despedindo.

—Ah... boa noite então. É... durma bem, você precisa descansar.

—Você tem razão. Boa noite para você também. Beijos.

 Robin sentiu suprema felicidade. Regina acabará de lhe mandar beijos?

—Beijos.

 Os dois queriam prolongar a conversa,porém conteram-se. Poderiam adentrar um assunto que ambos temiam...

—Até Segunda.

—Até Segunda.

   A princípio seria somente mais um Domingo normal que passaria junto da companhia dos seus júbilos (seus filhos). Se não fosse por aquele telefonema tenebroso...

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Próximo capítulo

 

—O Roland não é meu filho.

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Acho que esse capítulo irá dividir opiniões... e vocês devem estar pensando "MEU DEUS QUANTO DRAMA!" eu sei e confesso que questionei se devia seguir com essa ideia... mas como tudo vem sendo bem recebido, decidi continuar com os meus planos...
Você acham que Regina devera ter sido mais rígida com os pais? Ou que o perdão nesse caso é a melhor solução?
Sobre o próximo capítulo... Teremos muito de Robin nele, e esse pequeno Spoiler do próximo capítulo? Ahhh e sobre um momento MUITO aguardado por todas vocês... sim ele está chegando e será no próximo capítulo! Eu acabei há pouco a edição da chamada do Cap. 21 acho que vocês vão gostar ♥ Estou em uma correria para conseguir postar os dois capítulo nessa semana... Cada hora eu to fazendo uma coisa para um hehehe quase ia postar um Spoiler na página kkkk
Enfim acho que vocês gostar,amar e me matar pelos próximos capítulos,mas posso dizer que terão momentos muito especiais! ♥ Não deixem de comentar Beijosss

Indicação de fic: https://fanfiction.com.br/historia/699402/Quao_profundo_e_seu_amor/

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