Magia na Floresta escrita por Vlk Moura


Capítulo 8
Capítulo 8




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Acordei com o som de algo indo ao chão, a luz do sol já estava bem forte na enfermaria. Virei para o lado preguiçosa e encontrei Nyack de pé, na verdade meio escorado na cama meio tentando se levantar. Dei um pulo de onde eu estava e tentei o levantar.

— Me deixa! - ele falou bravo, me afastei.

— Só queria te ajudar - falei o observando ter dificuldade para andar - Não quer que eu chame a enfermeira... - depois de falar pensei no quão idiota seria chamá-la na nossa condição.

Ele não me respondeu.

— Ela disse que logo traria sua roupa - falei o lembrando que estava coma  roupa dali que era como uma roupa de hospital. Ele me olhou - Se você quiser sair por ai terá de vestir uma roupa mais... adequada - fechei meus olhos ao encontrar duas nadegas de fora e virei o rosto envergonhada.

— Ah, que droga! - ele se tampou e me olhou - E você o que está fazendo aqui?

— Bem, a Diretora nos deixou isolados dos outros, eu estava dormindo e logo devo fazer minha prova de Herbologia. - estralei os lábios e tentando pensar em algo para me relaxar.

— Não estamos isolados?

— O professor disse que viria aqui me aplicar a prova.

— Vou ter de deixá-los a sós ou minha presença não irá incomodar os pombinhos? - ele falou arqueando uma sobrancelha.

— Se queria me deixar com raiva conseguiu - falei passam por ele e batendo em seu ombro de propósito, sentei na minha cama.

Nyack olhou em volta, nenhum estudante estava ali, ele pegou uma vasilha que tinha água dentro e olhou o próprio reflexo, eu o observava se observando, ele levou a mão até o curativo na testa e aos poucos foi o retirando.

— O que fez isso em vocês?

Ele me olhou de canto.

— Não tenho certeza - ele passou o dedo pelo machucado que estava cicatrizando com uma enorme casquinha em cima. 

— Você pediu para que eu tomasse conta da Mari - ele me olhou e franziu o cenho - Pelo Peru - ele olhou o pássaro que dormia - como fez isso?

— Não sei - ele tentou lembrar - Na verdade não me lembro, só lembro que fui atingido por alguma coisa no ar e apaguei.

— Deve ter sido atingido por algum balaço - olhamos para quem entrava, Leonardo estava ali - Carla comentou que você teria de ficar aqui por um tempo, pensei que gostaria de uma companhia.

— Já tenho companhia - falei olhando Nyack que fingiu não me ouvir.

— Uma companhia legal - revirei os olhos - E como está se sentindo? - ele ia tocar minha testa, desviei.

— Bem - falei - Só não chegar muito perto. - falei dando um riso falso que não me convenceria. Nyack me observou curioso.

— Não se preocupe, seja lá o que você tenha eu sou forte, vou aguentar e... - ele me tocou, as vozes voltaram.

Eu tentava me afastar, mas ele me segurava com força, Nyack também sentiu, segurou a cabeça com força, eu me debatia.

— Mas que merada, Leo! - Carla o puxou para longe com a ajuda do professor.

Eu estava no chão, tossi cansada, olhei para Nyack, ele me olhou sem entender o que estava acontecendo.

— Eu falei para você vir acompanhado de mim ou do professor, qual o seu problema? - Carla o empurrava - Você podia ter matado os dois.

— Os dois? - Leonardo nos olhou - Por que os dois?

— Não importa - o professor falou - Carla, levo-o para fora, vou aplicar a prova nela agora.

— Agora? - eu o olhei sem entender, ele confirmou - Desculpa profes... - ele me fez me calar apenas por ameaçar se aproximar.

Carla saiu puxando Leonardo que saiu sem brigar muito depois de ouvir da prova e entendi o que o professor quis fazer. Me levantei com dificuldade e fui até minha cama, me sentei, acariciei Peru e olhei os dois homens a minha frente. Nyack me olhava querendo saber sobre o que estava acontecendo e Neville queria saber se estava tudo bem.

— Agora acho que estou melhor - falei olhando o professor - Se quiser podemos começar.

— Tem certeza?

Confirmei. Pegamos a mesinha de medicamentos e a puxamos para próximo da minha cama, o professor puxou um pergaminho e e algumas folhas que estavam dentro de um recipiente.

— Eu vou te entregando as folhas e você tem de anotar a espécie, no que pode ser usada e se é perigosa ou não, nada demais.

— Eu pensava que você era melhor com provas - Nyack falou rindo, eu o fuzilei - Ta certo, já me calei. Boa-sorte pro casalzinho, quando acabarem me acorde.

Me ajeitei com a pena, o professor me entregou uma primeira folha que eu levei tempo para me lembrar onde já a tinha visto, foi no nosso primeiro dia de aula a última planta que ele nos mostrou e foi por acaso, ela estava crescendo fora da região comum e por isso ele achou interessante comentar, anotei tudo o que me lembrava dela. A próxima eu não tinha certeza, mas eu já a tinha visto. Eu o olhei surpresa, ele não poderia usar essa planta na prova, eu fui a única que a vi quando o ajudei a catalogar e replantar. Anotei o que eu me lembrava e não era muita coisa, era uma das com o aviso de que podem te matar, mas não é  a melhor opção de quiser morrer, de acordo com o que ele me explicou naquele momento.  

Peru estava dormindo como se costume, Nyack tinha nos dado as costas e a enfermeira tinha vindo apenas uma vez, depois que o professor explicou o que estava acontecendo ela pediu desculpas, muitas desculpas mesmo, e então sumiu porta a fora. 

Eu já devia estar a quase uma hora fazendo a prova quando ela finalmente acabou. Entreguei o pergaminho para ele e torci para que não nos tocassemos. Ele pegou e olhou o que eu escrevi, eu morria de vergonha quando os professores corrigiam as provas na minha frente. Abracei minhas pernas e esperei ele terminar, enrolou o pedaço de papel.

— Foi muito bem.

— É um alivio. - sorri meio timida - Mas aquela planta, você não devia ter usado na prova, quer dizer, só eu a vi aquele dia...

— Eu sei, ela só estava na sua prova - eu não entendi - Eu sabia que se lembraria dela, você é melhor do que pensa, Agnes.

— Obrigada. - me encolhi nos meus ombros tentando esconder meu rosto vermelho.

— E qual a maldita nota dela? - olhamos Nyack, eu quase tinha me esquecido dele ali - Eu fiquei curioso depois desses vários elogios.

— Ah... claro - Neville sorriu - um T - eu o olhei espantada, ele me elogiou tanto.

— Você elogiou tanto para isso? - Nyack o encarou também sem entender.

— Não pode ser! - eu o olhava atonita - Eu estudei tanto, não! Deixa eu ver o que você anotou nesse pergaminho.

— Não - ele esticou o pergaminho para longe de mim - É um material muito importante para a escola agora, deve ser mantido comigo, os alunos não têm mais direito de olhá-los e...

Eu já tinha pulado sobre ele e tentava pegar o velho pedaço de papel, droga, as vozes, elas voltaram, eu me joguei contra a parede para me afastar do professor, olhei Nyack, ele tinha os olhos fechados com força. 

— Agnes... - Neville ia se aproximar.

— Não! Fica longe - eu quase gritei - Por favor... - meus olhos estavam cheios de lágrimas, o professor se afastou assustado.

— Desculpa, eu não achei que você tentaria pegar - ele falou olhando nós dois sem saber o que fazer.

— Tudo bem, idiotice a minha - falei respirando tentando me acalmar - Mas foi um T, mesmo? - Nyack me olhou incrédulo e o professor riu.

— Não, foi um O. - eu ri, Nyack fuzilou o professor.

Carla entrou e encontrou aquele ambiente no minimo estranho, ela se aproximou do professor tentou entender o olhar de Nyack e me olhou, eu apenas sorria pelo meu O. 

— A Diretora está nos chamando - ela falou finalmente e começou a me lançar seu olhar desafiador.

Desci da cama e observei Nyack, ele estava meio fraco, talvez fosse precisar de ajuda e  eu não seria a pessoa mais forte para poder sustentá-lo. Mas de qualquer forma, na falta de suporte eu fui até ele que ficou relutante em se apoiar em mim, sussurrei tão baixo para que só ele me escutasse. "Não se preocupe", ele me analisou por alguns segundos, o professor e a Carla já estava chegando a porta e eu e ele ainda nos arrastavamos. 

Depois de uma longa, lenta e cansativa caminhada chegamos de fora da sala da Diretora, Peru finalmente pousou em minha cabeça.

— Essa coisinha sempre fica com você? - Nyack encarou a pequena ave.

— Sempre - eu ri - Desde que nasceu.

— Nossa! Deve ser complicado namorar com essa coisa te vigiando. - eu fiquei em silêncio, eu nunca tinha namorado, ficado com alguns caras sim, todos trouxas, mas nunca namorado de verdade. Ele me analisou, mas logo voltou a dar seus passos lentos quando a Diretora permitiu nossa entrada.

Eu o apoiava conforme subiamos os últimos degraus, mas assim que a porta se abriu eu quase o deixei cair, meu coração estava acelerado, Carla estava no mesmo estado de choque do que eu e Nyack nos encarava sem entender até que olhou para frente e também os viu. Eu e ele podiamos sentir os batimentos cardiacos um do outro devido a proximidade, nos olhamos um tanto constrangidos.

— Fechem essa porta ou as caiporas vão invadir - a Diretora gritou. O professor passou por nós tomando cuidado para não nos tocar, fechou a porta e ficou ao lado dos companheiros, minha boca ainda estava caída quase batendo em meu peito. Nyack a fechou e riu, eu o olhei rindo. - Acho que apresenta-los a vocês é desnecessário, devem conhecê-los, pelo menos passaram pelo primeiro ano, realmente devem tê-los conhecido muito bem em História da Magia.

Nós três confirmamos ainda apreensivos. 

— Eu tive de chamá-los aqui para resolver um caso - todos nos olharam, eu apertei ainda mais Nyack que me encarou - Esses dois jovens estão com um sério problema - ela olhou Hermione - Só podem ser tocados por aqueles de sangue trouxa - ela olhou a Diretora e depois nos olhou.

— O que quer dizer? - Harry perguntou e nos analisou.

— Que nenhum filho de mãe e pai bruxos podem chegar perto deles - Neville explicou ganhando a atenção dos companheiros.

— Eles têm um escudo ou algo assim? - Rony perguntou e nos olhos, aqueles olhinhos nos observando, senti um arrepio percorrer minha espinha.

— Se controla, mulher - Nyack sussurrou para mim.

— Desculpe - eu respondi envergonhada.

— Não estou conseguindo entender a lógica - Harry olhou a Diretora.

— Eu mostro - falei, aproximei Nyack de uma das cadeiras e o sentei - Carla. - minha amiga me olhou com medo.

— Eu não quero te ver passando por aquilo novamente, não vou tocar em você. - ela se afastou, Nyack riu. - Professor? - todos olharam Neville.

— Desculpe, Agnes, mas estou com a Carla.

— Que seja! - Rony deu de ombros e tocou minha mão.

AS vozes vieram e vieram com força, olhei Nyack ele segurava as lágrimas de dor, mas suava mais do que depois de uma partida de Quadribol, eu me contorcia com dor, Rony me soltou e eu me sentia mais leve, nunca tinha acontecido com tamanha intensidade, nem mesmo quando o professor nos tocou, Nyack me olhava com os olhos arregalados, ele também sentiu a força daquilo. 

Carla tinha fechado os olhos com força e tapado os ouvidos com as mãos como uma criança faria em um momento de medo. Neville tinha virado o rosto com dor e a Diretora nos assistia sem nenhuma expressão no rosto. Já os três recém chegados tinham os olhos enormes e se olhavam.

— Se eu te tocar, isso não acontece? - Hermione perguntou, confirmei o que ela perguntou.

Ela tocou minha mão e nada ocorreu, ela olhou os companheiros curiosa. Eu observei os três, eu não conseguia acreditar que estavam a minha frente e que estava me tocando, tudo bem que praticamente me torturando, mas ainda eram os três. 

— Eu posso? - Harry perguntou.

— Não! - Nyack rugiu da cadeira, nós todos o olhamos, ele suava e estava trêmulo. A Diretora se levantou e ia até ele junto da Hermione. - Se você tocar nela, eu vou acabar com você! - Harry me olhou e eu estava espantada com aquilo.

— Calma, Nyack - a Diretora se aproximou - Ninguém quer machucar vocês.

— Mas estão! - ele estava irado- Cada toque dos puro-sangue nos faz sentir coisas horríveis - me olharam, eu confirmei - Seria melhor morrer a sentir essas coisas. - ele estava muito bravo, nunca imaginei vê-lo dessa forma.

— Nyack... - ele me olhou - Desculpa...

— Não adianta ficar se desculpando por tudo, Agnes. Desculpas não nos curam.

— Eu sei - eu me encolhi em mim mesma - Eu só... Eu só queira mostrar para eles...

— O quê? Que somos como animais? Que temos reações quando determinado bruxo nos toca? Ou queria mostrar para eles como você mostra ao professor Neville a boa garota que você é mesmo que você morra dor?

Meus olhos estavam marejando.

— Já chega! - Carla se colocou a minha frente, percebi que ela ia tocar, mas hesitou - Você não tem o direito de falar assim com ela!

— Não... Deixa... - ela me olhou - Vocês já viram como funciona - eu olhei para todos na sala - Eu vou... Eu vou estudar para as provas.

Falei saindo da sala da Diretora, ainda pude ouvir Carla gritando algo para Nyack. Eu corri pelos corredores e cheguei até o ponto mais alto do castelo, de lá observei a floresta, era tão lindo quanto observar do meu quarto. Peru pousou a minha frente, ele me olhava, passei a mão por ele e por fim o abracei contra meu peito e chorei, ele se mexeu um pouco, mas logo se acalmou.

Sentei no chão, e tapei meu rosto. Nyack tinha razão, por que eu tinha de deixar que eles me tocassem e fazer experiências comigo como se eu fosse um ratinho? O que eu queria provar para eles que eu era forte, tão forte quanto eles foram? Eu estava provando que eu era uma idiota isso sim, a cada decisão que eu tomava Nyack também sofria e eu não estava percebendo isso, eu devia tomar mais cuidado daqui para frente, eu devia manter distância de todos e evitar que ele sentisse dor por uma decisão idiota minha. Limpei minhas lágrimas, Peru estava deitado ao meu lado com a cabeça apoiada em mim.

— Acho que seremos só nós dois, Peru - ele me olhou e piscou os olhinhos. Sorri de uma forma meio triste, ele passou o bico em mim e pulou para o meu braço. - Como era antigamente - ele torceu a cabeça e foi par ao meu cabelo.

Me levantei, limpei as últimas lágrimas. Dei uma última olhada na paisagem e fui para o meu quarto, eu não queria jantar.

 

Levantei antes de Carla, ela dormia com o Ogro todo esparramado em suas costas, eu me perguntava como ela não o esmagava durante a noite. Arrumei minhas coisas e fui para o café, estava bem vazio ainda. Esperei o tempo da aula embaixo da árvore, a manhã estava bem fria, lembrei que teria de conversar com a professora sobre as provas.

A primeira aula de Defesa Contra as Artes das Trevas era muito animada e isso seria um problema, assim que entrei tive que desviar de alguns alunos que pulavam conversando sobre algo que eu não fazia ideia do que era, sentei no meu lugar de sempre, o professor me encarou, eu sabia o que era aquele olhar.

Carla entrou correndo, recebendo reclamações de alguns meninos em quem esbarrou, ela me encarou.

— Você está querendo me matar de preocupação? - ela perguntou brava - Primeiro você saí daquele jeito da sala da Diretora, depois não vai no jantar e hoje levanta mega cedo e nem me espera pro café, qual o seu problema?

— Nada, eu só queria ficar sozinha - a expressão dela amenizou - Desculpa se te preocupei.

 Ela ficou ereta e me olhou de cima, eu nunca tinha visto aquele olhar nela.

Carla se sentou ao meu lado e acompanhou a aula em silêncio. O professor até lhe deu os parabéns por finalmente se comportar e não ficar gritando feitiços aleatórias durante as aulas, ela o respondeu com um riso sem graça e escorregou pela cadeira. 

Na troca de aula vi um time de Quadribol correndo super empolgado par ao campo.

— Gina está treinando o pessoal enquanto estão por aqui - Carla falou, eu a olhei - Por isso esse alvoroço todo.

— E você não quer ir conhecê-la?

— Eu sou só torcedora, não jogadora.

Na aula de feitiços eu fiquei mais controlada, eu gostava de interagir muito com o professor, mas não hoje, eu queria evitar ao máximo a interação. Eu anotava algo sobre o melhor feitiço para se espantar enxames quanto as vozes invadiram a minha mente, eu abaixei a cabeça e acabei dando dois socos na mesa, Carla me olhou assustada, ela ia me tocar, eu me joguei para fora da cadeira e levantei batendo nas coisas. O professor chamava pelo meu nome, mas eu não podia voltar, não nesse estado. Andei trombando nas paredes e nas coisas, suspeito que pisei em muitos animais que caminhavam por ali, até que consegui chegar na árvore, ali batia uma brisa mais leve. Peru voava assustado  em volta da minha cabeça como um urubu atrás da carniça. Demorou, demorou muito até tudo passar, eu estava tonta e fraca. Foi Nyack e eu sabia disso, apenas nós dois estavamos sofrendo com essa ligação estranha que queira nos matar. Respirei fundo e me levantei apoiada na árvore.

— Não se preocupe, está tudo bem - falei para Peru que ainda voava ao meu lado - Estou um pouco tonta, mas nada grave... Vá ver... Vá ver se a Mari está bem, por favor. - meu pássaro hesitou um pouco e então foi.

Me arrastei até a sala da Diretora, era hora do intervalo de qualquer forma. Ela demorou um pouco para me atender, quando abriu a porta Nyack estava mancando e apoiado em Hermione que me olhou e sorriu, eu olhei o menino que me olhou surpreso, cumprimentei a bruxa com quem eu queria conversar depois e entrei na sala.

— Estamos nos vendo com uma enorme frequência - ela falou ao me ver e sorriu.

— Queria saber como ficam minhas provas - ela me analisou - A de Herbologia eu já fiz, mas as outras nem conversei com os professores.

— Na de Herbologia você já eliminou Poções também. Vou conversar com os professores de Duelo, Defesa Contra as Artes das Trevas e Feitiços para montarem algo para você, História da Magia já bate com Estudos Antigos e Runas Antigas... Acho eu você entendeu como vou tentar fazer funcionar né. - confirmei - Tudo bem se ficar para a próxima semana.

— Sem problemas. Ontem eu saí meio abruptamente - ela me observou em silêncio, odeio quando ela faz isso - Queria pedir desculpas.

— Não se preocupe - ela se levantou - Marquei para você conversar com os convidados, tudo bem? - confirmei - Quais os melhores horários?

— Acho que sexta a tarde fica perfeito. - ela confirmou.

— Vou falar com eles.

— O que aconteceu com Nyack? - ela me olhou - Eu... senti...

— Ele estava treinando Quadribol - ela falou e respirou - E é um esporte com certo contato. 

— Pelo menos foi isso - respirei aliviada.

— Está preocupada com ele? - neguei - Sei - ela riu - Ah! O professor Neville deve precisar de ajuda com algumas plantas na estufa se quiser ajudá-lo.

Ela me dispensou.


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