The Light Of The World escrita por Lily Viana


Capítulo 6
Capitulo 6_ A Vila Avrora


Notas iniciais do capítulo

Gomemn, gomem, gomem, gomem...
Eu sei que eu tô atrasada quatro dias mas minha net ficou podre e eu nem conseguia entrar no google. Mas ela já ressussitou e eu pude postar esse nova cap!
Boa leitura pandas!



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P.V.O Erza

    Devia fazer pelo menos uma hora e meia de viagem desde que entramos no trem. Como éramos dez – sem contar os quatro exeeds – tivemos que ficar em duas cabines diferentes. Eu, Natsu, Wendy, Aimi, o tal de Hideo, Happy e Charlie em uma e Juvia, Gray, Minerva, Sting, Rogue e seus exeeds em outra.

    Como sempre tive que deixar Natsu inconsciente para evitar que ele fizesse uma sujeita em nosso vagão. “Se é difícil lidar com Natsu sozinho imagine a outra cabine que está com dois Dragon Slayer.”— Pensei.

    Ainda faltavam mais duas horas de viajam e desde que entramos no trem ninguém diz uma sequer palavra, era estranho e chegava até a ser desconfortável, principalmente estando na presença de dois estranhos que vieram do nada e agora estamos viajando juntos – e o mais estranho de tudo era a sensação que a garota chamada Aimi passava.

    Mais até que entendia o silêncio de todos. Deviam está, assim com eu, perdidos em seus pensamentos, preocupados com o que nos aguardava, preocupados com nossa amiga Maga Celestial, e até mesmo com o desconhecido...

    – Eto, Aimi-san – Wendy a chamou e depois de um pequeno tempo a loirinha atentou-se para ela.

    – Sim?

    – Qual é mesmo o nome de sua antiga vila?

    Pelo seu olhar a pequena Dragon Slayer aparentava está realmente interessada em saber a resposte para sua pergunta.

    Aimi sorriu brevemente de canto e respondeu:

    – Minha antiga vila se chama Avrora – respondeu. – Por quê?

    – Nade de mais. É que eu apenas acho que já ouvi esse nome em algum lugar.

~~.~~

    Depois de quase quatro horas sentada em um banco de trem finalmente chegamos à cidade de Kaleid. Já tinha ouvido falar desta cidade, mas nunca havia estado nela antes.

    Natsu, Rogue e Sting nem tiveram tempo de agradecer por terem saído da “maquina mortífera”, pois logo depois descobrimos que teríamos mais 40min de viagem de carroça até chegar na vila Avrora.

    – Achei que ia morrer – Natsu disse sentado no chão e encostado em uma pedra quando chegamos à vila.

    – Eu também – Sting confirmou.

    Enquanto esperávamos que os Dragon Slayers se recuperassem aproveitei para observar a vila a nossa frente.

    Aparentemente ela era bem simples, tanto em suas casas quanto nas pessoas que ali moravam, mas apesar de tudo isso ainda podia sentir uma grande pressão vindo de certa direção, e isso me deixou um tanto atenta.

    Os outros também pareciam sentir a mesma coisa, pois todos atentaram para a mesma direção que eu.

    – É para lá que vamos – disse Aimi séria.

    E então a loirinha se direcionou a um homem alto de cabelos castanhos e olhos negros e depois de uma conversa rápida entregou a ele a mochila de viajem que carregava nas costas e começou a andar na direção de onde estávamos sentindo aquela pressão. Não pude deixar de notar o olhar do homem sobre ela, mesmo que ele tivesse tentado esconder pude perceber certo temor em seu olhar. Sem perder tempo, o meio albino entregou sua carga ao homem começo a segui-la e logo depois fizemos o mesmo.

    Nós andamos por uns cinco minutos pelas ruelas daquela vila, por onde passávamos as pessoas nos lançavam olhares diversos: uns de curiosidade, outros de admiração e outros de temor – esses eram lançados especialmente para Aimi.

    Não pude deixar de sentir um pouco de desconfiança de Aimi. Mesmo que tudo que ela disse fizesse sentido eu ainda assim sentia que estava faltando algo e que o que ela disse não fosse toda a verdade.

    Estava tão concentrada em meus pensamentos que nem havia percebido quando paramos de andar.

    Descemos uma escada que levava a um imenso lugar subterrâneo sendo ele clareado por várias tochas espalhadas por todo lugar. Os ecos de nossos passos soavam por todas as direções e podíamos ouvir o eco de outros passos, provavelmente de outras pessoas que andavam por aquele lugar subterrâneo. Apesar de ser debaixo da terra, por algum motivo, era bem fresco.

    Paramos em frente de uma grande porta de madeira com diversos símbolos e gravuras em si.

    – É aqui – Aimi disse e após isso adentrou o local sendo seguida por nós.

    Ela não estava brincando quando havia dito que os livros da biblioteca subterrânea de sua antiga vila poderia nos dar informações valiosas. Além de ela ser imensamente gigante, os livros que tinham ali continham informações que eu nunca ouvira falar sobre magia. Era impressionante.

    Nós nos separamos para ser mais fácil de achar algo que nos ajudasse na busca por nossas amigas. Tenho que admitir que senti saudade da Levy naquele momento.

    – Mina-san! – Ouvimos a voz de Juvia ecoando pela biblioteca.

    Imediatamente nos direcionamos ao lugar de onde sua voz havia sido ouvida (com mais intensidade, sendo que ela ecoou por todo lugar). Encontramo-la sentada em uma das cadeiras de uma das mesas do lugar, Gray estava posicionado em pé ao seu lado esquerdo e a sua frente, sobre a mesa, estava um livro velho de tamanho médio que se encontrava aberto.

    – Juvia acha que encontramos algo importante – Juvia disse e Gray concordou com a cabeça.

    Em um piscar de olhos todos estavam quase em cima da Maga da Água querendo saber o que haviam encontrado. Aimi logo se posicionou ao lado direito da maga com o objetivo de obsevar melhor o conteúdo do livro.

    – Parece ser algo sobre Magos Celestiais, mas não parece ser qualquer coisa... – dessa vez foi Gray quem falou.

    Depois de obsevar atentamente e folhear algumas páginas a loirinha disse:

    – Você tem razão, essas não são qualquer tipo de informação.

    – Como assim? – Perguntou Hideo.

    – Eu já ouvira falar sobre isso quando era pequena, mas... – pareceu falar mais para si do que como resposta para o albino/prateado. E então finalmente ergueu a cabeça e encarou-nos. – Posso não conseguir dar-lhes informações bem detalhadas, pois era meu onii-chan quem mais conhecia esse assunto, mais vou tentar dar o meu melhor: esse livro não contém somente as informações mais básicas sobre a Magia Celestial, é algo bem mais aprofundado e importante apesar ser algo bem difícil de entender.

    “Para começar a Magia Celestial não se baseia somente em chamar espíritos do Mundo Celestial através de chaves douradas ou de prata ou usar magias como Uranometria e Gottfried. Para falar a verdade, a limitação da Magia Celestial é por pouquíssimos conhecida; os segredos do Mundo Celestial, suas armas, seus guardiões, quase ninguém, se não ninguém, sabe tem suas certezas sobre isso.”

    “Posso dizer que a Magia Celestial é em grande parte um mistérios até mesmo para os próprios Magos Celestiais. E por esse motivo os que lutam para descobrir os segredos dessa magia se dividem em: os que têm verdadeiro interesse em saber todas as propriedades dessa magia para estuda-la melhor. E os que só querem descobrir seus segredos por que acham que ela pode ser uma ameaça.”

   Aimi parou sua explicação e depois de um tempo encarando o chão direcionou sua atenção para nós. Ela aparentava querer saber se estávamos entendendo o que estava sendo explicado, apesar de eu notar que parecia estar pensando em como continuar o que estava dizendo.

    Tenho certeza que assim como eu os outros também estavam tentando engolir tudo o que tínhamos acabado de ouvir.

     Então quer dizer que ninguém sabe a limitação do poder de um Mago Celestial? Nem ele próprio?

     Como ninguém tinha perguntado nada ela pareceu deduzir que todos estavam entendendo e então continuou:

    “Há muito tempo atrás esta vila era conhecida como Mother of Light, que significa “Mãe da Luz”, seus habitantes basearam-se somente em Magos Celestiais, os chamados “Crianças de Luz” e um dos maiores mistérios dessa vila refere-se ao motivo de quase todos eles deixarem sua vida aqui e sumirem no mundo.

    “Tempos depois novos moradores chegaram para habitar a vila, a maioria deles não eram magos. Os anciões que faziam moradia desde a época das ‘Crianças de Luz’ se recusaram a dar informações muito detalhadas sobre o que acontecera aqui, mesmo assim foram eles quem escreveram este livro sobre a Magia Celestial. O único porem é que as informações mais importantes contidas neste livro estão em uma linguagem difícil e diferente de tudo que já estudei.”

    “Não sei o que aquela pessoa planeja fazer, mas de uma coisa tenho quase certeza: ele sabe mais sobre a Magia Celestial do que qualquer outra pessoa que já encontrei ou até mesmo ouvi falar.”

    Ao terminar de falar encarou-nos séria mostrando que já tinha dado fim a sua explicação. Várias perguntas rolavam por minha cabeça naquele momento, mas a que mais me chamava atenção era: por que eu sentia como se aquela não fosse toda a verdade?


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram? Por favor comentem!
Musica de encerramento: https://www.youtube.com/watch?v=-dtjgRQtius



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