Guertena escrita por KyonLau


Capítulo 12
Pintura Lúgubre


Notas iniciais do capítulo

Olar :D
Não atirem na tia, tá? Bem, antes de começar, quero dar alguns avisos.
Primeiro, creio que todos notaram o tempo que levei para postar esse capitulo. Foi literalmente o capítulo que mais demorei a lançar e eu peço desculpas por isso (foram quase 4 semanas sem atualização!). O fato é que muitas coisas ocorreram nessas ultimas semanas e eu gostaria de garantir para vocês que eu nunca mais demorarei tanto. A partir de agora eu terei provas e trabalhos todas as semanas até o final desse período, portanto vou deixar bem claro aqui que meu prazo MÁXIMO de atualização será sempre 3 semanas. Eu sei, parece muito, mas acreditem, se não fosse extremamente necessário, eu não faria isso. Claro, esse é o prazo máximo, o que quer dizer que eu posso muito bem postar uma semana ou mesmo duas antes! Isso é algo apenas para que eu não me exceda e deixe vocês esperando demais, ok? u3u

Depois desse aviso imenso... Gostaria de agradecer imensamente à My Dark Side pela primeiríssima recomendação dessa história! Yeeeey~ Fiquei muito feliz com isso, como eu já deixei bem claro no fb, maaas... Sempre bom lembrar :3
E claro, muito obrigada a todos os outros que estão acompanhando essa história, comentando ou não. Vocês também são uns amores ♥

E... é isso! Foi mal pelo aviso quilométrico e agora, sem mais delongas... Espero que aproveitem!

Soundtrack: "BGM008"
https://www.youtube.com/watch?v=4Bo8Yf23jZQ



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Iza não sabia o que fazer. O rosto de Garry se encontrava bem próximo e sorria amigavelmente para ela, contudo, não podia parar de tremer. Ib permanecia imóvel, o rosto oculto pelas mechas de cabelo que caíam até a altura da cintura. A mais jovem não podia tampouco deixar de pensar no diálogo que ocorrera entre esses dois. Enquanto um clamava conhecer a outra, esta já não fazia ideia do que aquilo se tratava. Alguém estaria mentindo?

Os olhos de seu captor finalmente se desviaram de Iza para a boneca de olhos vermelhos ao seu lado. Ele então soltou uma sonora gargalhada, como se tivesse acabado de ouvir uma grande piada.

— Você não tem jeito, não é mesmo? — ele disse enquanto seu dedo indicador acariciava gentilmente o topo daquela cabecinha desgrenhada — Mas bem, acho que tem razão. Talvez isso seja uma boa ideia...

Iza não demorou para entender que, fosse qual fosse a ideia que aquela boneca tinha dado, certamente não seria bom para ela ou Ib. Olhou à volta, desesperada, mas não havia muito ali. Era uma sala comprida, de fato, repleta de diversas caixas de madeira lacradas e com cheiro de mofo, empilhadas aqui e ali. Nas paredes não havia nada além de uma espécie de bandeira com um bordado de uma bela rosa vermelha num fundo negro, bem detalhada, é claro, mas um tanto sem graça. Algumas estátuas quebradas jaziam junto à porta e lançavam sombras sinistras ao chão. Entretanto, não havia absolutamente nada que as duas prisioneiras pudessem usar para escapar dali.

— O que você quer com a gente? — a pergunta escapuliu pelos lábios de Iza antes que pudesse pensar. Saiu um tanto quanto impertinente demais para alguém cujas pernas tremiam tão violentamente e talvez tenha sido por isso que Garry soltou um risinho de escárnio.

— Bem, vejamos... — Garry ainda sorria enquanto parecia murmurar para si mesmo — A princípio, confesso que só queria sair desse inferno. Quando eu soube que visitantes estavam perambulando pela Galeria novamente, eu só pensei em me infiltrar e roubar a rosa de algum deles — ia contando enquanto ajeitava melhor o casaco puído em torno dos ombros — Quando avistei aquele garotinho, pensei que serviria, contudo, ele não tinha uma rosa, logo era inútil para mim...

— Garotinho? — Iza interrompeu a narrativa, subitamente alerta — Galli? Você viu o Galli?!

Se é que ainda era possível, o sorriso perverso e sádico de Garry se abriu ainda mais em vista disso.

— Você o conhecia, então? — gracejou.

As mãos negras ainda puxavam a garota contra a parede com força surpreendente, mas ela ainda assim conseguiu fazer alguma força para ficar ereta e encarar aquele homem nos olhos, tentado parecer o mais ameaçadora que pudesse, mesmo que, perto de seu oponente, isso não significasse muito.

— O que você fez com ele? — perguntou, seu tom era decisivo.

Contudo, aquilo produziu  um efeito bem diferente do que era esperado.  Gary levou a mão à testa, afastando os cabelos retorcidos da visão e gargalhou. Riu com gosto, ecoando nos ouvidos das duas cativas e fazendo Iza corar pela tentativa medíocre. No entanto, tentou escondeu seu embaraço da melhor forma possível. Não queria dar mais motivos para seu captor rir tão desagradavelmente.

Demorou um tempo para que ele se acalmasse, e elas precisaram ficar esperando isso acontecer.

— Sério — ele disse por fim enquanto secava uma lágrima no canto do olho — Nunca mais tente fazer isso. Conselho de amigo. Você não tem talento algum...

— Onde ele está? — insistiu Iza com firmeza — O que você fez com o Galli?

— Relaxe — retrucou o outro fazendo um gesto de descaso com a mão — Não fiz nada com ele. O moleque saiu correndo no momento em que me viu e eu não tive vontade de persegui-lo, afinal... Tinha descoberto algo mais interessante.

Seu dedo indicador apontou então para Ib, logo ao lado, que de tão quieta podia ser tomada como inexistente. Porém, ao perceber que estavam lhe apontando, ela ergueu novamente os olhos para poder encarar Gary, ainda com uma expressão vazia que Iza não saberia dizer se ela estava confusa ainda, ou se estava tentando se mostrar calma perante o perigo.

— Ib — disse Garry simplesmente — Quando soube que era você que estava na Galeria, meus planos mudaram um pouco. Eu ainda quero sair daqui, é lógico, mas antes, quero me certificar de que você compreenda exatamente o sofrimento que me causou.

A mão dele avançou até a dela, tomando-lhe a rosa de pétalas rubras da mulher, causando-lhe tal surpresa que não houve tempo para que ela impedisse isso. Não que pudesse reagir a tempo de fazer algo, estando presa como estava. Houve um momento em que ambas as prisioneiras prenderam a respiração enquanto viam Garry girar na ponta dos dedos finos a flor roubada, examinando-a atentamente. A outra mão acariciava com delicadeza as pétalas sedosas até finalmente deter-se em uma em particular.

A pétala em questão era a que Ib mostrara a Iza. Estava ligeiramente rasgada em um dos lados. Acariciou-a por um tempo até que Iza finalmente percebeu o que estava por vir. Pregou seus olhos na flor, horrorizada, e testemunhou o movimento rápido e impiedoso dos dedos de Gary arrancar inteiramente a pétala. No mesmo instante o grito de Ib preencheu os ouvidos dos outros dois. Era lancinante, cortava os tímpanos e era silencioso em todo o seu barulho. Iza, no auge de seus 15 anos, nunca ouvira nada igual, nem nunca pensara que tal grito existisse ou que pudesse sair da boca de um ser humano.

O caso é que ele saía das profundezas da alma de Ib e, pela primeira vez, Iza viu alteração no rosto da mais velha. Sua face se contorcia como se lhe tivessem arrancado não uma pétala, mas seu próprio coração com as mãos nuas e gélidas. Seus olhos se arregalavam e estavam vermelhos, apesar de nenhuma lágrima sair deles. Enquanto isso, sua boca se escancarava enquanto ela procurava desesperadamente respirar, como se estivesse sufocando.

Quando aquele espetáculo horrendo sessou, Ib se deixara cair e ofegava ruidosamente, impedida pelas mãos cruéis de atingir de vez o chão e perder a consciência.

O coração de Iza martelava contra suas costelas diante disso. Percebeu a visão embaçar quando seus olhos encheram-se d’água e, mesmo lutando desesperadamente para que não deixasse cair nenhuma lágrima por suas bochechas, sentiu-as trilharem caminhos quentes pelo seu rosto abaixo, impossíveis de serem controladas à essa altura.

— Sentiu isso, Ib? — perguntou Garry, já não mais sorrindo — Isso não é nada comparado ao que você fez comigo... Nada, se comparado à sensação de acordar e se ver sozinho, no escuro e sem saber o que fez para merecer aquele castigo! — agora era ele que tremia violentamente, um brilho alucinado cintilando em seus olhos — Você ainda não se lembra de nada disso?!

Ib encarava aquela máscara de ódio, ainda um pouco abalada, como se não estivesse presente, de fato. Por fim, negou com a cabeça.

Obviamente, aquela não era a resposta que Garry queria. Seu rosto contorceu-se num esgar de fúria e, esquecendo-se da rosa que segurava, agarrou Ib pelo ombro com força considerável, a julgar pela cara que ela fazia.

— Você me abandonou! — gritou com a voz rouca — Eu morri por culpa sua! Eu estou preso aqui por sua culpa! O que você pretende fazer para compensar isso?! Hein?!

Ele sacudia uma pálida Ib violentamente pelos ombros como se ela fosse feita de pano. Ela não parecia estar minimamente perto de uma resposta para as perguntas de Garry. Seus olhos estavam arregalados, fixos em algum ponto perto de seus pés, a boca entreaberta enquanto articulava algumas poucas palavras que nunca chegavam a sair inteiramente de sua garganta.

Iza olhava desesperada de um lado para o outro enquanto isso, procurando alguma coisa – qualquer coisa—que as ajudassem a sair daquela situação, aproveitando que Garry não lhe dava atenção alguma durante seu acesso de raiva. Por mais que tentasse pensar em algo, entretanto, parecia que só um milagre as tiraria daquele lugar. As mãos que prendiam Iza na parede eram fortes e ela apostava que Garry era ainda mais forte.

Enquanto a garota forçava a sua mente a pensar em algo, enquanto Garry gritava, desabafando um mundo em cima de Ib, enquanto esta só fazia olhar para baixo e murmurar, um estrondo se fez ouvir e fez tudo silenciar.

Todos olharam categoricamente para a origem do barulho.

O resto de uma das grandes cabeças que compunha a coleção de estátuas disposta ao longo da sala em que estavam jazia no chão, despedaçada. E, o mais importante era que  logo atrás dela estava a porta que dava para o corredor anterior por onde Iza e Ib haviam chegado. E ela estava entreaberta.

Apenas uma nesga do corredor escondido atrás da porta se fazia visível. Era óbvio que a estátua fora quebrada ao ser empurrada pela porta que se abria. Quem quer que houvesse tentado abri-la, deve ter parado logo de cara, pois depois disso, nada mais se moveu.

Um silêncio sepulcral ameaçou acometer os três que olhavam tão fixamente para a maçaneta do outro lado da sala, ada qual com um pensamento diferente a respeito do acontecido. Iza, por seu lado, sentia o coração ir na garganta. Lhe vinha apenas uma possibilidade à mente e, embora fosse algo bom, devido à sua situação crítica e sem saída do momento, ao mesmo tempo ela torcia para que não fosse isso.

Garry, contudo, não esperou que ela tomasse uma posição sobre o assunto e num salto já estava com a mão na maçaneta e a puxava com força, escancarando-a e revelando o que havia atrás de si: absolutamente nada.

— Quem está aí? — ele perguntou desconfiado enquanto dava alguns passos vacilantes para a frente, tentando ver se alguém se escondia por ali.

O resto aconteceu tão rápido que foi impossível para Iza acompanhar tudo perfeitamente.

Tudo o que a garota viu foi, como que de repente, um chumaço de cabelos castanhos surgir por detrás das caixas de madeira próximas da porta, dois bracinhos finos surgirem e empurrarem com toda a sua força as costas de Garry para a frente, a porta se fechar com rapidez e então, a figura minúscula de Galli surgir junto aos braços e se colocar contra a porta para evitar que o homem conseguisse voltar.

Iza encarou-o de queixo caído enquanto lutava contra os murros e berros de Garry que vinham do lado de fora.

— Galli?!

Mas o garoto não pode responder. Estava usando já tudo o que tinha para não permitir que a porta se abrisse. O rosto lívido pelo esforço, os pés derrapando pelo chã vez ou outra quando seu oponente do lado de fora dava um golpe mais forte contra a porta, tudo o que pode fazer era acenar rapidamente a cabeça num pedido de ajuda. Se continuasse como estava, Gasrry tornaria a entrar e dessa vez certamente tudo estaria perdido.

Iza fez força para soltar-se das mãos negras que a prendia, contudo, conseguiu-se soltar facilmente com uma puxada mais forte. Olhou para trás, sem entender o motivo de terem se afrouxado subitamente, e as viu completamente desorientadas, balançando para lá e para cá como se pertencessem a um cego, agarrando o ar ou voltando timidamente para dentro da parede como se nada tivesse acontecido.

Sem ter tempo para olhar, a garota correu até onde o amigo estava e prostrou-se contra a porta.

— Galli, vá até ali e ajude Ib a sair de perto daquelas mãos, ela não está bem! — pediu a garota.

Galli não sabia quem era Ib, obviamente, mas concordou com a cabeça e saiu correndo para ajudar a tirar a mulher fraca da armadilha de mãos, deixando Iza para aguentar todo o tranco, o que não era fácil. A cada esmurrada, a cada empurrão que Garry dava do outro lado, a garota sentia que seria jogada do outro lado da sala. Mas fincou os pés no chão e, mordendo o lábio inferior, fez toda a força do mundo para manter aquela porta fechada. Ela não podia abrir de forma alguma!

— Abra isso agora! — ordenava Garry.

Durante um momento de horror, um dos golpes dele fez com que a porta realmente se abrisse alguns centímetros e Iza arregalou os olhos, apavorada, sem conseguir tornar a fechá-la, quando mais um par de mãos juntou-se à causa e, juntos, Iza e Galli conseguiram empurrar a porta novamente para deu encaixe.

— O que nós vamos fazer? — perguntou Galli, os dentes cerrados e as bochechas vermelhas.

— Não sei! — respondeu a garota, lançando um rápido olhar à Ib, que permanecia apoiada na caixa em que Galli a havia deixado.

Então, de repente, toda a barulheira morreu, bem como as tentativas de Garry para forçar sua entrada na sala. Os dois jovens se entreolharam assustados. Exaustos, apoiavam seu peso contra a porta, incapazes de fazer qualquer esforço. A garota tinha medo de ser só um truque, entretanto, logo viu algo surgir na parede oposta a que estavam que a fez se acalmar com relação a isso.

— Está tudo bem — disse — Olha!

E apontou para o boneco palito que surgira. Ele acenava alegremente. Ao seu lado estava escrito a mensagem que acalmara Iza: “Ele se foi”.

Mesmo tendo o corpo relaxado agora, Iza sentiu o de Galli se enrijecer. Lembrara-se de que ele odiava aquele boneco palito, contudo, não podia deixar de reconhecer que ele ajudara e agradeceu com a cabeça por isso.

— Ib, pode se levantar? — ela foi até a mulher pálida e agachou-se ao seu lado para ver seu estado.

Ib ainda tremia e tinha o olhar desfocado de quem estava no mundo da lua, mas no momento em que ouvira a pergunta de Iza, anuiu com a cabeça e, com a ajuda da mais nova, levantou-se. Suas pernas tremiam como bambu, mas ela conseguiu acompanhar o ritmo de Iza, que já avançava, com os nervos à flor da pele. Ela ainda temia que Garry voltasse para assombra-los, portanto queria achar algum lugar mais seguro para se esconderem e planejarem os próximos passos.

Ao passar pelo boneco palito, cumprimentou-o com educação. Não tinha a menos ideia do que o levara a ajudá-los, mas se ele fosse mesmo um aliado, seria idiota mostrar ingratidão a ele. O boneco acenou de volta e, estranhamente, Ib pareceu retribuir o gesto. Seus olhos dispersos finalmente pousaram em algo fixo e ela gesticulou com a cabeça de leve. Em seguida, ela abaixou-se e pegou algo no chão, próximo à uma estátua quebrada. Iza viu que, ao se levantar, ela guardara dentro do bolso da camisa social uma chave violeta. Galli, por sua vez, passou direto pelo rabisco na parede, evitando olhar aquilo categoricamente, os passos tão ligeiros que logo pode ultrapassar as outras duas e só desacelerando quando a sala que abandonaram se perdeu de vista.

O silêncio era senhor entre eles. Cada um com um pensamento que o ocupasse, sem ousar dividi-los com mais ninguém, mantinham as cabeças abaixadas e os rostos sérios, imersos em seus mundos particulares.

Iza, por exemplo, não sabia ao certo em que focar, pois tantas coisas a preocupavam. Primeiramente, tremia de medo só de pensar na figura alta e pálida de Garry e decidiu com força que nunca mais se deixaria presa na mesma situação de novo. Havia algo de insano em seu ódio e a forma como Ib gritara quando ele deliberadamente arrancou uma pétala da rosa dela... Iza certamente não queria de jeito nenhum experimentar aquele tipo de dor.

Outra coisa que a preocupava era a relação entre esses dois. Captara apenas que, de alguma forma, os dois se conheciam, mesmo que Ib não se lembrasse, e entendera que Garry a acusava de tê-lo abandonado. O resto era sombras e Iza tinha a impressão de que, se não entendesse logo o que se passara entre os dois, tanto ela quanto Galli estariam em grande perigo...

Foi impedida de desfiar mais além os seus pensamentos ao atingirem uma porta, decidida aleatoriamente pelo garoto, que ia na frente, para entrarem. Ele a abriu e deu passagem para Iza e Ib, entrando logo depois delas e fechando a porta. Iza largou Ib num canto e foi ajudar Galli a mover uma das estantes menores que ali se dispunham para a frente da porta, bloqueando a entrada de qualquer um. Alguns livros caíram durante a operação, mas logo Galli os recolocou de volta em suas respectivas prateleiras e, enquanto o fazia, Iza decidiu dar uma olhada em Ib.

A mais velha estava ajoelhada de costas para eles e tremia violentamente, os olhos fixos na única pintura que se encontrava na parede à sua frente. Quando pousou seus olhos nela também, Iza prendeu a respiração, assustada.

Uma garotinha estava pintada na tela retangular, de cabeça para baixo, como se estivesse caindo, rodeada por garras que tentavam feri-la. A garotinha era tão pequena quanto Galli, seus longos cabelos castanhos esvoaçavam devido à queda e os olhos de um castanho avermelhado estavam arregalados de susto.

— G-Garry... — balbuciou a versão mais velha da garotinha na pintura — So-socorro...

Um baque surdo se fez ouvir e logo em seguida Iza viu o corpo de Ib desabar no chão, inconsciente.


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Notas finais do capítulo

Ok, gente, palmas por Galli que ele merece :v
To começando a me sentir culpada de fazê-lo salvar a Iza tantas vezes (mesmo que até agora tenham sido tecnicamente só duas vezes...)
By the way, está ficando cada vez mais difícil não pegar sundtrack repetida ;w; As que combinam com o clima dos capítulos estão quase acabando!
Enfim, comentem o que acharam!
Beijos~