Meu namorado pop star. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Mal entendido.




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P.O.V. Jessica.

Quando eu vi aquela foto na capa da revista não pude acreditar. Como pude ser tão idiota?!

—Ai irmã... eu sinto muito.

Eu só conseguia chorar e como sempre começou a formar tempestade e a chover. Só chovia e trovoava.

—Que desgraçado! Eu odeio ele! Odeio Christopher Wild!

Levantei, catei a minha mochila e fui atrás daquele desgraçado. Se ele pensa que isso vai ficar assim, tá muito errado!

—Jess? Onde você vai? Você não pode sair assim Jess.

Eu não tava nem ai para o que a Davina estava falando.

—Você não está em condições de dirigir Jessica!

Nem liguei, entrei no carro e pisei no acelerador.

—Maldito Christopher Wild!

Eu estava com tanta pressa de chegar á casa dele e agarrar seu pescoço que nem vi que entrei na contra mão da estrada, eu só vi a lanterna do caminhão e bum.

P.O.V. Christopher.

Eu estava desesperado tentando ligar para a Jess, sei que ela deve ter tirado todas as conclusões erradas e quando começou a chover eu soube que ela sabia. Me lembro de quando a Davina falou que quando a irmã se magoava chovia e chovia.

—Jessica meu amor, atende o celular por favor. Deixa eu explicar.

Nada. Decidi ligar a TV pra ver se me distraía um pouco, mas o tiro saiu pela culatra. A repórter falava sobre ela.

"Estamos ao vivo do local do acidente. Segundo informações do corpo de bombeiros a vítima é ninguém mais ninguém menos que Jessica Olson, a namorada traída do super astro Christopher Wild. Segundo a perícia o carro que ela dirigia entrou na contra mão e se chocou com um caminhão carregado de batatas. Olhem, dá pra ver as batatas espalhadas pela estrada.

—Meu Deus! Jess!

Chamei o motorista e pedi pra ele me levar para o local do acidente o mais rápido possível.

Desci do carro correndo e tive que me desviar da repórter.

—É o Christopher Wild! O que você tem a dizer sobre o acidente? E a traição?

—Sai do caminho. Cadê a Jess? Ela tá bem?

Eu vi os pais e as irmãs dela ao redor de alguma coisa.

—Sai da frente. Sai. Deixa eu passar.

Assim que cheguei eles me encararam.

—Tá vendo o que você fez?! Isso é culpa sua!

—Como ela tá?

—Nada bem. Ela está inconsciente, a mamãe e eu fizemos um feitiço para mantê-la viva até os paramédicos chegarem. Estamos cuidando de parar o sangramento dela.

—Eu avisei você que ela era especial! Pra não fazer sacanagem com ela!

—Era uma fã maluca! Ela me beijou e eu a afastei! O Stubby tava lá, ele viu!

Os paramédicos levaram a Jess e eu fui atrás.

—Cadê a Jessica Olson? 

—Ela está na U.T.I., a mãe está com ela.

—Davina.

—O que?!

—Tem como ajudar ela? Eu faço qualquer coisa.

—Vamos dar um jeito. Enquanto isso, tente ficar fora do caminho! Você já fez estrago por demais.

As duas, a gêmea e a mãe estavam armadas com poções mágicas e ervas as quais elas colocaram no soro de Jessica. 

—O que estão fazendo?! Vocês não podem dar nada pra ela sem ordens médicas!

—Acredite, os meus remédios são mais eficientes que os seus doutor metidinho.

Foi a mãe dela colocar aquele negócio no soro que ela acordou.

—Tira o tubo. Agora!

O médico mesmo chocado tirou o tubo da garganta de Jessica e ela vomitou. A mãe começou a tirar os curativos feitos pelos médicos e a passar uma gosma verde nela pronunciando palavras mágicas.

—O que está fazendo?!

—Salvando a minha filha!

—Calma mãe. Tudo bem.

A Jess ficou com aquilo nos machucados por algumas horas e quando a Dona Sally limpou estava tudo curado.

—Vamos. Vamos pra casa.

—Como a senhora fez isso?

—Mágica. Vem.

—Sério como fez?

—Sério, foi mágica. Vamos.

Elas passaram por mim.

—Jess? Você está bem?

—Você tem coragem de vir aqui depois de ter me humilhado publicamente?!

—Ela era uma fã maluca!

—É verdade Jessica. O Chris só foi pego de surpresa e quando acordou por assim dizer ele a afastou.

—Como sabe disso?

—Eu estava lá. Olha eu aqui no fundo.

—Se está mesmo dizendo a verdade, vai me deixar entrar.

—Como assim?

—Deixa eu ler você.

Ela colocou a mão na minha testa e depois de alguns minutos me soltou.

—Pronto. Obrigado. Me desculpe ter duvidado de você.

—Tá bem.

Eu sabia que ela tinha feito um feitiço em mim, mas eu não ligava. Se estávamos de boa eu nem ligava.

—Achei que ia te perder.

Abracei-a e ela reclamou.

—Ai, ai. Cuidado, tá dolorido.


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