Meu namorado pop star. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Incendiando corações.




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P.O.V. Sally.

Quando liguei a televisão não consegui acreditar.

Eu ouvia as palavras saindo da boca da repórter, mas era como se não fosse real.

—O incêndio que causou a morte de mais de duzentas pessoas e um prejuízo estimado em cem milhões de dólares tem causas desconhecidas. Os bombeiros não conseguiram encontrar nenhuma explicação para o que causou o incêndio. Sobreviventes afirmam ter visto uma garota chamada Jessica ter um ataque de raiva que supostamente causou o incêndio. Será esse um sinal do fim do mundo? Como pode uma garota ter iniciado um incêndio? O que ela é? Perguntas para as quais não temos resposta. 

Fontes afirmam que ela estava brava com alguém chamada Sara. As garotas citadas ainda não foram identificadas.

—Que Droga! Meninas!

—Fala mãe?

—Podem ir falando. O que aconteceu naquela boate ontem?

—Foi culpa minha. Eu prometi pra Jess que deixaria de falar do Christopher Wild e que deixaria isso pra lá até a viagem acabar, mas levei elas no show dele sem que elas soubessem e quando ela percebeu o que se passava ficou com raiva e as coisas explodiram.

—Isso vai gerar problemas pra nós. Se os mortais souberem que as bruxas existem o expurgo vai recomeçar.

—Mas, foi um acidente!

—Eu sei. Mas, eles não se importam com isso. Eu não quero começar outra guerra.

—Nem eu.

—Logo o conselho estará á par do que aconteceu e terá que se explicar Jessica. Você pode ser condenada a ser um gato por mil anos.

—Eu não quero ser um gato.

—Nem eu quero que você seja.

De repente, estávamos na sala do conselho.

—Você é Jessica Claire Olson?

—Sou.

—O que houve?

—Foi um acidente. Eu não queria que aquilo acontecesse, eu fiquei com raiva da minha irmã Sara e quando eu vi a boate já estava em chamas.

—Bom. É sua responsabilidade concertar o estrago que causou. Apague as memórias dos mortais e abafe o caso.

—Sim senhor.

Levou um tempo e eu precisei ajudá-la, mas conseguimos abafar o caso.

—Você tem que ter mais cuidado querida. Temos que treinar o controle.

—Tudo bem.

Então tocam a campainha.

—Você é Jessica Claire Olson?

—Sou.

—Com os cumprimentos do senhor Wild.

Era flor pra caramba. 

P.O.V. Jessica.

O homem começou a trazer flores e mais flores.

—Lírio de sangue? Pensei que estivessem extintos.

—Temos que plantar mais querida. Vamos usar essa flor para pegar o máximo deles que conseguirmos.

—Ótimo.

Á propósito, o Lírio de Sangue é uma flor mágica que foi enfeitiçada por uma bruxa. Ela identifica vampiros antes que estes se mostrem.

—Pronto. Essa flor é uma preciosidade querida.

—Porque esse cara está me mandando flores? Eu não vou com a cara dele.

—Porque você é uma menina linda. Lindíssima.

—Obrigado mãe. 

—De nada querida.

—O senhor Wild lhe convida a jantar em sua casa hoje ás sete horas.

—Vai irmã. Dá uma chance pro cara.

Pensei e pensei e decidi.

—Que se dane. Diga que eu vou.

—Ótimo. A limusine virá buscá-la pontualmente.

—Obrigado senhor.

—É isso ai.

—Linda.

Depois de irmos ao centro comprar uma roupa nova a minha irmã Sara fez questão de me arrumar.

—Pronta. Agora você vai arrasar.

—Valeu Sara. 

—De nada. Você é tão sortuda!

—Sei.

Uma buzina de carro tocou e eu sai. O motorista abriu a porta pra mim e eu entrei na enorme limusine.

Mais uma vez eu estava na mansão de Christopher Wild. Haviam velas iluminando o ambiente.

—Oi Jessica. Tô feliz que veio.

—Obrigado pelo convite.

—Toma. São pra você.

—Obrigado. Á propósito, onde encontrou um Lírio de Sangue?

—Um cara amigo da minha mãe ele é florista especializado em flores raras e trouxe pra ela. Duas.

—Ótimo. Minha mãe já lançou um feitiço de proteção naquela flor.

—Então é verdade? Essa flor mata vampiros?

—Só os identifica. Nós que acabamos com eles.

—Uau! Matadora de vampiros e bruxa.

—É. É o nosso dever Christopher. Dizimar essa raça maldita que a bruxa Ester criou e restaurar o equilíbrio que ela perturbou.

—Tá bem. Bom, me acompanhe senhorita.

Ele me levou até uma mesa que estava muito bem posta. Velas no centro em um candelabro dourado, a toalha era vermelho sangue, as cortinas abertas revelavam a linda lua cheia. 

—Senhorita.

Ele puxou a cadeira para eu sentar.

—Obrigado.

Os pratos eram de uma louça muito fina, as taças de cristal simples davam um toque ainda mais romântico ao lugar.

—Vou pedir ao Edgar para servir o jantar.

Nós jantamos salmão ao molho de maracujá acompanhado de arroz e para beber vinho francês chamado Henri Jayer Richebourg Grand Cru.

—É o vinho mais caro do mundo. E o mais gostoso também.

—Uau! Impressionante.

Nós conversamos, dançamos uma música lenta e no fim do encontro ele me deu um beijo. Foi só um selinho, mas foi um beijo.

—Sabe, esse foi o meu primeiro beijo. Eu nunca tinha sido beijada antes.

—Oba! E então? Como foi?

—Perfeito.

—Ótimo. 

—Tá ficando tarde. Tenho que voltar pra casa.

—Tudo bem. Eu me diverti muito.

—Eu também. Foi demais.

—Legal. O Bob vai te levar pra casa.

—Obrigado. Por tudo e me desculpe por ter estourado com você naquele dia.

—Não foi nada. Ás vezes até eu canso de ouvir meu próprio nome.

Sorri e ele sorriu de volta.

No segundo em que passei pela porta começou o interrogatório

—Ele foi legal? Foi romântico? Ele te beijou?

—Sim, sim e sim.

—Ele beija bem? Claro que ele beija bem, ele é o Christopher Wild!

—Calma Sara. Deixa sua irmã respirar.

E choveu pergunta encima de mim.


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