Light and Death - Interativa escrita por JPA extreme


Capítulo 2
Ato 1 - Fenda


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores...
Eu sou JPA, o autor dessa fanfic (e o homem q dominará o mundo. Hahaha) SQN!
Bem...não sei o que dizer...
Rob varady: Diga sobre o novo planeta do sistema solar...
Eu: Naum.
  Rob Varady: Fala sobre como a lasanha de sua mãe esrava uma delicia!!!
Eu:Naum. Mas estava mesmo.
  Rob Varady: Vc é um chato!
Eu: E isso te interessa. Vc é só um celular, xo.
(Rob sai triste)
Onde parei msm, é...soy meio imbecil mesmo. A maioria das minhas notas iniciais são assim então acostumessem.
(Comendo Hot Dog)
Não esqueçam de comentar e mandar seus personagens. As fichas estão nas notas finais do primeiro capitulo.
Até a prox...e comentem!!!



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ANTES...

   Fernanda nunca fora popular, a única coisa que a garota desejava naquela fase de sua vida era estudar para entrar em uma boa Universidade Publica. A família dela era bem de vida, seu pai era sócio da FTWD Labs, e ela e seu irmão poderiam ter tudo que quisessem. Talvez por isso ela não tivesse amigos em seu Colégio, as meninas assim que descobriam que ela era filha de um dos homens mais ricos do país, deduziram que ela se tratava de uma patricinha esnobe e passaram a ignora-la. Mas Fernanda não queria viver a sombra de seu ausente pai. Fernanda raramente o via no dia a dia, e jurara não ser como ele. Sua mãe morrera quando a garota tinha três anos...mas a menina ainda tinha lembranças de sua mãe escovando seus cabelos e cantando para ela dormir. Às vezes, ela chorava de saudade de sua mãe que havia morrido num acidente de carro. Seu pai dirigia, talvez fosse por isso que ele se distanciou tanto dos filhos.
  Fernanda estava sentada lendo um mangá num café local, ela era fascinada por animes e outras coisas provenientes do Japão, a ajudavam a relaxar. A família Amare Vaz morava na pequena cidade de Sount Aether, a dez milhas de Ant City onde ficava a sede da FTWD Labs numa mansão proxima a saída da cidade, mas a garota evitava passar seu tempo lá.
     A garota interrompeu sua leitura, a perceber o estranho tulmuto em volta da televisão do balcão. Antes que se levantasse para verificar o monitor Gustavo, seu irmão gemeo, e Lucs, melhor amigo dele, se sentam nos lugares a sua frente.
   - Que anda fazendo de bom, Fend?-Diz o irmão roubando uma panqueca de seu prato. Fernanda dá uma tapa em sua mão e ele e Lucs riem.
  Lucs e Gustavo são melhores amigos desde criança, os pais de Lucs eram empregados da família, e Lucs sempre esteve lá. Os dois cresceram juntos e apesar de raramente se envolver nas brincadeiras, Fernanda tinha um carinho especial pelo garoto. Talvez até uma paixonite...
   Gustavo levantou um pouco a capa do mangá para ver o titulo.
    -Tokyo Go!-Leu ele.
    Fernanda se enfureceu.
    -Tokyo Ghoul. Pare de pronunciar errado de propósito-Disse a CDF guardando o mangá em sua mochila ao lado de seus livros-Estudaram para a prova?
  -Sim-Disse Lucs.
  Gustavo estava distraido secando uma lider de torcida,
   -Prova...QUÊ PROVA!!!
  Fernanda riu, quando Gustavo começou a chacoalhar Lucs pelos ombros o acusando de não o ter lembrado da prova de proposito.
   Mas seu sorriso morreu quando vozes alarmadas tomara conta do café.
   - O quê tá acontecendo?-Questionou a garota.
   Os três se levantaram e se dirigiram a fonte dos murmurios: a televisão sob o balcão de atendimento. O monitor mostrava cenas aéreas gravadas de um helicóptero mostrando Ant City e as outras duas grandes cidades vizinhas.
  -É onde o papai tá...-Diz Gustavo agora sério e temeroso.
  Quando uma senhora sai da frente do televisor, eles conseguem enxergar a manchete: "Fonte de Epidemia! Cidades em quarentena por causa de vírus altamente contagioso"
     Do helicóptero, corta para uma repórter que dá mais notícias sobre o ocorrido, nada muito claro é revelado, mas o vírus mencionado é altamente contagioso e ninguém está permitido sair ou entrar na área de quarentena. Militares cuidam das fronteiras enquanto uma muralha é contruida em volta da área sob vigilância.
   Os murmúrios aumentam quando a área de cerco da muralha é revelado. Sounth Aether está dentro da área de quarentena.
    -Estamos presos!- murmura Lucs.
  Fernanda assiste a tudo muda, todas as suas ambições, a faculdade, sair da sombra de seu pai, conseguir um emprego onde se destaque, e talvez...casar. Tudo se desmancha em questão de segundos. Ela tem que pensar logicamente, mas o medo toma conta dela e suas pernas tremem. Isolada numa área de quarentena com um vírus alto contagioso e desconhecido. Ela poderia estar contaminada agora mesmo, num ambiente tão fechado, e se o vírus propagasse pelo ar...
    A garota morena corre para fora em busca de ar puro e fica paralisada ao ver o caos em sua volta. Pessoas gritando, carros virados e queimando, homens quebrando vitrines e roubando lojas, todos correndo para conseguir alimento.
   Ela começa a ficar tonta, o mundo começa a rodar. Ela ouve Gustavo e Lucs saírem do café discutindo o quê fazer em seguida, mas logo as vozes deles somem substituidas por outras vozes. Milhares de vozes gritando de horror, temendo seu futuro, preocupados com familiares e com medo. E bem distante, falando mais baixo que as outras vozes estavam as vozes...deles.
   Fernanda desmaia.

*****Ω*****

   O sol fere seus olhos quando a garota acorda confusa. Será que tudo àquilo foi um sonho. Ela se senta na cama e olha em volta reconhecendo seu quarto. As pilhas de livros espalhados por todos os cantos, os pôsteres de anime colados na parede sobre aquela pintura rosa desbotada que ela tanto odiava, mas que mantera por lhe lembrar sua mãe.
   Por um segundo, ela respirou fundo achando que tudo fora um sonho ruim,então as vozes voltaram. Fernanda tapou os ouvidos tentando cala-las, mas o volume só aumentava e o número "daquelas" vozes mais baixas também.
    Ela tapa os ouvidos,imagina que cada voz é uma porta,fecha as portas uma a uma, até tudo ficar em silêncio.
     O que estava acontecendo? Alguém bate a porta e entra em seguida. Gustavo poe a cabeça para dentro.
  -Acordou...finalmente!!!
   Fernanda fecha a cara e joga um travesseiro no rosto do irmão que desvia. Corre em direção a cama de Fernanda e começa a fazer cosquinhas nela como quando eram crianças.
   Ela o empurra e ele cai fora da cama e ele bate a cabeça no chão, esfregando a parte de trás da cabeça se levanta.
    -Você é má!-Diz ele.
    -Sou mesmo!-Retruca ela sarcastica-Você sabe que odeio cosquinhas!
     -Porque acha que eu faço?-diz ele rindo.
   Fernanda arremessa outro travesseiro nele, mas fecha a cara em seguida.
   -O quê está acontecendo?- Questiona ela.
   O semblante de Gustavo fica sombrio.
   -São os mortos, Fend. Os mortos voltaram a vida. Eles estão matando as pessoas, agindo como animais. E quem é mordido... Vira um deles. Vira um zumbi!
   Fernanda na mesma hora lembrou das vozes, aquelas vozes que falavam mais baixo em sua cabeça,mas estavam em número cada vez maior. Eles não eram racionais, só três palavras eram repetidas em suas mentes:
   "Carne, Sangue, Morte. Carne, Sangue, Morte. Carne, Sangue, MORTE!!!"

*****Ω*****

    AGORA

   Fernanda saltou sobre o tronco caido. A lama respinga para todos os lados quando sua bota atinge o solo.A garota de cabelos castanhos liso está usando uma jaqueta de couro marrom, uma camisa jeans e calça de algodão preto. A bota de couro negro encerra o figurino.
   Foi um erro ter ido pela floresta.  Fernanda agora sabia disso, enquanto corria entre as árvores com uma lança em punho. Um zumbi salta de trás de uma árvore seca, e Fernanda o golpeia com a lateral da lança o lançando ao chão. O Walker se levanta e investe novamente. Fernanda recua com lança em punho. O walker se aproxima e ataca. Fernanda desvia do caminhante e perfura seu olho com a lança.
   "Carne, Sangue, Morte!", a voz que só Fernanda ouve vem de trás dela. Ela se vira e com sua visão remota localiza o zumbi dentre os arbustos sem ambos os braços.
   Após o início do apocalipse zumbie, Fernanda desenvolveu habilidades que treinou no passar desses três anos. A visão remota e telepatia eram essas habilidades. E isso se tornou bem util com o passar dos anos, ela conseguia ouvir os walkers e identificar onde estavam, descobria as verdadeiras intenções de novos "aliados" e se concentrando conseguia conversar via telepatia.
   Ela havia se separado de Lucs e Gustavo quando entraram na floresta. Mas não conseguia se concentrar para procura-los com sua mente com todos aqueles zumbis.
    O morto vivo sem braços avança e tenta abocanhar seu braço. Fernanda se defende com a lança e o walker a abocanha.
   Fernanda empurra a lança que atravessa a cabeça do walker que cai sobre o chão enlameado. Sangue se mistura com o barro. A sobrevivente se aproxima e dá uma bica no cadáver.
   - Ninguém...toca...na...minha lança! - Ela cospe nele e volta a correr. Ela odiava correr, apesar de suas vidas defenderem disso, corrida não era seu forte. Às vezes ela sentia muita inveja ao ver a velocidade de Lucs na corrida,mas quando ele retira a camisa para secar o suor revelando o abdômen trabalhado tudo desaparece de sua mente e Fernanda olha fixamente para ele. Quando percebe o que está fazendo se encolhe de vergonha e cora.
     Ela para quando ouve passos mais rapidos próximos a onde está. Ela olha em volta e só percebe Lucs quando este esbarra nela levando os dois ao chão.
   -Olha por onde anda, imbecil!- Grita a garota.
  - Você que parou do nada!-Responde ele.
  Lucs se levanta e não oferece a mão para a colega.
  -Que cavalheiro! Nem me ajuda a levantar!- Retruca ela.
  - Diferente daquele zumbi lá trás, você tem mãos...-Responde o garoto.
   Quando Fernanda está prestes a retrucar,eles ouvem um rugido gurutal.
  -Volátil!!!- Diz Lucs- Corra!!!
  Lucs a ajuda a se levantar. E os dois correm em direção ao lugar que os tiraria daquele inferno. Lucs corre bem mais rapido que Fernanda que logo fica para trás.
    Ela realmente odiava correr.

*****Ω*****

   A ideia fora de Gustavo. A área de quarentena é o inferno na terra. Mas esse inferno permitia que as pessoas do lado de fora vivessem suas vidas em paz. De todos na cidade, Fernanda, Gustavo e Lucs eram os únicos ainda vivos. O grande erro dos habitantes da cidade foram de abrigar na paróquia da cidade, quando os walkers descobriram o lugar fora um banquete. Nessa hora, o trio estava numa van a quilômetros de distância de Sount Aether, mas os gritos dos colegas de sala,conhecidos e dos pais de Lucs, que haviam se recusado a fugir com eles, ecoaram pela sua mente assim que o portão da casa paroquial caiu. Ela ainda tinha pesadelos com isso. O trio nunca ficara muito tempo no mesmo lugar, era assinar sua sentença de morte. Mantinham-se em movimento. O que dava conforto a Fernanda era saber que estava vivendo tudo isso para que as pessoas do lado de lá daqueles muros continuassem vivos. Mas então o muro caiu há um ano e meio e o inferno se espalhou pela terra, mas ali continuava a ser o pior lugar para se estar.
   A água e o alimento estavam cada vez mais escassos, e ainda havia Lali. Os três precisavam sair dali, mas como?
    "Pelo mesmo lugar que os walkers sairam" disse Gustavo. No princípio, Fernanda fora contra, era muito perigoso, a maioria que se arriscava sair por ali morria depois de dar dois passos na floresta, mas situação piorou e ela concordou finalmente.
    Agora ali estava, ela escalando uma velha torre de madeira com dezenas de voláteis cercando-os. Lucs estava no topo e estendeu a mão para Fernanda alcançar o alto da torre dos guardas florestais.
   -Acho que vamos morrer!- Disse Lucs segurando sua arma favorita, uma serra elétrica.
  Fernanda soca-lhe o peito.
   - Não seja pessimista!-Diz a garota.
   Os voláteis começam a escalar a torre.
   -É...vamos morrer!-Diz Fernanda.
Três deles estão a poucos metros do topo.
     Lucs liga a serra elétrica. Fernanda saca a lança. Os primeiros voláteis atingem o topo. Os dois sobreviventes avançam.
    A noite se transforma em um pintura feita de sangue. Lucs corta vários Voláteis ao meio com a serra.  Com a lança, Fernanda derruba varios da torre. Um dos voláteis é dividido ao meio pela serra elétrica e desaba em direção ao solo.
    -Como vamos escapar dessa?- Pergunta Lucs.
     Fernanda bate com a lança na cabeça de um zumbi que escalava a torre. E este cai.
    -Temos que matar todos!- Grita Fernanda. Quando ela termina a frase, um volátil que havia escalado do outro lado aparece atrás de Lucs e abocanha seu pescoço.
   - Não!!!-Grita a garota. O volátil cai do posto de vigia, em direção ao solo, e levando Lucs com ele.

*****Ω*****

   Antizina. O que seria da humanidade sem ela atualmente. Antizina não é uma cura apenas adia o inevitável, e o mordido precisa tomar doses periodicamente. Sem antizina, o mordido se transforma em um morto vivo em horas. Uma dose adia para duas semanas,por isso é necessário ao infectado tomar antizina no minimo de 13 em 13 dias.
      Gustavo aplicou a dose no braço de Lucs que estava desacordado a algumas horas. Se Gustavo portando seu rifle não tivesse chegado naquela hora.
    Lucs havia partido várias costelas e quebrará o braço na queda. Essas feridas iriam cicatrizar. Mas ele fora mordido. Isso não tinha cura, e essa era a única dose de antizina que dispunham.
    Mesmo a fenda de dez metros na muralha à frente deles não lhes haviam proporcionado um sorriso sequer.
    Fernanda chorava no peito do irmão gemeo. Que observava o seu melhor amigo desacordado. A pessoa que esteve ao seu lado sua vida inteira, além da irmã. Seu irmão de coração. Leva-lo era um risco, mas se o deixassem, ele ferido certamente morreria.
   Gustavo não sabia o que fazer. Lagrimas escorreram de seu rosto confundindo-se com a chuva que caia torrencialmente.
    Ele havia decidido o que fazer!
    


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Notas finais do capítulo

Fernanda: http://wegotthiscovered.com/wp-content/uploads/shelley-hennig-312.jpg

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