Underfell escrita por CraftPickage


Capítulo 13
Capítulo 11 - Vs Undyne - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Fala galera! Aqui está a tão esperada batalha contra Undyne... Quer dizer, mais ou menos. Eu encurtei um pouco para não ficar grande demais (e para não demorar muito para postar, já que estou bastante enrolado com os negocios do rpg). Mas, espero que satisfaça vocês com esse capítulo. Aqui vai!

Obs: Se querem uma musica de fundo, escutem essa: https://www.youtube.com/watch?v=HY2Ezo8rb4c



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Frisk correu por um bom tempo carregando Flowey em meio à escuridão. Ao cabo de alguns minutos, ele não conseguia ouvir nem ver mais Undyne nem o Monster Kid.

A escuridão era total, Frisk mal podia enxergar por onde caminhava. Como tudo de repente havia ficado tão escuro?

O local foi se abrindo e ele se viu no extremo direito de uma ponte de madeira suspensa sobre um abismo. Ali a iluminação continuava precária, mas havia melhorado.

A criança escutou passos a sua frente, e logo Frisk reconheceu a silhueta de Monster Kid no outro extremo da ponte.

— Ei... – Monster Kid murmurou. Os olhos de Frisk se adaptaram a escuridão e ele conseguiu ver melhor o rosto do monstrinho, ele parecia com ódio. – Você é um humano... – Frisk sentiu arrepios e Monster Kid avançou um passo. – Você é o culpado por tudo isso! – Frisk retrocedeu alguns passos, Flowey olhava para Monster Kid com os olhos arregalados de nervoso. – Minha família morreu por culpa sua! A culpa é toda sua! – Monster Kid avançou correndo, com a boca aberta pronto para morder Frisk. Por detrás do ódio em seus olhos, havia medo, rancor e tristeza. – Eu vou pegar sua alma e vou me vingar de todos! – Ele pulou, e caiu no meio da ponte, escorregando e ficando com metade do corpo pendendo na beira do abismo. Frisk viu que o medo vencera Monster Kid, que agora estava entrando em desespero por voltar a superfície.

Dois passos metálicos chamaram a atenção de Frisk. Do outro lado da ponte, Undyne estava parada, olhando para Frisk.

Monster Kid estava quase caindo. Se Frisk avançasse um passo, Undyne poderia fatia-lo com sua lança.

Mas sua determinação era maior que o seu medo.

Frisk correu para perto de Monster Kid e o puxou para cima da ponte. Ele olhou confuso para Frisk, lagrimas se formavam nos seus grandes olhos, então ele franziu o cenho e se virou para Undyne.

— Escuta aqui, sua idiota. – Monster Kid começou a dizer, tentando soar autoritário. Undyne olhava para ele sem se mover um músculo. – Você pode machucar o tanto de humanos que quiser, mas não ESTE humano! – Ele avançou um passo. – Então, se quiser matar esse humano, antes vai ter que passar por mim! – Ele exclamou. Undyne simplesmente materializou sua lança e fez um corte diagonal pelo peito de Monster Kid.

Monster Kid olhou para o corte em seu peito, com seus olhos arregalados como pratos. Ele se virou para Frisk, e se transformou em nevoa.

— NÃO! – Flowey gritou. Frisk olhava impactado para a nevoa amarelada no chão. – De novo não! – Seu olhar se contorceu em fúria. – Você não merece viver, sua assassina! Você... – Undyne ergue sua lança e lançou outro corte, em horizontal.

Frisk havia sido mais rápido. Ele se agachou no instante em que a lança passava perto do seu pescoço, e correu para cima de Undyne, a empurrando. Aquele ataque havia pego Undyne desprevenida, e ela acabou vindo ao chão. O humano pulou por cima da assassina e correu para dentro da escuridão de Waterfall.

O garoto continuou correndo até ter certeza de que Undyne não estava o seguindo, então parou e começou a recuperar o ar.

— Você não devia ver essas coisas... – Flowey se lamentou. – Você já devia conhecer aquela criança... Isso é cruel. – Frisk não reagiu às palavras de Flowey. Secou as lagrimas que se formavam em seus olhos e prosseguiu o caminho.

O teto do caminho terminou por se abrir. Uma fileira de pedras altas e pontiagudas se erguiam a sua frente, e o caminho passava entre elas. Mais acima, era possível ver o brilho vermelho de Hotland. Undyne estava no topo de uma dessas pedras, de costas, olhando para Hotland.

— Como ela conseguiu chegar aqui...? – Flowey murmurou, olhando para a assassina. – Frisk, ela vai nos atacar, temos que voltar. – Frisk negou com a cabeça.

“*Você diz que o único jeito de continuar é passando por ela”

— Você teve que lutar com ela no seu mundo também? – Flowey perguntou, olhando para o garoto. Ele assentiu, olhando triste para o chão.

“*Você diz que sim, mas que Undyne não era uma assassina.”

— Sete... – Undyne disse. Frisk e Flowey olharam para cima. Ela continuava de costas. – Sete almas são o que precisamos para que o Rei Asgore se torne um deus. – Ela fez uma pausa. – Seis, seis almas humanas foram as que eu consegui até agora... – Undyne se virou para Frisk e Flowey. - Você entende humano? Você não tem mais esperança. Se renda e eu pegarei a ultima alma sem dor.

“*Você pergunta para Undyne porque ela faz isso.”

— Porque eu faço isso? – Undyne pareceu refletir, então se virou para o lado. – Bem, tudo começou há muitos anos... – Ela olhou para Frisk, e começou a rir baixinho, uma risada insana, que provocou calafrios no humano e na flor. – Essa expressão no seu rosto... É de terror absoluto. Eu gosto disso. – Undyne tirou os panos que cobria sua cabeça. Seu rosto era igual ao da Undyne real, com a diferença de ela possuir um olhar completamente insano que causava arrepios em Frisk. – Eu venho capturando humanos há muito tempo. Sempre gosto desse momento. O momento em que o humano percebe que não lhe resta esperanças mais! – Undyne gargalhou. – Você pergunta por que eu faço isso? Além de eu querer sair desse buraco imundo, eu me divirto matando seres inferiores como vocês! A sua esperança, sua determinação... É patética!  

 

 

 

Frisk não quis ficar para ouvir mais, e disparou na direção do túnel que levava para Hotland. Antes que conseguisse passar, lanças cairam e fecharam a passagem.

— O que!? Pensou que eu iria deixar você fugir!? – Uma lança se materializou na mão de Undyne e esta pegou impulso para pular. – Os outros humanos tentavam lutar, mas você!? Você só passa de um bebê chorão! Acha mesmo que iria conseguir amolecer meu coração salvando aquele inútil!? As regras aqui são diferentes, tampinha, e você vai perceber do jeito ruim como os monstros daqui estão determinados a te matar! – Undyne apontou a lança para baixo e pulou.


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Notas finais do capítulo

O que acharam galera? Tive que reescrever a ultima parte, porque de começo Undyne estava muito parecida com a Undyne real. Então fiz ela um pouco mais "maniaca".

Espero que tenham gostado! Pretendo enviar o próximo capitulo em breve, com muita ação, sangue e adrenalida!


Pelo menos, espero conseguir criar tudo isso :v