The New GG Interativa escrita por katnissberry


Capítulo 6
Brunch


Notas iniciais do capítulo

Não to conseguindo responder os comentários!!! Mas leio todinhos, viu? Então continuem mandando!



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“Sábado ensolarado. Que tal um passeio de bicicleta pelo Central Park? Parece que todo mundo já pensou nisso. Mas... Os nossos queridinhos não são todo mundo, não é mesmo? Nada mais chique do que um brunch no Matt. Será que os pais da S e do Z sabem que certos nomes não são bem vindos na lista de convidados?”

Alguém sabia que dava pra alugar o espaço para uma refeição apenas pros mais íntimos? Mesmo se não der nada é impossível para Jonathan McMilligan, o empresário mais rico de NY, principalmente se esposa dele for a maravilhosa Valentine McMilligan, a rainha das telonas.

Era de conhecimento geral que Valentine era uma moça doce e elegante, e que, seus olhos azuis e fios negros chamavam a atenção de todos em seus filmes. Naquele sábado em especial, “Small Apple”, seu mais famoso filme, completava vinte anos de lançamento. A história da moça do Upper East Side que se apaixonava pelo menino do Brooklin e que mesmo morando em bairros diferentes se esbarravam em todo lugar, tinha sido recordista de bilheteria, e mesmo sendo uma história repetitiva, que inclusive se aplicava a antiga geração da Constance e da St.Judes, tinha um toque especial e era considerada um clássico. Por isso, aquele brunch iria comemorar o aniversário do filme, com direito a um telão e poltronas vermelhas em uma das salas secretas do museu, que apenas pessoas como Jonathan McMilligan teriam acesso.

Eram onze horas, quando Valentine cumprimentava os convidados em um salão com mesas e cadeiras, além de garçons andando de uma lado para o outro com calma e elegância.

—Senhor Graham. –suspirou Jonathan. –Como vai a exposição de arte no MoMa?

—Incrível. Conseguimos vender vinte quarenta quadros por mais três mil dólares em um dia. –ele disse sorrindo.

—E como vai a Marina? –perguntou Valentine.

—Eu não sei explicar. Minha filha tem agido estranho, talvez por conta da notícia do noivado da sua mãe. O lado bom disso é que ela anda se aplicando mais aos estudos. Consegui conversar com o seu professor particular para dar aulas aos sábados e por isso ela não veio hoje. Esse homem é um achado. Aposto que a Marina vai conseguir uma vaga em qualquer faculdade com a ajuda dele.

—Você tem que por a Marina em um psicólogo, faço isso desde que o Greg tinha quatro anos de idade. –disse Jessica Sade, mãe do Greg. –Ele sempre sentiu falta do pai, mas depois das consultas tem aceitado melhor a carreira do Nash.

—Onde está o Greg? Aulas particulares também? Katie está tão sozinha. –suspirou Taylor Moss olhando a filha solitária mexendo no celular em uma mesa distante da dos “adultos”.

—Ele deve ter se atrasado. Ia dar uma passada em uma loja para comprar um sapato novo. –respondeu Jessica.

—Acho que minha filhinha está triste. –disse Adam Hadid olhando para Katie. –Ela está diferente, mas nessa idade as coisas ficam tão estranhas. Aposto que brigou com o Zach ou coisa assim.

—Será? –perguntou Valentine. –Eles formavam um casal tão bonito.

—Com certeza. –disse Jake Campbell. –Valentine, é tão generoso de sua parte convidar a mim e a minha família para sua celebração.

—Quando Savvy disse que a filha dos Cambell estava estudando em sua sala, foi a nossa chance de socializar! Queríamos conhecer o melhor médico da cidade!

—Obrigado, Valentine. Elena adorou o convite também. Sua filha tem sido muito simpática com a nossa. –disse Jake.

—É verdade. Minha filha parece durona, mas está pulando de alegria por dentro. –disse Gabriella Campbell.

Enquanto isso, no outro lado da sala, Katie encarava com raiva a mesa em que Zach estava. Enquanto Greg não tinha aparecido, todos os meninos da St. Judes estavam com ele, como se nada tivesse acontecido. Mesmo assim, quando eu digo “todos os meninos”, quero dizer Henry, que era o único outro menino presente.

—Katie, se você quiser eu fico do seu lado. Você sabe que eu sou sua amiga. –disse Rosie, docemente.

—Não precisa. O Greg ta vindo. Por que você não fica logo com o Zach ou com a irmãzinha dele? –ela disse brava.

—Katie, para com isso. –ela falou séria.

—Me deixa, Rose. –ela falou indo pro banheiro.

...

Enquanto isso, no Central Park, Marina andava com pressa em direção à rua com maior número de táxis, pronta para pegar o primeiro que passasse e ir para o Brooklin, onde imploraria para voltar a ter aulas com o querido Sr. Bond. Enquanto encarava sua saia florida, não notou o que um loiro alto se aproximava.

—Marina Graham... O que faz aqui? Está faltando o brunch, é? –disse Greg a olhando.

—Eu vou para a minha aula particular. E você, hein Greg? Qual é a sua desculpa?

—Eu ainda não tenho, esse é problema. –ele disse, bufando.

—Acho bom você arranjar, porque a Rose foi pega conversando com o Zach e quanto aos irmãos McMilligan, você já sabe que em uma palavra uma guerra civil é capaz de acontecer.

—Eu sei, eu sei... Mas não to com nem um pingo de vontade de conversar com Katie.

Nesse instante, uma bicicleta em alta velocidade bateu na perna de Marina, e por pouco ela não sai voando ou rolando pelo chão.

—Toma cuidado aí, garota! –gritou Greg ajudando Marina.

—Desculpa! Meu Deus!!! Foi sem querer, eu juro! –ela disse se levantando do chão e indo ajudar Marina, que tinha caído no colo de Greg.

—Deixa, ta tudo bem. –ela falou olhando pra menina. Ela conhecia aquele rosto.

—Olha, mil perdões! É minha primeira vez andando de bicicleta. –ela falou preocupada.

—E daí? Presta atenção ué. –disse Greg.

—Está tudo bem por aqui? –perguntou o Sr. Bond, aparecendo em uma bicicleta, atrás da menina de olhos claros que tinha batido em Marina.

—Sr. Bond! –exclamou Greg ao vê-lo.

—Greg, como vai? –ele perguntou sério.

—Da onde vocês se conhecem? –perguntou Marina.

—Ele é o novo professor da St. Judes. –respondeu Greg envergonhado por ter gritado a menina na frente dele.

—Marina! Que bom que eu te encontrei. Precisava mesmo falar com você. –ele disse sério. Você sabe que eu não te dou mais aulas particulares porque eu não posso, certo?

—Claro. –ela disse séria.

—Então porque os seus pais me ligaram ontem a noite dizendo que estavam felizes por eu ter voltado atrás, continuando ser seu professor?

Marina olhou nervosa para Greg, que chocando, ainda a encarava. Era óbvio que ela queria continuar tendo aulas com ele, e não necessariamente aprender alguma coisa, só estar ao seu lado já seria o suficiente.

—Calvin... –disse a menina de olhos claros que atingira Marina. –Ela é da Constance, né? Meu nome é Violet, entrei há pouco tempo. –ela flou virando-se para Mari com um sorriso doce. –Aposto que ela quer ajuda para inscrição da faculdade ou coisa do tipo. Ela não deve confiar em muita gente para ajudar nessas coisas, que nem eu. Olha, Marina, eu entendo muito você. Se eu tivesse aula com o Calvin também, correria atrás dele sempre pra pedir ajuda, mesmo se ele dissesse que estaria ocupado.

Marina a olhou por um tempo. Sua cabeça estava cheia de paranoias: “Como assim só confiava nele? Calvin? Ninguém chama ele assim! Só os mais íntimos! Nem eu o chamava assim! Aquela Violet com certeza devia ser namorada dele. Mas por que ela estaria me ajudando?”

—Bom, Marina... Se você quiser minha ajuda pra isso, talvez eu possa ceder alguns minutos na quinta-feira, o que acha? –perguntou o Sr. Bond.

—Perfeito. Obrigada mesmo, viu? –ela disse ainda sem graça e encarando com raiva Violet.

—Que isso! –disse Violet. –Até mais.

—Te vejo quinta. –falou o Sr. Calvin, saindo ao seu lado.

Marina os encarou por um tempo, até que estivesse bem longe e olhou para o Greg.

—Eu acho que vou pra casa. –ela suspirou.

—De jeito nenhum! Vamos pro brunch agora mesmo, e você vai me contar dessa sua quedinha pelo professor.

“FLAGRADA: M conversando com o prof. C no meio do Central Park. E essa V, hein? Será que também ta concorrendo por mais aulas particulares?”

...

Rose estava escolhendo que trufa pegar em uma mesa no salão, quando Zach chegou perto.

—Eu peguei pesado com você naquele almoço. –ele disse sério. –A Katie é sua amiga, eu entendo. Você não pode traí-la desse jeito.

—Eu tento ser fiel, Zach. Eu me considero uma boa amiga, sabe? Mas acho que eu só posso ser legal, com quem é comigo. E por mais que tudo aquilo tenha acontecido e você tenha falado algumas besteiras... Você é o garoto mais legal que eu conheço. –ela disse o olhando de maneira doce. –Eu só preciso de um tempo, pra absorver tudo, entende?

—Claro. –ele respondeu sorrindo. -Eu vou estar aqui, te esperando.

—Obrigada. –ela falou segurando a mão dele de leve, debaixo da toalha de mesa onde estavam as trufas, sem ninguém ver.


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