Orgulho y Preconceito y Zumbis escrita por TamY LuH


Capítulo 14
La esta Pemberly


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos que acompanham a estoria e comentam.
me incentiva muito a continuar.
espero que gostem desse capitulo que esta enorme! :)
Não esqueçam de comentar.
Boa leitura



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Darcy e Elizabeth já estavam no fim da terceira semana de uma jornada que parecia que nunca chegaria ao fim, já estavam quase no limite, Elizabeth ficou gripada na segunda semana devido a chuva e a má alimentação, mas mesmo se alimentando tão mal ela estava bem melhor agora e a determinação que brilhava em seus olhos negros fazia com que Darcy a admirasse ainda mais se fosse possivel.

— Acha que Chegamos amanhã? Elizabeth perguntou enquanto ajudava Darcy a fechar o que sobrou das Janelas de uma casa que invadiram em busca de abrigo.

— Acredito que sim! Darcy disse arredando uma estante pesada para a janela. - acredito que no ritmo em que estamos chegaremos a Pemberley ao entardecer! Completou sorrindo cansado.

— Não acredito que estamos tão perto! Elizabeth disse sorrindo apesar do cansaço em seu rosto.

Elizabeth teve altos e baixos durante as semanas, Hora queria voltar a Longborn para ter certeza que sua família tinha saído de lá, Hora queria fazer todo o caminho ate pemberley em um único dia... seu humor variou bastante e discutiram algumas vezes.

O relacionamento deles estava na mesma, Darcy achou melhor dar espaço a Elizabeth, apesar dela aceitar seus beijos e ate mesmo correspondê-lo na mesma intensidade por vezes via a confusão em seus olhos, Elizabeth parecia ser um pouco mais cabeça dura que o próprio Darcy para admitir que estava apaixonada pelo cavalheiro. Darcy não se sentia chateado por vê-la lutar contra esses sentimentos, ele próprio tentou lutar, mas agora sentado olhando Elizabeth vasculhar o quarto em busca de qualquer coisa que sirva para mantê-los vivos. o fez sorrir e suspirar.

— Tem água! Elizabeth disse sorrindo ao voltar do pequeno banheiro do quarto sorrindo.

Era louco como o simples fato de ter água hoje era uma coisa que fazia as pessoas felizes... Darcy as vezes pensava em como era sua vida antes dos zumbis, Darcy veio de uma família abastada e era rodeado de riqueza, freqüentava os melhores salões de festa de Londres e nunca lhe faltava nada, pelo contrario tinha de tudo e agora ter água para um banho, uma coisa tão básica, era algo que o deixava feliz que as vezes nem mesmo sua vida de luxo o deixava.

— O que mais eu poderia desejar? Darcy perguntou sorrindo enquanto a olhava.

— Uma refeição de verdade? Elizabeth perguntou dando de ombros. - será que seria pedir muito? perguntou rindo.

Darcy apenas riu, Uma refeição... sua barriga roncou só em pensar... a dias que estavam comendo umas latas de feijão que encontraram no caminho e não agüentava mais olhar para aquilo.

— Vou tomar um banho! Elizabeth anunciou genuinamente feliz.

Darcy sorriu, Elizabeth estava tão feliz por estarem perto de Pemberley, ainda teriam de andar um dia inteiro para chegarem, mas ela era uma mulher otimista e Darcy tentaria ser otimista.

Darcy tentava não pensar como seria se chegassem em Pemberley e descobrissem que a Família Bennet não estava lá... deixaria para pensar no que fazer quando o fato se concretizasse, por enquanto seria otimista, Darcy vasculhou alguns cômodos da casa enquanto Elizabeth tomava seu banho e encontrou algumas roupas dos antigos moradores em alguns armários, mas nenhuma que servisse nele, eram pequenas demais, mas serviriam em Elizabeth, pensou as olhando.

Darcy também pegou um colchão em um dos quartos e levou para o quarto onde Elizabeth estava, seria mais seguro se ficassem juntos, tinham verificado todas as janelas e portas da casa, mas nunca podia confiar que estavam em segurança.

— A água esta gelada! reclamou ao sair do banho com o cabelo molhado.

— Adoro banho frio! Darcy disse a olhando. - vai me ajudar a dormir! completou sem conseguir desviar os olhos de Elizabeth que se sentava a sua frente tentando secar seus cabelos com uns panos. - encontrei algumas roupas La embaixo, acho que vão servir em você! Darcy disse as entregando a Elizabeth.

— Nenhum vestido? perguntou sorrindo divertida. - mamãe vai ficar maluca se me ver chagar vestida como homem! completou se recordando da forma que a senhora Bennet reagiu ao ve-la de calças.

Darcy sorriu ao se recordar do escândalo que a mãe de Elizabeth fez quando a viu vestida com calças.

— Tenho certeza que sua mãe nem vai se atentar a esse pequeno detalhe! Darcy disse divertido.

Elizabeth sorriu concordando, mas o sorriso logo se desfez com o pensamento de que talvez sua família não tenha conseguido chegar a Pemberley, Não tinha como saber... Elizabeth durantes essas cansativas semanas tentou pensar positivo, mas não conseguia afastar de sua cabeça a possibilidade deles não terem conseguido.

— Tudo bem? Darcy perguntou se ajoelhando a sua frente e a olhando com preocupação.

— Só... é difícil não pensar que talvez minha família não tenha conseguido sair de Longborn a tempo! Elizabeth disse suspirando em preocupação.

Darcy não disse nada, apenas a puxou para seus braços e a abraçou, ficaram em silencio, Darcy queria dizer que tudo ficaria bem, que encontrariam a família dela sã e salva em Pemberley, mas talvez nada ficasse bem.

— Acho que eu preciso de um banho! Darcy disse depois de um tempo abraçados.

Elizabeth sorriu concordando com ele enquanto se afastavam...

Darcy enquanto tomava seu banho não segurou uma exclamação ao entrar debaixo da água que estava gelada, mas era melhor que nada, enquanto tomava seu banho não conseguia afastar a preocupação que sentia por Elizabeth... Darcy já tinha perdido muitos amigos e familiares para os mortos vivos e tinha sido muito difícil seguir em frente depois de perdê-los e não queria que Elizabeth passasse por isso.

— Eles estão bem! Disse a si mesmo antes de sair do banheiro ainda secando o cabelo. Elizabeth precisava do seu apoio agora e ele tinha que se manter otimista que tudo ficaria bem.

—-------  Pemberley ------------

— Boa noite Coronel! Bingley disse ao se aproximar do primo de Darcy que passava horas todas as noites olhando a janela que dava para os portões de Pemberley.

— Boa noite Bingley! O coronel respondeu o olhando rapidamente e voltando a olhar para fora. - Tudo bem lá em cima? Perguntou suspirando.

As ultimas semanas em Pemberley estavam sendo tensas, a Sra. Bennet ainda insistia que precisavam mandar soldados atrás de sua filha Elizabeth e todos os dias o Coronel precisava dizer a ela que não tinha como atender seu pedido e que precisavam esperar, A Sra. Bennet fazia um escândalo e as filha quase nunca conseguiam acalmá-la, apenas o Sr. Bennet em seu tom sereno e calmo conseguia deixar a Sra. Bennet mais calma.

— Estão agüentando firme! Bingley disse seguindo o olhar do coronel.

Ficaram alguns minutos em completo silencio, apenas olhando para o lado de fora.

— Acha que estão vivos? Perguntou Bingley.

— Eu espero que sim, Charles! O coronel disse suspirando. - Georgiana acredita nisso e eu não quero ter que ser a pessoa que dirá a ela que o irmão não vai voltar! explicou sua preocupação.

Bingley suspirou concordando, Georgiana andava muito deprimida nas ultimas semanas, mal estava se alimentando e Flitz começava a se perguntar se ele mesmo não devia ter saído em busca de Darcy e Elizabeth quando chegou com os Bennets em Pemberley.

— A Srta. Elizabeth e Darcy são muito bons em matar essas coisas! Bingley disse sorrindo ao se lembrar dos dois derrubando os zumbis um após o outro em Netherfild. - Tenho certeza que estão bem! disse mais para si mesmo suspirando com preocupação.

— Eles vão conseguir! Disse o coronel olhando Bingley. - Precisam conseguir! completou.

Bingley concordou sem desviar o olhar dos portões de Pemberley como se a qualquer momento duas figuras fossem surgir ali confirmando que estavam certos em acreditar que Elizabeth e Darcy estavam bem e Salvos.

— vou lá para cima ficar com a Jane! Bingley disse olhando o coronel.

—--------

— Lizzie!!

Elizabeth acordou no meio da noite com um sobressalto, como se tivesse ouvido alguém a chamando, mas ao olhar para os lados não tinha ninguém ali, franziu a testa olhando para o colchão onde Darcy deveria estar dormindo e se perguntava onde ele tinha ido? Elizabeth se levantou buscando sua espada encostada a parede junto a suas coisas e saiu do quarto em busca de Darcy. a porta do quarto estava aberta e tinha certeza que Darcy a tinha fechado antes de dormirem.

— Darcy? Chamou, mas não obteve resposta alguma.

a velha casa estava escura, ainda era noite lá fora e a cada passo que dava a madeira velha rangia sobre seus pés, sentiu que a temperatura tinha caído porque sentia fria agora e a medida que caminhava pelos corredores tentando ouvir qualquer sinal de que Darcy estava em algum daqueles cômodos.

desceu a escada de madeira pulando um dos degraus quebrado e seguiu ate a cozinha da velha casa, nem sinal de Darcy por ali, pelas frestas das janelas conseguia ver movimentos do lado de fora, alguns zumbis rondavam a casa.

— Darcy? chamou novamente engolindo em seco, Alguma coisa tinha acontecido, Darcy não sairia sem acordá-la. Elizabeth sentiu seu coração apertar, alguma coisa estava muito errada ali. Caminhou ate uma enorme biblioteca ou pelo menos era uma, agora tudo estava destruído, empoeirado e cheio de teias de aranha. Um movimento a fez erguer a espada com o coração batendo acelerado e a sombra na cadeira de escritório a fez prender a respiração andando naquela direção.

se fosse um zumbi já a teria atacado, pensou. então conseguiu relaxar um pouco a medida que se aproximava.

— Darcy... você me assustou! Elizabeth disse abaixando a espada e colocando a mão no coração enquanto andava ate a mesa.

quando estava perto o suficiente franziu a testa, tentando enxergar na pouca luz que entrava na sala pela única janela inteira ali.

Elizabeth ofegou ao reconhecer  aqueles fios de cabelo branco...

— Papai! Exclamou com a voz embargada.

O Sr. Bennet não expressou qualquer reação ao olhar para sua favorita. Elizabeth deu mais um passo a frente o olhando. sua pele estava pálida e os olhos azuis não tinha mais o brilho sarcástico que Elizabeth tanto adorava, era um azul leitoso, sem brilho, sem amor, sem Antony Bennet.

E Como um tigre ataca sua presa saído de seu esconderijo, Antony Bennet atacou sua filha com os dentes a mostra grunhindo enquanto passava por cima da mesa a jogando no chão e sem qualquer sinal de reconhecimento seus dentes prenderam ao pescoço de sua favorita...

 

—----Pemberley -----

— Coronel! Exclamou a Sra. Bennet descendo as escadas correndo no meio da noite seguida por suas quatro filhas e Charles.

— O que ouve Sra. Bennet? Perguntou o coronel se levantando da poltrona que cochilava assustado.

— É o papai! Disse Jane com lagrimas nos olhos.

— Aconteceu? Perguntou as olhando com pesar.

— Não! Lidia disse com um fio de voz. - O papai sumiu! disse deixando as lagrimas que segurava derramarem.

— Que? Perguntou sem acreditar em seus ouvidos. - como assim sumiu? sumiu quando? Perguntou alarmado.

— Não sabemos ao certo, eu pedi que as Bennet não ficassem La, então fomos dormir cedo! Explicou Bingley. - Mas trancamos a porta antes de sairmos! completou.

— Ele não deve ter ido muito longe no estado em que esta! Disse o coronel pensativo. - se tiver se transformado não vai conseguir sair da casa! completou.

O choro abafado das Bennets mais nova pela menção da transformação do Sr. Bennet fez o coronel se recriminar por ser tão sangue frio, ali tinha uma família que estava sofrendo, mas também estavam em perigo, todos estavam em perigo agora.

— Você todas, voltem para o quarto e se tranquem lá! Pediu Charles. - nos vamos procurar o Sr. Bennet! Completou.

— Mas... nos queremos ajudar! disse Mary olhando o coronel e Bingley.

— Não é seguro, Senhoritas! O coronel disse as olhando. - se o Sr. Bennet tiver se transformado não será mais o pai de você e ele vai tentar matá-las! explicou.

— Mas... tentou argumentar Jane, mas Bingley a cortou.

— confia em mim, Jane! Pediu Bingley. - vamos encontrar o Sr. Bennet! disse a olhando nos olhos. - vamos, vou acompanhá-las ate o quarto e depois eu e o coronel vamos sair em busca do Sr. Bennet e o traremos de volta! disse enquanto já subiam as escadas da mansão para os quartos do segundo andar.

O coronel aproveitou que Charles estava cuidando das bennets e foi ao quarto de georgiana para avisá-la que não saísse do quarto mesmo que escutasse alguma coisa. ela só deveria abrir a porque quando ele mesmo fosse La buscá-la. a menina se mostrou bastante assustada, mas agora não tinha tempo para ir em busca de sua dama de companhia na ala dos empregados, Georgiana estava segura ali e precisava ser corajosa.

— Essa casa é enorme! O coronel disse pensativo.

— se o Sr. Bennet não se transformou... porque fugiu? Bingley perguntou ao coronel sem conseguir compreender a atitude.

— Para proteger sua família! O coronel disse com pesar. - Talvez ele sinta que lhe resta pouco tempo e quer proteger sua esposa e filhas já que elas se recusam a sair do lado dele! explicou.

— Faz sentido... O Sr. Bennet venera as filhas, principalmente a Srta. Elizabeth! Disse olhando o primo de Darcy. - e o fato de ela não estar aqui esta o destruindo! completou.

— Precisamos encontrá-lo, Bingley! Disse o coronel com preocupação. - estamos todos em perigo agora! completou.

Bingley e o Coronel se separaram com a intenção de encontrarem o Sr. Bennet mais rápido, antes que ele encontrasse alguém. Bingley foi instruído de avisar a qualquer empregado ou soldado do sumiço do Sr.Bennet e quem estivesse apto devia se juntar a busca.

Bingley iria procurar do andar de cima e o coronel ficou com o andar de baixo, conferiu todas as portas que o Sr. Bennet pudesse ter saído, mas estavam trancadas, ele não tinha passado por ali.

— Sra. Robins! O coronel exclamou ao encontrar com a dama de companhia de Georgiana. - volte para seu quarto e tranque a porta! Pediu de forma seria.

— A-aconteceu alguma coisa? Perguntou a senhora de forma nervosa.

— Já estamos resolvendo, Sra. Robins! disse o coronel seriamente.

— e a menina Darcy? perguntou preocupada.

— ela esta bem, esta trancada no quarto dela e segura e a senhora deve fazer o mesmo agora ate segunda ordem! disse calmamente não querendo assustar a Senhora mais que o necessário.

com passos um pouco vacilantes a Sra. Robins retornou ao seu quarto fazendo o que o coronel lhe pediu. e este voltou a procurar pelo Sr. Bennet, não existia se quer sinal que ele tinha passado por ali, e já estava pensando em voltar quando a porta do porão lhe chamou atenção. ela nunca ficava aberta, La embaixo não tinha saída era apenas um lugar onde guardavam coisas velhas.

— Será? se perguntava enquanto se aproximava da porta olhando escada abaixo sem conseguir ver nada, estava muito escuro La embaixo, então o coronel correu ate umas das salas da mansão para pegar um dos candelabros com velas.

— Sr. Bennet? O coronel chamou do topo da escada batendo sua arma na porta.

Os zumbis eram atraídos pelo barulho, então apenas esperou em silencio no topo da escada por qualquer sinal de que o Patriarca da Família Bennet tinha se tornado um zumbi.

Não ouviu nada, então começou a descer os degraus, com um candelabro em uma mão e a espada na outra. sua respiração estava um pouco acelerada pela tensão de descer ali embaixo.

— Sr. Bennet? Chamou novamente tentando ver na pouca luz que as velas davam.

Caminhou entre a bagunça olhando com atenção, as velas faziam sombras que a todo momento faziam o coronel se sobressaltar. já estava desistindo quando o som de um tosse o fez ir ate o fim do porão, próximo as pequenas janelas com grade.

— Sr. Bennet! exclamou ao ver o homem caído ali.  - O senhor esta bem? Perguntou se ajoelhando ao seu lado ao ter certeza que ele ainda estava entre os vivos.

— Por favor, meu rapaz! pediu o Sr. Bennet com a voz fraca. - Apenas... me deixe aqui! pediu o olhando.

— Sua esposa e filhas estão preocupadas com o Senhor! Disse tentando convencê-lo de que era loucura o que estava fazendo.

— Não é seguro... e se eu ferir uma delas jamais poderia me perdoar! disse com a voz embargada.

— O senhor não fará isso! disse o coronel o olhando nos olhos.

— eu farei, coronel! Disse o olhando de volta. - Já sinto a fome me consumindo pouco a pouco todos os dias! disse com repulsa de si mesmo. - sinto que quero feri-las! completou engolindo em seco. - eu quase posso ouvir o sangue fluir na suas veias agora, quase consigo sentir o sabor de sangue e eu quase não consigo resistir a cede como um alcoólatra não consegue resistir ao desejo por uma dose  ! disse o olhando.

O coronel se afastou do Sr. Bennet nesse momento, Os olhos dele estava perdendo o brilho e ficando de uma cor pálida, ele já estava se transformando e quando seu coração parasse de bater ele seria um deles, era uma questão de tempo.  

— Vamos amarrá-lo para que não possa ferir ninguém! sugeriu olhando o Sr. Bennet. - e eu mesmo ficarei por perto para quando a hora chegar! disse seriamente.

O Sr. Bennet olhou para o coronel pensativo...

— Suas filhas e esposa merecem poder se despedir do senhor! Disse calmamente sem desviar o olhar mesmo que sua mente dissesse que deveria sair correndo dali para bem longe daquele senhor.

— Muito bem então, Coronel! disse se levantando com dificuldades. - Espero que o senhor tenha boas cordas por aqui! disse do seu jeito bem humorado apesar das circunstancias em que estava.

O coronel ajudou o Sr. Bennet a se levantar e o grunhido que o Sr. Bennet deu ao ficar de pé fez o coronel se arrepiar, ela já emitia o som dos zumbis.O coronel nunca conviveu com um vivo infectado, nunca acompanhou o processo de transformação, geralmente as pessoas infectadas era mortas pelos zumbis e aquelas que conseguia sair com vida depois de serem mordidas acabavam se matando, Os soldados preferiam morrer como humanos e por suas próprias mãos.

Ao chegar no quarto o coronel ajudou o Sr. Bennet a se deitar , Ele já estava muito fraco a dias que não conseguia comer e sua pele estava fervendo...

— Onde o encontrou? Perguntou Bingley depois de ajudar a amarrá-lo na cama.

— No porão! disse enquanto observava as filhas e esposa sentarem em volta do Sr. Bennet.

— Acha que corremos risco com ele? Perguntou olhando o coronel.

— com certeza corremos, Bingley! disse suspirando. - fique sempre atento! pediu antes de sair, precisava avisar a todos que o Sr. Bennet tinha sido encontrado e ir ver como Georgiana estava.

 

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Elizabeth acordou com um grito preso na garganta, estava suada e o coração batendo acelerado no peito, olhou para o lado, Darcy dormia ali. Fora apenas um pesadelo. respirou fundo tentando mandar para longe aquela sensação. Ela nem ao menos tentou se defender no sonho, estava tão chocada que apenas se deixou ser atacada.

— Darcy! Elizabeth o chamou.

— Elizabeth! Darcy disse se sentando assustado. - o que ouve? perguntou olhando as portas e janelas para se certificar que estavam a salvo.

— Não é nada, eu só queria me deitar com você! Elizabeth disse o olhando.

Darcy a olhou com a testa franzida.

—tive um sonho ruim! disse engolindo o nó que apertava sua garganta.

— Vem cá! Darcy disse arredando para dar espaço a Elizabeth e se deitaram abraçados. - quer conversar sobre isso? Darcy perguntou.

— Não... eu só... só quero ficar assim com você agora! Elizabeth disse encostando seu rosto no peito de Darcy fugindo de seu olhar.

Darcy  se afastou para olhá-la e lhe deu um beijo rápido e quando tentou se afastar Elizabeth o impediu. e Darcy a beijou de verdade, de forma calma, mas intensa e apaixonada.

Elizabeth o envolveu pelo pescoço e Darcy a trouxe para mais perto de si aprofundando o beijo e se perdendo naquele momento.

— O que foi, Lizzie? Darcy perguntou ao encerrar o beijo e vê-la desviar o olhar. - Conversa comigo! pediu.

— Eu só tive um sonho ruim! Disse fungando. - mas não quero pensar mais nisso! completou.

Por um momento enquanto estava nos braços de Darcy, Elizabeth conseguia esquecer o aperto em seu coração, conseguia esquecer a angustia e o medo, O sonho pareceu tão real e não conseguia afastar de seus pensamentos a imagem de seu pai com aquele olhar vazio e quase podia sentir os dentes dele clavando em sua pele e a rasgando.

Darcy não queria insistir, mas estava preocupado, Elizabeth estava estranha e chorando. Darcy secou suas lagrimas e em seguida a puxou para se deitarem juntos, abraçados e mesmo que de forma silenciosa tentou demonstrar seu apoio.

O dia amanheceu nublado e frio e Darcy não queria ter de levantar, Elizabeth finalmente tinha conseguido dormir quando o dia estava quase amanhecendo e agora parecia tranqüila, mas se quisessem chegar a Pemberley precisavam sair cedo.

— Lizzie! Darcy disse beijando seu rosto. - Precisamos acordar! disse quando ela se moveu resmungando.

Darcy a beijou no rosto novamente e o sorriso que apareceu no rosto de Elizabeth indicava que ela já estava acordada.

— Bom dia! disse em seu ouvido a fazendo se encolher um pouco pelo arrepio que isso lhe causou.

— Bom dia! disse se espreguiçando.- estou morrendo de sono! reclamou o olhando.  - mas eu quero chegar logo a pemberley, precisamos nos apressar! disse se levantando rapidamente.

Darcy franziu as sobrancelhas enquanto observava Elizabeth juntar suas coisas enquanto engolia um resto de comida que sobrou da noite passada.

— Darcy Vamos logo! Elizabeth o apressou.

Darcy teve de sair ainda mastigando seu café da manhã, Elizabeth estava com pressa de chegarem a Pemberley, ela repetia pela quarta vez desde que acordaram que precisavam chegar em Pemberley naquele dia e nenhum dia a mais, ela estava determinada e Darcy já a conhecendo bem sabia que não adiantaria muito tentar desacelerar a moça então apenas se certificaria de que ficariam atentos ao caminho.

Caminharam por horas em completo silencio, Elizabeth estava sempre olhando para o horizonte, seu pensamentos por vezes pareciam distantes.

— Vamos parar um pouco? Darcy sugeriu ofegante.

— Tudo bem... acho que podemos fazer uma pausa! Elizabeth disse colocando a mochila no chão e se sentando em uma pedra.

Darcy se sentou em silencio enquanto tomava um pouco de água da sua garrafa e passava para Elizabeth que estava novamente distraída olhando o horizonte.

Darcy franziu a testa olhando na mesma direção, só então se deu conta que Elizabeth estava olhando em direção a Pemberley.

— Quer conversar? Darcy perguntou quebrando o silencio.

— Porque acha que tenho algo a dizer? Elizabeth perguntou o olhando.

— Porque você esta estranha desde onde a noite! disse a observando.

— Eu ... só quero chegar logo em pemberley, Darcy! disse irritada se colocando de pé pegando sua bolsa e voltando a caminhar.

Darcy bufou recolhendo suas coisas e correndo um pouco para a alcançá-la. O dia estar nublado não era de todo ruim, pelo menos não estava calor, andar no ritmo em que estavam embaixo de sol não seria nada bom e perigoso para a saúde deles, Elizabeth tinha se fechado completamente agora e Darcy estava tentando dar espaço a ela...

— La esta! Darcy disse sorrindo e suspirando cansando. - Pemberley! disse ao avistarem a mansão de longe.

Elizabeth não sorriu como Darcy pensou que ela faria, pensou que ela ficaria feliz em finalmente estarem perto. na verdade ela não disse nada, apenas voltou a andar e Darcy a seguiu.

O caminho ate Pemberley estava infestado de zumbis, Darcy e Elizabeth estavam ofegantes depois de matarem alguns e correrem de outros. Elizabeth ainda não tinha dito nada e continuava olhando na direção de Pemberley, ela parecia obcecada.

a viu suspirar quando pararam em frente ao portão e franziu a testa quando ela permaneceu parada.

— O que foi? Darcy perguntou mesmo sabendo que provavelmente ela não o responderia.

— O meu pai! Elizabeth disse sem desviar o olhar da mansão. - eu acho que ele não conseguiu! completou engolindo o nó que apertava sua garganta.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? espero que tenha ficado legal...
Não esqueçam de comentar.
Ate o proximo capitulo.



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