Divided We Fall escrita por Augusto C S de Souza


Capítulo 17
XVII — Legado Asgardiano


Notas iniciais do capítulo

E aí, meus lindos, tudo bom? Bem, eu estou ligeiramente irritado pq o aplicativo que eu uso come 800 palavras desse capítulo, então não estranhe o tamanho dele. Não se preocupem, o próximo deve ter quase o dobro para.compensar u.u
Tirando isso, chegamos ao penúltimo capitulo de Divided We Fall. É, estamos chegando no fim t.t
Queria agradecer a todos os que me acompanharam até aqui, principalmente a nova leitora Thais Fagundes, que comentou em todos os Caps nos últimos dois dias O.O
E falando em reviews, sei que devo respostas aos de vocês, mas fiquem tranquilos, só postarei o ultimo capitulo depois de responder todos u.u
Agora chega de enrolar e vamos ler. Boa leitura e até lá embaixo ♥



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Berlim, Alemanha


Tony estava sentado em uma cadeira, colocando uma bolsa de gelo em seu rosto levemente inchado, gemendo baixo toda vez que a encostava em sua pele. A Força-Tarefa ainda se remontava após a fuga do Soldado Invernal, quando o General Ross adentrou o lugar.

Alguns agentes caminhavam de um lado para o outro, carregando kits de primeiros socorros ou já começando os reparos em portas e janelas quebradas.


— Imagino que você não faça ideia de onde eles estejam. — O General comentou, sarcástico.

— A polícia alemã já foi acionada. — Tony ignorou seu tom de voz. — Estão vigiando as fronteiras. Vou encontrá-los.

— Não, não vai. Já acionei as Operações Especiais.

— E o que vão fazer? — Natasha se intrometeu ao chegar na sala. — Atirar no Rogers?

— Se for preciso.

— Escuta aqui, General, seus garotos não vão resolver isso com balas e pontapés. — Tony continuou. — Deixa que nós cuidamos disso.

— O que te faz achar que vai ser diferente do que aconteceu aqui? — Ross questionou, colocando as mãos nas costas.

— Dessa vez não usaremos ternos e saltos. — Respondeu sério, fitando o general. — Setenta e duas horas e os traremos.

— Setenta e duas horas, Stark. — Ross suspirou, antes de se retirar. — Barnes. Rogers. Wilson. E o garoto dos raios.

— Certo, General, muito obrigado.


Tony sorriu forçado, enquanto se ajeitava na cadeira e levava a mão direita até o peito, enquanto controlava sua respiração. Natasha se aproximou, apoiando a mão em seu ombro, sorrindo gentilmente para o moreno.


— Meu braço esquerdo está formigando, eu devo me preocupar? — Stark comentou, massageando o peito levemente.

— Estamos em desvantagem, Tony. — Disse a Romanoff, o fitando. — Mas acho que sei quem chamar.

— E eu tenho algo divino em mente.

— Do que você está falando? — Talvez, meio que acidentalmente, eu possa ter clonado o Thor.

— Tony! — Natasha arregalou os olhos. — Você é louco?

— Provavelmente, mas isso não vem ao caso.

— Steve não vai gostar de saber disso. — Ele não está em posição de argumentar, Romanoff. — Tony desviou o olhar. — Rogers já passou dos limites.

— Certo, Stark. — Suspirou, se afastando. — Só não faça nada estúpido.

— Vou tentar. — Tony sorriu fraco, esperando a ruiva se afastar o suficiente para ativar o comunicador em seu relógio. — Sexta-feira, peça ao Rhodes para me encontrar na antiga Indústria Stark alemã. Mande-o levar o traje do Máquina de Combate.


Em algum lugar na Alemanha…


Enquanto Josh havia ido até a sala da oficina e ligado a televisão para saber como estavam as buscas pelo Soldado Invernal, Bucky ainda estava preso, explicando sobre o seu passado na Hydra. A parte esquerda de seu rosto ainda suja de sangue, contrastava com a quase pacífica expressão do rapaz.


— Eles eram o esquadrão de elite da Hydra. — Barnes explicou. — Mais mortes do que qualquer outro membro da agência. E tudo isso antes do soro.

— Ele disse que queria ver um império cair. — Steve comentou com Sam.

— Com esses caras isso era possível. — Bucky continuou. — Eles falavam mais de trinta línguas, podiam se esconder em plena vista. Podiam destruir uma nação pequena em uma noite e ninguém saberia quem foi.


Sam o fitou e caminhou até Steve, parando ao seu lado. Ficou de costas para Barnes e cruzou os braços, pensando no que iria falar.


— Agora ele fala o nome da sua mãe e nós somos amiguinhos? — Wilson perguntou, com um leve sarcasmo na voz. — Isso não é um filme da DC.

— Sam… — Deveríamos chamar o Stark.

— Ele não acreditaria.

— Mas se acreditasse…

— Quem garante o Acordo o deixaria ajudar? — Steve fitou o homem, também cruzando os braços. — Estamos sozinhos.

— Talvez não. — Sam sorriu de canto. — Eu conheço um cara.

— Aí! — Josh chamou da sala. — Venham ver isso aqui.


Deixando o Barnes preso em seu lugar, os dois correram até a sala onde o rapaz estava, o encontrando de frente para a televisão com os braços cruzados.


— Que foi? — Rogers perguntou, parando ao seu lado. — Um incêndio naquela fábrica. — Respondeu, apontando para televisão. — Não se sabem quantos estão la dentro ainda.

— Precisamos fazer alguma coisa. — Disse o Capitão, colocando as mãos na cintura.

— Pode ser uma armadilha, Steve. — Foi a vez de Sam falar.

— E se não for? — Rogers o fitou, sério. — Não podemos arriscar.

— Eu vou com você, Steve. — Josh sorriu de canto. — Ao menor sinal de problemas, saímos tão rápidos quanto entramos.

— Eu vou com vocês. — Wilson afirmou, mas logo fora cortado por Rogers.

— Não vai ser preciso. Toma conta do Bucky e chame o Clint. Preciso que ele resgate a Wanda.

— Certo. — Sam suspirou, um pouco desapontado. — Cuida do velhote, Josh.


O Kane assentiu com a cabeça, rindo fraco. Segurou no ombro de Steve e, ao receber o sinal, deixou a eletricidade fluir pelo seu corpo, envolvendo os dois com os raios azuis. Em questão de segundos, já estavam no pátio da indústria. Porém, no momento em que pisaram no solo, perceberam o quão errado aquela decisão havia sido.


— Era uma armadilha. — Josh disse, olhando ao redor.

— Considere isso como um encontro forçado. — Tony comentou ao sair de um canto escuro, usando uma armadura antiga, nas cores vermelha e prata, sendo acompanhado pelo Máquina de Combate.


Josh segurou no braço de Steve, pronto para os tirar dali, mas fora impedido pelo Capitão, que deu um passo a frente, fitando a armadura do invencível Homem de Ferro. Mesmo sem o seu escudo, Rogers parou na frente de Stark, sem medo algum.


— Capitão, isso já está indo longe demais. — Tony começou. — Suas ações já estão passando dos limites.

— Você está entendendo de um modo errado, Tony.

— Se você continuar com isso, não será para mim que você precisará se explicar.

— Entregue o Barnes, Capitão. — Rhodes falou, virando-se na direção de Steve. — E talvez possamos diminuir o seu tempo e o do Sam na prisão.

— Isso não vai acontecer.

— É uma pena. — Tony suspirou.


Josh, um pouco afastado, sentiu um calafrio percorrer o seu corpo ao sentir a estática do irmão em cima do telhado. No segundo seguinte, um estrondo foi ouvido, vindo do teto da indústria. O Kane, vendo tudo se mover mais lentamente, correu na direção de Steve e o jogou para trás, no exato momento em que um relâmpago o atingiria.

Ao virar-se novamente para a frente, teve o rosto atingido por alguma coisa metálica, que o lançou para trás. Rogers se levantou e ajudou o Kane mais velho a fazer o mesmo. O rapaz estava com um pequeno corte no seu supercílio, porém, era o suficiente para manchar a parte direita de seu rosto com sangue. Ao olhar para frente, Steve foi obrigado a encarar a alta figura do Deus do Trovão.


— Thor? — Rogers parecia surpreso ao ver o Vingador, enquanto Josh fitava o Deus com uma expressão de dúvida.

— Renda-se, Capitão. — Disse simples, porém, sua poderosa voz ecoou pelo pátio. — Você está errado e não quer admitir. Não pedirei novamente.


Um pouco mais atrás, Tony e Rhodes esperavam para que esse pedido fosse o suficiente, já que o Stark não pretendia soltar o Ragnarok em cima do Steve.


— Capitão, lembra do que eu havia dito sobre a estática na Torre Stark? — Josh indagou, parando ao lado de Steve.

— Sim. O que tem? — Está vindo dele. — Respondeu, apontando para o Deus do Trovão, já deixando os raios percorrerem seu braço direito. — Seja lá o que isso for, não é o Thor.

— Merda. — Tony resmungou, ativando os propulsores da sua armadura e saindo do chão. — Ativar Ragnarok, código 090793.


No exato momento, os olhos do clone tingiram-se de vermelho. O Ragnarok girou a sua réplica do Mjolnir e o apontou para o céu, porém, uma luz branca, diferente de um relâmpago o cobriu, fazendo com que o Kane e os Vingadores presente cobrissem seus olhos.

Assim que a luz diminuiu e a poeira abaixou, uma figura feminina pôde ser vista em cima dos destroços do que um dia fora o clone do Thor. A mulher era alta, chegando fácil aos 1,80m de altura. Usava uma calça de couro rasgada em algumas partes, uma saia de cor vermelha estava rasgada na sua lateral esquerda, deixando a perna da mulher aparecendo. Um peitoral de aço protegia o seu abdômen e os seus seios, assim como o seu elmo prateado protegia a sua cabeça, deixando apenas a parte inferior de seu rosto aparecer.

Seus cabelos loiros paravam na metade de suas costas, com leves cachos nas pontas. Uma longa capa vermelha a acompanhava, porém, o que mais lhe chamava a atenção, era o escudo triangular em seu braço esquerdo e o poderoso Mjolnir na dua mão direita.

A mulher olhou para baixo e, vendo as faíscas pularem daquilo que um dia fora um clone do Thor, pisou em sua cabeça, fazendo com que seus olhos vermelhos se apagassem para sempre.


— Quem é você? — Rogers perguntou, fitando a mulher. Um pouco mais atrás, Stark e Rhodes a tinham na mira, prontos para derrubá-la ao menor sinal de perigo.

— Sou Astrid, de Asgard. — Respondeu, virando-se para o Capitão.

— O que aconteceu com o Thor? — Steve continuou, levando seu olhar até o martelo e depois voltando para a loira.

— Ele morreu em batalha.


Um silêncio logo se instaurou no lugar, enquanto era formado um nó na garganta de cada homem ali presente. Thor era um grande amigo e, assim como sua ingenuidade gerasse risadas em certas ocasiões, sua força era extremamente necessária em outras. Mais do que um amigo e um Deus, Thor era um Vingador e seu legado jamais seria esquecido.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Não gostaram? Falei que a Astrid ia aparecer destruindo tudo ainda ♥
O que será que a aparição dela nos reserva? Não perca isso na semana que vem.
Beijos e até a próxima ♥