Pacto Secreto escrita por La Oliveira


Capítulo 9
Capítulo 08


Notas iniciais do capítulo

Só vamos ao capítulo :3



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Sala de aula (Hogwarts)

Dean sorria enquanto observava sua turma, ele realmente gostava mais daqueles alunos. Principalmente os corvinos, sua inteligência e facilidade de compreensão para com seus ensinamentos era perfeita!

— Tudo bem, isso é um teste. Vamos lá! O que deve ser usado para afastar um fantasma, mesmo que apenas momentaneamente? – Sam pergunta entusiasmado. Um garoto lufano é o primeiro a levantar uma de suas mãos, ganhando assim o poder de fala.

— Ferro, se eu não me engano, professor. Balas de sal também são bastante úteis nessas situações – ele responde um pouco incerto, suas bochechas tingem-se de um tom levemente avermelhado (de medo) ao ter o olhar de Dean Winchester sobre si, esse professor havia conseguido uma semana de detenção para Scorpius, seu amigo.

— Qual seu nome, bruxo? – é o que seu professor de cabelos cor de areia pergunta. Bruxo, a forma como ele pronunciara tais palavras fazia parecer que ele mesmo não encaixava-se em tal denominação, o garoto pensou.

— Alvo Potter, senhor.

— Potter? Filho de Harry Potter? – Dean pergunta, realmente interessado. Quando vê que o menino assente sorri de forma provocativa – Conheci seu pai, Alvo, ele é um pé no saco – e então, sobre as risadas dos alunos ambos os professores prosseguem sua aula.

Dean, apesar de ter se dado um tanto quanto bem com os alunos da Corvinal, havia gostado bastante do Potter, talvez até demais se considerarmos que o garoto é um bruxo e que ele odeia bruxos.

Entrada da Floresta Proibida (Hogwarts)

Harry Potter não pretendia meter-se em uma situação como aquela, Merlin bem sabe disso, mas ele não pode evitar, fora visitar seu velho amigo guarda-caças mas, antes que pudesse alcançar sua cabana velha e quente, vira algo mexer-se na silenciosa floresta proibida, a última vez que estivera naquele lugar fora na companhia de Lorde Voldemort, ele ainda lembrava-se bem daquele dia. E com esses pensamentos na cabeça seguiu em direção a floresta para punir seja lá qual for o aluno que estivesse quebrando as regras, afinal aquilo era perigoso e ele como o adulto que era não poderia admitir tal comportamento.

Torre de Astronomia (Hogwarts)

Rose beijava Logan de forma desesperada, os lábios dos dois pressionavam-se com violência e suas línguas brigavam por liderança, as mãos do garoto fecharam-se contra a bunda da garota de forma quase tão brusca quanto seu beijo, pressionando-a contra a parede.

Ele separou seus lábios dos da namorada e desceu seus beijo para o pescoço da mesma, marcando-a. Rose manteve seus olhos fechados enquanto buscava oxigênio de forma desesperada, quando Logan notou que a namorada já havia normalizado sua respiração voltou a grudar suas bocas e, então, veio a escuridão e logo depois os gritos.

Entrada da Floresta Proibida (Hogwarts)

As pessoas encaravam o corpo atônitas, o sangue não podia ser visto, mas seu cheiro podia ser sentido. Tudo estaria escuro se não fossem as varinhas acendidas, e as duas lanternas ligadas.

As pessoas miravam no corpo imóvel no chão, virado de bruços, ninguém tinha coragem o suficiente para se aproximar, ninguém além de Dean Winchester, é claro. O caçador aproximou-se do corpo e o virou para cima, mirando a lanterna sobre o rosto do morto, ele notou que não poderia ser reconhecido, não havia nada de familiar para Dean Winchester naquele rosto que agora encontrava-se totalmente desfigurado, a única coisa que não encontrava-se medonhamente destorcida no corpo do homem (se é que aquilo era um homem) eram seus olhos, seus olhos estavam arregalados e suas pupilas encontravam-se rosa, assustadoramente rosa.

Floresta Proibida (Hogwarts)

Harry Potter corria, corria como nunca havia corrido em sua vida, ele não sabia como, mas sua varinha não funcionava mais, ele não conseguia fazer ela produzir nenhum misero feitiço o deixando, assim, na mais completa escuridão. Entrando (ou saindo, a essa altura ele não sabia mais a diferença) cada vez mais dentro daquela floresta, que não poderia ser descrita em outra palavra se não amaldiçoada.

Ele não lembrava de sentir um desespero tão grande, nem mesmo quando estivera frente a frente com Voldemort pela primeira vez e isso o deixava ainda mais assustado. Harry Potter não fazia ideia do que o estava perseguindo, mas o medo que sentira ao avistar os olhos daquela criatura havia servido para varrer qualquer sombra de coragem que poderia existir em seu corpo.

Ele podia sentir os galhos perfurando sua pele a machucando e manchando de sangue.

— Merlin... por favor – ele sussurrou como que em uma prece, ouvindo a alta risada do monstro atrás de si, todos os pelos de seu corpo arrepiaram-se quando ele ouviu o monstro pronunciar, com sua voz grassa e demoníaca, absurdamente medonha:

— Ele não se importa, não se importa com nenhum de vocês...

E então Harry Potter tropeçou em um galho, caindo no chão, sentindo suas esperanças de sobreviver despedaçarem-se, o grito que o bruxo soltou de na parecia-se com o que um herói soltaria. Harry Potter implorava pela vida.

Sala Precisa (Hogwarts)

Seus lábios moviam-se de forma lenta. Os gritos do lado de fora eram soltos de forma rápida. Suas línguas encontravam-se em uma batalha lenta e deliciosa. As pernas das pessoas do lado de fora moviam-se de forma desesperada.

— Alvo?

— Sim, Roxy?

— Eu amo você.

— E eu a você.

E então seus lábios encontraram-se novamente, dessa vez de forma ainda mais desesperada, como se aquela fosse a última vez a qual se encontrariam e quando se tratava daqueles dois era, realmente, a última vez.

Do lado de fora o caos se instalava, Hogwarts havia sofrido um ataque e eles estavam totalmente ignorantes a essa informação, nada mais importava, nada a não ser aquele momento íntimo, nada a não ser aquele segredo o qual os dois compartilhavam.

As mãos de Alvo Potter exploravam o corpo da garota, ele estava com fome dela. Fome de Roxeanne.

Palavras de amor eram sussurradas em meio aos beijos, em meio aos toques. O sentimento que corria pelos dois era forte e verdadeiro, puro e inocente. Errado é aquele que não acredita em verdadeiro amor, pois isso que acontece entre os dois é a prova viva da existência do amor verdadeiro, mais que isso, do amor eterno.

Ambos separam-se ofegantes quando ouviram a porta da sala precisa abrir-se. Olharam para a pessoa que havia interrompido o precioso momento que acontecia entre os dois.

— Hogwarts foi invadida... – Logan começou ofegante, seus cabelos bagunçados e suas bochechas vermelhas.

— Uma pessoa morreu... – Rose continuou a fala do namorado, seus cabelos ruivos amarrados em um rabo de cavalo feito às pressas.

— Harry Potter está desaparecido. – Logan finalmente completa a frase. Hogwarts fora invadida depois de anos, uma pessoa aparentemente fora morta e Harry Potter desaparecera, desaparecera dentro de sua própria ignorância.


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Notas finais do capítulo

Eu particularmente não gostei desse capítulo :/ Mas me digam vcs... o que acharam???