Underfell escrita por CraftPickage


Capítulo 12
Capítulo 11 - Vs Temmie


Notas iniciais do capítulo

HoI, aqui está mais um capítulo de Underfell. Ele é um pouco mais confuso para fazer jus ao personagem de hoje, mas...



ESTÁ SE APROXIMANDO GALERA!



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Frisk e Flowey chegaram a uma parte onde o caminho se tornava escuro, iluminado somente por cogumelos azuis brilhantes.

— Um mundo diferente... – Flowey parecia muito pensativo. – Como isso é possível? – Ele possuía o olhar distante. – Eu tenho certeza que tem a ver com timelines... Pena que eu nunca entendi direito como isso funciona. – A palavra “timeline” parecia muito familiar para Frisk, mas este não conseguia se lembrar do por que. – Quem garante que exista só um desses mundos? Devem existir muitos mundos diferentes, muitas possibilidades diferentes, muitos... Como que se diz mesmo? Universos Paralelos... – Frisk concordou com a cabeça, enquanto os dois seguiam pelo caminho.

No caminho, eles viram uma espécie de cavalo-peixe magricela, um Aaron invertido, se escondendo em meio à escuridão, e também viram uma criatura que possuía uma banheira em suas costas, um Woshua. O Woshua estava virado, babando, a água estava totalmente entornada pelo chão. A criança se ajoelhou ao lado do monstrinho, mas percebeu que este não parecia perceber a presença de Frisk.

A dupla prosseguiu seu caminho, com bastante cuidado. Eles estavam quase no fim quando uma criatura pulou no caminho.

— Olá, caros viajantes. – A criatura era baixinha e estava escondida nas sombras, sua voz era grossa e seu tom educado, como a de um locutor. – Me é permitido saber se estão levando em vossas bagagens algum “manjar temmie”? – A criatura caminhou até a luz. O monstro parecia um gato branco, com cabelos negros lisos no topo de sua cabeça. Usava um terno negro com gravata vermelha e um monóculo.

 

 

— Ehm... Não... Senhor... – Flowey estava inseguro e olhava desconfiado para o pequeno monstro.

— Oh, lamentável. – A criatura se aproximou um pouco. – Deixem eu me apresentar. Meu nome é Temmie. – Temmie acenou com a cabeça. – Ambos os viajantes precisam de um descanso? Venham para o condado Temmie, fica no caminho ao sul. – O gato estranho saiu caminhando e desapareceu na escuridão.

— Cara, não acho uma boa ideia. – Flowey murmurou, olhando para Frisk. A criança respondeu com um dar de ombros. – Esse monstro era bom no seu mundo? É o único jeito de saber. – Frisk parou para pensar por um momento, e chegou à conclusão que não sabia.

“*Você disse que queria só dar uma olhada”

— Tudo bem então... – Flowey murmurou. – Confesso que também estou curioso.

Os dois companheiros seguiram pelo caminho por onde Temmie havia ido, chegando a uma pequena vila bastante diferente da vila que Frisk se lembrava.

Existia uma enorme escultura no centro da cidade, onde uma Temmie trajando roupas gregas segurava um pergaminho. Debaixo desta, havia escrito “Tem, fundadora do condado Temmie e da filosofia Tem”. Uma parede da caverna possuía uma grande pintura a óleo onde um Temmie estava encima de um dragão branco. “A derrota do Dragão Branco – por Temmie” era o nome do quadro. Vários Temmies caminhavam pela vila, todos usando ternos e monóculos. Um cogumelo estava caminhando pela cidade também, parecia muito satisfeito com a vida.

— Olá, meu caro jovem, meu nome é Temmie. – Uma voz disse atrás de Frisk. O garoto se virou para perceber um grupo de Temmies, olhando solenemente para os novos turistas. – Deixe-me apresentar meu companheiro, Temmie. – Um Temmie disse, apontando para outro Temmie, ao seu lado.

— Olá, meu caro jovem, meu nome é Temmie. – Ele repetiu, e esticou se braço na direção de outro Temmie. – Deixe-me apresentar meu companheiro, Temmie.

— Olá, meu caro jovem, meu nome é Temmie. – O Temmie disse. – Deixe-me apresentar meu companheiro, Temmie. – Flowey começava a ficar tonto.

— Olá, meu caro jovem, meu nome é Temmie. – O outro Temmie disse, parecia que aquilo se estenderia para o infinito. – Não deixe de conhecer meu amigo. – Ele apontou para um Temmie usando roupas esfarrapadas e com um olho cego.

— Olá, meu nome é Bob. – O Temmie disse, secamente.

— Ehm... Prazer em conhecê-los. – Flowey disse, então, olhou para Frisk rapidamente. – Vamos dar um fora daqui. – Frisk concordou apressadamente, e se dirigiu ao ultimo lugar que não tinham visto: As empresas Temmie, ao leste da vila.

Eles entraram na empresa e foram conduzidos a uma sala recoberta de madeira vermelha. Musica clássica preenchia a sala enquanto os dois amigos caminhavam até o centro desta, onde existia uma mesa de carvalho com uma garrafa de vinho encima. Atrás da mesa, uma poltrona negra estava virada de costas para o humano e a flor.

— Porque estamos aqui, Frisk? – Flowey murmurou, apressado. – Aqui é muito estranho, vamos embora.

“*Você disse para Flowey que precisava ver uma coisa”

— Hmm, Olá, caros viajantes... – A poltrona se virou, então Frisk e Flowey viram uma Temmie de terno vinho e gravata vermelha, alem de usar um monóculo de ouro. Pela sua voz, era fêmea. – Vieram comprar algum dos nossos refinados produtos, não é mesmo?

— Nós não temos dinheiro... – Flowey disse.

— Vocês não têm? – Temmie pareceu nervosa, mas se controlou. – E porque estão aqui, afinal?

“*Você disse que estava só de passagem”

— Bom, nesse caso, eu insisto a que vocês comprem um dos nossos produtos. – Temmie colocou uma caixa prateada sobre a mesa. – Comprem um pouco dos nossos manjar Temmie, são deliciosos, eu garanto, e estão em promoção.

— Olha, nós não temos dinheiro, serio. – Flowey disse. Temmie fulminou a flor e o humano com seu olhar.

— Bem, isso é realmente trágico. – Temmie levantou uma faca e começou a olhar para ela. – É trágico que vocês não queiram ajudar a economia Temmie, eu recompensaria vocês quando eu me tornasse a nova dona da economia mundial... – Temmie voltou a olhar para a flor. – Mas, infelizmente, vocês me fizeram perder meu precioso tempo. – Um lampejo vermelho atravessou os olhos de Temmie, fazendo que Frisk e Flowey sentissem um arrepio.

“*Você diz rapidamente que vai comprar o manjar Temmie”

— Hm, ótimo. – Temmie pareceu se acalmar e guardou a faca debaixo da mesa. – São 1 gold. – Frisk colocou a mão no bolso. Ele havia deixado quase todo seu dinheiro no dia em que saíra para a superfície, mas afortunadamente, possuía exatamente 1 gold no seu bolso, que entregou para Temmie. – Aqui está, muito obrigado e tenham um bom dia. – Temmie empurrou a caixa prateada na direção de Frisk, que a pegou e a colocou no bolso, já que esta não era muito grande.

— Agora vamos embora daqui logo. – Flowey murmurou e Frisk assentiu, saindo apressadamente do local.

Voltando para o caminho de Waterfall, Frisk e Flowey passaram por uma zona escura onde somente cristais vermelhos iluminavam o caminho, e logo chegaram em um lugar escuro, onde podiam escutar o som da cachoeira ao longe.

A escuridão foi aumentando a medida que eles avançavam o caminho, ao ponto de ambos não conseguirem enxergar nada.

Frisk acabou topando de frente com uma coisa macia, e percebeu que era uma flor azul.

— Fuja. – Uma voz sussurrou vindo de dentro da flor. Então, uma luz vermelha brilhou atrás de Frisk e Flowey. Ambos de viraram lentamente, com pânico em seu rosto, e perceberam que Undyne estava atrás deles, com sua lança vermelha brilhando intensamente.

— Sete. – Undyne disse, firmemente. – Sete almas humanas são necessárias para que possamos sair daqui e reconquistar a superfície. – Flowey tremia dentro do seu pote de barro. – Seis, seis almas humanas eu levei até o rei. – Undyne apontou com sua lança para Frisk. – Você entendeu, humano? Você não tem como escapar mais. Não existe esperança para você. – Undyne levantou sua lança. – Morra. – Nesse instante, uma sombra saiu de dentro dos matagais a direita do humano, olhando surpreso e confuso para Frisk.

— Você é um humano!? – Monster Kid disse, seu rosto se contorceu em um olhar de fúria. – Você é um humano!

— E você está morto! – Undyne rugiu e atirou uma lança na direção do monstrinho, que conseguiu esquivar bem a tempo e disparou correndo para dentro da escuridão atrás de Undyne, que irritada, começou a correr atrás do monstro.

— Ela vai matar aquele monstro... – Flowey murmurou, horrorizado. Frisk arregalou os olhos. Ele não podia deixar aquilo acontecer! Então, desatou a correr na direção de Undyne e Monster Kid.


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Notas finais do capítulo

NO PRÓXIMO CAPITULO...

MUITAS LANÇAS E SANGUE!



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