A Love To Remember escrita por Clarice Alessandra


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Como prometido não demorei.
Antes de postar o capítulo, quero deixar minhas orações e meus sentimentos para o pessoal de Orlando.
LoveIsLove



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Pov’s Ziva:

Acho que essa era a noite mais fria de toda a minha vida. Estava com umas três cobertas e ainda assim tremia. Sinto o sono me pegar até que escuto batidas na minha janela. Me levanto um pouco receosa, mas mesmo assim abro a janela:

— Anthony!? – dou espaço para que ele possa entrar no meu quarto. – O que você está fazendo aqui á essa hora? E sem agasalho?

— Eu precisava sair de casa. – ele tremia muito.

— Vem aqui. – deitamos na cama passando um pouco de calor humano um para o outro. – Não acredito que está sem blusa, amor.

— Eu esqueci, desculpa. Eu briguei com o meu pai de novo. – Tony diz sem me olhar.

— Sobre você cursar fotografia e não direito? – Anthony emite um som positivo. - Vocês não podem ficar brigando assim. – digo me virando para ele.

— Ziva, ele não entende. Eu não quero ser advogado, não quero.

— Ele vai entender. – ficamos em silêncios nos olhando, mas sinto que ele está distante. – Só não desista do que você quer. Lembra do que combinamos, certo?

— Claro que sim. – nossas bocas se encontram em um beijo calmo e reconfortante. – Eu me tornarei um grande fotógrafo, você uma grande dançarina, moraremos em uma casa grande com os nossos cinco filhos de olhos castanhos.

— Cinco filhos? – dou uma risada baixa para não acordar meus pais. – Vai sonhando, DiNozzo. E não tem como escolhermos a cor dos olhos dos nossos filhos.

— Mas eu gosto dos seus olhos, amor.

— E eu gosto da cor dos seus...”

— Mamãe, acorda! É natal! – Ezra pulava em cima de mim e eu não conseguia entender o que estava acontecendo. – Papai, acorda. Vamos abrir os presentes. O Papai Noel já deve ter passado. Ele passou, não foi mamãe? Eu fui bonzinho?

— Ezra, acalme-se. – ele dá um último pulo vindo direto para o meu colo. – Primeiro, feliz natal! Segundo, por que não vamos lá embaixo ver se o Papai Noel passou?

— Eu acho que é uma boa ideia, mamãe. – ele salta da cama e sai correndo do quarto.

— Filho, não corre.

— Não adianta, amor. Ele sempre fica assim no Natal. – Anthony diz ainda com o cobertor em cima da cabeça. – Ou nos jogos dos Dallas. – ele para de falar, tira o cobertor do rosto e me encara. – Me desculpa.

— Pelo que?

— Eu te chamei de “amor”. Você me disse para não fazer isso.

— Anthony, está tudo bem. Não precisa se desculpar, eu não me importo mais. Além disso, é Natal. – ele sorri e ergue o tronco me dando um beijo de leve.

— MAMÃE, PAPAI! O PAPAI NOEL PASSOU AQUI EM CASA!

— Acho melhor descermos antes que ele tenha um ataque do coração. – Tony diz se levantando e esticando a mão para mim.

Assim que chegamos ao andar de baixo, Ezi estava sentado no sofá com o carrinho que ele tinha ganhado:

— Papai, olha. O Papai Noel me trouxe um carrinho de controle remoto e jogos de vídeo game.

— Que legal, carinha. O que acha de jogarmos um pouco?- Ezra do um mini grito de aprovação- Liga a televisão.

Passamos toda a tarde em frente a televisão jogando e brincando. Eu amei cada segundo, eles estão entrando no meu coração novamente e ama-los era a melhor sensação do mundo. Sim, eu amo os dois, Ezra e Anthony, eles são os garotos da minha vida e não os trocaria por nada nesse mundo.

Minha mãe havia convidado todo mundo para jantar na casa dela, fato que deixou a velha casa da dona Jenny lotada:

— Filha, como você está?

— Estou ótima mãe. – ela me esmaga em seu abraço. – Bom, pelo menos eu estava.

— Vamos entre. Cadê os rapazes?

— Encontraram com o papai e o Timmy lá fora. – digo já vendo Abby sentada no sofá com aquela barriga imensa.

— Quem é vivo sempre aparece. – ela se levanta e me cumprimenta. – Feliz Natal, garota.

— Feliz Natal, Abbs.

Passar a noite de Natal com os meus pais e meus amigos foi muito especial pra mim e a presença do Tony e do Ezra tornaram essa noite ainda mais especial. Ainda me lembro como eram minhas noites de Natal quando eu era criança, meus pais me contavam histórias e faziam alguns cookies de chocolate para comermos antes de dormir e eu pretendia recriar isso com o Ezi quando chegássemos em casa.

Como eu havia planejado, passamos o resto da noite fazendo biscoitos e contando histórias um ao outro.

Quando Ezra já estava na cama ele me chama com um envelope em sua mão:

— Esse é o seu presente de Natal, mamãe. – abro o envelope e me deparo com um desenho onde eu e ele estávamos de mãos dadas dentro de um coração. – Esse presente não é tão especial quanto o do Papai Noel, porque não foi ele quem fez, foi eu...

— Não, meu anjo. Esse presente é perfeito. A mamãe amou. – o puxo para meus braços lhe apertando em um abraço

— Eu quis fazer isso, porque o papai me contou que você ficou com ciúmes pelo desenho que fiz da Annie. – a voz de Ezra sai abafado por sua boca estar prensada no meu ombro. Mas depois de ouvir sua declaração, o afasto um pouco.

— Seu pai te disse que eu estava com ciúmes da sua amiguinha?

— Sim. – ele volta a se deitar na cama. – Não precisa ter ciúmes não mamãe, eu amo mais você do que a Annie.

— Eu também te amo, Ezi. Agora é melhor você dormir. Boa noite.

— Boa noite, mamãe. – ainda o ouço dizer antes de fechar a porta.

Assim que chego ao meu quarto, vejo Tony deitando na cama:

— Conseguiu colocar o pestinha para dormir? – balanço a cabeça e me deito ao seu lado. – Que bom! Eu achei que ele daria muito trabalho hoje. Você viu quanto doce ele comeu?

— Anthony, você disse para o Ezra que fiquei com ciúmes da Annie? – ele começa a rir até seu rosto ficar vermelho.

— Ele te contou? – ele pergunta ainda rindo. – Ele queria te dar um presente feito por ele e não comprado, então eu disse que você ia gostar do desenho, pois ficou chateada quando ele desenhou a coleguinha dele.

— DiNozzo, isso não se faz. O que nosso filho vai pensar de mim agora?

— Você disse “nosso” filho?

— Sim. Não é isso que o Ezra é? Nosso filho?

— Sim, ele é. Eu só não esperava ouvir você chama-lo de “nosso filho” tão cedo.

Ele se aproxima e passa uma de suas mãos entre meus cabelos e deixa a outra na minha cintura puxando-me para mais perto. Nossas bocas se tocam e sinto sua língua deslizar para dentro da minha boca. Eu definitivamente amo a sensação de beija-lo. Minhas mãos sobem por suas costas acariciando toda a sua extensão. Quando dou por mim, estou deitada na cama com Tony completamente em cima de mim e essa sensação acabou de se tornar uma das minhas preferidas. Puxo sua camisa na intenção de tira-la, mas ele segura as minhas mãos e me olha:

— Se continuarmos, não vou conseguir parar.

— Eu não quero que você pare.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Vejo vocês em breve :)
Beijos da Tia