Underfell escrita por CraftPickage


Capítulo 15
Capítulo 14 - Vs Undyne - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Fala pessoal! Desculpem pela demora, eu fiquei meio enrolado esses dias, mas aquí está o novo capítulo! Tentei trazer um pouco mais de ação com este aqui, basicamente, vocês irão descobrir o porque de Papyrus fazer parte da guarda real (não exatamente, mas descobrir porque ele tem potencial para ser). Espero que gostem!



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— Eu avisei. – Papyrus disse, ossos começaram a flutuar em volta dele. – Agora está na hora de minha vingança.

Uma lança se materializou na mão de Undyne no mesmo instante em que todos os ossos foram lançados na direção dela.

Um osso de 1 metro de comprimento se cravou no chão em frente de Undyne, que o usou para pegar impulso e pular vários metros na direção de Papyrus. Lanças apareceram atrás de Undyne enquanto ela gritava em fúria, as lanças se chocaram contra os ossos de Papyrus, estilhaçando estes, mas desfazendo as lanças ao mesmo tempo.

Undyne caiu sobre Papyrus com a lança apontando para sua cabeça, mas ele bloqueou o ataque com um osso de um pouco mais de um metro que apareceu em sua mão. Undyne deu uma cambalhota e caiu atrás de Papyrus, ossos saíram do chão em volta dela, mas ela os destruiu com um giro de sua lança.

Papyrus lançou um chute que acertou Undyne no peito, então investiu com o osso que carregava, Undyne bloqueou o ataque, mas Papyrus não parou e lançou outra investida direcionada a cabeça da assassina, que voltou a bloquear o ataque e conseguiu empurrar a arma improvisada de Papyrus, fazendo com que este voltasse alguns paços e deixasse espaço suficiente para uma investida de Undyne, que ele esquivou se agachando. Papyrus colocou o osso na horizontal e, com as duas mãos, o empurrou com força para cima, acertando a mandíbula de Undyne, ato seguido, Papyrus fez aparecerem mais dois ossos atrás da mulher, que foram disparados na direção de suas costas. Undyne foi rápida, e com um gesto, cortou os ossos pela metade antes que estes atingissem suas costas.

Frisk espiava de olhos arregalados a batalha a sua frente. Nunca havia visto Papyrus lutar daquele jeito. Flowey parecia admirado também.

Papyrus rodopiou seu osso e investiu, mas Undyne esquivou o osso com um pulo e lançou um chute no rosto de Papyrus, que acabou tropeçando para trás, mas que conseguiu recuperar o equilíbrio. Papyrus lançou uma fileira de ossos na direção de Undyne, que conseguiu pular por cima deles e começou a correr na direção de Papyrus.

— Você não consegue me derrotar, Papyrus! – Undyne disse, atirou sua lança na direção do esqueleto, que a esquivou. – Ou esqueceu que fui eu quem te treinou? – Papyrus lançou um golpe horizontal, Undyne se esquivou se agachando e materializou outra lança na sua mão, então golpeou rapidamente o osso de Papyrus, que acabou quebrando e se desfazendo.

— Isso não significa nada! – Papyrus lançou um chute direto ao rosto de Undyne, que pulou e golpeou com sua lança a nova armadura de Papyrus. O aço da armadura soltou faíscas quando a lança de Undyne o acertou. – Eu sou melhor do que você! Eu sou o grande Papyrus! – Papyrus esticou os braços e uma chuva de ossos caiu sobre Undyne, que fez surgirem lanças acima dela para se proteger.

— Não, você não é grande coisa nenhuma. – Undyne atirou as flechas que a protegiam na direção de Papyrus, acertando sua armadura com força e abrindo um grande buraco nela. – Você não conseguiu capturar nem sequer um humano fracote! – Undyne rugiu, colocando sua lança em horizontal ao lado do seu abdômen e correu na direção de Papyrus, que fez surgir um osso a sua frente para se proteger, mas que Undyne conseguiu atravessar com sua lança e acertar as costelas de Papyrus, quebrando uma. – VOCÊ NÃO PASSA DE UM VERME! – Undyne estava com os olhos arregalados e com um sorriso psicopata no rosto, ela pulou, brandindo sua lança por cima da cabeça, apontando para Papyrus. Undyne abaixou sua arma com força.

Então, Undyne foi banhada por uma energia avermelhada brilhante e saiu voando para trás, batendo na parede de seu esconderijo e caindo no chão sentada. Um Gaster Blaster pairava atrás de Papyrus.

— Cala a boca! – Papyrus exclamou, parecia furioso.

A armadura de Undyne havia recebido todo o impacto e agora estava mais escura e uma fumaça cinza saía dela, mas Undyne ainda conseguia lutar.

Undyne materializou uma lança em sua mão e correu na direção de Papyrus. O Gaster Blaster atirou, mas Undyne foi mais rápida e esquivou o tiro. A assassina fez aparecerem varias lanças em volta do Gaster Blaster de Papyrus, as lanças acertaram a criatura em cheio e foi destruída, mas vários outros Gaster Blasters surgiram atrás de Papyrus prontos para atirar.

— Não conseguiu capturar um único humano! – Undyne havia chegado perto o suficiente de Papyrus e investiu, mas o esqueleto esquivou o ataque e fez aparecer um osso largo em sua mão.

— EU DISSE PARA CALAR A BOCA! – Papyrus acertou com o osso no abdômen de Undyne, então acertou sua cabeça, provocando um corte em sua tempora. Undyne ignorou a dor e investiu com sua lança no peito do esqueleto, que bloqueou o ataque com o seu osso, e ambos começaram a duelar com suas armas, mas sem nunca conseguir ferir gravemente o outro.

— Você sabe porque o rei me pede para fazer tudo!? Porque você não consegue cumprir uma ordem por mais simples que ela seja! Você é um peso morto para o reino! – Papyrus estava ficando cada vez mais irado, justamente o que Undyne queria, já que Papyrus assim lutaria mais pela emoção e perderia completamente a técnica.

— NYAAAAH! – Papyrus levantou a sua arma para acertar a cabeça de Undyne, esta aproveitou e chutou Papyrus no peito, fazendo com que este tombasse. Undyne começou a se aproximar, mas Papyrus lançou vários ossos em sua direção, impedindo seu movimento, então, Gasters Blasters a rodearam e atiraram, fazendo com que esta tivesse que recuar para evitar os disparos. Os tiros acabaram acertando a parede onde Frisk e Flowey se ocultavam, derrubando vários tijolos e incinerando parte da parede. Frisk e Flowey tiveram que se encolher para evitar os tijolos.

Quando os tiros acabaram, Undyne apontou sua arma na direção de Papyrus e a lançou, atravessando seu ombro. Papyrus soltou um grito de dor e começou a tentar arrancar a lança.

Undyne começou a caminhar na direção de Papyrus, que recuou. Uma lança se materializou na mão da psicopata e ela começou a gargalhar.

— Você nunca teve chance! – Ela arregalou os olhos, se deliciando com aquela cena final, e voltou a erguer sua lança.

Papyrus esticou seu braço bom e atirou um osso que acertou Undyne no rosto. Ela recuou por causa do impacto, então Papyrus lançou diversos ossos nela, fazendo que recuasse até ficar na porta de seu esconderijo.

— Você pensa que já ganhou? – Papyrus rosnou enquanto arrancava a lança do seu ombro. Um osso amarelo apareceu em sua mão, Undyne hesitou ao olhar para aquele osso. – Olha aqui, seu preferido! – Undyne arregalou os olhos, agora de surpresa, e Papyrus lançou o osso na sua direção, impactando no peito de Undyne.  – NYAHAHAHA!

Então, o osso explodiu, lançando chamas para todos os lados e fazendo com que Undyne fosse lançada para dentro do seu esconderijo, que começou a arder em chamas.

— Criança, vamos embora daqui. – Flowey disse, puxando o braço de Frisk com uma vinha. Frisk espiou pela beirada da parede, Papyrus se aproximava do esconderijo, deixando o caminho livre. Frisk então se levantou e desatou a correr para a saída.

Uma sombra saiu de entre as chamas assim que Frisk chegou na saída. Papyrus olhava estupefato para a figura.

— VOCÊ VAI TER QUE TENTAR UM POUCO MAIS PARA ME DERROTAR! – A armadura de Undyne parecia mais escura e cheia de espinhos, o coração em seu peito brilhava em um verde vivo, seu cabelo estava espetado e puxado para trás, e o buraco do seu olho direito brilhava por cima da sua pele agora parcialmente queimada.

— Diabos... – Papyrus resmungou. Nenhum dos dois havia percebido que Frisk estava atrás deles.

— Corre! – Flowey apareceu atrás de Frisk, e voltou para dentro da terra em um lapso de segundos.

Frisk obedeceu, e começou a correr. Frisk olhava para trás, com medo de estar sendo seguido por Papyrus ou Undyne, e mal percebeu que havia entrado pelo caminho errado.

O humano deu por si de frente para um rio, e sobre o rio, uma canoa comandada por uma pessoa usando longos mantos e de rosto coberto por um grande capuz. Flowey apareceu atrás de Frisk, parecia confuso com aquela presença.

— Tralala... Olá, eu sou o Riverman... Ou sou a Riverwoman? Você não é deste lugar, ou é? – Riverman disse, sua voz era exatamente idêntica a do Riverman original, similar a sussurros, na verdade, aquele Riverman era idêntico ao Riverman original, sem diferença alguma.

“*Você diz que é um humano...”

— Isso eu sei. – Riverman interrompeu Frisk. – Mas você não é deste mundo, não é mesmo? – Frisk foi pego de surpresa por aquela pergunta. – Quer uma carona? – Frisk hesitou, então concordou com a cabeça. – Seu amigo flor pode vir junto. – Riverman entregou para Frisk uma bota. O garoto olhou para a bota por um momento, então começou a colocar terra dentro da mesma, para que Flowey pudesse entrar.

— Eu não acho uma boa ideia. – Flowey sussurrou para Frisk.

“*Você diz que Riverman parece ser de confiança”

Flowey entrou dentro da bota e Frisk subiu na canoa, com Flowey nos braços.

— Para onde quer ir? – Riverman perguntou, como de costume.

“*Você diz que quer ir para Hotland”

— Para Hotland então. Tralala... – Riverman cantarolou, e a canoa começou a navegar na direção de Hotland rapidamente. – Tralala... Como você veio parar aqui, meu jovem?

“*Você pergunta como Riverman sabe disso”

— Só existe um Riverman... Ou Riverwoman... Tralala... – Frisk ficou bastante confuso, mas sempre ficava confuso com as frases de Riverman. – Eu sei como você veio parar aqui... – Riverman disse, surpreendendo Frisk. – Tenha cuidado com o homem que fala com as mãos... Ele veio de outro mundo... E acho que agora devemos nos preocupar com ele... – Sem perceber, Frisk e Flowey chegaram a Hotland. Ambos desceram da canoa, sentindo o clima quente daquele lugar. – Chegamos, se quiser outra viagem, eu estarei aqui.

— Mas espera, nós precisamos saber mais... – Flowey disse, mas Riverman já havia desaparecido.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu fiquei quebrando a cabeça para fazer a batalha, confesso que não gosto muito de fazer batalhas assim, mas pelo menos essa foi mais divertida de fazer do que a ultima. Espero que tenham gostado!



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