C.A.D.G. - Aventuras No Impossível escrita por Tales Roberto Rosa


Capítulo 15
Despedidas do Japão


Notas iniciais do capítulo

Bem vindas/os para ler & comentar.

*Os Nomes dos Jovens existem, realmente, com umas diferenças para melhor se condizerem à Ficção.
*Toda a História é Fruto dum Desafio, há mais de 5 anos, entre o Autor & Sua Prima, cujo tema central foi: "Quem consegue terminar uma 'Fanfic' sobre o Tekken com Minhas 2 Primas mais Meu Irmão & Eu como Novas Personagens?"
*C.A.D.G. é uma Trilogia [Aguardem].
*Quase no Final!



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 Quando despertei, vi-Me deitado no chão. Olhei para meu Relógio de pulso e percebi que eram 11 Horas.

— Putz! – Exclamei em meio a um bocejo. Porém o Pessoal já estava acordado.

— Conseguiram dormir? – Perguntei-Lhes, sentando-Me na cama.

— Consegui, sim! – Respondeu-Me Denise, abraçando ao travesseiro.

— Que horas são, Ariel? – Indagou-Me Caroline, sentando-se no colchão.

— São Onze & Um! – Respondi-A enquanto verificava, novamente, o meu Relógio.

— Nossa! - Exclamaram as Duas a levantarem-se & indo ao Banheiro.

— Você dormiu bem, Gabriel? – Questionei-Lho.

Siiinnmm!— Bocejou o Mesmo, levantando-se. – Preciso tomar água!

  Assim que Este saiu do ambiente, o Silêncio invadiu o local. Para não ficar sem fazer nada, comecei à brincar com o meu Prateado anel. Tal possuía um desenho de Duas Cruzes, interligadas por uma linha. Depois que Caroline & Sua Irmã retornaram do Banheiro, o Gabriel surgiu com uma cara...

— A Xiaoyu está aqui! – Avisou-Nos.

— Jááá?! – Exclamou Denise, descrente.

— Vamos até lá! – Disse Caroline, saindo do Quarto com Nós a segui-La.

  Xiaoyu estava na Sala, sentada em Seu Róseo sofá felpudo, rodeada por seguranças. Apesar de demonstrar cansaço, a Mulher conseguiu transmitir-Nos contentamento.

— Bom Dia! – Saudou-Nos Ela a sorrir. – Dormiram bem?

— Sim-sim! – Confirmou Denise, sentando-se em uma cadeira.

— Você não está cansada? – Perguntou-Lha Gabriel que se agachou no tapete da sala.

— Não muito – Respondeu-O, parecendo entediada. – Como já está quase na Hora do Almoço, Vocês querem Me acompanhar, em Meu Escritório?

— Por que não?

— Que bom! – Alegrou-se a Chinesa, balançando os pompons em Seus cabelos.

  Assim que chegamos no mesmo Edifício da Noite passada, Xiaoyu levou-Nos até ao Escritório Dela, no qual ficava no Último Andar – ou seja, na Cobertura -.

— Saúdo-Lhes à Minha nova ‘casa’! – Deu-Nos Ela, abrindo uma Enegrecida porta & apresentando-Nos o ambiente.

  O local era amplo & semicircular, com objetos em estantes de Maciça madeira, quadros preenchendo as paredes laterais; A Mesa ficava à frente da janela, através da qual podia-se vislumbrar toda a Capital Japonesa. Quando adentramos o Escritório, com a Xiaoyu a guiar-Nos, andamos sobre um Escuro tapete, o qual estendia-se entre Dois Azulados sofás até a Mesa.

— Sentem-se, por favor! – Pediu-Nos Ela, acomodando-se à Escrivaninha [A Mesa].

Esses Te seguem o ‘tempo todo’? – Indaguei, sentando-Me no Sofá a reparar na Segurança que rodeava o local.

— Quase! – Respondeu-Me a Mulher, organizando uns papéis que estavam espalhados sobre a escrivaninha. – Só tenho sossego em Meu Quarto & quando vou ao Banheiro!

— Nooossa! – Exclamou Denise, um tanto surpresa. – Como Você vai aguentar tudo isso?

— Eu posso Me acostumar! – Respondeu Xiaoyu, firmemente. – Já que alguém pode tentar Me matar! E, também, Eu disse a Vocês que não ia conseguir tocar esta Corporação sem ajuda!

  No momento em que mencionara a palavra “ajuda”, a porta abriu-se, e por esta atravessou Asuka, junto de mais 2 Seguranças.

— Asuka! – Exclamou Xiaoyu, alegre. – Que bom que Você aceitou almoçar Conosco, hoje!

— Desculpe-Me pelo atraso, Xiaoyu! – Pediu à Ela, abraçando à Amiga. – Antes de vir para cá, Eu passei na Casa do Pai, para ver como Ele estava.

— E como Ele está? – Perguntou-Lha Xiaoyu, preocupando-se.

— Pai está bem, apesar da debilitada saúde – Respondeu Asuka, calmamente.

— O que aconteceu com Seu Pai? – Indagou Gabriel, com ‘cara-de-quem-não-sabia-o-que-houve’.

— Há Dois anos, Meu Pai foi atacado por um aluno Seu – Relembrou Asuka, tranquilamente. – Este aluno chama-se Feng Wei, como Vocês devem saber quem & como ele é! Foi ele quem mandou Meu Pai ao Hospital, assim como destruiu todo o Dojô Dele, que o Pai tinha se esforçado tanto para construi-lo! Mas, como já vinguei Meu Pai, derrotando Feng Wei, não guardo mais nenhum rancor da maldade que ele fez!

— Espero que Seu Pai melhore! – Desejou-Lho Caroline.

— Agradeço aos Seus Votos de Solidariedade! – Agradeceu Asuka, reverenciando-se.

  Houve um silêncio constrangedor, pois ninguém mais parecia achar um assunto para ‘puxar conversa’.

— Bem, se não se importam, acho que podemos almoçar agora, que tal? – Questionou Xiaoyu, interrompendo Nossos pensamentos.

— Tudo bem!

  Em seguida, Ela apertou um botão que estava sobre a Escrivaninha & disse algo como “pode trazer”. Então, Um funcionário entrou pela porta do Escritório, empurrando uma Amadeirada mesinha. Nesta tinha bastante comida. Ao sentarmo-Nos à Sua volta, Xiaoyu agradeceu pelo Alimento &, quando a encerrou, iniciamos a comer.

  Durante algum tempo, o único ruído que se ouvia, era o de mastigação. Era horrível comer com aquela Segurança observando-Nos, como se fôssemos morrer à cada mordida.

— Eles não se alimentam? – Perguntei, após Todos terem terminado de almoçar.

— Sim! – Respondeu-Me Xiaoyu, olhando aos Homens, cujos rostos não demonstravam emoção alguma. – Eles almoçam após a Troca de Turno, a qual ocorre daqui a alguns minutos!

  Ao se passar Dez minutos, as Seguranças saíram pela Porta de entrada, juntamente com a mesinha empurrada por outro funcionário, enquanto Outras chegaram, em Duas filas bem-feitas. Posteriormente, sentamo-Nos em Azulados sofás & Xiaoyu retornou ao seu Posto original.

— Por que os seus seguranças demoram tanto para fazer a Troca de Turnos? – Perguntou-Lha Denise, observando ao Relógio de Parede, no qual marcava Meio-dia & Dez.

— Porque eles têm que Me vigiar, durante o Almoço, para terem a certeza de que Eu não vou morrer durante o almoço!— Respondeu-A Xiaoyu, num Assombroso tom.

  À menção da palavra “morrer”, provocou-Nos um Leve impacto. A expressão em Nossos rostos era de surpresa misturada ao medo.

— Mas, como assim: “morrer”? Envenenada? – Quis saber Caroline, levemente chocada.

— Exatamente! – Afirmou Asuka, adiantando-se. – Antes da comida chegar até à Xiaoyu, ela é verificada & provada, para se ter certeza de que não está contaminada por alguma Substância suspeita!

— Grata, Asuka! – Agradeceu a Chinesa, sinceramente.

— Porém, os ‘únicos’ que querem Você morta são os Donos doutras Corporações, não é? – Questionei-Lha enquanto refletia.

— A grande maioria sim, mas têm alguns dentro da Mishima que querem Este cargo, e fazem de tudo para consegui-lo! – Respondeu-Me a Mulher, um pouco nervosa.

— Pra o quê serve aquela Porta ali, Xiaoyu? – Indagou Gabriel, apontando a uns 3 Metros de distância à Direita da Mesma.

— Aquela Porta dá numa Sala de Reuniões importantes! – Respondeu-Lho Ela, num Desgostoso tom. – Porém, acho bom Nós irmos andando!

— Hã?! – Questionou Denise, confusa.

— O Adriano não ‘avisou Vocês’? – Indagou Xiaoyu.

— Sobre o quê?! – Perguntamos.

— A Viagem de Vocês, de retorno ao Brasil, às 15 Horas! – Respondeu-Nos Asuka, perplexa.

— Mas... Se for assim, Nós temos que voltar ao Seu apartamento, Xiaoyu! – Avisei-Lha.

— Então, vamos andando! – Disse Esta, levantando-se & acompanhando-Nos à Saída do prédio.

  Durante o caminho, pensei nas coisas que ocorreram desde a Nossa chegada a Este Mundo até a Final do Torneio; Conhecemos às Personagens do Jogo, fizemos Novas amizades & vivemos uma Aventura, entretanto, seria possível retornarmos à Nossa Dimensão? Se houver Uma maneira, qual será? Porém, algo à Minha frente desviou-Me dos pensamentos.

— O quê que o Jin está fazendo aqui, acompanhado de Dois seguranças? – Indaguei à Xiaoyu.

— Ele está indo ao Meu escritório, onde teremos uma Reunião importantíssima, junto aos Agentes federais de Vários países! – Respondeu-Me Ela, infeliz. – Pretendo assinar um Acordo com o qual permite-se ao Jin livrar-se da Prisão, com o Juramento de que não irá realizar mais nenhum Ato de maldade, pelo resto da Sua Vida! POrém, Ele terá que ajudar na Reconstrução da Cidades atingidas pelo Seu egoísmo, no Mundo.

— Oi! Jin! Espero que Você se torne uma boa pessoa, daqui pra frente! – Desejou-O Denise, quando Ele estava passando dentre Nós.

— Agradeço ao seu Apoio! Sei que tenho de pagar às todas Atitudes que tomei, nas quais cometi muitas infelicidades! – Reconheceu o Mesmo, decidido em receber a Sentença pelos seus crimes.

— Espero que acabe tudo bem! – Incentivei-lho.

— Muito obrigado! – Agradeceu-Me Jin, afastando-se em direção ao Escritório da Xiaoyu.

  Era muito bom saber que Ele estava disposto a consertar tudo o que fizera & causou de mal, todavia...

— Jin! – Chamei-o, fazendo-lho parar no meio do Corredor. – Você sabe alguma coisa sobre os Lutadores Desaparecidos? – Questionei-o assim que lho alcancei.

— Sinceramente, nunca soube de nada parecido! – Confessou-Me um tanto confuso. – Por quê?

— Hum... Nada não! – Respondi, desconcertado. – Só pensei que, por um instante, Você saberia d’algo. Então... Tchau! Boa-Sorte pra Você e até outro Dia!

  Despedindo-Me Dele, alcancei aos Outros, no Elevador, e refleti acerca do que houvera. Chegando próximo ao veículo, o qual estava estacionado à frente do Edifício, Asuka despediu-se:

— Perdoem-Me não poder acompanhá-Los até ao Aeroporto, mas tenho de conversar com os Agentes que estão chegando, para que estes não decidirem nada, precipitadamente! – Esclareceu-Nos, aborrecida.

— Tudo bem! – Compreendeu-Lha Denise, abraçando-A. – A gente sabe que Você tem uma grande Responsabilidade, agora! Vou sentir muitas Saudades de Você & mande abraços à Lili!

— Vou sim! – Confirmou Ela, quase chorando, comovida. – Desejo-Lhes uma Ótima viagem & que nada de ruim aconteça às Suas famílias!

— À Sua também! – Desejei-Lha, abraçando-A.

— Tchau! Você foi muito legal! – Despediu-se Gabriel.

— Tchau! Cuidem-se, viu?

  Assim, Asuka abraçou à Caroline, antes de adentrar ao Edifício, no qual agora era sua nova Fonte de Trabalho.

  Ninguém mais falou durante o Trajeto. Permanecemos em Silêncio, mesmo enquanto arrumávamos às Nossas coisas, entretanto alguém esperava-Nos:

— Adriano! – Exclamou Gabriel.

  Lá estava Ele, com os Alvacentos cabelos cortados e barba & bigode devidamente aparados; Trajava um Acinzentado terno & demonstrava aquela Calma característica. Sentado ao Seu Canhoto lado, no Sofá da Sala, Xiaoyu conversava alegremente com Esse a sorrir quando chegamos.

— Olá! – Saudou-Nos Ele, apertando Nossas mãos & abraçando-Nos.

— Passamos muito bem já que conseguimos ganhar aos Prêmios principais! – Respondeu-Lho Caroline, entusiasmada. – E o Senhor? Onde esteve durante todos esses Dias?

— Estive hospedado em Um apartamento, aqui, em Tokyo! – Esclareceu-Nos o Conservado Velho, olhando ao redor. – A Christie & o Eddy também foram para lá, após a Eliminação Deles & a Premiação de Vocês!

— Onde Eles estão? – Perguntei.

— Esperando-Nos, lá no Aeroporto! – Respondeu-Me Adriano com um sorriso. – Vamos?

— Eu vou com Vocês até ao Aeroporto! – Avisou Xiaoyu, antes de sair do Seu apartamento.

  Adriano queria saber de tudo o que aconteceu - no Torneio -, após termos adentrado em Seu veículo. Ele havia assistido todas as Lutas pela Televisão, junto a outros Milhões de espectadores do Mundo inteiro. Este foi o assunto das Nossas conversas, por todo o percurso, o qual durou menos de Uma hora.

— Já chegamos? – Perguntou Caroline, surpresa, pois o Veículo parou bem em frente ao Aeroporto.

  Christie & Eddy esperavam-Nos na plataforma de desembarque, junto a Lee, Raven, King II, Hwoarang, Júlia & Lili. Não se aguardávamos aquele Grupo que viera se despedir de Nós:

— Não podíamos voltar para Nossas casas sem Nos despedirmos de Vocês! – Explicou Lili, emocionada.

— Ahhh, Vocês são tão Legais! – Disse Denise, abraçando-A.

— Você lutou muito bem, no Torneio! – Afirmou Hwoarang, sincero. – Admito que Você, Caroline, luta melhor do que Eu!

— Obrigada! Mas, Você foi Minha inspiração para praticar Artes Marciais! – Elucidou-Lho Caroline, enrubescida quando apertou à mão Dele.

— Será que Você consegue Me derrubar, novamente? – Questionou King II, com Sua máscara de Jaguar tremendo um pouco.

— Antes mesmo do que Você imagina! – Respondeu Gabriel, sorrindo & apertando àquela mão musculosa do Mexicano.

— Você & Seus Amigos têm um Grande futuro pela frente! – Disse Raven, inflexível.

— Agradeço! Seria bom se deixasse de ser Misterioso & Solitário! – Opinei, apertando à mão Dele. – Assim, Você tornaria-se alguém Sociável & ‘Legal’!

— Bom... Talvez! – Exclamou Raven, dando um sorrisinho.

— Devo admitir que Você tem estilo! – Elogiou Lee à Denise.

— Muito obrigada! – Disse Ela, abraçando-O. – Tenho uma Prima que adoraria conhecê-Lo!

— Quem sabe, um Dia, não Nos encontramos novamente? – Questionou-se Lee.

— Que Vocês consigam o que querem! – Desejou-Nos Júlia, despedindo-se. – E que os Espíritos Os protejam!

— Vocês são tão Bacanas! É uma pena que tenham que ir embora, pois Eu tinha tantos planos para a A.P.S.! – Suspirou Lili, triste.

— Não se preocupe, pois iremos voltar, algum Dia! – Afirmou Denise, alegrando-A.

  A Despedida continuou, mesmo quando adentramos no Jato, e isso deixou-Me entristecido, porque Uma parte de Mim queria ficar, enquanto que a Outra desejava retornar à Minha Casa. Tudo o que fizemos era só acenar, de dentro da Aeronave.

  Percebi que o Jato estava se movendo & pronto para decolar. Quando este alcançou aos Ares, Nossos Amigos tornaram-se pontinhos de carne. À Nossa frente, um Infinito Céu, cheio de Cinzentas nuvens, faziam-Nos pensar: “O que ocorrerá agora? ”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham apreciado.

[Estou quase a chorar ao reler o Final, novamente.]



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