Escolhas escrita por RafaRique


Capítulo 1
O início.




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Esta é Berk... Mas disso vocês já sabem, o que quero lhes contar começa longe, mas muito, muito longe daqui...

250 anos antes, local desconhecido.

            Era noite, chovia muito com relâmpagos cortando o céu onde nuvens mais escuras do que as escamas de qualquer fúria-da-noite pareciam dançar de um lado para o outro. Uma figura encapuzada gritava para outros homens:

—Mais rápido! Quero aquelas pedras até o amanhecer ou vocês vão virar comida de dragão! – Disse o homem misterioso.

—Se o senhor nos desse alimento e equipamento descente estaríamos fazendo muito mais rápido! Por que o senhor não vai achar a maldita pedra?- Enfrentou-o um minerador que largava seu equipamento de mineração e olhava com ódio para a figura ainda desconhecida.

            –Joguem-no nos túneis para os morte-murmurantes lhe darem uma lição... – O Homem encapuzado retirou seu capuz deixando amostra seu rosto cheio de cicatrizes, uma que por sinal passa por cima de seu olho direito, que era totalmente branco ao contrário de seu outro olho que tinha uma cor vermelho vivo na íris, sem dúvida era alguém intimidador, ele olhava para o minerador com um olhar fulminante como se fosse o acertar na cabeça com um machado.

            –O que? Não, Não! Me larguem! Por favor! Por favor, não! Não! – Gritou o homem tentando se soltar dos braços musculosos dos quatro guardas que lhe arrastavam para longe.

            A chuva começou a engrossar e a cair com mais força.

            –Que isso sirva de lição para todos vocês qu... – O dono do rosto medonho foi interrompido por uma explosão gigante que se formava perto dali...

            –O quê!? – Trovejou o homem.

            –Os zíper-arrepiantes fugiram! – Disse outro soldado que se aproximava.

            Outra explosão aconteceu ali perto, e outra e outra.

            –Salvem as plasmas! – Disse apontando para uma pilha de rochas negras e pontiagudas que pareciam ter uma luz que ia de roxo à violeta dentro.

            Vários homens correram para a pilha de rochas, mas antes de chegarem perto, a pilha explodiu varias vezes, o que causou uma explosão rocha muito grande que cobriu o céu.

            O homem de cicatrizes gritou de raiva e correu em direção oposta a explosão, mas não adiantou nada, todas as explosões acabaram com o lugar inteiro, mesmo com a chuva intensa, todos exceto os dragões morreram no lugar devido às explosões.

            Tudo foi destruído, mas uma grande rocha negra ainda com pedregulhos presos nela ficou intacta dentro das grandes cavernas...

Tempos atuais, Berk.

Soluço P.O.V.

Acordo no meu quarto para mais um dia em Berk, acho que tem uma goteira no meu quarto porque estou sentindo meu rosto molhado, e mais e mais e mais, até que abro os olhos e me deparo com dragão negro de grandes olhos verdes me lambendo, claro que eu já suspeitava que ele me acordasse, ele adora voar de manhã, e como estou ocupado durante a semana no trabalho e hoje é sábado, ah, às vezes eu queria ter um dragão menos inteligente, é claro que ele iria me acordar para voar...

—Oi Banguela, não pode me acordar mais cedo pra voar da próxima vez hein? – Digo sarcástico, acho que a Astrid está certa quanto ao meu sarcasmo com dragões, talvez da próxima vez ele me acorde de madrugada devido a isso... Mas enfim, me levanto, coloco meu colete de couro, minhas ombreiras e meus braceletes (Alguns Vikings dormem de armadura e eu com certeza não faço parte desse grupo) e saio para voar com o Banguela com algumas maças e água na bolsa dele para comer no caminho, mas antes disso...

Nós passamos pela ferraria do Bocão para pegar um projeto que ando fazendo, estou tentando fazer uma espada de fogo com saliva de pesadelo monstruoso e gás de zíper-arrepiante, estou tendo problemas para apagar a espada então é melhor deixar quieto por enquanto e guardar na minha casa, desço as escadas novamente depois de guardar a espada no quarto e meu pai estava na sala tomando café da manhã, me esqueci de que ele acorda tarde quando não trabalha, devo ter o acordado saindo e entrando em casa.

—Bom dia filho. – Ele me cumprimentou.

—Bom dia pai, já acordado? – Tentei disfarçar que eu possa ter o acordado, vikings que são privados de seu descanso podem ser bem... Como posso dizer... Agressivos.

—Bom, um líder nunca descansa. –Essa resposta me deixou profundamente aliviado, pelo jeito não foi eu quem o acordou.

—Claro pai, até mais, já vou indo. –Lhe digo ainda aliviado.

—Filho, espere, bom eu, ér... –Ele parecia com dificuldade para falar, o que me deixou intrigado. –Eu quero érr... Saber aonde você vai. –Eu poderia jurar pela minha perna boa que ele quis me falar outra coisa, mas algo dentro de mim me disse para que deixar aquilo para lá...

—Vou dar uma volta com o Banguela, volto para o almoço e depois eu e os pilotos vamos dar uma volta para relembrar os velhos tempos.

—Você e os pilotos, bom, bom, érrr... Até mais filho! – Ele estava cada vez mais estranho.

            –Até mais pai. – Respondi.

            –Finalmente hein! – Banguela.

Eu e o Banguela saímos para voar, passamos por toda Berk, o céu estava claro cor azul-turquesa, era lindo de se ver, eu entendo o porquê de o Banguela querer voar de manhã, Berk é realmente exuberante vista de cima, mas hoje o dia estava realmente lindo, digo, mais lindo que o normal.

            Continuamos voando, avistamos dragões e ilhas magníficas, mas era hora de voltar, sei disso, pois minha bússola brilha mais durante o meio dia, estão voltamos para Berk.

            Há essa hora, Berk toda deve estar acordada, ao contrário de hoje de manhã. A cada local que passávamos era uma multidão nos aplaudindo, desde que eu e o Banguela derrotamos o Morte-Rubra e vencemos o Festival do Degelo (Coisa que o Melequento não gostou nada.) eu e o Banguela somos “heróis” de Berk como Perna-de-Peixe insiste em dizer. Continuamos voando até pousarmos em casa.

            Fui até o grande salão almoçar, deixei o Banguela com os outros dragões e entrei. Sentei-me à mesa onde os pilotos estavam:

      –Soluço! Como vai? Eu estava ficando preocupado, onde estava durante a manhã? – Perna-de-Peixe.

            –Eu estava dando uma volta com o Banguela, ele adora voar de manhã. – S.

            –Ah sim, seu pai disse que quando todos estivessem aqui, ele vai fazer um... – Ele foi interrompido.

            –Atenção! – Ouvi meu pai dizer, ou melhor, gritar.

            –...Pronunciamento. – P. de P. terminou.

            –Por que será que eu tenho a impressão que eu já sei o que é? – Comentei, é claro que já sabia o que era, mas fiquei quieto.

            –Bom... –Disse meu pai com uma mão acima da outra. –Como todos devem saber, hoje, meu filho faz mais um ano de vida! – Os vikings do grande salão começaram a pular e festejar.

            –É claro! Como eu pude me esquecer. – Algumas palavras saíram da Astrid que estava do outro lado da mesa, quando percebeu o que tinha falado ele tampou a boca com as mãos, mas eu não liguei muito, queria saber o que meu pai estava planejando, todo ano há uma festa no grande salão para comemorar meu aniversário, mas hoje ele estava tenso como se estivesse com mais algo em mente, mas acho que isso é só coisa da minha cabeça.

            –Que comece a festa! –Meu pai gritou alto e músicas começaram a tocar e vikings a dançar, todas as mesas foram servidas com grandes porções de comida e hidromel (uma bebida alcóolica que eu agora poderia beber já que estou com 18 agora, mas eu prefiro leite de Iaque com açúcar) E uma grande festa começou no salão que provavelmente demoraria muito tempo...


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Notas finais do capítulo

Por favor:
*Críticas construtivas.
*Sugestões.
*E comentem o que acharam do primeiro capítulo.



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