The Marauder's Map escrita por QueenDoll


Capítulo 3
De volta as aulas




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Voltar para Hogwarts tinha suas vantagens e desvantagens, porém a pior desvantagem que existia pra mim era levantar cedo e ter que ir para as aulas. Eu estava indo neste exato momento para a aula de Poções com o professor bajulador dos nerds Slughorn. O tio Horácio era até legalzinho, porém ele tinha seus alunos prediletos, e eu não estava incluído neste grupo.

Assim que eu entrei na sala vi que provavelmente teríamos aula pratica, corri e me sentei ao lado do Sirius.

— Bom dia alunos e alunas e sejam bem vindos novamente a Hogwarts – disse o professor – Hoje nós iremos preparar a poção do morto vivo. Alguém aqui pode me dizer para que ela é necessária?

— Essa é uma poção muito poderosa, que faz a pessoa adormecer por muitas horas – disse Lily – Ela tem esse “do morto vivo” pois quem a toma realmente parece  um morto vivo, já que a pessoa fica impossibilidade de praticar qualquer outra ação sem ser o ato de dormir.

— Muito bem Lily! Dez pontos para Grifinória – bajulou o Tio Slugh – Mais alguma característica dessa poção?

— A agulha uma vez mergulhada na poção do morto vivo, foi o suficiente para causar a “eterna” sonolência da Princesa Aurora – respondi e muitos pareciam assombrados, principalmente Lily – Alguns pesquisadores acusam a poção do morto vivo como a causa do sono da Princesa Aurora, conhecida como a Bela Adormecida dos títulos dos livros infantis do mundo trouxa.

— Esplêndido senhor Potter – falou o professor com uma cara que misturava admiração e surpresa – Excelentes palavras, e principalmente fico feliz com a sua iniciativa de participar mais das aulas. Por isso irei direcionar 15 pontos para Grifinória.

— Obrigado! – respondi enquanto os demais alunos da Grifinória me parabenizavam.

— Já que vocês sabem muito sobre esta poção que tal prepara-las? – perguntou Slughorn – Peguem seus livros e boa sorte.

Peguei rapidamente meu livro dentro da bolsa e li as instruções: Picar raízes de valeriana e botar no caldeirão, após isso ela deve apresentar-se lisa e cor de groselha, o ideal. Após feito, deve-se cortar a vagem suporífera e botar no caldeirão. Agora mexa no sentido anti-horário, que resulta em uma poção rosa clara. Adicionar a raiz de asfodelo em pó e a infusão de losna. Só de ler as instruções percebi que seria insuportável fazer aquilo.

Sirius já estava todo descabelado quando o liquido que estava dentro do caldeirão dele pulou dentro do meu resultando em uma explosão. Todos os outros alunos riram da nossa cara, e eu fiquei morrendo de ódio quando percebi que o Ranhoso também ria.

— Parece que algo deu errado, pode pegar um caldeirão emprestado dentro do armário se desejar – disse o professor Slughorn.

Peguei o caldeirão e quando eu estava na metade da minha poção Lily já tinha acabado, e logo depois o Ranhoso. Minutos depois eu terminei a minha e assim que levantei minha mão, o professor encerrou o tempo.

— Bom hoje temos três poções finalizadas – disse o professor depois de conferir caldeirão por caldeirão – Lily, Severo e James meus parabéns, cinco pontos para cada um de vocês por terem finalizado.

— Mais isso é irrelevante professor, com isso a Grifinória ganha cinco pontos a mais que a Sonserina. – reclamou o Malfoy

— Se você tivesse terminado a sua, a Sonserina teria ganhado a mesma quantidade de pontos que a Grifinória – falou Sirius em tom zombeteiro – Só que você é inteligente o suficiente para isso não é mesmo?

— Vá se pentear Black! – gritou Lucius – Você também não é tão inteligente.

— Veremos! – falou Sirius como se fosse uma aposta.

— Bom deixemos as diferenças de lado, e lembrando na próxima aula quem conseguir fazer uma poção irá ganhar um frasco de Felix Felicis. – disse Slughorn – Alguém sabe o que é a Felix Felicis?

— Poção da sorte, também conhecida como sorte liquida – respondeu Sirius sorrindo.

— Muito bem senhor Black! – parabenizou o professor – Vejo que tem interesse pela poção.

— Eu só preciso dela pra poder dá uns beijinhos na Marlene – respondeu Sirius e a classe riu. – Pior que eu somente meu amigo James, que vai precisar de um lago inteiro da poção pra poder sair com a Evans.

— Um lago seria muito pouco levando em consideração o extremo ego do senhor Potter. – respondeu Lily com um meio sorriso.

— Lily eu vou rir tanto de você futuramente, quando estivermos com uns 80 anos sentados na varando nos lembrando da época que você me odiava – respondi mandando um beijo e ela “delicadamente” me mostrou o dedo.

Saímos da sala do tio Slug e fomos direto para DCAT, o professor Gary estava explicando sobre o feitiço do patrono.

— Alguém aqui sabe me dizer o que seria o feitiço do patrono? – ele perguntou

— Ser de luz que protege o bruxo de Dementadores e Mortalhas-Vivas. É branco-prateado e sua forma varia de acordo com cada bruxo. O encantamento para sua criação é Expecto Patrono e o bruxo tem de estar pensando numa lembrança muito feliz para conseguir executá-lo... – respondeu Lily freneticamente

— Correto senhorita Evans – disse o professor sorrindo – Alguém aqui já viu ou executou este feitiço?

Houve um silêncio ensurdecedor na sala, o professor deu um meio sorriso e se posicionou no meio da sala, segundos depois ele gritou – Expecto Patronum! Segundos depois uma luz ocupou a sala e uma águia branco-prateado sobrevoou a cabeça de cada aluno antes de desaparecer.

— Isso é o feitiço do patrono, e a tarefa de hoje é vocês executarem um patrono ou simplesmente criarem um escudo protetor – ele disse e ouve um burburinho pela sala. – Sem blábláblá eu quero todos praticando agora! Lembre-se de algo que os deixou feliz e simplesmente faça, temos todo o tempo do mundo.

Todos começaram a praticar e definitivamente em vão. Alguns conseguiam que pelo menos um jato saísse de suas varinhas e em fração de segundos desaparecesse. Lily tentava frustrada e por fim consegui criar um grande escudo em torno de si.

— Parabéns Evans! Cinco pontos para a Grifinória – disse o professor por milagre sorrindo – Quem vai dar 20 pontos para sua casa?

Todos continuaram tentando até que por fim eu decidi focar em algo. Muitas coisas passavam pela minha cabeça, meu primeiro voo, o dia que recebi minha carta, o dia que comprei minha varinha, quando comprei minha coruja, quando conheci meus amigos, mas se tinha algo que me deixou extremamente feliz foi quando conheci Lily. Lembro-me de cada detalhe daquele dia da seleção, e no momento em que ela se sentou do meu lado e eu a cumprimentei eu fiquei perplexo por ter visto a menina mais linda do mundo. Caramba! Eu sou a fim da Lily desde o primeiro ano. Meu Merlin, só mesmo a Evans pra me deixar tão apaixonado.

Levei um baita susto quando eu estava pensando no dia em que eu conheci Lily e do nada um jato prateado se criou a minha volta, e em segundos depois eu vi a coisa mais incrível da minha vida. Um cervo, absurdamente gigante estava na minha frente, olhei pros lados e todos os outros alunos estavam me olhando com cara de susto. Fiquei admirando aquele animal gritantemente maravilhoso na minha frente, eu estava admirado, apaixonado e maravilhado com aquilo. Nunca pensei que fosse capaz de conjurar tão feitiço. Ele era nada menos que a minha retratação. Porém sempre quis saber o que o cervo representava, pois ele fazia parte da minha vida.

Tomei um susto quando aplausos invadiram a sala, libertando todos do transe no qual estávamos. Meu susto foi tão forte que

— Muito bem James! – gritou o professor ainda aplaudindo – Você é brilhante! Isso foi incrível. Acabou de me mostrar que você realmente tem talento fora dos campos de quadribol, vinte pontos para Grifinória. O que esse animal significa para você?

— Ah... não sei dizer senhor! – falei e Sirius sorriu zombeteiro – Creio que algo que me represente, não tem certeza.

— Tudo bem, isso deve ter sido exaustivo o suficiente para você se forçar demais em pensar – brincou o professor – Como trabalho extra quero que você pesquise sobre seu patrono, e me entregue um pergaminho com suas conclusões de pesquisa. Isso vale para todos que ao longo do tempo conseguir conjurar um patrono corpóreo.

— Tudo bem! – respondi

— Bom estão liberados! – disse o professor batendo palmas.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo...



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