Dangerous Woman escrita por Letícia Matias


Capítulo 38
38


Notas iniciais do capítulo

Oiii :) Como prometido, 2 capítulos nesse Valentine's Day. Amo vocês e espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/687405/chapter/38

Estamos sentados no meu sofá. Meus pés estão doloridos porque passei o dia inteiro com aquele par de scarpin nos pés. Dou uma última mordida no meu cachorro quente enquanto Kyle mastiga o seu segundo. Acho que não consigo comer outro. Ele comprara dois pra cada, mas acho que era melhor eu não arriscar.
–Como foi hoje no Dangerous Woman? - ele me pergunta.
Dou de ombros.
–Fiquei sabendo que vou abrir o show das meninas todo final de semana.
Kyle para de mastigar e olha para mim.
–O que? - pergunto.
Ele hesita e depois fala:
–Nada.
Sei.
–Você teve... Mais notícias do seu pai? - pergunto cautelosa.
Kyle olha para o sofá e depois torna a me olhar no rosto.
–Ele está... Vivo. - ele dá de ombros e respira fundo. -Sabe, minha família tem um... Histórico de tentativas bem sucedidas e mal sucedidas de suicídio.
Fico em silêncio analisando seu rosto. Ele desvia o olhar e olha para a cozinha atrás de mim.
–Quando eu tinha dez anos, encontrei minha mãe enforcada na garagem de casa.
Sinto um arrepio tomar todo meu corpo.
–Eu não entendo muito o porquê de ela ter feito isso até hoje. - ele dá de ombros e me olha. - Ela era uma pessoa... Feliz. Ela parecia feliz quando eu era pequeno. Sempre estava pintando seus quadros e deixava eu lhe ajudar. Me lembro que algumas semanas antes de ela cometer suicídio, uma agência muito famosa ligou para ela falando que iria cobrir a exposição que ela queria fazer em São Francisco. - ele olha para suas mãos em cima das pernas. -  Não entendo o que aconteceu.
Balanço a cabeça com o cenho franzido. Que egoísmo! E quanto a seu filho? Será que ela não podia pensar nele antes de desistir de viver?
–E o seu pai? - pergunto.
Kyle suspira e fecha os olhos. Encosta sua cabeça no sofá e diz:
–Meu pai mudou radicalmente depois da morte da minha mãe. Ele ficou mais deprimido e desenvolveu Parkinson. Ele toma alguns remédios controlados e mora em uma clínica de repouso. - ele me olha. - Ele não é tão velho para estar em uma clínica, mas, prefiro que ele esteja lá, sendo bem cuidado e vigiado. Vou visitá-lo quase todos os dias.
Meu coração se derrete por dentro. Que família é essa? Pego a mão de Kyle e entrelaço meus dedos nos seus. Ele olha para nossas mãos e depois para meu rosto. Ele não sorri, está sério.
–Tem mais alguma coisa que você quer saber sobre isso?
Balanço a cabeça negativamente.
–Me desculpa. - soa mais como uma pergunta. - Fui uma idiota. Não deveria forçar você a falar nada sobre isso, e...
–Está tudo bem. - ele balança a cabeça. - Acho que nenhuma família é perfeita, certo?
Balanço a cabeça concordando.
Kyle suspira enquanto eu aperto seus dedos entrelaçados nos meus.
–Sabe de uma coisa? - ele diz olhando para o teto. -Acho que você não deveria dançar no Dangerous Woman.
–Por que? - pergunto unindo as sobrancelhas.
Kyle olha para mim.
–Porque eu odiaria saber que há outros caras de pau duro vendo você com aquelas roupas.
Seu palavreado - como sempre - me pega de surpresa e sinto meu rosto corar .
–Ah. - é o que eu digo olhando para o sofá.
–Sabe de outra coisa, boneca?
Ele se aproxima mais de mim. Olho para seu rosto há centímetros do meu.
– O que? - pergunto com a voz falhando.
–Acho que você está com muita roupa.
Ao ouvir aquelas palavras, minha pulsação se acelera.
Kyle se curva e encosta seus lábios em meu pescoço. Fecho os olhos ao sentir sua boca macia - e gelada- por causa do refrigerante gelado contra minha pele sensível e fina.
Tombo minha cabeça para trás enquanto sinto seus lábios sugarem minha pele.
–Isso vai ficar muito marcado. - ele diz e sorri para mim que arregalo os olhos.
Eu não posso ter nenhuma marca exposta por causa da escola! Não é bem visto.
–Relaxa, é só passar maquiagem por cima. - ele diz e olha para meu pescoço  - Se bem que eu acho que não vai adiantar.
Kyle encosta seus lábios nos meus e sinto um tremor percorrer meu corpo.
–Acho que estamos no cômodo errado. - ele diz no meu ouvido.
Levanto-me so sofá quase que em transe e Kyle ri.
–Eu sabia que você aprovaria a ideia.
Kyle se levanta do sofá e me leva até meu quarto com as mãos na minha cintura. Como de costume ele fecha a porta. Mas aqui ninguém entrará.
O quarto só está iluminado pela iluminação que vem da cidade, da luzes dos prédios. Na cama um reflexo da luz prateada da Lua a ilumina. Eu me sento na beira da cama olhando para Kyle. Minha pulsação está tão acelerada que acho que ele pode ouvir.
Ele se aproxima de mim sorrindo de lado.
–Você fica muito bonitinha nervosa, sabia?
Reprimo um sorriso.
–Não estou nervosa.
Ele se curva sobre mim, fazendo-me deitar na cama. Roça seu queixo em meu pescoço e susurra.
–Tem certeza?
Não respondo. Todos os meus sentidos estão se concentrando nas sensações que ele está me provocando. É impressionante o efeito que suas palavras têm sobre mim. Sinto meus músculos lá embaixo se contraírem e não consigo acalmar meu coração e estômago ansiosos.
Sinto os dedos de Kyle desabotoando minha calça jeans enquanto ele olha dentro dos meus olhos.
–Quero que fique calma, tudo bem?
Faço que sim com a cabeça e ele encosta os lábios nos meus rapidamente. Ele sai da cama e tira minha calça pelos pés. Estou de calcinha branca e fico feliz por ser uma calcinha decente.
Kyle sorri.
–De renda? Gostei. - ele puxa a lateral dela que estrala contra minha pele.
Solto uma risadinha e ele fica em cima de mim novamente.
–Você gosta, não é? É toda bonequinha, mas gosta de uma coisa suja.
Suas palavras são obscenas demais e fico feliz por não ter muita claridade no quarto, assim ele não vê como estou vernelha.
Kyle tira meu suéter me deixando de sutiã e calcinha. Sua boca vai para meu pescoço e vai descendo até meus seios sustentados pelo sutiã.
Levo minha mão até a barra  sua camiseta preta e ele sorri. Me ajuda a tirá-la. Encaro suas tatuagens enquanto ele olha para o meu rosto.
–Quando você vai me dizer o significado dela? - pergunto passando a mão pela gaiola com a andorinha escapando.
Kyle fecha os olhos.
–Outro dia.
Ele se levanta da cama e desabotoa a calça. Tento me acalmar internamente. Não posso surtar agora.
Kyle agora está de cueca box preta no pé da minha cama, jogando sua calça jeans no chão. Olho para o lençol abaixo de mim. Mal posso acreditar no quanto ele já está bagunçado.
Kyle sobe na cama de joelhos e me beija.
–Quero que relaxe, tudo bem?
Concordo com a cabeça e engulo em seco.
–Acho que não vamos precisar disso. - ele diz e puxa minha calcinha rasgando-a.
–Não! - exclamo.
Kyle ri.
–Eu compro outra pra você, boneca.
Cubro meu rosto com as mãos.
–Não Kyle, pode deixar que eu compro.
Ouço-o sorrir e ele tira minhas mãos do rosto.
–Não se esconde. A gente sabe que você não é tão boazinha assim.
Seus dedos escorregam por minha barriga e descem até lá baixo. Suspiro e fecho os olhos enquanto Kyle acaricia meu clitóris.
–Você está muito molhada, isso é bom. Pode ser que não doa tanto.
Olho para seu rosto enquanto ele continua a me torturar com seus dedos.
–Se doer, você me fala, tudo bem?
Concordo com o coração se acelerando ainda mais.
Sinto um ardor e uma sensação estranha lá embaixo e me contorço. Faço uma careta de dor e mordo o lábio inferior.
–Vou dar um tempo para você se acostumar, tudo bem? Vamos com o dedo primeiro, pra ver se não machuca tanto. Não quero te machucar.
Sinto seus lábios contra minhas pálpebras. Ele retira os dedos de mim e os enfia novamente. Um gemido sai da minha boca e sinto meus olhos se encherem de lágrimas. É uma sensação estranha, um ardor estranho. Respiro fundo e Kyle começa a movimentar seus dedos, entrando e saindo.
Abro os olhos. Ainda é um pouco desconfortável, mas não tanto como no começo.
– Você está indo bem. - ele diz e retira os dedos de mim.
Meu coração está batendo tão forte e estou tão ofegante que parece que estou correndo uma maratona. Kyle fica de pé e tira a cueca. Seu membro está ereto. Ele vem até mim novamente e pega minha mão.
–É por isso que não quero que você dance na frente daqueles homens. - ele leva minha mão até seu pênis. - Porque você tem muito poder sobre nós com esse seu jeitinho de menininha.
Mordo o lábio inferior e ele abre mais minhas pernas, separando-as.
–Se doer, me avisa, tudo bem?
Faço que sim com a cabeça. Espero sinceramente que não doa mais.
Kyle rasga um papelzinho laminado e tira a camisinha dele. Coloca ela e se coloca sobre mim. Coloca a mão atrás das minhas costas e abre meu sutiã. Ele o tira e joga no chão.
–Não vamos precisar dele também.
Engulo em seco e sinto o braço direito de Kyle me segurando, sua mão está nas minhas costas me trazendo para mais perto de seu corpo. Meus seios estão contra seu peito e minhas mãos estão nas suas costas.
Ele encosta os lábios nos meus e então o sinto me penetrar. O ardor volta novamente e uma lágrima escorre dos meus olhos. Ele geme de olhos fechados e depois olha para mim.
–Posso me mexer?
Faço que sim com a cabeça e ele torna a fechar os olhos. Kyle se movimenta. Ele continua indo lentamente. É interessante ver seus olhos se apertando com força a cada vez que ele se movimenta.
–Como... Você... É quente. - ele sussurra cada palavra se movimentando contra mim.
Já não doi mais como antes e sinto uma sensação esquisita, mas de um jeito bom. Não quero que ele pare.
–Você está indo muito bem, Ally. - ele me beija e eu solto um gemido.
Posso senti-lo aumentando mais o ritmo, mas ainda com cuidado. Uma das minhas mãos está nas suas costas e a outra está entrelaçada com a sua na altura da minha cabeça.
–Nossa, acho que vou gozar. - ele diz contra meu ouvido e eu estremeço.
Kyle se movimenta mais algumas vezes arfando, suando, e para de repente com o corpo estremecendo. Seus olhos estão fechados e ele enterra o rosto em meu pescoço.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yeeees eles tiveram a primeira vez deles! Uhuuuu!!! O que vocês acharam?
Espero que tenham gostado ♡♡ Deixem aí nos comentários.
Amo vocês e até amanhã na nossa #DangerousMonday.
Beijos.
Lê.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dangerous Woman" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.