Já estávamos no corredor. Cada um em frente a sua porta, prontos a ir, na verdade eu já estava até pondo a senha quando senti meu pulso ser enlaçado.

— Você ia embora sem dar meu beijo?  — Disse seguido de um aegyo falido. Falido mesmo, sério, inflar a bochecha e batucar o indicador livre? De verdade? Convenhamos você faz coisa melhor...

Com sempre digo: Jeon Jungkook é um criança que comeu muito fermento e esticou de uma vez.

Soltei a mochila, que já pendia só de um lado, no chão, antes de esticar os pescoço para a direita, a janela de vidro exibia apenas a rua sem movimento algum. Okay. Fiz o mesmo gesto para o lado oposto fitando as escadarias e o pequeno corredor que levaria ao elevador. Vazio. Okay.

Então puxei o braço que enlaçava suavemente e o apoiei no meu ombro e com isso comecei a conduzi-lo até que encostasse na parede, onde apoiei meu meus braços ladeando seu rosto.

— Você o que?  — Perguntei esticando propositalmente as sílabas no meu tom mais suave, enquanto me aproximava até que tivesse a apenas uns centímetros. O vi engolir em seco antes de sorrir ladino antes de descer as mãos até minha cintura, reduzindo ainda mais a distancia. Perto o bastante para dividir os mesmo ar no sentido literal da palavra.

— Quero um beijo.  — E nisso meus dígitos desceram e dedilharam lentamente seus ombros, numa tentativa de criar suspense,até alcançarem o pescoço para, só então fazer nossos lábios se roçarem, por uns poucos segundos até que o encostar, vira-se um selo e só depois um beijo calmo e gentil como atmosfera ao redor.

Foi ali, naquele corredor depois de um longa, e tanto quanto cansativa, viagem, que o beijei pela primeira vez.

(e não foi por que tinha que fingir)

***

Suspiro, despindo os sapatos enquanto fecho a porta.

"Acho que dá tempo de dormir uma meia hora antes de me arrumar pra ir pra apresentação"  — penso e tenho a certeza que tal plano vai dar errado quando me viro e dou dia cara com três criaturas  de braços cruzados. 

— Você sabe que vai contar tudo né?  — Gaia se pronuncia e e jogo o pescoço para trás antes de checar o relógio e concluir que passei tempo demais com Jungkook. Eu não tinha a tal meia hora a mais. Bufo e coço a nuca assentindo.

— Sei. Mas quando chegarmos da apresentação. Agora eu tenho que tomar um bom banho e trocar de roupa. O Gayo é em uma hora e meia. —  Digo e passo ouvindo os protestos, então viro apenas pra dizer —  Oh Joy, melhor tirar esse pijama e ir acordar os meninos. —  Digo e vejo a loira esbugalhar os olhos e sair gritando "BANGATAN BALI BALI" me fazendo rir e rumar ao meu quarto.

Atiro minha bolsa em um canto e me atiro sobre a cama me controlando pra não dormir um pouco mesmo que os lençóis coloridos me dissessem "Se aconchegue. Fique um tanto mais...", me ergo sacudindo a cabeça enquanto dissipo esses pensamentos. Sem sono agora. O negocio é banho frio pra despertar, ou morno, os 10Cº tornam um longo banho quente numa banheira cheia de Bath Bombs totalmente convidativo.

Mas essa é outra coisa que não posso fazer.

Então trato de pegar meus itens de higiene na mochila de couro, mas imaginem a surpresa, quando uma carta caí no momento no qual eu tiro o vidro de creme. Franzo o cenho. Quando ele escreveu isso? Vasculho a memória e não me lembro de um momento sequer em que ele tenha ficado sozinho. Dou de ombros, abrindo a carta de uma vez.

"Você acabou de dormir e eu não consigo pregar os olhos.

Me perdoa por dizer que eu não consigo acreditar?

Eu não consigo acreditar que alguém teve coragem de te encher de puro medo e pavor. Muito menos que tentaram te tomar o sorriso, que por sinal é uma das coisas que mais gosto em você, logo depois da sua força.

Por que você é infindas vezes mais forte e corajosa que eu.

Eu acho que nunca te falei quando, com precisão, quando exatamente eu comecei a pensar: 'Ela é bem mais que uma amiga', se falei, ignore, eu vou repetir a história.

Mas antes, como de praxe, uma musica: Heize - Star , ouça ela enquanto lê, por favor.

Lembra quando, semanas atrás, enquanto a gente pensava em que história contar, você simplesmente decidiu me levar a uma cafeteria? E nessa cafeteria tocava um musica que fazia seu peito se apertar? Você não me contou isso. Mas te ouvir falar dela, num tom tão pesaroso e doido, como se ativasse as memórias mais tristes do cérebro me fez perceber que doía falar aquilo, mas por algum motivo, mesmo que doesse, você queria que eu soubesse, acho que foi bem ali. Bem ali que eu comecei a notar que você era importante de um jeito diferente. E te ver tão triste, doía, por isso eu te puxei pra dançar na chuva. Um clichê Hollywoodiano. Eu sempre detestei clichês e olha você, me fazendo cometer um deles.

E então passamos a tarde juntos falando besteira e rindo ao ponto de fazer a barriga doer, foi aí que eu me vi irreversivelmente preso a você. E sabe o que é pior? Eu gostei. Eu, que sempre fugia de relacionamentos por achar eles complicados, por não saber lidar ou reagir, eu que sempre me vi melhor sozinho, cometo os odiados clichês e gosto de estar preso a você.

E me vi de repente te querendo perto, seus dedos entre os meus, sua cabeça no meu ombro, seus braços rodeando minha cintura. Seus lábios nos meus. 

E cá estou preso em mais um clichê, escrever cartas românticas. Eu sempre jurei não fazer isso, achar ridículo e brega. Mas eu queria ter você perto e te entender, sabia que não diria em voz alta, então o jeito que achei foi esse, a música.

As musicas sempre dizem o que está entalado a garganta, não é?

É por isso que eu escolhi essa, apesar dos seus sorrisos, dos seus selos, apesar da sua confiança em mim, eu ainda não sei com certeza se você sente o que eu sinto. Então, siga a letra, e me responda:

'Por que eu posso te ver o tempo todo, mas não posso te abraçar ou tocar?

Tem alguma chance dessa Estrella também estar procurando por mim?

Essa Estrella está olhando pra mim também?

Essa Estrella não está procurando por mim? Ou está me evitando?'"

Eu tive que respirar fundo uns longos minutos antes de conseguir realmente parar as lágrimas.

Ele ainda houvera escrito os versos traduzidos ao portugues  e substituído "estrela" por "Estrella".

Jeon Jungkook não deve ser real. Não é possível, algum podre, alguma coisa tem que ter, não é possível. Deve ter algo bem escondido, tipo o Capitão América que era espião da Hidra.

Okay, chega de comparações idiotas.

Até por que, ele prefere o Homem de Ferro.

Respirei fundo e fui tomar o bendito banho. Liguei a água quente do chuveiro, não me dei ao luxo de entrar na banheira, e deixei correr por uns minutos, pensando em como responder algo tão bonito, sai do banho, me enxuguei, penteei, vesti e maquiei, ainda sem saber como responder.

Então algo acendeu na minha mente e eu tenho certeza de que, se fosse um desenho, haveria uma luzinha pairando no ar. Então simplesmente enfiei o celular e os fones no bolso do sobretudo azul marinho — que me fez lembrar que não havia achando meu blazer azul, devo ter esquecido no Brasil  — peguei a carta e cruzei o apartamento ouvindo os "Onde você vai?" das minhas amigas que foram prontamente ignorados, pois eu simplesmente segui caminho até o apartamento em frente dando de cara com ele saindo do apartamento em frente, ele também tinha uma carta em mãos, segunda, a que eu havia posto em sua mochila, pois simplesmente havia perdido a coragem de chamar-lhe de exceção tão cedo, então refiz a carta, dessa vez com uma musica da Khelani. A outra viria mais tarde.

— Acho que pensamos o mesmo.  — Ele diz e levanta a carta. Seus olhos também estão marejados e inchados.

— Acho que sim.  — E então simplesmente o abraço apertando com todas forças, forçando meus pés a ficarem na ponta pra que eu possa alcançar-lhe a orelha.  — Sua Estrella te procura tanto quanto você a procura, e não te evita, só não sabe como lidar com o caos dentro dela, e você pode abraça-la e toca-la sim, só tem que ir devagar, ela não está acostumada com alguém a tratando tão bem, que parece até ela está presa num devaneio qualquer. 

O aperto foi devolvido, não precisávamos verbalizar, aquele abraço tinha infindas declarações implícitas. Aos poucos desfiz o enlace apenas para guia-lo a janela no fim do corredor, o sol já começava a despencar e a lua a tomar seu lugar no seu, eu já podia vê-la e uma ou outra estrela começava a despontar em meio ao montante de azul celeste.

Saco o celular e os fones, ponho um no seu ouvido e outro no meu. Deixo a musica escolhida.

— Eu sei que você está com medo, de que eu suma e não olhe mais na sua cara, não lhe culpo, eu sou do tipo faria isso.  — Digo soltando um riso fraco e vejo ele me olhar assombrado, me dando a certeza de que eu devo continuar — Deixe eu terminar antes de fazer essa cara de "não me mate por favor!"  — Digo e agora é ele quem ri. Deixo a musica começar a tocar. — Então, eu quero que olhe o céu.  — Ele o faz. — se é noite, você vê enormes constelações, com milhares de bilhares de estrelas, se é dia, só vê o sol, que não deixa de ser uma estrela, as estrelas estão sempre lá, mesmo que longe, mesmo que não note. Durante o dia, há uma gigantesca que te aquece, durante a noite, milhares iluminam a escuridão. Então quando sentir que eu estou longe, olhe o céu. —  Aceno em direção a janela. —  E perceba que mesmo que passe batido, as estrelas estão sempre lá. Olhando por você.

Dito isso ambos silenciamos, os dois abraçados, com sorrisos abertos até que a melodia findasse e fosse hora de voltar ao trabalho. 

***

"Você está dormindo enquanto eu escrevo isso, então, eu me achei no direito de transpassar ao papel aquilo que eu simplesmente não consigo dizer em voz alta por que eu sou a bela porcaria de uma covarde.

Sim. Covarde.

Pois você me passa toda a segurança que eu preciso, mas não mereço. Dá todo o carinho e atenção que eu preciso mas não mereço, e continua me trazendo pra perto me mimando e me tratando como se eu fosse a melhor coisa que existe.

E mesmo assim, eu não consigo dizer um 'eu te amo' olhando nos seus olhos. Não com todas as letras. Eu sou péssima em falar o que sinto Jungkook-ah. Um desastre nada belo, eu mesma. Alias me pergunto por que diabos você se importa comigo! Sério! Poxa, tem tanta garota legal, com os parafusos no lugar e sem problema ou trauma algum, mas você escolheu logo a mim, esse caos!

Você deve ser dollar, won ou yen mas com certeza real não é. Quem sabe, ainda estou dormindo e sonhando em conhecer quem me inspira e me parece tão perto mesmo vivendo do outro lado do mundo.

Por que a verdade é essa Jungkook-ah, eu tenho te amado a tempos.

Primeiro, amei sua aparência — eu nem preciso dizer quão belo você é. Você sabe disso. E não me venha com papo de 7º no ranking de beleza. — depois sua voz  — sempre tão profunda, passando com toda a emoção que a musica exige — então sua dança — tão carregada de sentimentos quanto a voz — então amei sua personalidade, tão cheia de facetas que eu ainda acho que nunca vou conhecer todas.

Dessa vez, eu deixo Keep On da Khelani, acho que ela traduz bem o que sinto.

Qualquer coisa que você está me dizendo agora

Provavelmente tem o direito de dizer

Quaisquer coisas loucas que você está sentindo por mim esta noite

Você pode obtê-las no caminho

 

Porque eu não fui a melhor que eu poderia ter sido

Eu não fiz a merda que eu deveria ter feito

Mas cada vez que eu venho rastejando de joelhos

Você está lá

 

E você continua me levando de volta

E eu não sei por que você faz

Porque eu não sou boa para você

E você continua me levando de volta

Em seus braços abertos, talvez eu pertença

E você simplesmente continua em frente

 

Você pode gritar e você pode xingar e chamar-me de vadia 

Provavelmente tem o direito de fazer

Você pode dizer ao mundo que eu sou um narcisista

Eu pensaria que eles escutariam você

 

Porque eu não fui a melhor que eu poderia ter sido

Eu não fiz a merda que eu deveria ter feito

Mas cada vez que eu venho rastejando de joelhos

Você está lá

 

E você continua me levando de volta

E eu não sei por que você faz

Porque eu não sou boa para você

E você continua me levando de volta

Em seus braços abertos, talvez eu pertenço

E você simplesmente continua levando

 

Estou de volta e eu não sei por que você faz

Porque eu não sou boa para você

E você continua me levando de volta

Em seus braços abertos, baby, eu pertenço

E você simplesmente continua levando

 

— Da Estrella cujo o brilho quase apaga, mas cisma em voltar.

(e o motivo é você)

 

***

— Tae... Tae... KIM TAEHYUNG ACORDA PRA VIDA!  — Digo e leve dá um pulinho causado pelo susto, pisca um par de vezes antes de murmurar um "Sim, noona" e voltar o olhar algo. Viro os olhos, já fazia um tempo que eu perguntava se a roupa estava okay, se não apertava , incomodava ou algo semelhante e ele lá. Fitando sei lá o que! Pragueio um pouco antes de seguir o olhar e pairar sobre o palco onde o Mamamoo se apresentava, mas o olhar dele estava preso a um só pessoa...

— É a Wheein né?  — Eles pisca meio atordoado e abre a boca em "O" antes de fecha-la de súbito e balançar a cabeça negando.

— Aigooo Noona! Que ideia. Eu? Com a Wheein? Sem chance!  — Nega num tom tristonho e eu tive a certeza de que aquilo era uma mentira. Tae pode ser um excelente ator, mas ao mesmo tempo é muito transparente e emocional, ele não consegue finge por muito tempo. 

— Okay. Acredito em você.  — Mentira. Mas aquilo era assunto pra outra hora, eles seriam os próximos a subir ao palco. —  A roupa está bem? O tecido brilhoso pode incomodar um tanto...  — Ele nega e sorri. Ah, Tae. Sempre segurando o que sente. Então eu que assinto e saio passando por Jungkookie, que estava sentado num canto jogando qualquer porcaria no celular, então pego no seu braço e saio puxando.

Atitude a gente vê por aqui.

— WOWOWOOW ESTRELLA CALMA LÁ EU GOSTO DE VOCÊ TER ATITUDE MAS EU QUASE TAVA BATENDO MEU RECORD NO JOGO!  — E esse é Jeon Jungkook, não se importa de quase dar com a cara no chão mas de perder o jogo. Que. Lindo.

— FOCO JK! Faz favor e vai falar com o Tae. 

— Taehyung está bem ele deve tá jogando também e...  — ele espia por cima do meu ombro e se cala por uns segundos, tempo pra eu cruzar os braços e fazer cara de "Eu disse".

— Vai falar com ele. 

— Vou falar com ele.  — E nisso ele guarda o celular no bolso e vai em direção ao outro aos berros de "HYUUUUUUUUUUUUUUUNG". 

Maturidade, a gente não vê por aqui.

***

— E foi assim.  — Termino de contar como havia sido o encontro e a ida a casa dos pais de Jungkook, pras 3 mulheres com as quais divido a casa. Estávamos no meu quarto, todas de pijamas e sentadas nas almofadas no chão. tomando sorvete junto a tudo quanto é tipo de besteira

— QUE FOFINHOS.  — Joy da a volta e senta ao meu lado, bota o picolé mordido dentro de um pote vazio no chão antes de apertar minhas bochechas, então pega-o de volta e emenda outra frase a primeira.  — Foi pra isso que eu criei esse moleque!  — Diz e me faz rir. Joy realmente cuidava dos meninos como filhos.

— Okay, chega. A vez de vocês, já falei demais.

— Eu e Hoseok vamos muito bem obrigada!  — Joy diz. E pior que não havia mais nada a se acrescentar, qualquer um via aquilo, a alegria escorrendo pelos poros e empestando o mundo. Joy e Hope eram um casal pura comédia.  — Quem se atreve agora?

Na mesma hora Gaia e Lynn enfiaram uma colherada de sorvete, no caso de Lynn, e  um punhado de M&M's, no caso de Gaia, apenas pra não precisarem falar. Levantei do meu lugar somente para sentar entre as duas.

— Vocês sabem tudo da minha vida, eu confio tudo a vocês e sabem que podem confiar em mim, na Joy também, ela já se provou alguém de confiança. Então, vão falar?  — Termino e as duas assentem.

— Eu começo  — Gaia se pronuncia.  — Eu ando confusa. Vocês me conhecem eu tenho ficadas e casos cá, acolá, mas nunca me prendo a ninguém. Mas, por algum motivo que me é desconhecido, Park Jimin tem roubado minha atenção.  Enfim, não sei.  — Finaliza sacudindo a cabeça, e enfiando mais doces na boca.

— Sem V então?  — Ela nega.  — Ótimo, por que ele tá louco pela Wheein.

— Do Mamamoo? —  Pergunta Gaia após engolir os chocolates.

— Uhum. Nega até a morte, mas notei. Mandei Kookie conversar com ele.

— Eu acho que você devia chama-lo pra sair. —  Quem fala é Joy. —  Jimin é tímido, mas nunca grosseiro, ele já comentou sobre você um par de vezes, devia tentar.  — Da de ombro e mete mais um mordida no picolé.

— Não vou me encher de esperanças mas não vai matar tentar.  — Responde e sorri, dessa vez pegando um Pepero.

— Lynn...?  — Instigo. Ela solta um suspiro antes de repousar o copo no chão, cruzar e falar tão baixo que se não estivéssemos todas tão próximas não teria ouvido ela dizer:

— Jin me chamou pra sair. 

Dei pulinhos internos, o que eu disse tivera efeito! Graças a Deus, aos céus, terra e quem quer que tenha realizado tal desejo. 

— E ? 

— Eu não respondi. Não consegui. Só pedi pra me deixar pensar um pouco, ele sorriu, beijou minha testa e saiu. — Essa é a Lynn que eu conheço. Falante, até tocar no assunto "sentimentos."

— Lynn, como você se sente perto dele?  — Quem solta é Gaia. 

— Incrível.

— Quantos te fizeram sentir assim? —  Dessa vez sou eu quem falo já imaginando a resposta.

— Nenhum.

— E o que você deveria fazer é...? — Agora quem fala é Joy provavelmente, imaginando a mesma resposta que nós.

— Aceitar...?  — Afirma mesmo que haja um leve tom de duvida ao fim da fala.

— E aceitar agora. —  Completo e ela sorri.

— Tem razão. —  Ela levanta, e bota um casaco por cima do pijama antes de sair.

— Eu tô orgulhosa. —  As outras duas concordam sorrindo. — Orgulhosa ao ponto de fazer chocolate quente. Quem quer?