Do outro lado da linha escrita por LcsMestre


Capítulo 162
Atendimento #162: Fritura


Notas iniciais do capítulo

Você curte umas coxinhas? Umas bolinha de queijo? Não? Como você chato cara! Salgados são vida!

Aproveite e ria um pouco deste atendimento.
PS: Atendimentos adicionados todos os dias as 14:00(ou no caso 14:05 sei lá..)



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Atendimento #162: Fritura

 

Pasteis, salgadinhos, frangos, pombos voadores… O que não fica melhor fritinho? Todos da operação sabiam disso, por essa razão que, para a festa de re-inauguração do andar todos fizeram uma arrecadação em conjunto, a famosa vaquinha, ou nesse caso um boi dada a quantidade exorbitante de mini salgados comprados.

Os alimentos, bem como os refrigerantes, estavam em uma mesa vazia e em volta dela vários atendentes degustavam. Os mais radicais tomavam o refrigerante com sabor brasileiro, já os mais conservadores bebiam o de cola mesmo.

— Isso tá uma delicia. — Amanda colocava vários aperitivos dentro de copos descartáveis para comer enquanto atendia, não que ela pudesse fazer isso, mas não estava nem aí. Sua boca estava cheia igual a de um esquilo, as bochechas chegava até mesmo a  tomar a forma dos salgado

— Não tá exagerando um pouco menina? — Alana encarava a garota pálida de cabelos platinados tentando segurar mais de cinco copos cheios de salgados.

— E você? Não acha que deveria ficar “limpa” pelo menos por um dia?

Amanda dissera aquilo com razão já que a garota que “cheirava remédio” estava introduzindo comprimidos de tylenol dentro das coxinhas que comia. Alana, por sua vez apenas deu de ombros e continuou comendo os salgados batizados.

Amanda foi até sua mesa com cautela para não tropeçar e o mais importante, não derrubar nenhuma coxinha.

— Ou, me dá um desses. — Ezequiel foi logo tentando pegar um dos copos que a garota carregava, mas parou quando a viu rosnando como uma loba. — Então tá, né.

Amanda sentou-se e percebeu que um cliente a esperava em linha.

— Só um êgundo. — Falou ela comendo uma coxinha e limpando o farelo no canto da boca.

— Pronto até a mulher do telefone tá comendo e eu não, isso é uma vergonha mesmo. — A cliente deixou o ar escapar de maneira blasé. Ela, ao que tudo indicava, não estava sozinha.

— A culpa é tua por não saber fazer o negócio mulher. Vai querer culpar a atendente que só tá ai pra te ajudar?

Tal qual uma anaconda esfomeada, Amanda abocanhou o copo e engoliu todos os salgados restantes.

— Seu arido á certo ia,  — A garota liberou um arroto alto. —  Respeita a major que você só têm a ganhar.

—  Marido ele? Nunca. —  A cliente por um momento se esqueceu que estava no telefone e sinalizou apontando para ao rapaz que tentava concertar sua fritadeira.— o negocio é o seguinte, eu tô tentando aqui que nem uma retardada fritar uns pasteis e uns salgados mas a minha fritadeira não está funcionando. Eu coloco as paradas nela e sai tudo chamuscado e queimado.

— Tá...— Concordou a atendente entre uma mastigada e outra.— Isso ai acontece por que as pessoas esquecem de colocar óleo no treco.

— Óleo? Como você se atreve a falar isso para mim! Eu comprei essa fritadeira elétrica de vocês justamente por que não queria nunca mais usar óleo. — Enquanto a  cliente se descascava de ódio Ezequiel tentava, igual o rato do desenho, roubar bolinhas de queijo de um dos copos de sua amada.

— A senhora, a culpa é minha que tu é miope? — Amanda observou nosso heroi já surripiando uma das bolinhas. Aproximou uma faca das “bolinhas” dele. — Preste atenção no que você está fazendo, acho que você não vai querer arruma confusão por besteira. — A frase de Amanda tinha duplo sentido.

Levando o salgado para a boca da garota Ezequiel demonstrou ter entendido o recado. Já a cliente…

— Faz assim eu não quero mais falar com você eu quero falar com seu supervisor!

— A que ótimo ! Sério ? Só quero avisar que não têm supervisor no nosso setor, por isso nós temos o poder de fazer o que “nóis quisé”.— A cliente ficou quieta. — Mas que quero que você  faça uma coisa bem simplezinha, tá? Pare e vá buscar a sua caixa do produto

Nosso herói escapuliu da mesa e foi aproveitar os salgados da comemoração. Enquanto comia reparou em uma figura se aproximando do setor.

Vestido de camisa social cor de rosa, sapatos lustrados por preservativos e com uma pasta na mão, o novo supervisor se aproximava da mesa para trabalhar. Logo de inicio todos estranharam. Quem deveria anunciar o promovido deveria ser Catherine, entretanto, todos descobririam no fim daquele dia que ela tinha gostado de uma promoção de viagem e resolveu emendar as férias com a volta só para poder se divertir com seus filhos por mais tempo.

— O que vocês estão fazendo fora das suas mesas? — Perguntou Kauã ajustando a camisa social.

— Chupa sua trouxa sua fritadeira usa óleo sim! Da próxima lê essa bagaça antes de vir falar besteira! — Exclamou se levantando da cadeira





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Notas finais do capítulo

A.. só queria dizer que mesmo as fritadeiras que não usam óleo tbm usam...
Como? Elas usam o óleo que já tá no alimento #fickdick

Vou sempre repetir isso:
SOU MOVIDO A COMENTÁRIOS SIM! GOSTO DE SABER SE ESTÃO GOSTANDO OU NÃO U.U
Se você riu com esse amontoado de palavras eu fico feliz, esse era meu objetivo bjs e até amanhã :D



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