As lendas de heróis sagrados escrita por MrSakamaki


Capítulo 5
O Rugido da Justiça! A Corajosa Elesis


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!!
Mais um capítulo da Fanfic para vocês, espero que gostem!
Agradeço por ter chegado às 80 visualizações nessa semana!
Boa leitura.



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Em meio a densa floresta, Elesis e os outros se encontravam a um passo da morte. Sua suposta aliada, Capitã Edel, havia se mostrado uma traidora e ordenado que um druída misterioso chamado Ryan os matasse com seu enorme machado.

— O que pensa que está fazendo? - perguntou Elesis entre dentes sentindo suas pernas adormecerem cada vez mais. - Explique-se imediatamente!

— Sua garota insolente! - Edel pisou na cabeça da ruiva colocando-a contra o chão. - Como ousa gritar comigo?! É por isso que merece morrer.

— Névoa Sombria! - em poucos segundo toda área estava coberta por uma névoa espessa e negra conjurada por Ronan.

— Seu maldito! Onde estão vocês? - Edel procurava-os por dentro da névoa mas não podia enxergar nada.

Com esse tempo ganho foi o suficiente para o efeito da magia que havia os feito cair sumir. Logo os quatro se afastaram e pensavam em como iam se reposicionar.

— Vamos acabar com ela imediatamente! - disse Elesis dando as costas para o restante.

— Não seja idiota, ela vai matar todos nós se não tivermos uma estratégia. Ela é um rank A, Capitã da fronteira. - advertiu Ronan.

— Espere… - disse Lire pensativa. - Você disse Capitã da fronteira?

— Sim, o que tem isso?

— Fomos enviados a essa missão porque soldados da fronteira estavam sendo mortos em um verdadeiro massacre. - continuou a elfa.

— Considerando o que acabamos de presenciar… - concluiu a ruiva.

— Edel está envolvida com os assassinatos. - terminou Ronan.

— Não podemos atacar sem uma estratégia, Elesis, Ronan está certo. E tem aquele garoto misterioso, ele não parecia ser fraco.

— E o que sugerem? - perguntou Elesis entediada.

— Não sabemos a exata força do nosso amiguinho do machado. Sendo assim, um ataque direto poderia ser mortal. - explicou Ronan. - Elesis enfrente a Capitã, sua velocidade de combate é maior que a minha e considerando que nossa inimiga carrega uma arma extremamente leve deve ser muito ágil. Eu cuido do de machado. Lire, se posicione a uma distância maior e certifique-se de neutralizar o inimigo no momento certo. E Arme, eu imagino que não estejam sozinhos, mantenha qualquer inimigo extra longe de nós. Entenderam?

— Sim. - responderam Arme e Lire uníssonas.

— Vamos logo. - Elesis respondeu já indo em direção ao encontro de sua nova batalha.

Indo mais adiante, graças aos instintos de Lire puderam perceber os inimigos a quinze metros de distância. A elfa se posicionou no topo de uma árvore e apontou sua flecha.

— Muito bem Lire, ao seu sinal iremos atacar. - disse Ronan ao lado de Elesis ambos já com suas armas empunhadas.

— Certo. - preparou bem sua mira e puxou seu arco. - Flecha Meteoro. - uma flecha encantada com a habilidade de explodir uma grande área ao colidir com algo foi lançada.

Edel e Ryan continuavam andando em busca de suas presas. Quando perceberam algo se aproximando.

— Sete segundos a noroeste algo vindo em sua direção. - disse Ryan sentindo o som da natureza.

— Fala como se eu não tivesse notado. - respondeu a duelista irônica. - Bela tentativa Elfa. - falou após desviar tranquilamente da flecha de Lire que colidiu com uma árvore atrás de Edel.

— Está encantada. Cuidado! - gritou Ryan se afastando.

No mesmo instante uma enorme explosão foi causada destruindo todas as árvores em um raio de quinze metros.

— Nada mal para um rank B e três rank C. - disse Edel verificando o campo aberto que tinha ficado.

— Deveria falar menos e prestar mais atenção! Crítico X! - surge a ruiva no ar concentrando sua energia para esmagar sua adversária.

Rapidamente Edel tira seu florete da bainha e usa sua habilidade desarmar, que anula a energia de um ataque adversário, sendo esse não tendo efeito algum sobre ela, porém essa técnica só pode ser utilizada se quando o florete é retirado da bainha.

Com isso o ataque de Elesis perde toda sua energia e ela é forçada a recuar alguns passos.

— Como isso é possível?! - perguntou a ruiva incrédula.

— Não me subestime menina. Esqueceu que sou a Capitã? - perguntou sorrindo.

— Por que quer nos matar? - perguntou Elesis se preparando para o próximo ataque.

Poucos metros dali Ryan já se preparava para intervir na luta de Edel quando sentiu seu corpo paralisado.

— Da próxima vez se preocupe mais com você! - falou o arcano investindo em direção à ele. - Corte Incandescente! - antes que pudesse executar seu golpe, Ryan conseguiu sair da paralisia e se afastou evitando de ser pego.

— Vai precisar mais que isso.

— Alma em Chamas! - um enorme meteoro flamejante caiu do céu pronto para esmagar o garoto.

— Vingança da Natureza! - o pequeno garoto criou um vórtice para outra dimensão que levou o meteoro de Ronan para longe.

— Incrível. - disse o arcano.

— É a minha vez. Poder do Inverno! - Ryan girou repetidas vezes seu machado produzindo um vento congelante que limitou os movimentos de Ronan. - Terra Estilhaçada! - desse vez bateu o machado contra o solo provocando uma onda de pedras e pedaços do solo contra o inimigo que foi lançado aos ares.

— Ronan! - gritou Elesis.

— Preste atenção em mim. - disse Edel pronta para o ataque. - Golpe perfurante! - usou seu florete para atacar diretamente causando uma enorme perfuração do lado esquerdo no tórax de Elesis.

— Maldita. - disse passando a mão pelo local atingindo. - Que lutemos então!

Elesis partiu com toda sua energia para a luta. Ambas começaram a trocar espadas em uma velocidade que ia aumentando gradativamente. Porém o florete de Edel alcançava uma velocidade que superava a espada de Elesis.

— Mais rápido. Mais rápido! - falava irônica percebendo que em breve a jovem líder dos Cavaleiros Vermelhos não seria capaz de suportar a troca.

— Onda flamejante! - com isso as fagulhas da espada atingiram Edel causando queimadura que a fez recuar momentaneamente.

— Muito bom. - sorriu.

— Responda! Por que está nos atacando? - indagou mais uma vez.

— Como você vai morrer mesmo eu irei te contar.

De volta ao Reino de Canaban, na sala do trono, sua Majestade, o rei Eraklyon, discutia com o grupo especial de elite do exército, o qual o próprio Duel havia criado e treinado. Grupo qual Sieghart pertencera no passado.

— Majestade, foram ordens do próprio Duel entregá-lo para o conselho dos Asmodianos. - falava Morfeu, novo líder após a suposta traição de Sieghart.

— Morfeu tem razão Majestade, não temos condições de deixá-lo nos calabouços de Canaban por muito tempo, se ele despertar estaremos condenados. - agora quem falava era Phantasos.

— Sendo assim deveríamos pelo menos entregá-lo ao conselho religioso. - esse era Ikelos, o mais velho do grupo.

— Basta! Eu sou o rei e ordeno que mantenham ele no calabouço até que eu diga o contrário! - gritou Eraklyon irritado. - Cazeaje continua agindo e nós preocupados com um rebelde?! A glória do reino de Canaban deve ser mantida pela eternidade!

— Sim Vossa Majestade. - responderam.

— E mais uma coisa. - continuou. - O reino não irá acreditar para sempre que a princesa de Canaban, minha filha, está fora apenas por motivos de segurança. Eu tive que a dar quando ainda era um pequeno bebê, não irei viver para sempre. Mandem equipes de buscas secretas para encontrar a princesa Diana. Ela deve saber a verdade e governar este reino. - concluiu o rei. - Podem se retirar, e mantenham nosso prisioneiro no calabouço.

Dito isso, Morfeu, Phantasos e Ikelos deixaram a sala do trono frustrados por não poderem cumprir as ordens de seu mestre Duel Pon Zec.

No templo religioso de Canaban se encontrava Ercnard Sieghart. Que havia sido liberto da prisão pela mesma pessoa que desejou sua liberdade semanas atrás.

— Então foi você que me tirou de lá. - disse o imortal tentando ver o que escondia aquele enorme véu na entrada da sala que cobria a identidade de seu libertador. - Se pensa que irei ajudar esqueça, não faço favores.

— Não estou pedindo favor nenhum, seu moleque presunçoso. - retrucou. - Proponho uma troca.

— Me ofenda de novo e arrancarei a sua cabeça.

— Tente se for capaz. - em um instante Sieghart tentou avançar contra a pessoa por de trás do véu mas a corrente de ar se alterou drasticamente impedindo seus movimentos.

— O que é isso? - disse entre dentes. - O ar está fazendo rodamoinhos me esmagando, não… posso… me mexer.

— Coloque-se no seu lugar. - dito isso a corrente voltou ao normal. - Mesmo se eu dissesse que houve uma única sobrevivente naquela noite, na batalha de Calnat, e ela está sob custódia dos Asmodianos, e eu sei exatamente onde ela se encontra.

— Quem poderia sobreviver aquele incêndio?! - perguntou sorrindo.

— Alguém que eles quisessem para desenvolver pesquisas a partir de teconmagia. - explicou. - Alguém chamada Mari Ming Onette. - nesse momento todo o corpo do guerreiro sentiu um enorme arrepio.

— O que está dizendo? Não brinque comigo! - gritou irritado.

— Eu tenho certeza do que digo meu querido. Faça o que eu pedir e te mostrarei sua Mari. - sorriu sarcástica.

— O que quer que eu faça? - perguntou sério.

— Bom garoto. Quero que viaje até Arquimídia, na região dos rochedos, ouvi dizer que houve um banho de sangue por um guerreiro desconhecido. O nome dele é Uno, quero me traga até aqui. Vivo. - explicou a mandante.

— Vivo?! O que quer com isso? - perguntou.

— Faça apenas o que eu lhe ordenei, não deve se meter nos meus planos. Traga-o e te direi onde está Mari. - falou ríspida.

— Hum, como desejar. - falou isso e seguiu para sua nova jornada.

De volta a floresta, nossos heróis lutavam sem trégua contra Edel e Ryan. Elesis já estava exausta devido a velocidade de combate de Edel.

— O que foi? Já cansou?! - perguntou rindo da ruiva que se encontrava exausta no chão.

— Jamais irei me cansar na batalha! - disse ela se levantando – Ataque Meteoro! - brandindo sua espada lançou diversos pequenos meteoros flamejantes contra Edel.

— Fim da linha. - em um ataque inesperado Edel saltou por trás de Elesis. - Lâmina Lunar! - um enorme corte se espalhou como uma Lua Crescente atingindo Elesis em cheio.

— Elesis! - gritou Ronan. O mesmo começou a correr em direção a ruiva mas foi impedido por Ryan.

— Nós ainda não acabamos! - antes que qualquer coisa fosse feita uma enorme linha de fogo surgiu separando os dois.

— Barreira de fogo! - ouviram a voz da pequena Arme. - Ronan-san, eu cuido dele. - disse ela do outro lado da barreira.

— Obrigado Arme. - seguiu em direção a Elesis.

— Sua maga idiota! Relâmpago! - disparou uma esfera de eletricidade contra ela.

— Brisa leve do Fogo! - uma barreira de fogo envolveu Arme fazendo a esfera de Ryan colidir e ser lançada de volta, mas o mesmo a conteve.

— Que se dane. Chamado da natureza! - de repente uma matilha de lobos estavam ao redor de Arme e o próprio Ryan era um deles, o mais feroz.

Todos os lobos avançaram contra Arme que não soube o que fazer, mas em um último instante um canhão de luz vertical surgiu envolta dela afastando os lobos pela extrema claridade.

— Canhão Celestial.

— Lire-chan, você me salvou. - disse Arme abraçando a amiga.

— Não é hora de comemorar. Chuva de flechas! - diversas flechas caíram sobre os lobos neutralizando todos, menos Ryan que investiu contra as duas. - Tiro tóxico. - uma flecha envenenada acertou Ryan que caiu no chão se destransformando.

— Você… Você é uma elfa? - perguntou o jovem de cabelos laranja caído.

— Sim. E você também. - respondeu Lire. - Por que está do lado do mal?

— Cazeaje… Me disse que já não haviam mais elfos, e ameaçou destruir a floresta que eu cresci e protegi caso eu não ajudasse em seus planos. - respondeu Ryan sem forças.

— Não se preocupe nada acontecerá a floresta. Estamos aqui e vamos te levar ao reino de Canaban, lá poderá se tornar um guerreiro mais forte e defender sua floresta. - respondeu Lire retirando a flecha dele. - Arme, irei levar Ryan para Canaban, ele precisa de ajuda. Ajude Ronan e Elesis.

— Entendido Lire-chan, cuida bem do Ryan-san. - respondeu Arme indo desfazer a barreira de fogo.

Alguns metros dali, Edel observava Elesis agonizar de dor e a chutava cada vez mais.

— Garota tola, deveria ter fugido.

— Punho do vento! - Ronan acertou em cheio com sua espada lançando-a para longe. - Elesis, como você está? - perguntou pegando a amiga.

— Vou destruir ela. - a ruiva falou sério.

— Precisamos recuar. Continuar lutando seria suicídio. - alertou.

— Tenho vinte segundos. - Elesis apontou sua espada em direção aos céus. - Caminho do Espadachim! - uma enorme energia se canalizou através de sua espada chegando até ela. Seus olhos se encheram de poder e foi em direção a Edel.

Começaram uma luta de mesmo nível dessa vez. Os ataques de Elesis estavam bem mais pesados colocando Edel para trás.

— Que força é essa?! - a mesma nem respondia, apenas atacava. Desse jeito as coisas vão ficar ruins, pensava a duelista.

— Crítico X! - com isso se acabavam os vinte segundos e Edel fora esmagada pelo Crítico X.

Elesis ofegava quase sem forças para se manter de pé.

— Agora morra!

— Espere! - gritou Edel. - Não podem me matar. - levantou uma das mangas de seu casaco mostrando um selo em seu braço. - Esse selo encantado que Cazeaje me deu, mesmo que me matem ele será ativado e toda floresta será destruída.

— Como posso acreditar nisso?

— É um selo de verdade Elesis. Pertenço aos guerreiros Santos, sei reconhecer um. - respondeu Ronan.

— Sendo assim arrancarei seu braço. - preparou para decepar o braço da Capitã.

— Não! - interviu o arcano. - Não vai ser o suficiente, não há nada que possamos fazer. Vamos cavar um buraco, desarmá-la, arrancar as mão e os pés e jogá-la. - sugeriu.

— Ativarei o selo antes disso. - sorriu. - Eu proponho um trato.

— Diga.

— Se voltarmos para Canaban e disserem que correu tudo bem, eu poupo a floresta. - propôs.

— Fechado. - respondeu Ronan.

— Mas Ronan… - reclamou a ruiva.

— Não estamos em condições. - disse.

Após isso Elesis acabou desmaiando. Com o novo acordo de Edel, todos foram a caminho de Canaban, onde Edel seria nomeada a nova General.

Enquanto isso o reino estava em alerta total, Sieghart havia sumido do calabouço de segurança máxima. O trio da elite estava desesperado procurando, mas ele já havia saído do reino. Logo pediram ao rei que os autorizassem a ir atrás dele. Com a ordem concedida, os três estavam no portão da cidade.

— Quando encontrarmos com ele, não tenham piedade. - disse Morfeu. - Ele não é mais um de nós, ele matou Duel, nosso mestre que sempre nos guiou.

— E não pudemos fazer nada diante disso. Apenas observar. - completou Ikelos.

— Caçaremos Sieghart até a morte. - Morfeu falou decidido. - Nos aguarde, Ercnard.

 

Continua…


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Notas finais do capítulo

Então gostaram?! Espero que sim.
Até semana que vem com o capítulo 6.



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