A Confusa História de Mari Ming Onnett escrita por SrJimmyPãodeMel


Capítulo 5
Melhor apressarmos, pois uma deusa está em apuros


Notas iniciais do capítulo

Adiantando algumas coisinhas a partir daqui. Iniciando projeto esquentar...



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                                          A confusa história de Mari Ming Onnett

                             Cap 5: Melhor avançar, pois uma deusa está em apuros…

Voltei para minha pesquisa com os destroços do DK-mark III, mas percebi que a demora foi maior, porque volta e meia estava observando o imortal lutando contra o Mognum. Ao mesmo tempo que eu estava interessada em saber mais coisas sobre o meu inimigo, estava lembrando daquele nosso… como eu posso dizer… Momento, juntos. Com o que será que eu estava na cabeça hein?

Depois de rever todo o encanamento e anotar tudo o que eu pude descobrir sobre a mutação do construto, decidi ir para o córtex cerebral e para variar…

— é claro… se instala como um fungo de formigas! – comecei a escrever sobre isso com uma velocidade incrível porquê… era impressionante essa descoberta.

Pra você que não está sabendo o que é isso, existe um fungo que se instala na cabeça de certas espécies de formiga e faz com ela tenha comportamentos que não são do seu cotidiano. Ela tem uma locomoção bem reduzida (aproximadamente quarenta e cinco por cento de redução) e ainda por cima se prendem a uma folha comum e ficam lá por aproximadamente vinte e quatro horas por dia. Pelo o que eu consegui comparar, o organismo, bactéria ou não sei o que mutante, se instalou na cabeça do construto preservando sua placa original, mais não o alterava em fazer certas funções locomotoras ou… coisas semelhantes. E é claro que eu sei que vem aquela pergunta: “Como você sabe?” e por mais que eu tente pensar, eis minha resposta: “Não sei.”

Vi que nele tinha um ramo parecido com o de uma videira, mas era grossa e conectava parte do encanamento que… estava quebrado aparentemente e fazia com que ele tivesse essa função de regeneração acoplada. Percebi que ele também podia se regenerar a qualquer minuto, então abri minha mão direita e soltei uma pequena rajada de energia para derreter aquela vinha e consegui. Logo seu sistema começou a ativar e sabia que logo sabia que iria explodir.

— ah céus… - abri meu manual – ARRASADOR!

As peças voaram em conjunto para um pouco distante e logo explodiram, como o construto fazia sempre quando era destruído. Respirei aliviada e logo comecei a escrever sobre aquilo. Se iriamos enfrentar uma floresta inteira, já sabíamos o que aconteceria caso encontrássemos com mais algum robô ou outro monstro.

— Olhem! Ele está virando um espantalho! – Jin apontou, e todos foram a forra contra ele. Apenas o imortal se retirou e voltou para perto de mim. Arme, Ryan e Amy estavam em um certo canto revendo todos os kits de cura, porque para encontrar a deusa… iriamos precisar de toda a força possível. Senti uma mão quente em meus ombros e quando olhei era ele…

Céus… meu corpo estava literalmente ativado no piloto automático, porque logo esbocei um sorriso leve.

— olá senhorita. A pesquisa foi proveitosa? E… - ele olhou e não viu as peças – o que fez com elas?

— sim a pesquisa foi proveitosa e… as peças explodiram assim que eu retirei o intruso herbáceo do córtex cerebral dele. Decidi afasta-las por precaução. – sem perceber, eu respondi de maneira fria e curta.  Ele me observou com cara de tanto faz, até segurar minha mão novamente. Minha memória está fragmentada, mas a lembrança daquele momento em que exercitamos todos os músculos da região da boca não saia da minha mente e foi, de acordo com minha avaliação pessoal: muito bom.

— está tudo bem com você?

— sim é só… - eu troquei o manual de braço – eu só estava pensando que… para derrotarmos mais DK-marks afetados, precisaremos de expor o córtex dele e queimar com alguma Pirotécnica, porque assim, inibiremos seu processo de regeneração.

— piro… o que?

— técnica que utiliza fogo. Basicamente isso. – ele me observou satisfeito com a resposta.

— porque será que sinto que você só pensou nisso agora e sua mente estava focada em outra coisa em?

Meu coração perdeu uma batida. Como ele tinha esse poder de descobrir o que eu estava pensando de verdade? Bom… pensei isso até ele encostar a mão dele na minha, percebi que quando ele chegava perto, não seria uma boa coisa eu esconder algumas coisas…

— você me pegou imortal, não sei porque mais… sinto que isso é algo passado, é como se… eu já tivesse feito isso.

— eu acho que já fez – respondeu ele com uma face bem sarcástica – você vai se lembrar disso. Agora… que tal nos juntarmos? Precisamos nos apressar!

Eu soltei minha mão e caminhei ao seu lado até o restante do grupo. Foi um momento rápido de curar feridas e outras coisas, além de um breve descanso, porque teríamos que enfrentar uma floresta inteira para achar a deusa. Ryan e Amy se adiantaram dizendo para todos sobre os kits de primeiros socorros que estavam em uma quantidade bem pequena, e que deveríamos tomar muito cuidado porque aquela floresta era bastante perigosa e precisávamos economizar os kits também.

Ronan chamou Elesis e Sieghart e pediu para que fossem na frente para formarem uma linha de ataque bem ofensiva, já que conhecíamos nossos inimigos bem, a ideia principal era eles avançando e quem estivesse atrás utilizasse técnicas surpresa para ajudar a abate-los.

— Mari, vou precisar de você na linha de frente conosco.

Percebi que aquilo deu um motivo para o imortal sorrir para mim e Amy ficar feliz também.

— Sim. Mas… não sou uma guerreira de espada, eu…

— Você é uma boa observadora, pode nos avisar de qualquer problema além dos olhos élficos de Lire e Ryan. E caso tenha alguma coisa tecnológica de Periett por aqui, pode desativa-la, certo?

— Sim.

— Agora me lembrei – Jin Pigarreou – Mari, o que descobriu daquela coisa que a Elesis quebrou?

Era hora de passar o que eu sabia para todos. Percebi que quando ele disse aquilo, todos estavam ignorando meu problema de memória, e sim estavam olhando sobre o agora. Me senti mais confortável ainda.

— Há um intruso que se instala no córtex cerebral do modelo DK-mark, se vocês concentrarem dano físico naquela região e alguém utilizar uma pirotécnica, ele não vai conseguir se regenerar de nada, vai voltar a função principal depois que é derrotado.

— Seria ele explodir? – Arme se adiantou ao lado de Lass e Lire, seu cetro estava brilhando com uma luz laranja intensa, sinal que ela entendeu que tinha que usar suas bolas de fogo.

— Exatamente. Se fizermos isso, a tecnologia aqui não vai ser problema.

— Temos que ir depressa Amores! – Amy abraçou o próprio corpo com uma face bem medrosa – Estou sentindo os outros deuses em que lutamos e eles estão bem… mais estou quase não sentindo a deusa Gaia! Estou preocupada!

Jin a abraçou, como se fosse seu irmão mais velho.

— Nós vamos. Vai dar tudo certo Amy.

— ótimo. Então… vamos lá Grand Chase! – Ryan disse a todos e nós avançamos.

                                                                       ---//---

Não sei o que os grandes táticos diriam sobre nossa formação, mais eu digo que funcionou. Quando os monstros vinham, nós os distraíamos por um tempo pequeno, e dávamos brecha pra quem estava atrás, utilizar técnicas rápidas para abate-los. Vinhas venenosas, espantalhos, mognuns… não ficaram de pé, depois de nossa investida.

— CIRCULO DA MORTE! – Elesis começou a rodar seus sabres, e um círculo flamejante foi liberado, afetando dois mognus.

— IMPACTO MORTAL! – Sieghart conjurou um tornado de chamas ao seu redor, com sua lâmina erguida.

Não queria ficar para trás, logo quis ajudar com o que eu podia.

— CAMPO ELETRÔNICO! – consegui derrotar dois espantalhos que morreram com a explosão. Uma vinha venenosa tentou dar um soco em mim, mais logo joguei nele uma partícula vermelha e bati meu manual na cara dele com uma quantidade boa de força, porque ele começou a colocar as patas em torno do local como se estivesse reclamando da dor.

— DANÇA DAS ADAGAS! – Lass rodopiou e esbarrou em mim, chutando o corpo de um espantalho para longe – desculpe Mari!

— Sem problema – respondi e logo voltei a luta. Houve um momento que um espantalho pulou tentando nos atacar, ele errou e logo tentou usar a língua contra Elesis. Abri meu manual e estendi minha mão direita. Senti minha magia passando e logo fiz um gesto no ar, e senti a energia ao meu redor, como uma parede.

— Não ouse me acertar coisa feia! – ela gritou em resposta e avançou, logo vi que ele iria abrir a boca e usar sua “lança-língua”. Corri e pulei, a língua saiu, mais meu corpo absorveu o impacto, ela não saiu machucada.

— TERREMOTO! – Elesis bateu com muita força no espantalho, que saiu para longe, sendo pego pelos chutes e socos de Jin.

— Tudo bem Mari?! – ela me olhou preocupada, até que me virei respirando tranquila. Eu teria sido acertada bem no estomago, mais o que caia no lugar era pedaços de mana, que parecia vidro. Ronan chegou perto para ver, mais logo viu que não tinha nada de errado, e que podíamos prosseguir.

— Bem esperta você em! – ele me elogiou – uma parede de mana… que tal você me ensinar isso em?

— que tal depois que enfrentarmos aquele DK-mark ali? – Sieghart ponderou e logo apontou para um segundo DK-mark III que lançou dois orbes de energia em nossa direção, desviamos e o imortal avançou.

— ESPADA BUMERANGUE! – ele soltou um bumerangue roxo para tentar travar os braços do construto, mais foi em vão porque o mesmo, soltou uma aura de expansão e a repeliu.

— Ronan, vou ajuda-lo – avisei – consegue lidar com tudo?

— LAMINAS GÊMEAS! – Ryan bateu o machado na terra perto da gente e emitiu um rugido alto, repelindo o restante.

— Pode ir! – ele me disse e então corri para ajuda-lo, ele deu um salto mirando a cabeça dele, como eu havia dito que era o ponto fraco dele. Rapidamente conjurei uma partícula azul e lancei contra o monstro. Ele tentou se defender e conseguiu, mais abriu uma brecha para o imortal usar sua lâmina e rachar uma boa parte da lataria.

— Agora Mari! – eu não hesitei e logo abri meu manual e peguei uma coisa bem pequena, embora eu soubesse o que era: um construto com capacidade aerodinâmica que tinha um cristal simples composto de quartzo e ânima que conseguia captar a energia com muita facilidade e transforma-la em algo destrutivo com um laser, era expansível e tinha propulsores. Eu o joguei para cima com uma rajada de energia e ele cresceu a ponto de se tornar uma pequena aeronave, pronta para seguir o curso que eu desejasse, já era hora de incinerar algumas coisas

— RAIO LASER! – invoquei e o meu protótipo voador seguiu disparando um raio laser em um segmento retilíneo, ou seja, em direção ao robô. O imortal recuou, viu que minha magia estava indo e do lado oposto, tentou ajudar.

—ONDA DE CHAMAS! – ele tentou jogar a onda para o córtex cerebral do construto e conseguiu. Quando as duas energias se chocaram, ele explodiu na hora, sem ter chance de regenerar, dando mais alívio para todos. O imortal sorriu para mim e eu retornei o gesto, por mais que… alguma coisa estivesse circulando bem forte no meu peito, fizemos um ótimo trabalho em dupla.

                                                                         ---//---

— É aqui! Consigo sentir que estamos perto! – Lire disse depois de quase trinta minutos de caminhada e de derrotar monstros.

— aonde está a deusa? – Lass perguntou um pouco intrigado até todos se assustarem com duas facas tribais serem lançadas por duas figuras bem… estranhas.

O que eu pude ver é que as duas eram mulheres, pareciam ter aproximadamente trinta anos ou mais, vestiam túnicas feitas de peles e penas de pássaro, eram idênticas devido ao tom de pele que era bem morena, por sorte a única coisa que dava para distinguir era a coloração das vestes: Uma delas era roxa, e a outra era laranja.

— Parados! – A de roxo gritou para nós – vocês não irão mais longe do que isso, eu não vou permitir!


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Notas finais do capítulo

*_*



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