The Name of Rose escrita por Hyacinth


Capítulo 8
It was not anything Victorian


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas, cm cês vão?
Então cm prometido ta aqui o cap ^^
(Por mais que hj já seja terça-feira)
Até lá em baixo!!!
Boa Leitura!



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|Ana|
— Não acredito no que estou vendo! – exclamou Nathaniel.
— Acredite. – debochou Castiel, com um sorriso de canto.
— Eu posso explicar Nathaniel. – disse.
— Então explique-me. – diz ele sério.
Respirei fundo e comecei a falar.
— Até hoje de manhã quando acordei, eu estava sem dúvida chateada e um pouco magoada com as palavras ofensivas que ele havia dito, e também estou bastante preocupada com minha família que corre perigo. Mas parei para analisar e decidi dar uma segunda chance a Castiel, pois todos merecem uma segunda chance. – explico olhando fixamente em seus olhos âmbares.
— Mas ele a ofendeu! – rebate mais uma vez Nathaniel me fazendo suspirar.
— Eu sei, mas ele prometeu que isso não se repetiria novamente.
— E você acredita?
— Sim, eu acredito. – respondo querendo dar fim aquela discussão que não devia nem ter começado.
— Ana, ele não é uma boa companhia para você, ele também faz muitas coisas erradas e …
O interrompi.
— Independente do que ele seja, ou do que faz, quem decide se ele é uma boa companhia a mim sou eu. E se ele ousar quebrar sua promessa quem sairá perdendo será ele.
— Se você tem certeza e sabe o que está fazendo tudo bem. Então tudo bem pra mim.
— Obrigada! – exclamo abrindo um sorriso.
— Já ia me esquecendo. Nathaniel, agora eu ficarei novamente responsável por Ana. – avisa Castiel encarando Nathaniel.
— Tudo bem. – responde Nathaniel.
Depois desse acontecimento ele se despediu e seguiu o seu caminho. Eu e Castiel continuamos a limpar o local, mas nenhum de nós decidiu comentar o que aconteceu. Até que eu decidi quebrar o silêncio.
— Sabe o que é engraçado, Castiel?
— O quê? – perguntou.
— Você vestido com o °hábito. – respondi gargalhando, ao olhar sua roupa.
— Eu sei. – diz rindo junto comigo.
— Realmente você não tem vocação, ta mais pra bobo da corte. – digo rindo mais ainda.
— Se eu não der sorte no clero, posso ser bobo da corte? – pede soltando uma gargalhada.
— Sim pode.
Ao terminarmos de arrumar tudo, nos despedimos.
— Obrigado pelo café, me diverti muito querida tábua.
— Igualmente idiota.
— Nossa que belo apelido. – zomba ele.
— Foi o primeiro que me veio a cabeça. – lhe respondi.
— Até mais tarde. – se despedi Castiel.
— Até.
Após esse café bastante divertido, nós seguimos caminhos opostos. Eu fui direto para sala que foi escolhida especialmente para mim e minhas damas de companhia.

Acampamento Militar Real Espanhol em Granada

|Armin|
O dia aqui em Granada está totalmente nublado e frio, ninguém se atreve a sair de suas barracas sem roupas de frio. Tem sido muito difícil para nós esses últimos dias, o exército italiano ganhou apoio do Papa e por isso está bem fortalecido, e nós ainda estamos esperando os franceses, nossos fiés aliados, chegarem aqui. Nós temos muitos homens feridos, mas ainda não perdemos os bons, garantiu o rei, este bastante preocupado e estressado desde que o príncipe foi ferido. O príncipe Augusto apresentou melhoras, mas ainda está de cama.
— Pensei que tinha ido caçar, Vossa Graça. – diz Lysandre ao adentrar a barraca.
— Eu decidi ficar por aqui mesmo, ainda estou tentando escrever uma carta para Íris.
— Eu ainda não tive cabeça para escrever alguma a Viktória. – anuncia ele retirando seu casaco.
— Bem, o mensageiro real está para chegar. – aviso Lysandre.
— Ele foi a Ávila?
— Sim, ele foi entregar cartas do rei para a rainha e também para Ana.
— Ah, sim.
— Eu duvido que Ana esteja gostando de ficar em um mosteiro.
— Eu também, do jeito que ela é. – concorda Lysandre rindo.
— Senhores! – diz Leigh entrando na barraca animado.
— Pra quê essa animação toda, Leigh? – pergunto abrindo um sorriro.
— Já sei! Encontrou alguma prostituta italiana? – pergunta Lysandre ironicamente.
— M-Mas é claro que não. – diz Leigh visivelmente constrangido e sem graça.
— Leigh meu caro – começa Lysandre – a maioria das mulheres italianas são prostitutas e devo admitir que bastante belas.
— Eu sei – diz Leigh um pouco ruborizado – mas sou um rapaz comprometido.
— Nós todos somos, mas nem por isso deixamos de nós divertir. – digo.
— Mas que algazarra é essa? – pergunta o rei adentrando o local.
— Não é nada, majestade. – Leigh trata logo de se pronunciar.
— Ótimo. – diz o rei ao se sentar em uma cadeira.
— Então, alguma novidade? – perguntei.
— Sim, os franceses chegaram e de cara atacaram logo os italianos. Hoje a tropa vai atacá-los e quero que venham comigo.
— Sim Vossa Majestade. – respondemos em uníssono.
— Agora sim vamos vencê-los. – afirma Lysandre.
— Tem razão. – concordo.
Depois de um tempo em silêncio, o rei torna a se pronunciar.
— Armin, por gentileza, vá até a enfermaria e veja para mim como Augusto está. — manda o rei.
— Sim Majestade.
— Obrigado.
Sai da barraca e fui em direção da enfermaria.


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Notas finais do capítulo

°hábito : roupa que os monges costumam usar.
Então é isso, espero que tenham gostado ^^
Desculpem qualquer erro ortográfico.
BEIJÃO ^3^
FUI!!!!