Olicity - Lies escrita por Buhh Smoak


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Oi amores.
Hoje teremos dois capítulos, um agora e outro de noite.
Espero que gostem. =)


Grupo no face: Fanfics Buhh Smoak



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POV ~ Felicity

A porta mal tinha se fechado quando Oliver saiu e Thea começou a despejar toda sua insatisfação por ser filha de Malcolm Merlyn, além do tamanho do trauma que tinha sofrido quando viu ele beijando Samanta. Sem duvidas, ela nunca tinha ficado tão afetada desde que descobriu que era filha daquele homem quanto estava agora.

— Eu odeio aquela mulher, mas o Malcolm não tem o direito de fazer mal a ela.
— Está protegendo a Samanta? – me acomodei na cadeira de rodas com sua ajuda, tinha que ir dar uma olhada no Willian.
— Não, estou indignada pelo Malcolm mexer com a mãe do meu sobrinho e sim, eu sei separar as coisas.
— Ele está triste por achar que a mãe foi embora por causa dele, nem almoçar ele quis. – seguindo para o corredor com ela do lado.
— Juro que se eu descobrir que ela foi por livre e espontânea vontade eu mato ela.
— Você anda muito bipolar Thea. Não estava defendendo a mulher a poucos segundos?

Paramos na porta do quarto e não sabia que vê-lo deitado no meio da cama, com o corpo curvado como um bebê na barriga da mãe, mexeria tanto comigo. Eu queria ir consola-lo, mas se deitasse ao seu lado não sabia se conseguiria me afastar como era preciso para localizar sua mãe.

— Ela precisa aparecer, Thea.
— E ela vai, porque se não aparecer eu não vou ter quem usar de alvo para minhas frustrações.
— Vamos para a sala e ver se temos novidades.
— Hoje você não ia ter fisioterapia?

Nem tive tempo de responder quando a campainha tocou.

— Esse dia promete ser bem longo.
— Deixa que eu atendo. – correndo até a porta.
— Obrigada.

Jonas estava com o rosto pálido, o que fez Thea dar um passo para trás, o que eu só entendi o porque quando vi que ele não estava sozinho.

— Obrigado pela recepção filha. – entrando no apartamento acompanhado de dois brutamontes armados, enquanto apontava uma faca nas costas de Jonas.
— O que você está fazendo aqui? – Thea esbravejou entredentes.
— Vim ter uma conversinha com sua amiga ali. – apontando a faca para mim. – Só que esse aqui acabou entrando no meu caminho enquanto eu caminhava até a porta.
— Deixa ele em paz, Malcolm.
— Claro que deixo, Felicity. Só que você e o garoto vão dar uma voltinha comigo.
— Não iremos a lugar nenhum com você.
— Então posso dar fim desse aqui. – colocando a faca no pescoço do Jonas.
— Não, não faz isso. – peguei impulso nos braços da cadeira e levantei.
— Então pare de ir contra o que eu estou mandando. Quero você e o menino indo comigo, AGORA.

Olhei para os dois homens que estavam parados em ambos os lados da porta e tentei pensar em algo que nos tirasse daquela situação, mas não tinha como a Thea dar conta deles, então tive que tentar argumentar para livrar pelo menos o Willian.

— Você sabe muito bem que não precisa do menino, seu problema é com o Oliver e posso muito bem ir com você para seja lá qual for seu plano.
— Meu problema sempre será com o Oliver, mas não somente com ele não é filhinha? – olhando para Thea com um ódio que eu nunca vi. – Eu perdi um filho e pensei que você poderia substituir essa dor, mas só recebi indiferença de você.
— Ah, você queria que eu fosse correndo abraçar o papaizinho criminoso para que pudéssemos fazer um piquenique? – Thea quase gritava.
— Um pouco de consideração não cairia mal.
— Tia?

A voz do William fez com que meu sangue gelasse, olhei para o corredor e ele me olhava ainda sonolento.

— Volta para o quarto, querido.
— Nossa, vejo que a mãe dele mal foi embora e ele já arrumou outra. – rindo.
— Malcolm, vamos logo acabar com isso.
— Vamos sim, você. – olhando para um dos capangas. – Pega o garoto.
— Não. – tentei ir em direção ao William, mas minhas pernas não me ajudaram, o que me fez vacilar no passo e cair sentada de novo na cadeira.

Tudo aconteceu muito rápido. Malcolm empurrou o Jonas fazendo com que ele caísse no meio da sala e por bater a cabeça no chão acabou desmaiando. Thea lutava com um dos homens que tentou imobiliza-la, enquanto Malcolm já estava com William preso em seu braço, tampando a boca com uma mão e com a faca em seu pescoço com a outra. O outro homem estava a minha frente me pegando pelos braços e me colocando de pé.

— Eu não consigo andar sem a cadeira.
— Creio que meu amigo não terá problemas em te carregar. – disse Malcolm andando até a porta, arrastando William.
— Me carregar? – tentei me livrar dos braços do homem.
— E vamos logo antes que eu leve só o garoto e não te de a oportunidade de estar com ele.

O homem me levava sobre o ombro, o que não aliviava as dores nas minhas pernas. Ainda puder ver Thea tentando correr em nossa direção enquanto saiamos do apartamento, mas também pude ver quando o homem a acertou com algo nas costas a fazendo cair.

Willian gritava enquanto descíamos pelas escadas de emergência. Nunca senti uma dor tão intensa nas pernas desde o acidente, a cada lance de escadas eu sentia como se milhares de ferroadas de abelhas estivessem entrando em meus músculos de uma vez.

— Você não precisava do menino. – ficar em silêncio me fazia ficar focada demais na dor.
— Claro que não precisa, eu poderia matar a mãe dele e entregar o corpo para vocês, mas e a graça disso? Oliver não se importa com aquela lá, mas com vocês dois. – rindo.
— Então porque você a pegou?
— Ela gosta de falar e acabou me dando informações importantes.

Os cinco andares que descemos pareciam trinta pela dor que eu sentia. Chegamos no térreo e antes de sair para o hall eles pararam e fui colocada no chão. Malcolm soltou William e o fez ficar de frente para ele.

— Não quero gracinhas, entendido? Se você não para de escândalo eu mato sua tia e depois sua mãe.

O rostinho dele empalideceu quando olhou para mim, dando um passo para trás.

— Isso mesmo, vamos sair sem alarde. Tem um carro esperando pela gente na saída, qualquer movimento ou tentativa de avisar alguém sobre o que está acontecendo eu mato as duas. – apertando seu braço enquanto trazia o garoto para perto. – e você, Felicity. Ande como vocês fossem, grandes amigos.

Andar não era algo que eu esperava, o homem me segurava pela cintura e eu conseguia seguir seus passos por estar sendo sustentada por ele, mas as dores eram intensas e somente quando caminhávamos para o carro que nos esperava que lembrei que não tinha tomado nenhum dos meus remédios e não fazia ideia de quando os tomaria novamente.


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