- Hey carinha, não pense que só porque você é um velhote, vamos dar trégua. – Disse Hizaki preparando para ir na direção. – YAAAAAAAAAHAAA! – Preparou para dar um chute no estômago do rapaz.

- Isso é tudo?! – Pulou ignorando os xingamentos de Hizaki, fazendo com que o anel em seu dedo brilhasse com uma chama verde, que carregava uma das pistolas. – Tuono Gemelli! – Uma espécie de grande bala de energia elétrica era solta, na direção de Hizaki.

- Você não está lutando com uma pessoa normal, você está lutando com o Led! – Entrou na frente, colocando a guitarra como uma espécie de escudo. A bala de energia ao atingir as cordas especiais da guitarra, fizeram com que ela fosse refletida e atingisse o rapaz.

- O quê?! – Disse surpreso, enquanto via a bala vir na sua direção em uma grande velocidade sem que pudesse desviar. – Grr...filho da puta! – Sentiu a bala passar por seu braço, vendo logo em seguida ele começar a sangrar. – ‘’Esses pirralhos, são mais fortes do que eu imaginei...’’

- Você perdeu porque... – Shigeru deu uma espécie de salto, lançando um sorriso irônico, com suas soqueiras alinhadas. – Você é fraco. – Atingiu o rosto do rapaz, o lançando no chão com tudo.

O rapaz estava ali no chão, estatelado cheio de hematomas e feridas pelo corpo por causa da luta, quase que inconsciente por causa da queda que tomara. 

- E mais uma coisa... – Naomi disse bem diferente do normal, com um sorriso calmo e tranqüilo. – Nunca mexa com a nossa escola, a Namimori. – Ela se dirigiu até o rapaz, acertando sua testa com a katana de madeira, o fazendo desmaiar por alguns instantes.

- Esse brasão... – Hizaki abaixou-se, pegando o brasão que estava preso em um distintivo no sobretudo do rapaz, com as grossas mãos enfaixadas, observando aquilo por um instante. – Eu tenho que falar com o Kyo o mais rápido possível, o nome desse cara... é Leonardo Cavalcanti. 

- Hum? Kyo? O tal do... – Led olhou um pouco confuso, porém seguiu Hizaki. – O 11º Vongola?

- Exatamente. – Dirigiu-se até o buraco na parede quebrada ao lado de Led.

Shigeru observava o rapaz estatelado no chão, enquanto uma leve nuvem de poeira e terra passava ali, estava bem calmo e sereno agora. Naomi olhou em sua volta, tinha alguma coisa de errado ainda, ela conseguia sentir, mas não sabia o que era.

- Tem algo muito sério acontecendo, Shigeru-kun.

- De qualquer forma, eu estarei na minha classe, não há lugar melhor que me conforte. – Disse em tom frio, dirigindo-se até a classe. – Ah, Naomi, creio que é esse o seu nome. – Olhou ela rapidamente. – Fique de olho.

- Tudo bem... – Acenou positivamente. Mas esse anel no dedo dele... – ela se abaixou, o observando silenciosamente, tirando logo em seguida. – Ele de alguma forma usou ele para combinar naquela pistola, que estranho. Como um anel pode fazer isso?

Shigeru já não estava ali, Naomi acabara de se levantar para sair em direção escola adentro...e o corpo do rapaz, que aparentemente estava morto, abria os olhos tonto, enquanto um luxuoso Maserati parava em frente da escola. Dele saía uma grande pessoa que estava escondida sobre um sobretudo, que escondia seu corpo todo.

- Inútil...perdeu para pirralhos... – A voz de tom médio e gélido, ressoava, parecia de uma pessoa jovem. – Da próxima vez, não será assim. – Duas mulheres baixas, com cabelos róseos e trajadas de sobretudo negro saíam do Maserati, e recolhiam o corpo, o levando de volta.

- Vamos dar um trato nesse inútil. – Voltou para o Maserati, enquanto seus dois olhos azuis-escuros, brilhavam rapidamente, enquanto um sorriso maléfico era esboçado em sua face.

- Han? Mas o quê... – Viu a face do seu chefe escondida daquele capuz do sobretudo, sorrir para ele de forma maléfica. – Chefe...eu...

- Você falhou. – Agarrou o pescoço do rapaz. – E ainda perdeu o anel, Leonardo Cavalcanti. – Disse ameaçadoramente. – Como você espera ser um bom agente, se mal consegue derrotar pirralhos?!

- Chefe...eu sinto muito...me perdoe... – Disse com medo, engolindo seco. – Eles eram muito fortes, não consigo explicar...

- Você acha que vou te perdoar por uma falha tão grande? – Apertou mais forte o pescoço dele. – Eu acho que não. – Apertou de vez, o enforcando.

- ... Por fa... – Por ser enforcado, o ar não passava, e aos poucos seus olhos se fechavam, lentamente, até cair em um sono profundo, a morte.

- Chefe, o que faremos com o corpo? – Disse uma das meninas, de cabelos róseos e pele negra.

- Nada, ainda... – Pronunciou o rapaz calmamente.

- Hey, mas que luta foi aquela?! – Disse Kyo assustado, vendo ainda uma nuvem de poeira dissipando-se no local, mas que estava aparentemente normal. – Como...

- Yoo, chefe! – Sorriu Hizaki, olhando para trás rapidamente, vendo o campo normal, sem a antiga cratera. – Como isso é possível... – Comentou consigo mesmo, preocupado.

- Olá, pessoal! – Led vinha logo em seguida, sorrindo.

- Ano.. Yo, Hizaki-kun! – Sorriu. – O que aconteceu? Parece sério... – Percebeu um pouco da situação. – Ah, Yoo Led-kun! – Sorriu.

- Quem são esses, crow? – Olhou Allison, vendo os dois com curiosidade. – Por acaso são comida, crow ?

- Não não! – Sorriu com uma gota. – Esses são o Hizaki-kun e o Led.

- Entendo, crow. – Os fitou rapidamente. – É um prazer conhecê-los, crow. Meu nome é Allison Gator, da família mafiosa Alligator, crow.

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O misterioso homem, estava dentro do carro, com um anel da névoa, controlando a ilusão do campo.

- Não vai demorar tanto até que percebam.