After Everthing escrita por Mikally


Capítulo 5
'' You are safe now ''


Notas iniciais do capítulo

Oi monassssssssssssssssssssssss

Espero que gostem, pois eu gostei ♥ *----*
♥ COMENTEEEEEEM ♥



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—Então...  – Disse Sam sentado á mesa. O Winchester tinha acordado, e Lúcifer tinha sumido. Desde noite passada, Dean e Castiel trocavam olhares e sorrisos. Sam coçou a garganta, tentando chamar a atenção dos dois, sem sucesso.

—Hum...Dean?  - O loiro continuou encarando Castiel – DEAN!?

—Oque? – Perguntou o Winchester olhando irritado para Sam.

O mais novo bufou e continuou falando.

—Então...esses demônios não saõ...normais, posso dizer assim. Eles se transmutam na coisa ou pessoa que sua vítima mais teme, e a...persegue, atraindo-a até o local, onde a forçará a fazer o pacto que o demônio quiser.

—Os filhos da puta estão ficando mais criativos –Comentou Dean irritado. –Ok...Bom, eu e o Cass vamos para o bar, atrás da outra vítima, e você vai para o local da encruzilhada....dá conta?

Sam riu.

—Claro.

—Bom. –Disse Dean animado, esfregando as  mãos –Vamos, Então.

Sam olhou em volta uma última vez, antes de sair do quarto, e trancar a porta.

—Quer uma carona, Sammy? –Questionou Dean indo até o quarto.

O Winchester sorriu e disse:

—Não –Mentiu –Aproveitem a viajem.

Sam desceu a rua, indo em direção a minifloresta que havia em volta, a fim de cortar um longo cominho. O Winchester se pegou divagando aonde Lúcifer deveria estar, e, involuntariamente, sua boca se curvou em um sorriso ao lembra-se de como dormiu noite passada. Um vento frio percorreu sua espinha, e Sam virou-se rapidamente, de arma em punho.

O homem tropeçou para trás, completamente horrorizado. Mas oque era aqu....

Como ele não pensou nisso antes!? Com o número de mortes, não poderia haver apenas um demônio transformo,  deveria haver mais.

E agora ele era a vítima que iria fazer o pacto.

O palhaço soltou uma gargalhada seca, e sangue escorreu por sua boca. Sam arfou quando o palhaço deu um passo a frente, esticando um balão inflável para ele. O homem virou-se e correu na direção oposta ao demônio. Mesmo sabendo que estava caindo na armadilha, ele não conseguiria enfrentar aquele bicho.

Sam olhou para seu bolso, pegando o celular e clicando no nome ‘’Dean ‘’ , quando o caçador voltou a olhar para frente, haviam dois palhaços parados, acenando para ele.

Lúcifer abriu a porta do motel, entediado. Entrou com uma garrafa de Vodka, quase pelo final, escutou um barulho irritando e se virou na direção dele, logo dando um grande sorriso perverso.

Lúcifer pegou o celular de Dean, que o loiro provavelmente havia esquecido no quarto, e viuo nome ‘’Sam ‘’ no visor.

—Alô, Sammy – Disse Lúcifer atendendo.

—DEAN! E-estávamos errados, tem mais de u-um demônio...e-eu estou no bosque.... – Lúcifer, já atento, escutou um urro de dor, como se algo tivesse chutado a barriga de Sam.

—SAM!? – Chamou Lúcifer olhando para o celular.

De-dean...São...pa-palhaços – Outro urro de dor elevou-se, e um grito de socorro, antes do celular perder o sinal.

—Merda – Praguejou Lúcifer, ultra preocupado com o Winchester, e odioso por estar sentindo esse....sentimento.

O arcanjo abriu suas asas, e sumiu do quarto.

  ☆

Sam deixou o celular cair, e rezou silenciosamente para que Dean o achasse, e então, deu um chute na barriga de um dos palhaços, derrubando-o em cima do segundo, mesmo sabendo que isso não os iria deter por muito tempo, e desatou a correr. Seu objetivo era sair do meio das árvores. Seu coração batia desenfreado, quando ele chegou até uma mini caminhonete branca, e pegou um pedaço de ferro, desejando que fosse um espirito ou fantasma.

Quando o primeiro palhaço apareceu a sua frente, Sam perdeu toda coragem que havia reunido. Sentiu algo atrás de si, e percebeu que o segundo também estava la´.

Eles o haviam encurralado.

As mãos de Sam suavam, impossibilitando o manuseio correto, por assim se dizer, do pedaço de ferro. O garoto, de olhos fechados, não querendo ver as faces que o assombravam desde pequeno, bradava o ferro ao relento, rezando para  acertar os demônios, que agora soltavam gargalhadas.

Um dos palhaços pegou o cabelo de Sam, forçando sua cabeça a bater no carro, fazendo o Winchester ficar em um estado-quase desmaio.

Sam já estava exausto. Mas ele não iria fazer um pacto. Iria manter sua alma.

O Winchester apertou o ferro contra seu peito, e observou os palhaços virem para cima dele com uma face horrorizada.

Iria morrer com a arma em punho.

E então, quando os palhaços estavam a quase milímetros dele, eles explodiram em diversas cores.

Lúcifer sorriu ao ver os demônios se pulverizando, e em seguida, abaixou a mão, suspirando, até perceber Sam olhando para ele, antes de quase cair no chão.

Lúcifer rapidamente voou até o local onde Sam estava um pouco mais distante dele, e o pegou antes do moreno cair no chão.

Lúcifer  se ajoelhou no chão, repousando o corpo de Sam em seus braços.

—Você está a salvo agora, Prince.

Dean e Castiel estavam no bar, observando atentamente a  suposta vítima, e estranhando o fato de que ninguém chegou perto dela.

Quando o homem foi embora, Dean percebeu que Sam provavelmente devia ter matado os demônios.

Castiel estava a seu lado no balcão, e do outro lado, surgiu uma mulher morena, com praticamente todos os seios de fora, e pegou no braço do loiro , dando um sorriso pervertido.

Dean, por um momento, sorriu para a mulher, e depois sentiu suas costas serem fuziladas, o loiro rapidamente virou-se para trás, vendo os olhos de Castiel fuzilando-o.

Dean deu um sorriso amarelo para o anjo, e tirou a mão da moça de seu braço. A mulher revirou os olhos e foi atrás de outro homem. Castiel ainda olhava estranhamente para Dean. E não de um jeito bom.

—Cass...eu –Tentou se explicar Dean, no mesmo momento, um papel apareceu a sua frente, Dean franziu as sobrancelhas, e olhou para frente, onde a garçonete piscava para ele.

Castiel bufou, quando Dean demorou demais analisando a mulher.

O loiro logo percebeu a merda que fez, e negou rudemente com a cabeça para a moça.

Uma mãos puxou o sobretudo de Castiel, fazendo-o olhar para o lado, onde estava um homem de olhos verdes, e braços um tanto musculosos, não muitos, e cabelos castanhos.

—Tem celular? –Perguntou o homem para Castiel, sorrindo para ele.

O anjo abriu a boca, e a fechou duas vezes, totalmente corado.

—Não. Ele não tem. Vaza. –Disse Dean agressivo, puxando a cadeira de Castiel para mais perto da sua.

O homem levantou as sobrancelhas, e jogou um papelzinho para Castiel, que o pegou noar, por conta de seus ‘’Reflexos angelicais’’.

Ali estava escrito um número de telefone.

Dean fez um som como que um rosnado, e arrancou o papel das mãos de Castiel, jogando-o no lixo.

Quando a terceira mulher tocou no ombro do loiro, o Winchester levantou-se bruscamente da cadeira, puxando Castiel para fora do bar.

O anjo acompanhava Dean, confuso, e se arrepiou ao sentiu o toque gelado do vento frio da noite, ao sair do pub.

—Dean...oque?

Dean sequer deixou Castiel falar, apenas puxou o outro pela gravata, selando seus lábios, e o envolvendo protetoramente com os braços. Castiel passou aos mãos pela barriga de Dea, e as subiu, até chegar nos fios loiros do homem, e segura-los delicadamente, ao mesmo tempo , dando espaço para a língua de Dean poder acessar todos os cantos da boca do moreno, para logo depois, Castiel afagar carinhosamente a língua de Dean, que sorriu durante o beijo, e mordeu levemente o lábio inferior do menor, ao se separar para buscar algum ar.

Quando acabou o beijo, Castiel olhou corado para o caçador, que o abraços pela cintura, fazendo o  anjo encostar a cabeça no ombro de Dean, fazendo o pescoço do anjo ficar completamente exposto.

Mordendo o lábio, Dean chegou perto do pescoço de Castiel, dando um rápido beijo, e um pequeno chupão, fazendo Cass se arrepiar, e se separar de Dean.

—O-oque foi isso? –Perguntou o anjo mais vermelho ainda, se é que isso era possível.

O Winchester arregalou os olhos rindo a inocência do mais velho, e trazendo-o para mais perto, abraçando-o de lado, e caminhando até o carro.  

—Nada, Angel, nada.


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