Love Kitsune escrita por BlackCat69


Capítulo 19
Capítulo: Kodomo no hi




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— O meio raposo está muito feliz.

A Hyuuga mencionou, passara-se incontáveis minutos nos braços dele.

O hanyou se sentou, e deixou a pequena acomodada no seu colo.

De bumbum encimado nas coxas do U. Namikaze, a menina mantinha as pernas juntinhas, por causa do aperto do quimono.

— É que Naruto teve muitas saudades da Hinata. Ainda bem que Hinata está aqui.

Em parte, era verdade.

As saudades doíam.

Escondeu a parte que entristeceu por não conhecer nenhum coleguinha no primeiro dia de aula.

A primogênita Hyuuga levantou o bracinho e acariciou a cabeleira loira, feliz. Adorava saber que era tão apreciada pelo meio raposo.

— Hinata está mais bonita.

— O meio raposo gostou? — ela se levantou e deu uma voltinha.

Seu quimono roxo se estampava de pétalas de lírio em um suave azul da manhã.

Um prendedor em forma de girassol no lado esquerdo do cabelo, deixava a testa coberta apenas com meia franja.

Suas pequenas e pálidas mãos, tatearam carinhosamente a peça em torno da cintura.

Revelou-o:

— Escolhi o obi de cor laranja por causa do meio raposo.

— Naruto gostou! Naruto ama laranja! Hinata tá bonitona. — O hanyou elogiou outra vez, separou seus pés enquanto punha as mãos contra o piso, entre o “V” das coxas.

Rosadinha, ela o convidou:

— Me arrumei para o kodomo no hi, aí eu vim convidar o meio raposo para ir comigo.

A cauda e orelhas peludas se agitaram.

Curiosíssimo, ele questionou:

— Kodomo no hi?

— É o festival dos meninos, a data oficial é dia 5 do quinto mês do ano, mas hoje ainda está acontecendo muita coisa legal do kodomo no hi.

— Oficial? — Naruto se levantou, e coçou atrás da orelha direita.

— Hai! Oficial é quando se torna uma lei. Uma regra obedecida por todos. Em todo lugar do país se comemora o Kodomo no hi, no dia 5. Em Konoha é muito melhor, por que na nossa aldeia, a partir do dia 5 se comemora uma semana inteira. — Os rotundos perolados cintilaram.

— Parece divertido, o que tem no Kodomo no hi?

— Uuu muita coisa legal. — Hinata ergueu a mão direita na altura do busto, e começou a contar seus dedinhos, conforme listava: — Comida gostosa, competições valendo prêmios, sorteios de brinquedos, música, atrações ti... tii... teatlais...te-a-trais e musicais.

— Te... a... trais. — As sobrancelhas loiras se acentuavam no alto. — Naruto está ouvindo muita palavra nova.

— Hihihi — Hinata pacientemente, o ajudaria a entender tudo. — O teatro é muito divertido, é onde podemos assistir várias histórias. — Estendeu sua mãozinha. — O meio raposo tem que ver, vamos meio raposo!  

— Puxa vida, Naruto vai agora mesmo. — Quase segurou a mão da Hyuuga, logo recuou seu braço, decidindo: — Naruto vai usar o outro quimono azul, e... — Esfregou o queixo. — Pensando bem, Naruto vai se transformar na Kuna.

— Kuna? — a menina teve curiosidade.

— É uma menina de cabelo ruivo. A okaa-san do Naruto tinha um cabelão vermelho. Naruto imaginou a okaa-san para se transformar. O nome da okaa-san era Kushina, Naruto tirou o “shi” para criar a Kuna. Naruto chegou como Kuna na casa da Hinata, mas Hinata não viu.

Na noite que Hiashi queria purificar o lar, quando a filha chegou na sala, o pequeno hanyou já estava em sua forma verdadeira.

— Pra falar a verdade, Kuna nem é menina, Naruto apenas mudou o cabelo e tirou as partes de raposa. Mas teve gente que conheceu Kuna e achou que fosse menina.   

— Hihihi achei lindo que homenageou sua okaa-san dessa forma. — Entristecendo-se um pouquinho, lamentou: — Sinto muito que não tenha mais sua okaa-san.

— Está tudo bem, o otou-san ama por dois. — Estendeu dois dedos na direção da menina. — Naruto vai se transformar.

Ele fechou os olhos e os punhos rentes ao peito, mas em breve teve seus antebraços segurados pela menina.

— Não transforma não, meio raposo. Eu quero que vá comigo com suas orelhas e cauda de raposa. 

— O otou-san não vai deixar. É perigoso Naruto aparecer como hanyou na multidão.

— Que nada, todos sabem que eu o defendi na casa dos anciões. Eles não farão nenhuma maldade com o meio raposo, por que sou a filha do líder do clã Hyuuga.

O loirinho hesitou.

— Confia em mim. — A pequena pediu, carinhosamente.

— Tudo bem! — o loirinho não resistiu ao rostinho redondo e pedinte da menorzinha. — Espera só um momentinho, Naruto vai vestir outro quimono.

— Tá bom.

No interior da casa, praguejou Naruto quando se lembrou que colocou a hakama no cesto de roupas sujas.

Ao pegar a peça, reclamou:

— Ela está só suor.

Devolveu o hakama ao cesto de roupas sujas e pegou o quimono azul escuro.

Sua cueca estava limpa, pusera-a após o banho, então a manteve.

— Lálálá Naruto está pronto! — Ele reapareceu na varanda.

— Que ótimo, vamos indo. — A pequena sentava na escadinha, levantou-se devagarzinho e subiu na varanda.

— Hinata gostaria de beber água antes da gente ir?

— Um pouquinho.

Correndo, ele entrou na casa.

Retornou para fora, trazendo uma jarra de água na mão direita, em sua esquerda, um copo. Ambos os recipientes construídos de barro.

Ele encheu até a metadinha do copo e entregou à menina.

Quando ela terminou de beber, pediu envergonhada:

—Só mais um pouquinho.

Ele sorriu e virou a jarra mais um pouquinho.

E quando ela retornou a beber, os azuis miraram a imagem de Neji se mantido distante.

O menino Hyuuga estava parado mais longe da casa dos Namikazes, ficou todo aquele tempo longe que o meio yokai se esquecera da presença dele.

— O nii-san da Hinata não vai querer?

A menina mirou o primo e ergueu o copo, perguntando por meio do gesto, se ele gostaria de beber água.

Neji meneou o rosto, negando.

O loirinho franziu o cenho, desentendido de o porquê o menino ser tão sério.

A Hyuuga devolveu o copo e o hanyou retornou para dentro da casa, indo guardar os objetos.

Na volta, fechou o fusuma e segurou a mão de Hinata e juntinhos desceram pela escada.

E no perdurar da caminhada à aldeia, os dois se mantendo de mãos dadas, balançavam elas pra frente e pra trás.

Neji passou a andar três passos distantes atrás dos dois.  

— Por que o nii-san da Hinata não está com armadura?

Naruto rápido olhara para trás, reparando que o Hyuuga usava um quimono e hakama negro.

— Hoje o nii-san não está de guarda, ele vai participar de uma competição do kodomo no hi, e não pode usar armadura.

— Boa sorte na competição, nii-san da Hinata! — observou o menino, por cima do ombro.

Neji parou de segui-los, e se curvou, em agradecimento.

O meio yokai se inclinou para o lado da menina, sussurrando no ouvido dela:

— Acha que Neji gosta de mim?

— Acho. Ele só é fechadinho. — Ela sussurrou de volta.

O sussurro fez cócegas em Naruto, sua orelha tremulou.

~NH~

Os aldeões se reuniram em uma região do norte da aldeia, onde se aglomeravam montes de solo a céu aberto.

O povo se acumulava na porção plana do solo enquanto torciam pelos meninos os quais corriam e escalavam os montes.

Neji estava entre eles.

Muito habilidoso saltava sobre pedras grandes, e de plantas espinhentas.

O U. Namikaze se enfiando no meio da plateia com Hinata, de jeito nenhum largava a mão dela.

Os dois acabaram se separando do Hyuuga antes de ele entrar na competição.

O meio yokai não se atentava às pessoas.

Os aldeões pelos quais ele passava perto, recuavam ao percebê-lo.

O meio yokai se animava tanto para assistir o festival que sequer lembrou que sua presença pudesse desagradar outros.

Sua cauda vibrou, apontou mostrando para sua companhia:   

— Ali Hinata, é o teu nii-san!

A menina assistiu seu primo chegar em primeiro lugar no topo dos montes, ele pegou a bandeira e tratou de descer o caminho, desviando de todos os obstáculos propositalmente colocados naquela descida perigosa.

— Vai nii-san! Vai nii-san!

A primogênita Hyuuga torcia, sem largar a mão do meio raposo.

Reparando no que Neji tinha na mão, o loirinho perguntou:

— Por que o nii-san da Hinata tem que pegar aquele peixe de pano?

— É por aquele peixe é uma carpa. O nome da competição é koinobori, “subida das carpas”, há a lenda de uma carpa que nadou contra toda uma correnteza e quando chegou no topo se transformou em um dragão. A carpa se tornou o símbolo da força e da persistência.

— Força e persistência! Força e persistência! — o hanyou gritou, cerrando o punho e o erguendo ao céu. — Naruto quer ser forte e com persistência, mesmo não sabendo o que é isso.

— Hihihi alguém persistente é alguém que não desiste.

— É! Naruto gostou mais ainda! — exclamou o hanyou.

Se desistisse de interagir com crianças, nunca teria feito amigos. E pensando neles, adoraria encontrá-los no festival.

O menino Hyuuga terminou de descer todo o elevado do solo, segurando em suas mãos, uma carpa azul marinha.

— Estamos aqui Neji! — Naruto soltou a mão de Hinata, e começou a pular sacudindo seus braços.

— Ele está indo pra tenda do otou-san. —A menina explicou.

— O seu otou-san veio.

— Sim, está naquele campo. — Ela apontou para um gramado vizinho aos montes do solo, sobre o qual havia várias tendas armadas.

— Naruto vai cumprimentar o otou-san da Hinata.

— Ainda não, tá muito calor, quando tá calor o otou-san fica irritado demais. — Ela abraçou o braço do meio yokai. — Vamos nos divertir mais no festival.

— Vamos!

~NH~

Os aldeões avistavam a filha do líder Hyuuga passeando com o hanyou.

Os dois foram vistos assistindo ao teatro, assistindo às apresentações musicais e participando de sorteios para ganharem brinquedo.

A cada hora transgredida, o assunto se espalhava:

— Então é verdade, meu vizinho me contou que a primogênita de Hiashi havia defendido o meio yokai.

Uma amiga comentou baixinho para outra que disse:

— Eu também não acreditava, mas ontem minha mãe chegou em casa falando que ouviu o próprio ancião Hiruzen falando bem do hanyou.

— Vi um menino do clã Inuzuka falando para o gordinho Akimichi que o próprio mestre dos monges se deu bem com o hanyou. — Um peixeiro comentou com o vendedor de cerâmica.

Os dois homens mantinham a vista na pequena Hyuuga e no U. Namikaze que de mãos dadas conversavam andando devagarinho.

— Significa que ele está sendo aceito na aldeia? — receoso perguntou o vendedor de cerâmica.

— Bem....os dois já estão andando normalmente pela aldeia.

E assim, por onde Naruto e Hinata passavam elevavam cochichos.

— Tem cheiro delicioso por toda parte.

O meio yokai comentou, suas narinas se agitavam.

— Vamos parar pra comer.

A Hyuuga se apressou até parar na frente de uma barraca, levando o hanyou com ela.    

Os azulados orbes se engrandeceram ao ver a quantidade de comida.

Reconhecia arroz de longe, aqueles bolinhos eram feitos de arroz.

O loirinho mudou o rumo de sua vista, notando sua amiga retirar de dentro do obi, aquele saco de juta.

Ele se surpreendeu:

— Vai pagar com rolinho de feijão?

Ela riu, meneando a cabeça, negando-o.

— Não, com kobans. — Ela retirou duas moedas de ouro e estendeu ao vendedor.

Até então o homem atrás do balcão pousava a visão na imagem do hanyou.

— Senhor? — Hinata o chamou.

— Oh, gomenasai. — Ele pegou os dois kobans e perguntou-a: — O que vai querer, Sra. Hyuuga?

— Huuum. — Ela percorreu o olhar durante meio minuto e escolheu: — Me vê um chimaki e um kashiwa mochi.

O vendedor guardou e separou dois bolinhos, cuidadosamente, entregando um em cada mão da menina.  

— Vamos sentar debaixo de uma árvore. — Hinata disse caminhando ao espaço a céu aberto, saindo da rua de barracas.

Naruto a seguiu de pertinho.

Ela avistou uma cerejeira, na sombra das folhas dela um grupo de crianças brincava de pega-pega, todavia, ao notarem a proximidade do hanyou, afastaram-se da árvore.

O loirinho não percebeu o temor que causou nos pequenos, seus olhos não saíam das mãos da Hyuuga.

O cheiro daqueles bolinhos jazia delicioso.

Hinata se assentou nas raízes, e ao lado dela o meio yokai se acomodou.

Ela o ensinava:

— O chimaki é esse bolinho de arroz envolto de bambu, esse outro é o kashiwa mochi, a folha dele é de carvalho, mas nenhuma das folhas devem ser comidas. Segure pelas folhas.

— Tá legal!

— Vamos dividir os dois no meio, assim o meio raposo vai experimentar os dois.

— Cada um come a metade de um. — Naruto disse, pegando o chimaki e dando sua primeira mordida.

Como era gostoso.

Fechou as pálpebras, saboreando.

— Que sabor... é tão bom, Hinata.

— Muito, não é? — ela também fechava as pálpebras, saboreando.

Quando chegaram na metade de seus bolinhos, trocaram.

Após Naruto dar a primeira mordida, sua cauda se debateu.  

— Que gosto bom!

— Gostou mais do kashiwa mochi? — Hinata sorriu.

Ele assentiu, fortemente, dando uma nova mordida.

— O kashiwa mochi tem anko por dentro, é todo doce. O meu preferido.

— Puxa, ainda bem que Naruto só vai comer metade, se comer muito passa mal. — O hanyou lembrou de quando passou mal na casa do senhor Hiruzen.

Depois de comerem, continuaram sentadinhos, descansando.

O meio yokai refletia no quanto seu dia melhorou de uma hora pra outra.

E pensando no que ocorreu mais cedo naquele dia, abriu sua boca para contar para sua amiga, a respeito do seu primeiro dia de aula.

Ocultou a parte triste, apenas dizendo-a sobre o que aprendeu na escola.

E após termina-lo de ouvir, a Hyuuga comentou:

— Eu tenho um soroban só pra mim, posso emprestar pro meio raposo sempre que ele quiser.

Maravilhado, o loirinho aceitou:

— Que demais, Naruto não pode levar o soroban da escola pra casa por que é público, tem que ser de todos. Mas Naruto pode emprestar da Hinata pra estudar em casa, assim Naruto vai aprender mais rápido.

— Isso mesmo. Vou procurar hoje e amanhã vou entregar na casa do meio raposo.

— Vá depois do almoço, pois Naruto já estará em casa. Mas se o Naruto ainda não chegar, não vai embora. Naruto vai voltar pra casa correndo.  

— Tá bom, eu vou esperar pelo meio raposo. — Ela mirava as orelhas dele. — Eu posso?

O filho do artesão-camponês ao avalia-la, entendeu o que ela queria, e aproveitou as pernas juntinhas da menina, para deitar o lado da cabeça sobre elas.

— Que gostosinho.

Disse o loirinho, recebendo o carinho dos pequenos dedos em sua orelha.

A menina sorria, satisfazendo-se em acariciar aquelas orelhas macias.  

— Como é a irmã da Hinata? — lembrando-se do bebê, o meio yokai quis saber.

Sem interromper seu contato carinhoso na orelha do hanyou, Hinata orgulhosamente respondeu:

— Muito bonita, ela é gordinha e tem bochechas rosadas. E ela cheira a leite, por que bebe muito. Sempre que vou visitá-la no quarto dela, ela tá sugando o peito da okaa-san.

— Sugando o peito?  — ele se surpreendeu.

— É né, ela não tem dentes, o único alimento que toma é o leite e aí ela precisa sugar o mamilo e tirar o leite que tem de dentro do peito da okaa-san. — Suspirou: — Aiai pobre okaa-san, ela tem dores nos ombros e costas de tanto dar de mamar. Ela é tão forte, mesmo com tantas dores sorrir quando Hanabi mama.

— Mulheres são demais. — Naruto se virou, deitando o outro lado de sua cabeça no colo da menina, agora com o rosto voltado para o obi. Pôs seu dedo contra o tecido laranja, circulando a ponta da unha comprida de forma suave. — Além de terem um lugar pra plantar o bebê, deixam ele pronto pra nascer e ainda dão leite.

— O meio raposo já sabe como os bebes chegam ao mundo. — Hinata sorriu, achou que teria o prazer de contar pra ele.

— O otou-san contou tudinho para o Naruto. — De repente, o loirinho saiu do colo dela, e permaneceu quieto, sentado de costas para a menina. — Otou-san não contou tudo não, quando será que Naruto vai comer sementes para elas caírem no bigulim? — Minato não o explicou como a semente ia parar no bigulim, então imaginou que precisava comê-las, com elas mastigadinhas migrariam do estômago para o bigulim.

— Bigulim?

— É, é assim que Otou-san chama o que o homem tem entre as pernas, abaixo do imbigo.

— Umbigo, meio raposo. A okaa-san sempre chamou de piupiu o que os meninos têm abaixo do umbigo.

— Que nome engraçado, pode ser chamado de dois nomes então?

O loirinho se virou, sentando-se de frente para a menina.

Ela continuava de lado para ele, com as costas pousadas contra o tronco da cerejeira.

Hinata o respondeu:

— Se o otou-san do meio raposo e a minha okaa-san disseram, então pode. Mas por que o meio raposo acha que precisa ter sementes no piu-piu?

— Ué, por que quando Naruto for maior, se achar uma mulher boazinha, ela pode aceitar ter a semente do Naruto.

— Mas não precisa ter no piu-piu, basta enfiar a semente no umbigo. Quando um homem e uma mulher se amam muito, o umbigo se abre e aí o homem enfia uma semente nele, e depois é só esperar o bebê nascer.

— O otou-san contou algo diferente, a semente fica dentro do bigulim, aí quando coloca o bigulim na passagem que a mulher tem perto do im... UMbigo a semente vai pra barriga, e lá ela é plantada, aí basta esperar o bebê ficar pronto. 

— Que esquisito, não pode ser verdade. A okaa-san não mente.

— O meu otou-san também não mente. — Naruto cruzou os braços, torcendo o nariz.

— Já sei. — A menina estalou os dedos. — Se o piu-piu pode ter mais de um nome, então deve ter mais de um jeito para fazer bebê.

O loirinho concordou.  

— E se quando acontecer o jantar, onde o otou-san e a okaa-san da Hinata estarão juntos, Naruto e Hinata perguntassem para eles sobre todos os modos de fazer bebê?

— Boa ideia, eu gostaria de ver qual deles sabe mais, será divertido.  

~

— Lá está o Naruto! — Chouji andava ao lado de Kiba, saíam da rua das barracas de comida. — Vamos lá com ele.

— Agora não. — O Inuzuka segurou o braço do Akimichi. — Ele continua na companhia da Hyuuga.

Desde quando os dois meninos chegaram no festival, aonde quer que parassem escutavam alguém mencionando os nomes do hanyou e da herdeira de Hiashi.

— Eles estão se divertindo. — Kiba observou o quanto Naruto sacudia a cauda, animado em conversar sabe lá o quê com a menina. — Vamos pro outro lado.

Akamaru choramingou, estava na cabeça de seu dono, queria ver o meio yokai de perto.

Kiba começou a andar para outra rua da aldeia.

Chouji reconsiderando, concordou com o amigo Inuzuka, ficaria sem jeito na presença da primogênita do líder do clã Hyuuga.

Era melhor esperarem o momento quando Naruto estivesse sozinho.

O Akimichi seguiu Kiba, olhou para trás um momento apenas para confirmar que o que via era o hanyou exalando alegria ao lado da menina Hyuuga, evidentemente, era um dia feliz para o U. Namikaze.

 

 


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