Como Ser O Pior Aluno de Hogwarts escrita por JayM


Capítulo 9
Lição 8 – Sempre Existe o Clube do Coral




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/687385/chapter/9

Logan estava ajoelhado ao chão. Se tivesse uma palavra que definisse aquele instante, seria dor. Doía tudo, e não apenas o olho escuro, como na aula de Lily. Cada célula do corpo vibrava causando-lhe uma agonia sem fim. Parecia que enfiavam agulhas minúsculas entre a carne e a pele. Nem mesmo tinha força para ficar de pé.

— Vamos, não está se esforçando. – Black o levantou, puxando-o pelo braço esquerdo. – Lembre-se, o que não nos mata, nos fortalece.

Era fácil falar, pensava o escocês, não fora o professor quem passara a última hora, parado como uma estátua, com apenas o globo ocular direito aberto, concentrado em um minúsculo ponto preto fixo, pintado no meio de um fundo branco, enquanto alguém o acertava com os mais diversos tipos de azarações.

Agora entendera os motivos das aulas de Lily serem antes das de Black, precisava saber antes os feitiços que seriam utilizados para não perderem tempo com assimilação dos mesmos. Na próxima semana, se esforçaria para pelo menos prestar a atenção sobre como funcionava cada magia.

— Tá me achando com cara de super-saiyajin? – O aluno questionou ironicamente, sentando-se em uma cadeira vazia, bem próxima ao local onde sucumbira pela dor. – Mas ainda não entendi o porquê deste “exercício”. – “Poderia ser chamado de tortura”, disse a si mesmo.

— Tenho que explicar de novo?! – Disse o professor, irritado por ter de se repetir. – Estamos tentando confundir seu exscribend testatem. Deixar os sinais enviados pelo nervo confusos. Aquilo no quadro é um daqueles testes de ilusão de ótica. Você tem que se manter concentrado nele, não importa o que aconteça. A concentração é a peça fundamental para conseguir isso. – Black tirou um pequeno frasco prateado de dentro do bolso e entregou para Logan. – Beba.

Espiou dentro do gargalo para tentar ver o líquido. Era verde e tinha um fedor estranho. Mistura de meia velha e suada com lingüiça vencida e ovo podre.

— Eu não vou colocar isso na boca. Nem pensar. – Reclamou o escocês, cruzando os braços.

— Deixa de criancice. – Brigou o professor, se divertindo com a mal-criação. – É poção de Wiggenweld. Serve para restaurar as energias. Essa tem uma fórmula especial.

— Eu não vou tomar isso. – Repetiu, irredutível. Ninguém o faria colocar aquele troço viscoso e gosmento na goela. – Nem que tivesse whiskey dentro.

— Dê uma chance à poção. – Black tentou convencê-lo. - A professora Royer fez essa exclusivamente para você e...

Antes que dissesse mais alguma palavra, Logan virou a garrafa em um único gole. Parecia que estava engolindo catarro, como quando se está gripado e que o muco desce pela garganta. O consolo era que pelo menos tinha o gosto melhor do que o cheiro. Lembrava longe gelatina de limão misturada com nata batida. Entretanto, o doce durou pouco. Logo o sabor amargo do limão prevaleceu, e junto a ele, um azedume horrível, igual a leite que acabou de passar do prazo de validade. Poderia ter vomitado se tivesse tido tempo para tomar café.

“Filha de uma...” praguejou mentalmente. Típico da Royer fazer esse tipo de brincadeira sem graça com ele. Ela devia ter certeza que Black usaria seu nome para fazê-lo beber aquele purgante.

— Deve ter colocado mais muco de verme cego que o habitual. – O professor franziu o cenho, coçando a têmpora, intrigado com a cara de quem havia acabado de chupar um limão do aluno. – Geralmente essa poção tem o gosto tão bom.

Subitamente a energia que se esvaíra pareceu voltar com a carga máxima. Podia levantar um carro, como o superman, de tanta força e vigor que tomara conta do seu corpo. Nem mesmo uma caixa de Red Bull poderia ter trago tanta potência. Ficava imaginando quando aprenderia aquilo. Seria útil ter um pouco daquela poção guardada, principalmente para os dias em que estava de ressaca.

— Vamos tentar de novo. – Black parecia empolgado. – A terceira é a da sorte.

— E na quarta, eu vou pro cemitério. – Logan resmungou em um tom baixo, enquanto caminhava de volta para o ponto marcado no piso de madeira.

Respirou fundo antes tampar o olho esquerdo e repetir a tarefa.

Era difícil, ter que ficar tanto tempo em pé, agüentando o que quer que o professor jogasse, sem tirar que tinha a impressão que o ponto ficava menor a cada segundo. Para piorar, apenas se mandasse ficar em uma perna só, e pulando. Ainda bem que a sugestão ficou encarcerada na cabeça do escocês. Se falasse aquilo, mesmo como brincadeira, era capaz de Black achar que era uma boa idéia e ficar na posição recomendada.

Em meio aos pensamentos de como poderia ficar pior, Kendrick sentiu algo diferente, algo que não sentira nas outras ocasiões. A visão do olho aberto estava fincando embaçada, o foco estava ficando distorcido, o globo ocular queimava, mas não como quando via algum feitiço novo, era mais suave, mais lento, sem tirar a coceira que começava a sentir. Era intrigante aquela sensação, a primeira vez naquela aula em que não estava com dor.

Algo lhe bateu nas pernas, os joelhos fraquejaram, tentou se manter firme, no mesmo lugar, tudo em vão. Em questão de segundos caiu, fazendo um estrondo alto, que com certeza deve ter sido ouvido nas outras salas. Então, a queimação parou, enxergava tudo limpo novamente, igual a um cristal. O que quer que fosse aquilo que sentira, havia ido embora.

— Muito bem. – Black batia palmas de maneira entusiasmada. – Eu disse, a terceira é a da sorte.

— Comeu cocô? – Logan perguntou retoricamente e muito aborrecido por ter sido atrapalhado. - Eu caí, como das outras vezes.

— Mas seu olho começou a mudar de cor. – Ele ajudou o aluno a levantar mais uma vez. – É um progresso.

— Poderia ter conseguido na primeira. – Protestou o aluno, passando a mão na região traseira, tentando fazer passar o desconforto da queda.

— Ninguém consegue na primeira. – Riu o professor.

— O quadribol foi de primeira.  – O escocês retrucou. - A primeira vez que acertei um balaço, ele foi parar lá na floresta. – Moveu o braço, imitando a trajetória da bola de ferro.

O sorriso desapareceu, e as feições de Black foram tomadas por um ar de preocupação. De fato, o quadribol era um dos assuntos que queria tratar. Mais precisamente o teste do dia anterior.

— Logan, sobre o quadribol. – Kendrick parou de alisar as nádegas e olhou para o docente. – Tem certeza de que quer mesmo jogar pelo time da casa?

O aluno contraiu a testa com estranheza, mas se estava perguntado aquilo é porque o professor sabia de alguma coisa que não podia contar.

— Sei que não tenho muitas chances com o Fiennes sendo o capitão, mas tenho esperança de que o resto do time vote a meu favor.  – Respondeu com firmeza, enquanto juntava sua mochila, jogada perto da mesa. – Você não devia estar me incentivando? Sei lá, tentando me motivar. Tipo “Vai Logan, você consegue”?

Black suspirou.

Ele não gostava de interferir muito nessas questões. Diferente dos outros diretores, o professor gostava de pensar que seus alunos eram mais organizados do que se espera dos adolescentes. Preferia deixar que tomassem suas próprias decisões e aprendessem com os erros e com os acertos. Isso não trazia vitórias, como em outras épocas, mas se orgulhava isso os ensinava a melhorar. Mas dessa vez, se viu obrigado a intervir.

Recebera uma coruja parda naquela manhã, daquelas que o Ministério da Magia usava quando tinha que dar um recado urgente. Era do pai de Douglas e Gilbert Fiennes. Ele pedia para que o professor fizesse algo, que o escocês era uma ameaça para a equipe. E de certa forma, já esperava que isso fosse acontecer.

— Eu sei. – Black contestou, envergonhado por ter que fazer algo que ia contra ao que acreditava. – Mas talvez fosse melhor você arranjar outra atividade que não seja o quadribol. Talvez fazer parte do jornal da escola, ou do Coral... – Ia sugerir o clube de poções, todavia, enquanto não descobrisse quais as reais intenções de Lily, iria evitar o contato de Kendrick com ela.

— O que você tem contra? – Perguntou, sem pensar direito se deveria ter feito ou não o questionamento.

Black coçou atrás da orelha, considerando as maneiras de como explicar sem citar Fiennes. Pelo pouco que conhecia do temperamento do aluno, tinha plena certeza de que ele iria querer bater nos irmãos quando soubesse da história por completo.

— Não tenho nada contra. – Argumentou, sentindo-se imundo por fazer aquilo. – Mas olha pra você. É o mais velho do corpo discente. E se você machucar alguém? Podem pedir sua expulsão no conselho diretor da escola. Não sabe como foi difícil para que você fosse admitido. A diretora McGonagall se demitiu pra que isso acontecesse. Seria um desperdício perder alguém com tanto potencial.

— Eu sou grato pelo gesto, pela tentativa de proteção, mas não obrigado. – Retrucou, colocando a alça da mochila no ombro. – Se tiver passado, prometo que vou pensar duas vezes antes de acertar um balaço em alguém, mas não vou ficar com medo, me esgueirando pra correr de uma briga. Eu vou com tudo.

— Não tem nada que eu possa dizer para fazê-lo desistir. – Riu Black, pensando que devia ter imaginado que ouviria uma resposta assim. – Você será uma ótima aquisição se for aceito. – Balançou a cabeça de um lado para o outro. Teria dito a mesma coisa se tivessem feito o mesmo pedido a ele. – Pode ir, está liberado por hoje.

Kendrick deu de ombros e seguiu para o salão principal. Mesmo que o almoço não estivesse servido, iria esperar, estava morrendo de fome.

Logan foi para aula de Herbologia, depois de comer batatas recheadas com cheddar e bacon, frango assado e legumes cozidos no vapor. Repetiu pelo menos umas três vezes, espantando os Weasley com um apetite tão insaciável. Iria matar aula, mas desistiu da idéia ao ver que o professor era Neville.

Sentou-se numa bancada com Albus e Rosie, entre alguns garotos da Lufa-Lufa que haviam chegado mais cedo na estufa. Era estranho, o escocês parecia um gigante no meio dos anões. Fora a primeira vez q reparara nisso. Devia ser porque, diferentemente das outras aulas, em que ficavam em dispostos em carteiras enfileiradas, nesta estavam um ao lado do outro, em mesas coletivas.

Longbottom explicava sobre a utilização da mandrágora e suas incríveis propriedades, Potter e Kendrick jogavam uma partida de jogo da velha em um pergaminho e Rosie anotava freneticamente cada informação, até mesmo os momentos de gagueira do docente. O escocês pensou em anotar, mas Albus o dissuadiu da idéia.

— A gente copia as anotações da Rosie. – Falou o garoto.

Ficou surpreso pela esperteza do menino. Pelo visto, a conversa que tivera com ele alguns dias atrás surtira efeito.

Enquanto todos estavam no salão comunal fazendo o dever de feitiços para o dia seguinte, Logan vagava sozinho pelos corredores e andares da escola. Ainda não tivera coragem de ir olhar o quadro de avisos com o resultado dos testes para o time de quadribol. Muito a isso se deve a conversa que tivera mais cedo com Black, e por mais que parecesse algo muito bem resolvido, ainda tinha certos receios.

Neste exato instante pensava sobre a questão em uma sala nova que acabara de encontrar no quinto andar. Haviam instrumentos dos mais variados tipos, trombones, trompetes, violões, surdos, tambores, chocalhos, e um piano, próximo ao quadro negro. Presumiu que deveria ser o local onde a banda da escola ensaiava, era a única explicação para ter tanta variedade.

Tocava alguns acordes, assentado na banqueta diante do piano, refletindo sobre os argumentos que ouvira mais cedo.

Apesar de estar a três dias em Hogwarts, tinha consciência de que era um privilégio, ainda mais tendo se passado tanto tempo. Muitos matariam para estar no lugar dele, vivenciando aquelas coisas novas e excitantes. Entretanto, nunca fora de se esconder, e fazer o que o professor estava a sugerir, era o mesmo que se enrolar para dentro da casca e se fingir de morto.

Ele fizera isso uma vez na vida, quando fugiu de casa e daquela escola odiosa. O gosto amargo de não ter sido forte o suficiente vinha-lhe a boca toda vez que sua memória caía naquele fato isolado. Era o que mais se arrependia de ter feito e não estava disposto a repeti-la.

— Quem dera se você ficasse quieto assim durante as minhas aulas. - Nem precisou olhar para trás para saber quem estava na porta. Lily entrou na sala, indo na direção do piano. – Está com o uniforme fora do padrão. – Ralhou, percebendo que o aluno estava sem a capa preta e o pulôver, as mangas da camisa dobradas até os cotovelos, o botão do colarinho aberto e o nó da gravata frouxo.

— Virou fiscal agora? – Ele indaga com sarcasmo. – Nem parece que acabou de entrar para a equipe de quadribol. – Royer sentou na parte vazia do banco comprido, encarando o semblante desconfiado do aluno.

— Como sabe que passei? – Questionou, tocando mais algumas notas.

— A direção entregou a lista com os times para essa temporada. – Continuava a olhar com curiosidade a movimentação da mão sobre o teclado. – Batedor, hein. Por que não fez para apanhador? Você já tem o ego, só falta saber se sabe pegar uma noz alada.

— Isso é posição de moça. – Falou brincando. – Sem ofensas.

— Tudo bem. – Ela riu. – Apesar de ser uma brincadeira um pouco misógina.

— Você acha que alguém vai pedir pra me tirar do time? – Logan perguntou de forma séria enquanto começava a tocar outras notas ao piano.

— Amanhã pela manhã a sala do Longbottom vai estar cheia de corujas com cartas fervorosas. – Lily respondeu sendo honesta. Nunca fora de mentir para que os outros se sentissem melhor, e também notara o tom preocupado na voz dele. Ele queria franqueza e não que lhe passassem a mão na cabeça. – Foi uma confusão e tanto para que você fosse aceito aqui.

— O Black me disse. – As notas esparsas ganhavam cada vez mais ritmo e começava a lembrar uma música de verdade. – Será que vão me expulsar?

— É isso o que te preocupa? – Ela deu uma risada de escárnio que fez Logan ficar nervoso. – Não acha você tem problemas mais graves? Como ficar cego, por exemplo?

— Eu sei. Isso é coisa de frouxo. – Sorriu ao vê-la rir da expressão. – Se for expulso, as probabilidades de ficar cego aumentam.

— Verdade. - A professora via que quando o pé dele movia o pedal, o som ficava mais grave. – Mas não acho que vão ser tão idiotas de mandarem embora a única arma que têm em mãos, caso o Premier Fiennes queira expor nosso mundo. Um exscribend testatem completamente desenvolvido tem poder suficiente para dominar todas as magias das artes das trevas. Não falo só das maldições imperdoáveis, falo de coisa realmente obscura. O tipo de coisa que deixaria o Lord das Trevas ultrapassado. Fiennes não é burro, ele não vai mexer com o ministério se souber que eles têm alguém tão poderoso que é capaz de destruir o mundo dos trouxas com um simples aceno de varinha.

— E o Black? – Questionou ainda mais curioso - Ele também tem um exscribend testatem, e muito mais desenvolvido que o meu.

— Ele está ficando cego. – Lily balançava a cabeça, acompanhando a melodia que vinha do instrumento. Não deveria ter contado isso a Logan, mas não estava com paciência para ficar inventando historinhas e queria que o escocês tivesse consciência dos verdadeiros motivos que o levaram a ser aceito em Hogwarts. – Trey passou mais de 20 anos com o exscribend testatem ativo durante as 24 horas do dia. Por mais que o alertassem sobre os riscos, ele nunca deu ouvido, e agora está pagando o preço.

— Então, eu sou uma arma pro ministério, um aprendiz pro Black e uma cobaia pra você. Como me sinto especial. – Falou de forma cínica. Pelo menos sabia agora que não seria qualquer besteira que o expulsaria da escola.

— Que bom que contribuí pra esse sentimento. – Respondeu, sendo ainda mais irônica que o aluno. – Gostei dessa música. Onde aprendeu a tocar tão bem?

Pensou se deveria contar. Afinal, ela o fizera beber a coisa mais nojenta que já tomara na vida.

— Minha família morou nos Estados Unidos quando eu tinha por volta dos quatro anos de idade. Minha mãe dizia que eu tinha que saber tocar, que era uma forma importante de arte e tudo o mais. Ela contratou um professor. O nome dele era Ryan Berry. Tinha uns 17 anos e tocava muito. – Contou a verdade. Era uma forma de retribuir, Lily jogou limpo com ele, seria injusto dizer alguma mentira. – Foi o único professor que conseguiu me fazer prestar a atenção em alguma coisa. Era muito paciente. Essa música ele que escreveu. Roubei a partitura da bolsa dele. Acho que era pra namorada ou coisa assim.

— O que aconteceu com ele e a namorada? – Royer ficara curiosa com o destino de Ryan.

— Virou compositor de sucesso. – Logan disse, voltando para o início da música. – Mas eu nunca soube se ele e a menina ficaram juntos.

— Como se chama essa música? – Indagou.

— Se chama “You Found Me”. – Respondeu encarando-a nos olhos verdes.

— Você não tinha uma cantada pior? – Lily sorriu pensando em como alguém podia ser tão cara de pau.

— Não custava tentar. – Os dedos continuavam a se mover tocando a melodia. Decidiu que talvez esse fosse o melhor momento para confirmar a informação que Mark lhe dera – É verdade que você... hum... gosta... que você é gay? – Se chutou mentalmente por ter parecido um idiota fazendo essa pergunta.

Estava escuro, mas o escocês sabia que ela tinha ficado envergonhada. Por mais que todo mundo comentasse o quão manipuladora a professora podia ser, duvidava que fosse tão boa atriz para conseguir corar em questão de segundos.

— Sim, é sim. – Ela desviou o olhar, para as teclas do piano. – Não gosto que meus alunos fiquem sabendo de detalhes pessoais, mas sim é verdade.

— Sabe, eu gosto mais dessa Lily do que a que tenta arrancar meu couro ou faz uma poção azeda de propósito.

— Nem sempre se tem o que se gosta. - Lily se ergueu, tentando disfarçar o rubor. - Eu também gosto mais do Logan que sabe tocar piano e sabe francês, mas infelizmente o Logan e que me faz ter vontade de transformá-lo em um trasgo caolho sempre estraga tudo. – Apague a luz quando sair. Senão a professora de Estudo dos Trouxas vai ficar enchendo o saco de novo porque o Pirraça esteve na sala dela.

Ele não disse nenhum gracejo antes de vê-la sair. Meio que sem querer, já tinha feito o que queria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como Ser O Pior Aluno de Hogwarts" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.