Corações Feridos escrita por Tais Oliveira


Capítulo 14
Ponto de Decisão


Notas iniciais do capítulo

Heyy estamos aqui com mais um capítulo ♥ ;) dedico ele a todos vocês que visualizam,comentam e favoritam... São a minha maior fonte de inspiração :) Obrigada!
Espero que apreciem o capítulo ♥

Link da chamada do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=uOGzyaTT73E

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Boa leitura beijosss ♥



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No capítulo anterior...

 

—Lockesley?

—Sim.

—Você acredita em destino?

—Sim,acho que os principais legados da vida estão traçados, o destino nos trás vitórias,derrotas,alegrias,tristezas.Nada acontece por acaso, ele intervém para nos auxiliar em determinados momentos e cabe a nós deixa-lo nos guiar.

—Então você acha que o destino pode ser um refúgio?

—Não ele exatamente, mas sim as pessoas que ele dispõe em nosso caminho são.

—Para você a alma gêmea existe?

Pensativo ele responde:

—Sim, e eu tenho uma explica... Vou te responder de acordo com uma citação de um escritor brasileiro Inácio Dantas ( Mantendo contato com os olhos dela e começa...) –“Não existe fórmula mágica para encontrar a ‘alma gêmea’. Pode-se vasculhar o mundo e, de repente, todo o tempo ela esteve ao seu lado.Deixe acontecer naturalmente,afinal não somos nós que as procuramos,mas elas quem se procuram por nós!”

 Regina ficou inerte com a resposta de Robin, questionava-se como alguém poderia ter conhecimentos tão ternos?Que lhe tocavam profundamente? Robin de Lockesley com simples palavras fora capaz de despertar nela algo que a própria desconhecia.

“Como alguém pode ser extremamente romântico?”

Admiração irradiava nos olhos de Regina,por fim ela diz:

—É talvez elas existam para alguns.

—Quem diria a doutora Mills acredita em alma gêmea.

—Eu não acreditava até agora.

Dito isso, a troca de olhares entre ambos tornou-se intensa. Ficaram por segundos se comunicando com o olhar do outro.

—É melhor eu ir.

Diz Regina largando seu copo e indo até o sofá pegar sua bolsa.

—Tem certeza?Não quer ficar para o jantar?

—Não, quem sabe outro dia.

—Vou cobrar.

 Robin até a porta. Regina já no corredor diz:

—Diga ao Roland que eu lhe deixei um beijo.

 Antes que Robin dissesse algo são surpreendidos por Dona Lurdes que saia de seu apartamento.

—Como o Roland está?

—Ele está melhorando. Dona Lurdes lhe apresento a minha chefe Regina Mills.

 A senhora estende a mão e ambas se cumprimentam.

—Prazer.

—Robin será que você poderia trocar o meu chuveiro amanhã?

—Claro!

—Esse rapaz é tão gentil! Sempre faz o que eu peço.

Regina esboça um pequeno sorriso.De fato concordava com a senhora.

—Bom eu já estava de saída.Foi um prazer conhece-la. Boa noite Lockesley.

 Robin a observou afastar-se pelo corredor.

—Ela é a Regina que Roland chamava?É a sua chefe?

—A própria.

—Você me disse que ela era uma granfina metida.

—Eu estava errado.

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 Regina assim que chegou na mansão, tratou de tomar um longo banho...

 Assim feito, enquanto passava creme em suas belas e torneadas pernas lembrava-se das palavras de Robin:

 “[...] Pode-se vasculhar o mundo e, de repente, todo o tempo ela esteve ao seu lado.Deixe acontecer naturalmente,afinal não somos nós que as procuramos,mas elas quem se procuram por nós!”

Recordou-se de dias antes quando o mesmo a apoiou: “Dê uma segunda chance a si mesma.”

E elogiou: “Assim é bem melhor,um sorriso lhe cai  muito bem.”

 Regina sem perceber sorria com tais recordações.Ao pensar nele instintivamente lembrou de seus músculos.

E também o quanto ele era bondoso com todos...

Por que você não sai da minha cabeça Lockesley?O que está acontecendo comigo?”

  Algo inusitado pulsava em seu coração, que logo a mesma tartou de ignorar.

 O cansaço pairava sobre seu corpo,logo adormeceu.Entretanto,um pesadelo a atordoou...

 Nele Regina vislumbrava o momento em que na sua vida passada o seu guardião lhe deu a vida.

 Corria pelo salão em direção ao corpo dele estirado no chão, desesperada gritava em volta do amado.

—Não!

 Regina acorda ofegante.

O que será que aconteceu depois disso?”

A curiosidade percorria seus pensamentos.

 

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  O relógio marcava 02:00 horas da madrugada.

Roland despertava nos braços do pai, repara o quanto o mesmo parecia estar distraído olhando para o teto, com um dos braços sobre a testa.

—Pai?

Robin continuava inerte.

—Pai!

 Robin tinha seus pensamentos guiados por Regina que não saia de sua cabeça.Não entendia como ela podia ser tão... tão diferente! Sequer imaginava que ela possuía uma personalidade tão igual a sua. Certamente ela não se encaixava com aquele apelido,Regina era como qualquer um, humana. 

Apesar de transparecer frieza Robin tinha certeza de que a vida havia lhe marcado de alguma forma...

 Logo lembrou-se da pele dela tão suave, o aroma que ela radiava havia preenchido seu quarto solitário... Possuía lábios carnudos tão sedutores,dona de um corpo escultural e de um olhar estonteante.Regina era perfeita.

Não entendia como um homem poderia trai-la? Regina era linda aparentemente e internamente. Qualquer um poderia facilmente querer passar a vida inteira ao seu lado...

“Espera? Por que não paro de pensar naquela mulher? Já faz tanto tempo que não me sinto assim por alguém.”

É desperto por Roland que já estava impaciente.

—Pai! Por que não tá me respondendo?

—Você acordou!

—Sim e já faz o maior tempão,eu o chamava mas o senhor não me respondia.

—Desculpe filho eu estava distraído.

—A Regina?

Robin incrédulo interrompe o filho: -O QUE?Como...

—É ela já foi embora?

—Ah isso... Sim ela já foi.

Roland faz biquinho.

—Mas ela deixou um beijo para você.

O menino sorri.

—Nós podíamos convidar ela para o meu aniversário né papa?

—Podemos, mas não sabemos se ela encontrará tempo para vir.

—Eu sei que ela vem.

—Meu garoto está crescendo e ficando confiante hein.

—E o senhor também devia ser mais papa.

 Robin fica surpreso com as palavras do filho,uma criança tão inteligente. Capaz de perceber o quão inseguro ele era ás vezes.

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 Na manhã seguinte Robin acordou-se com um cheiro maravilhoso que vinha da cozinha.

 Valerie havia chegado e preparava um café da manhã, sendo auxiliada por Roland que cochichava no ouvido da irmã:

—Ele tava pasmado olhando para o teto mana. (Roland soltava uma gargalhada de felicidade, colocando a mão na boca.)-Eu acho que o papa gosta dela.

 Assim que chegou no como deparou-se com seus filhos conversando algo alegremente.

—Posso saber o que tanto vocês conversam?

—Pai que saudade!

Os dois se abraçam.

—Eu também estava querida! Como foi a excursão?

—Foi ótima!

Dizia sua filha animada.

—Então qual o assunto era tão agradável que arrancava sorriso dos dois?

—Ah o Roland me contava que a Regina esteve aqui ontem para vê-lo. Legal da parte dela né pai.

—É sim, foi um belo gesto.

 Roland e Valerie riam enquanto observavam a expressão no rosto do pai.

—Do que vocês estão rindo?

—Nada.

Responde a filha.

—Bom agora eu vou me trocar, se não vou me atrasar e Regina não suporta atrasos.

—Desde quando o senhor se preocupa com o que ela pensa?

—Desde que... que. Ora Valerie eu sou um funcionário não devo me atrasar.

 Dito isso retirou-se.

—É Roland acho que você está certo.

O menino esboça um sorriso radiante. Valerie suspira.

—O que foi Val? Você não parece feliz, não gosta da Regina?

—Não, não é isso. Eu tenho medo que ele não seja retribuído. O pai já sofreu muito com o aban...digo acidente da sua mãe, não quero que ele se machuque de novo.

—Não se preocupe, isso não vai acontecer.Eles são almas gêmeas.

—Como você sabe?

—A vovó me disse.

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  Enquanto os Lockesley tomavam um café da manhã animados, conversando sobre diversos assuntos.

  Na mansão Mills, Regina saboreava sua refeição em meio a solidão...

Olhava a sua volta,uma mesa abundante, variados tipos de comida.

Certa vez viu na televisão que o café da manhã era a refeição mais importante do dia e que devia ser confraternizada em harmonia...

No entanto,não era assim que se resumiam suas refeições.

Algo tão simples aos olhos dos outros, que ela enxergava com volúpia. Seu sonho era poder dividir a mesa como uma família, gargalharem ,brincarem.

  Infelizmente ela não tinha com quem dividir nada. A única pessoa que ela acreditava ser verdadeiro era Daniel e ele traiu sua confiança,algo irreparável...

  Lembrou-se do pesadelo da noite anterior. Se em uma outra encarnação ela teve alguém que a amou intensamente como ela queria ser amada...

Encontraria alguém semelhante nessa vida?

Seria ela capaz de amar novamente?Mas quem aceitaria uma mulher incompleta?Que não era capaz de gerar uma vida?Afinal,tinha certeza que sua infertilidade fora a principal causa do abismo de seu casamento...

Para muitos homens era apenas uma mulher atraente,um desejo.Algo que duraria algumas noites.

Ela queria mais.

Um amor,alguém que enxergasse seu interior. Com brandura o suficiente para enfrenta-la quando estivesse errada, e apoia-la quando precisasse.

 No fundo era como qualquer mulher, desejando encontrar em alguém uma possibilidade de ser feliz.Queria um homem que fizesse vir a tona o seu melhor.

 Almejava encontrar alguém que a enxergasse por inteiro.

Para ela somente alguém assim seria sua alma gêmea. Se de fato existisse ...Será que um dia o reencontraria?

Seria o destino capaz de tal milagre?

Recordou-se novamente das palavras de Robin:

[...] Não somos nós que as procuramos,mas elas quem se procuram por nós!”

 Sua alma encontraria uma que a completasse?Alguém que a fizesse acreditar no amor?Seu porto seguro?

 Ao lembrar-se de tal citação,um arrepio lhe percorreu o corpo. Toda vez que pensava nele era tomada de uma sensação inexplicável.

É desperta de seu devaneio pela sua empregada.

—Dona Regina.

—Sim.

—Seu pai está aqui.

 Regina levanta-se da cadeira apressada para recebe-lo. Senhor Henry já adentrava a sala de jantar.

—Querida como você está?

Ambos se abraçam.

—Estou bem, com muita saudade. Sente-se e tome um café comigo.

—Claro!Mas antes, eu trouxe algo para você.

—Algo para mim?

—Sim.Lola pode vir.

 A cadela entrou correndo indo em direção a Regina.

—Lola!

A mesma exclamou fazendo carinho no animal.

—Eu imaginei que você iria gostar de ter uma companhia...Agora me diga como andam as coisas na empresa?

—Tudo sob controle.

—Eu soube que você irá defender o caso Bittencourt.

—Sim.Eu e o Lockesley estamos trabalhando nesse caso.

—Vocês dois?Eu achei que você não gostasse dele.

—Ele não é quem eu pensava. O Robin tem caráter, e é um excelente profissional.

—Eu sabia que vocês iriam se dar bem.

Disse senhor Henry observando um pequeno sorriso brotar nos lábios da filha.

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 Regina chegou na empresa mais tarde naquela manhã. Passou por Anna e lembrou-se do filho da mesma, perguntou:

—Como está o Téo?

 Surpreendendo ela e os funcionários que estavam por perto. Achavam inusitado a chefe lembrar do bebê, e demonstrar preocupação.

Por fim Anna responde: -Ele está bem.

 Regina esboça um pequeno sorriso e segue até a sua sala,no caminho havistou Robin e alguns funcionários conversando alegremente.

 Achava incrível como todos o admiravam, ele havia chegado há 3 meses e já tinha conquistado a amizade de todos.

 Sua manhã não foi nada produtiva,passou rapidamente.Todos seus funcionários haviam saído para almoçar. Ligou para um restaurante Francês e fez seu pedido, assim que a encomenda chegou Regina foi até a sala de descanço para fazer a sua refeição.

 Escolheu uma mesa e sentou-se. Foi surpreendida pela presença de Robin adentrando o cômodo.

Não pode negar que ficou feliz em vê-lo, afinal não haviam se encontrado ainda durante a manhã.

—O que está fazendo aqui? Por que não foi almoçar com os outros?

—Minha verba não permite almoçar fora todos os dias, nesses restaurantes caros.

—E você? Por que está aqui?

—Digamos que eles não gostariam de apreciar a minha companhia por lá.

—Então milaydi seremos a companhia do outro.

Regina sorri.Gostava do jeito que ele a chamava.

—Sente-se por favor.

Disse ela.

Robin abre o recipiente que continha sua comida deixando um aroma cheiroso no ambiente.

 Ambos começam a desgrudar suas respectivas refeições.

—Sua comida está com um cheiro delicioso.

Disse Regina.

—A Valerie que fez essas panquecas para mim. Você quer provar?

—Posso?

—Claro!

 Regina coloca seu garfo no prato de Robin e pega um pedaço de panqueca.

—Nossa!Que delícia Lockesley.Agora por favor prove um pouco da minha,não faça desfeita.

—Tudo bem.Vou experimentar essa sua comida Francesa,ver se é tão boa quanto as panquecas da minha filha.

—Com certeza não é.

 Os dois abrem um pequeno sorriso, e Robin prova o almoço de sua chefe.

—Não é ruim,mas com todo respeito prefiro a minha humilde refeição.

—Diga a Valerie que ela cozinha muito bem e que vou pedir algumas dicas culinárias com ela.

—Você está falando com a pessoa certa,afinal eu fui o professor dela.

—Então você terá que me ensinar algum dia.

—Com todo o prazer.

—Você sempre soube cozinhar?

—Na verdade não.Eu aprendi com a Granny’s.No começo eu era um desastre.

—Eu também, a primeira vez que fiz um bolo não coloquei fermento, ele não cresceu foi lamentável.

Regina contava para Robin em meio a pequenas gargalhadas.

Logo foi a vez dele compartilhar a sua história.:

—E eu quando tinha 20 anos, ainda estava me adaptando a cuidar de Valerie, era natal .Emma e Granny  haviam ido comprar alguns presentes e me deixaram com a responsabilidade de assar o Peru.Valerie começou a chorar e eu fui troca-la, quando voltei a cozinha havia uma grande quantidade de fumaça, corri para abrir as janelas do ambiente. (Regina começa a rir.)-E para meu azar Granny e Emma chegaram no momento exato dizendo: “Você queimou nosso jantar!”

  Regina gargalhava com a história que Robin acabará de lhe contar, faziam semanas que ela não tinha um almoço tão agradável.

   Já para Robin era satisfatório saber que conseguira arrancar risadas dela, e poder apreciar o belo sorriso que ela exalava, e que para tantos era desconhecido...

 No entanto, são interrompidos por Ruby que para na porta da sala desconcertada com a mão na barriga gritando.

—ME AJUDEM POR FAVOR!AI!AI!

Regina e Robin levantam-se de imediato e vão até ela.

Atônito ele pergunta: -O que houve?

—Acho que estou perdendo o meu filho!Me ajude!

Regina e Robin trocam olhares preocupados ao perceber que Ruby sangrava.

Regina diz: -Precisamos leva-la para o hospital.

—Me ajudem,eu não posso perder o meu bebê!

Regina toca nas mãos dela e pronuncia:

—Eu vou ajuda-la.Ninguém merece passar por isso.

 Robin ficou intrigado diante de tal pronúncia:

“Ninguém merece passar por isso.”

Havia tanta sinceridade naquelas palavras, como se ela já houvesse vivenciado algo semelhante.

Por hora preferiu ignorar,afinal precisavam socorrer Ruby...

—Vamos Lockesley.Precisamos leva-la ao hospital!

 Enquanto seguiam até o estacionamento, esbarram na Belle.

—Ela está sangrando, estamos a levando para o hospital.Cancele meus compromissos.

 Belle ficou inerte e apenas consentiu com a cabeça.

 Durante todo o percurso Regina tentava consolar Ruby que estava muito nervosa.No entanto, a jovem desmaia.

—Robin?Ela desmaiou.Vá depressa!

 Acelerou o carro e cerca de cinco minutos depois chegaram ao hospital.

 Logo Ruby foi socorrida pelas enfermeiras.

—Será que ela vai ficar bem?

Perguntou Regina preocupada.

—Robin?Regina?O que vocês estão fazendo aqui?

—David?

Os dois perguntaram em uníssono.

—Eu,Snow e nossos filhos nos mudamos para cá,fui transferido de hospital. Por que vocês estão aqui?Alguém está doente?

—Uma colega nossa do trabalho estava passando mal e nós a trouxemos .

—E qual o nome dela? Será que eu posso ajuda-los.

—Ruby Lucas.

—Venham! Vamos ver se eu descubro algo.

—Vá você Robin eu vou avisar o Daniel.

Robin consente e segue seu amigo.

David pergunta: -Por que ela vai chama-lo?Eu pensei que eles estavam se divorciando.

—E estão,é que Ruby é a amante dele e está grávida.

—E Regina a ajudou mesmo assim?

—Sim.

—Parece que alguém está trazendo a antiga Regina de volta.

 Logo chegaram até o Doutor Whale e uma enfermeira.

—Doutor esse é Robin um grande amigo, será que o senhor poderia nos informar sobre o quadro que se encontra a paciente Ruby Lucas?

—O caso dela é grave.

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   Regina tentava pela quinta vez consecutiva ligar para Daniel, sem sucesso.Antes de mais uma tentativa é surpreendida por Emma e Killian.

—O que vocês estão fazendo aqui? Não deviam estar viajando?

—Nós voltamos mais cedo, Henry queria te fazer uma surpresa então passamos no escritório e Belle nos informou o que havia acontecido.

Respondeu a loira.

—Tia!

Henry a abraça.

—Hey querido como você está?

—Estou bem. Mas será que a tia Ruby vai ficar boa?

—Esperamos que sim.

David atordoado passa por ambos no corredor.Regina rapidamente se desvencilha do sobrinho e segue seu amigo perguntando:

—Como ela está?O bebê está bem?

Henry,Emma e Killian também aproximam-se.

—Ela precisa de doação de sangue,o mais raro de O negativo.

—Tia a senhora pode doar.

Henry segurou a mão da tia.

—Eu não sei se é uma boa ideia Henry,Daniel pode não gostar.

Emma interfere: -A vida deles depende de você.

Robin surge dizendo: -Eles estão certos você precisa ajuda-la.

 Após alguns segundos ela diz: -Onde fica a sala de transfusão?

 Todos esboçam um pequeno sorriso ao escutarem a decisão que a mesma havia tomado.

 Regina é guiada por David.

Logo o celular dela começa a tocar, era Daniel.

Emma atende e explica a situação.

—Estou a caminho.

 Disse Daniel dirigindo seu carro.

 Minutos depois... Ele adentrou o hospital agitado perguntando:

—O que houve?Onde ela está?

Killian não suportava sequer vê-lo e escutá-lo, sentia raiva pelo que Daniel fez com sua irmã,para evitar conflitos retirou-se.

Sendo assim Emma respondeu: -O estado dela é grave,precisava de uma doação de sangue.Felizmente já foi encontrado um doador.

—Quem?

—A Regina.

 Daniel não conseguiu esconder sua expressão de espanto.

Logo o médico responsável por Ruby lhe levou até o quarto onde ela estava.Informando o procedimento que seria tomado.

 Enquanto saiam do quarto Daniel pergunta: -Onde fica a sala de coleta de sangue?

—O senhor segue esse corredor até o fim, e dobra a esquerda na terceira porta.

—Obrigado.

 Daniel seguiu o caminho indicado e coincidentemente Regina saia da sala, com uma das mãos na cabeça.

—Regina?Você está bem?

—É com Ruby que você deve se preocupar, ela não está bem.

—Mas é você que eu amo!

—Daniel não comece por favor.

—Eu aprecio o que você está fazendo, e sei que você ainda me ama.Vamos realizar o nosso sonho, me ajude a criar o meu filho. Vamos tira-lo da Ruby. Volte para mim Regina.

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 No próximo capítulo...

[...]

 Robin não gostando nada da aproximação de Daniel com sua filha.Logo aproxima-se de ambos, tocando nos ombros da filha.

—Já está tudo pronto para a transfusão de sangue.

Daniel logo diz: -Agradeço pela colaboração de vocês.

—Não agradeça,não fizemos por você e sim pela Ruby que é uma grande amiga.

—Quem você pensa que é para falar assim comigo? Não passa de um ignorante qualquer!

—Reveja o modo que você fala comigo, você pode ter dinheiro sim,mas não tem honra.

Valerie intervém segurando os braços do pai que já estava irritado: -Pai por favor.

—Como ousa? Seu advogadinho atrevido,não passa de um capacho da minha mulher e...

São interrompidos pela chegada de Regina.

—O que está acontecendo aqui?

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?
Regina doou sangue para salvar o filho que seu marido terá com a amante... Tivemos também grandes reflexões nesse capítulo, sentimentos vindos á tona! E acho que Robin já está apaixonado ♥ e Regina mesmo um pouco mais disposta a amar novamente, ainda não percebeu que sua alma gêmea está mais perto do que imagina... embora um certo advogado atrevido não saia de seus pensamentos...

Indicação de fic: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-once-upon-a-time-dois-reinos-um-principe-uma-princesa-5551264
Uma fanfic maravilhosa que eu por falta de tempo, não estou conseguindo acompanhar... Mas fica a dica é de uma leitora especial ♥

Não deixem de comentar o capítulo beijoss ;)