Capítulo 13

Permaneci estática no lugar, muitos da sala ainda olhavam os dois patronos voando pela sala. Goldstein me olha com os olhos arregalados, como se não acreditasse no que via, do outro lado da sala Remo tinha uma expressão... melancólica, triste, como se o mundo fosse acabar em 5 segundos.

– Isso... isso é impossível!! - Goldstein disse vendo os patronos desaparecerem.

– Um patrono só igual ao outro quando..... quando há amor entre elas ou quando uma delas nutri sentimentos forte pela outra - Miguel Corner gritou ao lado de Fred.

– Mas eu não amo ele! - exclamei ainda em choque.

– E eu muito menos amo ela - Goldstein disse sacudindo a cabeça.

– Ta legal... chega por hoje - Harry disse fazendo com que os outros alunos saisem.

Todos sairam apenas eu e Remo ficamos. Remo me olhava buscando uma explicação para tudo que estava acontecendo, no fundo eu sei que não se trata dos patronos, se trata de ele saber que eu tenho um segredo e que Goldstein sabe e ele não.

– Oque está acontecendo? - ele perguntou com a voz embargada.

Olhei nos olhos dele mas minha coragem se esvaiu, o plano não daria certo se ele soubesse, a unica coisa qur eu faria é apenas baixaria a cabeça, deixar as lágrimas saírem e então ele iria sair me deixando.

– Fala... fala para mim - ele disse com lágrimas dor.

– Eu sinto muito Remo...mas eu não posso - as lágrimas deciam livremente pelo meu rosto, minha voz era como uma súplica pata que ele entendesse.

– Será que você não percebeu que eu... eu te amo, que eu só tenho olhos para você - ele disse baixinho, quase como um sussurro.

Levantei a cabeça em choque e o encarei, ele me ama!!! Oque eu sinto? Paixão? Talvez.

Minha cabeça girava enquanto eu tentava absorver aquelas palavras. Olhei novamente para ele e senti meu mundo caindo devegar. Eu não o amava da mesma forma, e mesmo que amasse, éramos de mundos diferentes, de épocas diferentes não podíamos ficar juntos.

– Eu sinto muito Remo - foi tudo que eu disse, foi oque eu tive coragem de dizer.

– Ótimo! - ele disse fechando olhos com raiva e decepção - você não confia em mim? eu confio em você!! eu te amo, eu que te alegro, eu que te ajudo, eu conto todos meus segredos para você... e mesmo assim você não confia em mim, mesmo assim agi com um gatinho assustado... tem certeza de que é Grifinoria? - ele disse explosivo.

Aquelas palavras fizeram meu coração explodir em milhões de pedasos. Olhei para ele com a boca aberta, mas a única coisa que saiu foi um soluço forte, um soluço que representou meus minhas palavras. Nunca achei que ele fosse capas de dizer uma coisa dessas, perguntar a um Grifinorio se ele tinha certeza se pertencia a essa casa, era a mesma coisa que chamar um nascido trouxa de Sangue-ruin. Remo me olhou, e pos as mãos na boca em espanto, sendando conta do erro que havia cometido.

– Hermione... eu... não queria... - ele tentava explicar em uma onda de desespero.

– Não fala... não quero ouvir mais nada... Vai embora dessa sala, DA MINHA VIDA - gritei apontando para porta de madeira escura da sala.

Minhas mãos tremiam de raiva, decepção e mágoa. Andei até ele e comecei a bater com todas as minhas foças, ele agarrou meus pulsos.

– Não... você tem que me ouvir. Eu... - ele tentou se aproximar mais mas eu puxei a mão com violência e recoei como se por um momento ele me fizesse mau.

– VAI EMBORA!!!!! - gritei deseperada chorando compulsivamente.

As portas da sala foram abertas com violência, revelando um Goldstein entrando com raiva, ele caminhou até remo e o puxou pela gola e dizendo com os dentes trincados:

– Ela já disse para você sair Lupin! - Goldstein puxou a varinha e apontou para o rosto do Remo.

Goldstein tinha uma expressão raivosa e seus olhos estavam em um azul escuro extremamente brilhante.

– Não se meta - Remo disse puxando a varinha e se soltando de Goldstein.

– Me meto onde eu quiser... agora saía da sala e não volte a perturba-la - Goldstein disse ficando vermelho.

Remo me olhou com tristeza, olhei nos olhos dele e pude ver arrependimento, mas infelizmente eu não costumava perdoar, eu nunca gostei de perdoar. Remo abaixou a cabeça e saiu as pressas.

Assim que ele desapareceu desabei no chão, eu só queria chorar... eu queria chorar até não poder mais.

– Hei... vai ficar tudo bem - Goldstein disse se agachando ao meu lado.

Me agarrei nele como chiclete que gruda na sola do sapato, como o gato se agarra na dona quando foge do banho, como um ser humano se agarra a esperença. Ele me abraçou com carinho.

– Vai ficar tudo bem... eu juro - ele tornou a dizer palavra tranquilizadoras.

Ficamos ali parados, com Goldstein me consolando desajeitadamente.... não sei quanto tempo depois ele enunciou que tínhamos aula de animagia.

– Vem vamos - ele me puxou com leveza pela mão.

Caminhamos em silêncio, eu me senti grata pelo silêncio, eu não queria falar, não agora. Eu não conseguia para de pensar em como ele agiu... Eu sei que deivia ter contado mas eu irria estragar o plano, minha cabeça parace que vai explodir a cada dia... Eu já estou cansada de tantos segredos, eu quero James acorde para poder me dar as memórias que preciso, eu quero entender o motivo de estar aqui, o porque de me separarem da família Potter e pior porque me trouxeram para cá!!!

Chegamos ao pátio onde Dumbledor andava de um lado para o outro parecendo ansioso.

– Desculpe pelo atraso - Goldstein disse assim que paramos ao lado do Diretor.

O céu estava nublado e a temperatura baixa, o vento assobiava uma canção em um padrão irreconhecível, as árvores balançavam com a música enquanto o sol se escondia cada vez mais.

– Não a problema meu jovem - Dumbledor disse com os olhos brilhando, porque eles sempre brilham?

– Então... o senhor não disse quem nos ensinaria animagia - digo um pouco rouca por conta do choro.

– ho sim, quero que conheçam meu amigo Patch Skys - ele disse animado.

Um homen de aparência de uns 30 anos saiu de trás da árvore. Ele vestia uma roupa cor gelo, o cabelo era indeciso entre o loiro ou branco, a pele palida e os olhos amarelo queimado hipnotizavam qualquer um.

– Olá... é um prazer conhece-los - ele disse em uma voz extremamente calma.

– O prazer é nosso senhor - respondi educadamente.

– Me senti um velho agora - ele deu um pequeno sorriso - me chame de Patch.

– Claro Patch - digo sorrindo.

– Bom... Pacth é de um povo antigo, um povo que dominava o seu animal interior, quase sempre é um lobo... Patch ensinara vocês tudo que precisam para essa missão... vocês iram treinar na floresta proibida todos os dias nesse mesmo horário - Dumbledore explicava tudo.

– Antes de ir, tenho uma pergunta - Goldstein disse com a voz nervosa.

– Claro... pode perguntar - Dumbledor disse curioso.

– Hoje eu e Hermione achamos melhor treinar o feitiço do Patrono mas quando executamos o Patrono e... eles tinham a mesma forma... sabemos o significado mas não temos esse tipo de ligação - Goldstein disse ficando vermelho na última parte.

Dumbledor nos olhou atentamente, ajeitou os óculos e por fim disse:

– A conceção de vocês é mais forte do que eu possa imaginar - ele disse parando por um momento para fitar o Horizonte - Há coisas em nossa jornada que não podem ser compreendidas.

Ele virou e saiu. Refleti na quelas palavras por um momento, não se tratava de amor e sim de outra coisa mas oque?

– Podemos começar com o treinamento de vocês? - Patch perguntou nos tirando do transe. - Claro - Anthony disse sacudindo a cabeça como se afastasse os pensamentos.

– Me Sigam - ele disse com um sorriso empolgado.

Seguimos Patch por um tempo. Eu não entendo, como eu e Anthony podemos ter uma ligação? Quer dizer, em Dois dias a gente quase pois fogo no castelo, se realmente tivermos uma ligação então será uma bem maluca,

– chegamos!! - Patch disse parando no meiovde um circulo.

Era uma clareira abandonada, a grama era baixa e Verde, as folhas das árvores deixavam a luz passar com facilidade, dando ao lugar um ar mágico, no meio da clareira havia um círculo de pedra com desenhos em azul.

– vamos começar com o básico, sem varinha e fiquem confortável - ele disse indicando minha capa.

Entreguei minha varinha e tirei a capa com o símbolo da Grifinoria. Ele indicou um tronco onde eu e Anthony nos sentamos, olhei para Patch esperando as instruções.

– Primeiro vocês devem saber que Animagia não é uma brincadeira, ainda mais quando se trata de uma animagia onde você controla a forma em qué você assumi - ele disse calmamente porém com um tom sério.

– é um processo que requer calma, paciência e equilíbrio... vamos começar, preciso que fechem os olhos - ele disse.

Fechei os olhos lentamente e esperei as próximas instruções.

– Imaginem um lobo... escolham suas característica - ele disse em um fio de voz. Eu conseguia ver um lobo Grande e Branco como a neve, olhos cor gelo. - Agora sintam o lobo como se fosse vocês mesmos - ele disse. Tentei me imaginar como o lobo... eu senti meu corpo sendo sugado para dentro dele.

– abrão os olhos - ele disse. Abri os olhos lentamente e olhei para Anthony. Arregalei os olhos, Anthony estava ao meu lado só que na forma de um lobo enorme é Negro, ele tinha os olhos fechados. Me virei para Patch e tentei falar mas a única coisa que saiu foi um rosnado.

– Fique calma... essa é a sua forma - ele disse tanta do me acalmar - feche os olhos e veja a si mesma... depois faça o mesmo processo.

Fechei os olhos e me imaginei, logo meu corpo foi sugado e eu só vi a escuridão.