Vivendo-nos escrita por Layla Magalhães
JULIETTE
— Como assim, a Leila se comportou mal na escolinha? — Olho para Aaron, num misto de confusão e surpresa.
— Foi o que a professora dela me disse, — ele soa tão surpreso quanto eu — parece que ela respondeu a um coleguinha.
— Respondeu a um coleguinha?
— Sim, do jeito Leila de responder as coisas — ele sorri de lado e tira a camisa. Após estes anos juntos, ainda pego-me deslumbrada com sua beleza estonteante. Seus músculos ainda são definidos e brilham levemente com suor. É uma tarde de inverno estranhamente quente. Passando a mão pelo cabelo e deixando-o levemente arrepiado no processo, ele continua. — Ela é muito inteligente para uma criança de sua idade.
Suspiro, exasperada. Entre trabalhar no Ponto Ômega e cuidar da casa, dificilmente tenho tempo para relaxar. Vivo a mil por hora, e com as gêmeas com um ano e três meses, este tempo se reduziu de forma brutal. Sento na beirada da cama com as mãos nos joelhos, esvaída e esgotada.
Aaron me observa e para à minha frente, suas mãos em meu rosto e cabelo. Passo as mãos por suas coxas e deixo-as repousar em sua cintura.
— Quer que eu cuide das coisas para você descansar um pouco, amor? — seu polegar faz desenhos em minha bochecha, desenhos abstratos que parecem não ter uma forma em si, embora signifiquem muito para meu coração, que bate à última potência em meu peito, minhas emoções se aflorando cada vez mais e convertendo-se em combustíveis no meu corpo. Fecho os olhos e inclino minha cabeça em direção ao seu toque, respirando da tranquilidade que ele me passa, além do resquício de seu perfume que sobe pelo ar junto da sua transpiração.
— Não, Aaron — digo — pode tomar seu banho. Eu vou falar com a Leila.
— Não é melhor eu falar com ela?
— Não, — sorrio levemente — você é muito mole com a menina. Além disso, acho que teremos que deixá-la de castigo.
A palavra castigo soa tão horrível na minha voz quanto em minha mente. Quase tenho de conter um arrepio. Aaron suspira e se senta ao meu lado.
— Isso será péssimo. — Ele lamenta tanto quanto eu.
— Vai doer mais em nós dois do que nela, provavelmente. Mas temos de tomar alguma atitude.
— Claro. — Sinto o ar que ele expira em meu ombro e não posso impedir de me inclinar para ele, desejando seu toque. — O que não significa que não possamos adiar essa conversa o quanto quisermos, Juliette.
Olho-o, desconfiada.
— O que você quer dizer com isso?
— Você poderia aceitar tomar um banho comigo. Sabe, assim postergaríamos o castigo por, pelo menos, dez minutos.
Dez minutos. Parece tão pouco para alguém que está descansado, mas para nós dois soa como o paraíso. Ele levanta e ergue a mão, convidando-me a partilhar do banho com ele.
Tomando sua mão e levantando-me, aceito, porém um tanto contrariada.
— Quem teve a ideia de ter tantos filhos de uma só vez? — questiono-o.
Olhando-me humorado, ele responde.
— Ora, quem? Quem queria ter cinco filhos?
Finjo uma risada.
— Só para constar: eu ainda quero cinco filhos.
As mãos caleijadas dele seguram-me pela cintura, suas coxas fortes e grossas pressionam-me contra a parede, os dedos longos levantando minha perna e prendendo-a nele, ampliando seu acesso a meu corpo.
Rio e beijo-o nos lábios, aquele sabor inacreditável fazendo zumbir meus desejos, deixando-me graus e graus mais quente. Ele faz questão de que nos toquemos devagar, como se aproveitando cada impulso elétrico que se espalha por nosso corpo apenas com a pressão de um dedo. Como se ele estivesse desidratado há eras e tivesse de tomar pequenos goles para suprir sua sede.
— Nesse ritmo, só caminharemos para outra criança daqui uns três anos — alerto-o.
— Bem, temos dez minutos. Quanto tempo levamos para fazer as gêmeas?
— Tenho certeza que três, talvez quatro —
— Horas? — Pergunta ele.
— Minutos.
Seu rosto estampa um sorriso orgulhoso, puro prazer masculino.
— Nosso quarto filho estará pronto em dois, então. Em um se você tirar essa camisa verde.
Essa não é uma simples camisa verde. É a camisa verde. Com um leve decote e o tecido de seda, ela flui leve por meu corpo e seios, e Aaron fica meio alucinado quando a visto.
— Aaron, Aaron... o que faço com você?
— Te faço uma lista, caso você esteja muito em dúvida, amor.
Não contenho o riso.
— Acho que não será necessário.
— Não, acho que não — ele concorda ao me pressionar mais contra parede, deixando-me completamente presa e entregue à ele. Seus dedos ágeis e exigentes correm por minha camisa e abrem os botões de forma acelerada, sabendo que nossos minutos à sós podem acabar à qualquer momento.
Os lábios dele caem onde outrora seus dedos estavam e seu hálito quente brinca com a pele descoberta pelo sutiã. Esfrego-me nele, buscando o atrito necessário para me levar àquele alívio torturado. Contorço-me abaixo dele quando Aaron para por uns instantes e reclamo, inquieta.
— Shhhh — avisa ele —, acho que ouvi um choro.
Após alguns momentos de silêncio, escuto também. Jogo a cabeça contra a parede, exausta. Aaron sorri e delineia meus lábios com as pontas dos dedos.
— Quer que eu vá?
— Eu vou. Elas provavelmente querem o colo da mãe.
Rindo, ele beija minha testa com força e suspira.
— Chloe e Cleo são sortudas por poderem tê-lo na hora em que quiserem.
Acho graça de sua carranca e afasto-me dele antes que meu autocontrole falhe. Dobro as mangas da camisa e encaro os três primeiros botões abertos.
— Até que você foi ligeiramente rápido.
— Ligeiramente rápido?
— É. Veloz, mas não rápido o bastante.
Aaron sorri sem humor e tira o resto da roupa, caminhando sem timidez até o banheiro. Eu, seguindo seu exemplo, sigo seu corpo forte e esbelto com meus olhos sem um uma gota sequer de vergonha.
— Aaron — aproveito-me da pausa em seu caminhar para analisá-lo mais incontidamente —, falarei com Leila em seguida. Qual punição deveremos dar a ela?
— Só há uma coisa que Leila sentiria falta. — ele começa, e chegamos a resposta juntos, em uníssono. — Livros.
— Droga. Eu odeio ter de fazer isso. — admito.
— Provavelmente Kenji passará alguns dos quadrinhos de Amaya por baixo da porta de Leila para livrá-la da abstinência. Na verdade, quase espero que ele o faça.
Suspiramos, esperançosos e tristes. Beijo a bochecha dele uma última vez antes de sair pela porta do quarto, indo até o das gêmeas. Ouço a voz de Leila junto do choro insistente de uma delas. Aproximo-me o suficiente para ouvir sem ser vista.
— Vocês vão ficar juntas, assim. — Lee põe as duas em um mesmo berço, o que faz com que as gêmeas se acalmem visivelmente. Não sei onde Leila aprendera isso, mas com certeza adicionarei esta tática daqui para frente.
Observo a mais velha de minhas filhas ir até a caixa de brinquedos e procurar em meio a pilha por alguns específicos. Segurando um livro de pelúcia e uma maleta de maquiagem em mãos, ela se aproxima das irmãs.
— Esse é seu, Chloe. De uma leitora voraz para a outra. — ela vai dizendo enquanto entrega-os. — E essas maquiagens são para você, Cleo. Não que você precise, com esses olhos azuis e seu cabelo loiro escuro, mas você vai gostar. Só não diga para a mamãe.
— Obligada, Lela — Chloe diz.
Sorrio, escondida. As gêmeas ficaram realmente quietas e meu coração sangra de pensar que terei de deixar minha filhota de castigo.
Respiro fundo e entro no quarto, querendo terminar logo com aquela situação.
— Não dizer o quê à mamãe? — Observo humorada enquanto Leila cora à minha frente. Seus lábios ficam firmes e selados, mas os olhos dela a traem, indo até o berço. Sigo seu olhar e vejo quem abrira todo aquele berreiro. Cleo.
— Cleo não precisa de maquiagem, e sim de um banho. Quer me ajudar com isso?
Minha boa e meiga filha não hesita antes de perguntar o que preciso que ela faça.
Lamento ter dito a Aaron que ele não deveria vir por ser mole com a garota. Eu, assim como ele, não conseguirei castigá-la.
Pego Cleo no colo e a levo até o box do chuveiro, banhando-a enquanto encaro minhas opções.
Posso deixar Leila livre, sem nenhum castigo, o que é inaceitável, ou tentar mostrá-la seu erro.
Conversar pode resolver. Sim. E se o diálogo não resolver, na próxima eu a deixo de castigo.
Quero bufar para mim mesma por já ter calculado que haverá uma próxima.
Visto Cleo e brinco por uns minutos com ela, querendo cansá-la o suficiente para que ela caia no sono. Chloe dormira com seu livrinho de pelúcia nos braços.
— Querida, sua professora falou com seu pai hoje.
— Ah. Sabia que aquela fofoqueira não aguentaria muito tempo.
É exatamente esse tipo de resposta que Leila joga aos ares.
— Leila! — Reprovo.
— Mas, mãe... — Leila suplica, e não apenas com sua voz, mas com seus olhos. Aqueles olhos insuportavelmente verdes, tão lindos, tão de seu pai.
— Mas mãe o quê? — Digo, aborrecida, mesmo sabendo que essa já é uma batalha ganha e que eu sou a perdedora.
— Eu expliquei tudo para ela — as mãozinhas dela se agitam, ansiosas, e seu cabelo loiro se rebela, como se refletindo suas emoções — eu disse exatamente o que aconteceu.
Embalo as gêmeas em uma coberta e deixo-as deitadas juntas. Penteio seus cabelos, um loiro escuro e o outro castanho avermelhado, e peço paciência a Deus.
— Vamos até seu quarto para conversarmos, mocinha. — Cochicho, não querendo acordar as meninas. Deixo um beijo em suas testinhas, e Cleo acena para mim antes de fechar os olhos e cair num sono tranquilo.
Lee sai relutante do quarto das irmãs e bate os pés no caminho para o seu. Ao entrarmos, acendo as luzes e não deixo de ficar fascinada com toda a arte que Amaya fizera nas paredes. Nada chega ao nível profissional, mas tudo é maravilhoso. O pomo de ouro voando, a caneta/espada de Percy Jackson, o trono de Game of Thrones (Amaya contara uma versão mais clean, sem tantas mortes e cenas de sexo) e mais um milhão de referências. Sento ao lado de Leila e olho-a, de igual para igual.
— O que você aprontou?
— Por que tenho de ser eu que apronto sempre? — Ela está indignada.
— Então, você não fez nada?
— Eu não disse isso.
Olho-a, desconfiada.
— Desembucha. Sua professora disse que você respondeu mal a um amiguinho.
— Responder mal? — ela repete o termo usado com toda a ironia que consegue, o que, somado à sua expressão furiosa e seu corpinho agitado, é uma graça — Ela chama aquilo de responder mal?
— Conte o que houve — uso a voz faça-logo-e-não-me-contradiga.
Lee suspira.
— Estávamos na aula de ciências e alguns dos alunos estavam comparando qual feijão cresceu mais no algodão, e Theodore estava implicando com Mandie, e não gostei, então interferi, e aí a professora diz que eu respondi mal a um coleguinha sendo que eu nem respondi nada e —
Ela começou a despejar as palavras uma atrás da outra e peço para que ela vá com calma.
— Mamãe tem super força, mas não super cérebro.
Ela ri, achando graça.
— Titio Kenji diz que puxei minha inteligência do papai.
— Seu tio Kenji, além de seu dom da invisibilidade, é um super intrometido. — Ela ri mais com essa sacada, e agora mais relaxada, estimulo-a. — Explique sua história. Mas do começo, por favor.
— Tudo bem. Você se lembra que eu tinha colocado o feijão no algodão para a experiência da escola?
— Sim, lembro.
— A sala toda fez o mesmo. Estávamos conversando sobre como foi quando ouvi uma barulheira no canto da sala. Uma galerinha estava disputando para ver qual feijão crescera mais. Acontece que — ela olha para baixo, suas mãozinhas torcendo-se em seu colo — Mandie, aquela que fora no Ponto Ômega há algum tempo, estava lá.
Agora entendo. O P.O. tem uma área em que trabalhamos com o treino das pessoas, para aquelas que querem aperfeiçoar seus poderes e controlá-los. Amanda — Mandie, como Lee dissera — nos visitara algumas semanas atrás. Seu poder acabara de se manifestar — ela consegue criar plantas, fazê-las nascer e crescer com um simples pensamento. Kenji e eu a treinamos para que ela não começasse a fazer todo o verde ao seu redor crescer, mas muita parte daquilo é involuntário, como se as plantas gostassem tanto da presença dela que se despreguiçavam, livres, em crescimento.
— Um dos garotos, que mais tarde descobri que se chama Theodore, implicou com ela. Ele disse que não era justo Mandie participar daquela disputa pois ela fazia as plantas crescerem.
— E o que você disse?
Ela se afunda ainda mais na cama, mas me olha ao responder.
— Eu disse a ele que não era justo dividir nosso oxigênio com ele também, mas estávamos fazendo isso.
Olho embasbacada para a minha filha de quatro anos.
— O que você disse é muito feio, Leila. Você sabe disso?
Os olhos dela estão no chão.
— Sei.
— Se você sabe, por que disse isso para seu coleguinha?
— Porque ele mereceu. — A voz dela está pingando choro, e estou morrendo de vontade de ceder a ele.
— Quem te ensinou a falar essas coisas? — Penso um pouco e dois nomes surgem em minha mente, os nomes das únicas pessoas que ensinariam uma coisa dessas à crianças. — Amaya ou Kenji, Lee?
Aposto que fora Kenji, mas ela não entregaria assim um dos seus tios.
Respiro fundo, estabelecendo um lembrete para conversar seriamente com os dois quando tivesse a chance, e continuo o primeiro — e já pior — sermão da minha vida.
— Você pediu desculpas a ele? Theodore?
Ela balança a cabeça em negação.
Olho para o relógio — seis e vinte da tarde. Não é tarde demais para uma visita.
— Ponha um tênis e me espere lá fora. — Mando. E eu odeio mandar.
— Por quê?
Recordo-me de uma frase dos Incríveis, em que o chefe do Beto diz "Minha paciência quase acabou. Tá. Pequena." e nunca me identifiquei tanto com uma frase na vida.
— Apenas faça o que estou dizendo.
Leila abaixa ainda mais a cabeça e procura por seu par de calçados. Volto ao quarto do casal e jogo-me na cama. Quem faz exercícios e mais exercícios em academias desconhecem o quanto um sermão nos filhos nos deixam liquidados.
— Como foi? — Aaron sai apenas de toalha do banheiro e gemo por dentro. O que outrora eram só cérebro e músculos liquidados, agora é também hormônios.
— Péssimo. Estou levando Leila para pedir desculpas ao garotinho com quem brigou. — Encaro aquele tanquinho imaculado e meu sangue sobe com a chance de não poder ficar aqui com ele. — E você tem que desfilar assim pela casa?
Eu explodo e não me orgulho, e saio rápido demais pela porta para me desculpar. Ajeito-me de um modo apresentável e encontro Lee na varanda, tão triste e irritada quanto eu.
Bem, parece que agora somos duas garotas devendo desculpas a uns rapazes por aí.
Caminhamos silenciosamente por algumas casas, casas onde outrora existiam aqueles complexos, e agora são lugares bonitos e bons de se viver.
— Você sabe aonde eles moram? — A voz dela é tão baixa que tenho de me esforçar para ouvi-la. Lee parece verdadeiramente assustada com toda a bronca que levou. Nunca ela dera motivo, então as broncas estavam fora de nossas agendas. Mas é bom que ela fique assustada.
Eu também estou.
— Não. E é por isso que iremos até sua escola. A professora me dará o endereço.
Após pegarmos o endereço de Theodore — que descobrimos ser apenas a algumas quadras de distância de nossa casa — nos encaminhamos para lá. Leila não abrira muito a boca, e agora parece estar mais pálida do que o normal, como se temendo o que está por vir.
Minha respiração se estrangula na garganta e suspiro, pesarosa.
— Escuta — agacho-me na frente dela, nivelando nossos olhos —, você não precisa ficar triste. É só entender que falar o que você disse ao garoto não fora certo.
— Eu sei que não, mamãe. — Leila morde o lábio inferior com força, o que não impede uma pequena lágrima de escorrer, livre, pela ponte de seu nariz em direção a sua bochecha. — E sinto muito. Mas é que, quando vi ele falando daquele jeito com a Mandie... ela... ela não tem culpa por ter aquele dom, nem por não conseguir controlá-lo.
— Eu sei — penteio uma mecha de seu lindo cabelo loiro —, eu sei, amor. Embora você tenha razão ao defender sua amiguinha, não é destratando as pessoas que você conseguirá justiça. Você parou para pensar que Theodore pode ter se sentido injustiçado também?
Ela nega, ofegante.
— Ele pode ter achado injusto Mandie participar justamente por fazer o feijãozinho crescer.
Leila parece entender meu argumento, pois ela para de chorar e me fita com clareza.
— Não importa se você tem coleguinhas com dons ou não, você tem de ser educada e respeitar todos eles. Combinado?
— Combinado. — Seu rostinho desponta um sorriso sincero.
Com o peito aliviado, continuo a caminhada com a mãozinha calorosa de Leila na minha. Ao visualizarmos a casa de número 81, Lee para, congelada.
— Estamos aqui.
— É — respiro fundo, aproveitando o fresco ar do fim de tarde —, estamos.
— E o que faremos agora? — Seus olhos verdes estão inquietos nos meus.
— Agora? Bem, agora nós batemos na porta.
Ela vai hesitante até a porta, comigo ao seu lado. Ouço-a respirar fundo e dou alguns segundos a ela.
— Pronta?
— Não — ela confessa —, mas vamos logo com isso.
E é ela quem leva o punho até a porta, esperando pelo que está por trás das paredes.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Primeiro capítulo da short-fic! Visualizo uns dez capítulos para esta história, mas é bem provável que eu me empolgue e então escreva muito mais.
A vida Warnette não será só flores, isso eu garanto à vocês. E, como as aulas começarão semana que vem, não poderei postar mais de um capítulo por semana ):
Espero que vocês gostem. Deixem suas opiniões, suas reclamações, ideias, podem comentar a vontade. Garanto que senti saudade desse casal tanto quanto vocês.
Beijinhos.
P.S.: acho que a J está com os nervos muito aflorados... Por que será? :p