Capítulo 9

Harry e eu recrutamos algumas pessoas para Armada do Dumbledor ou AD como escolhemos chama-lá. Foi bem constrangedor, o Harry gaguejou um monte mas no final tudo deu certo e começamos a treinar, a cada semana aprendiamos coisa novas, Harry era um excelente professor. Já estamos perto do Natal e o clima está bem tenço em Hogwarts, Umbridge virou a nova diretora da escola e está tocando o terror na escola.

Exatamente nesse momento eu estou sentada ao lado da cama do James. Ele não acordou ainda e ao menos sabem quando vai acordar, ele fica ali deitado, parece tão calmo, como se estivesse apenas dormindo sendo dominado por um sono no qual ele não vai acordar tão sedo. Eu não tive mais nenhum flash de memória desde aquele dia na Torre da Astronomia, oque confesso me deixou frustrada. Remo tem cido um companheiro e tanto para mim, ele está sempre por perto quando eu vou desmanchar em lágrimas e até mesmo quando eu preciso desabafar, mas a pior coisa que tem me acontecido é Draco Malfoy e Harry Potter que discutem mais que o normal e olha que o normal é tipo muito, eu queria saber o motivo da discussão mas eles gritam meia dúzia de palavaras e puxam as varinhas!!

– Eu sempre venho aqui depois do almoço na esperança de ver ele acordado - Harry disse entrando na enfermaria.

Ele tinha o semblante sério mas oa olhos entregavam o real sentimento que variava entre triatesa e raiva. Ele se sentou ao meu lado na cama ao lado do pai.

– Eu também - digo suspirando em frustração.

Fazia dias que eu ficava horas ali olhando, esperando ele acordar mas ele ao menos mexia os dedos.

– Ontem ele chamou seu nome... tem alguma coisa acontecendo? Alguma coisa que eu deva saber? - Harry perguntou olhando no fundo dos meus olhos como se pudesse olhar minha alma.

– Harry... eu não acho prudentemente incomodar você com problemas banais - Digo arrumando uma desculpa para me livrar do assunto.

– Suas questões nunca vão ser banais - ele disse pegando minha mão carinhosamente.

Harry era e sempre foi gentil, carrinhoso, frágil e companheiro. Eu não tinha direito de esconder dele, ele mais que ninguém tem o direito de saber... ele confia em mim mais do que confia em si mesmo. Respirei fundo e encarei aquelas duas esmeraldas que um dia me fizeram suspirar... é agora ou nunca.

– Harry...

– HARRY, HERMIONE... A UMBRIDGE, ELA ESTÁ TORTURANDO O REMO!! - Gina entrou ofegante mas ainda sim agritando.

Levantei e sai correndo o mais rápido, Harry ficou para trás para ajudar Gina que passava mau... Umbridge não podia fazer aquilo? Será que ela descobriu alguma coisa?

Se alguma coisa acontecer com ele... ela vai se arrepender amargamente, eu mesmo vou tratar dela com as próprias mãos.

Cheguei até a sala de DCAT, gritos de desespero invadiram meus ouvidos. Corri até a porta que dava no escritório dela e tantei abrir... a porta estava trancada com algum feitiço talvez Colloportus, os Gritos dele era cada vez mais aulto.

Um pânico tomou conta de mim, eu não sei oque fazer, Merlin me ajuda!!

Os gritos cessaram e não se ouvia nada. A porta foi lentamente aberta e uma Umbridge apareceu com seu sorriso triunfal, ela sustentava um olhar satisfeito, como se tivesse ganhado um troféu.

– Oque você fez com ele? - Perguntei com desprezo olhando com raiva nos olhos dela.

Tentei ficar na ponta dos pés para poder olhar para dentro. Havia um corpo caido no tapete.

– Pode levá-lo... se abrir o bico ele sofrerá as consequências - Ela disse dando uma risadinha extremamente irritante.

Empurrei ela e entrei na sala, me ajoelhei ao lado de Remo. Remo me olhou profundamente, seus olhos estavam vermelhos e sem brilho. Peguei um dos braços dele e passei por cima do ombro e tentei levantar. Remo não consegui andar por isso tive que carregalo.

Eu não podia levá-lo para enfermaria então me dirigi para a sala Precisa. Pensei em um lugar confortável, com remédios para mim poder cuidar dele, uma porta se ,materializou na minha frente.

Empurrei a porta e larguei Remo inconsciente em uma cama de algodão, peguei alguns remédios na prateleira e comecei o processo.

Com as mão trêmulas desabotuei a camisate ensanguentada, minha cara foi de total horror quando abri a camisa. O peito dele sangrava com uns cortes que julgar pela aparência eram bem profundas, peguei uma toalha e molhei em uma bacia de metal. Com cuidado comecei a passar por todo peito afim de limpar o sangue, depois de limpar o sangue comecei a aplicar ulgumas ervas curativas.

Preparei uma poção chamada poção Wiggenweld para Remo recompor as energias. Me sentei ao lado dele na cama, peguei na mão dele e pequenas lágrimas soltaram dos meu olhos.

– Oque está acontecendo? - perguntei a mim mesma.

Deitei na cama e observei cada detalhe daqule rosto que agora descansava sereno, lentamente fechei os olhos e adormeci.

Acordei pela madrugada e troquei as ervas por uma faixa. Dei um leve beijo na sua testa e voltei a deitar ao lado seu lado.

– Her...Her...Hermione - ele disse baixinho quase em um sussurro.

– Remo... como se sente? - perguntei me sentando para observa-lo melhor.

Remo não respondeu, ele parecia dormir. Voltei a deitar mas dessa vez olhei para o teto imaginando estrelas que surgiram no teto, observei por algum tempo....

– Hermione... Hermione acorda - Uma foz me chamava enquanto sacudia meu corpo levemente.

Abri os olhos e minha visão foi ofuscada pala luz, esperi meus olhos se acostumarem a claridade e olhei para o lado, me deparei com o professor Remo me olhando preocupado.

– Remo!! - exclamei o braçando. - Fique calma... me ajude a cuidar dele - Remo disse indicando sua versão mais nova.

Remo e eu cuidamos dele durante um bom tempo mas mesmo assim ele ainda se encontrava fraco e impossibilitado de abrir os olhos.

– Obrigado - Prof Remo disse sentando ao meu lado no sofá vermelho.

– Não tem oque agradecer - digo encarando ele. Nos olhamos por um tempo. Me senti idiota por meu coração acelerar com um simples olhar. Prof Remo ainda me olhava me deixando vermlha como um tomate, desviei o olhar dele e olhei para o Remo deitado na cama.

– porque ela torturou você?... quer dizer ele - digo me enrolando no caminho.

– Ela desconfia sobre a AD... ela queria informações e eu não dei - Remo disse ainda me olhando.

– Eu fiquei com tanto medo - Uma fina lágrima escorreu.

Remo esticou a mão para seca-lá. Seu toque era quente, confortável e transmitia segurança. Olhei nos seus olhos e por segundos eu vi um brilho que eu nunca havia visto, era um brilho diferente, talvez fosseo reflexo da luz.

– Melhor eu ir... a propósito inventei uma desculpa para vocês poderem ficar aqui - Remo disse dando um beijo em minha testa e logo saindo antes que eu pudesse dizer adeus.