Eu não Amo Chuck Bass escrita por Neline


Capítulo 24
O que é bom sempre tem um final.


Notas iniciais do capítulo

Chorei :(
Mas agora vai ficar tudo melhor

Enjoy ;*



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Acredite quando digo que a última coisa que eu queria fazer agora era pensar. Eu queria simplesmente esquecer sobre o proposta que Chuck tinha recebido, e continuar com ele. Pois aquilo fazia bem para mim. Talvez, até mais do que deveria. Suspirei enquanto olhava fotos antigas. Na maioria dela estava eu, o Nate, a Serena, e Chuck, sempre com uma mulher diferente. Não gostava de ser dramática, mas tenho que ser sincera, Chuck sempre viu mulheres, boates, viagens e trabalho como diversão. Ele não tinha mais isso. E a culpa era minha. Não podia deixar de pensar que ele estava sendo fofo o suficiente para largar uma grande oportunidade por mim. Mas será que eu merecia isso? Sempre fui a garota perfeita, superficial e mimada. Mimada o suficiente para manter o homem que você ama sobre o seu domínio, provavelmente infeliz.

 - Argh. Droga de consciência. -  Eu disse, cobrindo minha cabeça com um travesseiro e torcendo para que os pensamentos se calassem.

 

Acordei, sem vontade de ir para a aula. Eu não tinha com quem conversar. Eu não sabia que atitude tomar. Eu não sabia como agir. Mas estava cansada de ser egoísta. Estava cansada de ser mimada e egoísta. Eu não podia tratar o homem que eu amo da mesma maneira que trato as Mean Girls. Eu não tinha esse direito. Talvez eu devesse parar de pensar em mim. Amor é um sentimento egoísta. Mas é um bom sentimento egoísta. Você não se importa com os outro, apenas com a pessoa que você ama. E você se inclui nos outros. Ele iria para aquela porcaria de intercâmbio em Paris, nem que eu nunca mais dormisse. Eu não me importava com os meios que usaria. Eu não podia mais empacar a vida dele como estava fazendo. Demorei tempo demais para perceber isso.

 

http://www.youtube.com/watch?v=CAyZExegeR8&feature=related || All good things - Nelly Furtado feat. Di Ferrero

 

 

Sentei na cama no Palace. Esperava que ele viesse da escola. Eu olhava para cada detalhe do quarto e suspirava.

 

Honestly, what would become of me? Don't like reality, it's way too clear for me. Really, life is dandy, we are what we don't see. We miss everything day dreaming.

Honestamente, o que aconteceu comigo? Não gosto da realidade, é clara demais para mim. Mas a vida é magnífica, nós somos o que não vemos. Perdemos tudo sonhando acordados.

 

A porta do elevador se abriu lentamente e ele saiu de dentro e sorriu quando me viu. Parei para pensar que tudo seria muito mais difícil do que eu imaginei anteriormente. 

- Tão cedo aqui. - Ele disse, vindo para me beijar, porém eu desviar o rosto. - Aconteceu alguma coisa? - Ele perguntou, confuso, enquanto se afastava para me olhar.

- Você vai para Paris. - Ele me olhou confuso.

- Eu já disse que vou ficar aqui, com você. - Maneei a cabeça negativamente. 

- Você tem que ir, é uma grande oportunidade. - Olhei para ele.

 

Pensando em mim, cansei de esperar. Agora que sei, que o tempo não pode mais dizer por quanto tempo vou viver no meu sonho, onde nada é real. Parece tudo bem mas sei que vou sofrer.

 

- Você não pode decidir por mim Blair. - Sua voz já estava um pouco irratada.

- Eu não quero mais você Chuck. - Torci para que as palavras não vacilasse. - Você é doentio e bizarro. Ninguém poderia amar você Chuck, eu acabo de perceber isso. - Eu sabia que havia dito as palavras erradas no momento certo. O que ele não sabia era que cada palavra doia mais em mim do que nele.

- Seja lá o que eu tenha feito, eu tenho certeza que podemos dar um jeito... Não... Não precisa ser assim. Eu te amo. - Senti meus olhos marejarem instantaneamente e decidi que a maneira mais dolorosa seria a única para que ele fosse feliz.

- Não Chuck, não podemos. Acabou. Seja feliz. - As duas últimas palavras foram as únicas sinceras durante toda a nossa conversa e eu sai, caindo em lágrimas assim que as portas do elevador se fecharam.

 

Flames to dust, lovers to friends. Why do all good things come to an end?
De chamas a cinzas, amantes a amigos. Por que todas as coisas boas tem um final?


_____________________________________________________________________

 

3 meses depois...

 

Levantei arrastando os pés novamente, enquanto vestia a roupa que usaria para meu primeiro dia na faculdade. Obviamente, Yale não deixará de ser um sonho de infância realizado, mas era estranho viver um sonho no meio de um pesadelo. Serena não havia ido para a Brown, afinal das contas. Ela alegava que sua melhor amiga estava tentando disfarçar a depressão eminente com alegria de Yale. Ela mal podia imaginar o quanto estava certa. Não conversamos direito sobre meu fim com o Chuck. Eu sabia que ninguém entenderia minha atitude. É fácil julgar quando não é você quem está na sinuca de bico. Mas ela sabia que havia sido difícil para mim. "Tudo bem, amiga." Ela disse "Eu sei que você não quer falar sobre isso. Mas... quando se sentir pronta, eu estou aqui". Era minha melhor amiga, mas falar sobre aquilo... não.

 

 

Cheguei na universidade e sai do carro, respirando fundo. Novo começo, é. Andei até o portão e Serena simplesmente parou na frente dele.

- BLAIR! Amiga, não quer dar uma volta? - Ela perguntou enquanto me girava para o lado contrário do portão.

- Serena, eu vou entrar. - Eu me virei e me preparei para entrar.

- B., não... - Parei, vendo o que ela estava tentando me avisar. Chuck estava sentado em uma das mesas com umas 5, talvez 6 garotas a sua volta. O que ele estava fazendo ali? Ele deveria estar em Paris, na porcaria do intercâmbio. Meus músculos tentavam me guiar na direção dele. Ele te deve uma explicação! meu sub consciente gritava, mas já havia errado muito por essa porcaria de sub consciente. Preferia confiar na minha consciência, que mandava que eu me acalmasse, já que ele não era nada meu. Como o próprio nome dizes, sub consciente é inferior a consciência, então fui para o lado contrário da onde o Chuck estava, indo encontra Nate, que me esperava lá. 

- Olá pequena. - Ele me lançou um daqueles sorrisos perfeitos e me abraçou. - Bem vinda ao sonho. - Retribui o sorriso.

- Idem. Embora todos esses livros que temos que ler seja um pesadelo. - Ri sem muita vontade enquanto o sinal batia.

 Andei pelos corredores respirando o ar, que parecia mais puro de alguma maneira irônica. Eu sonhei tanto com esse dia e agora só queria ir para casa. O que, admito, era um tanto constrangedor. No final, eu ainda sou Blair Waldorf, e estou tendo que lutar todos os minutos para lembrar disso. Destino cruel e escárnio, você quer me matar de ódio? Pedi a qualquer porra de força sobrenatural enquanto me aproximava do meu armário ao lado do do Chuck, enquanto ele se agarrava com uma garota, prensando-a contra o meu armário.

- Hã ã. - Pigarreei sendo completamente ignorada. empurrei a garota com muita delicadeza e ela caiu no chão, ficando rubra. Procurei o 20 e o 1 lentamente até destravar meu armário e colocar meus livros lá dentro. 

- Você tinha que pegar o armário do lado do meu? - Ouvir a voz do Chuck depois de 3 meses não foi reconfortante como eu imaginei que seria. Soou irritante como sempre.

- Você tinha que voltar de Paris e vir para Yale? - Ele deu de ombros.

- Eu disse que você não podia decidir nada por mim. - Ele deu um meio sorriso.

- Chuck, eu só... - Ele me interrompeu.

- Se você me dá licença, eu estou ocupado. Você tomou uma decisão e, mesmo que tenha demorado um pouco, eu consegui acatar. E a propósito, espero que eu estar na Skulls and Bones não atrapalhe seu sonho de entrar na La Table Elitaire. Já que seremos inimigos... - Ele sorriu sarcasticamente e eu vi o mesmo Chuck de sempre. Me lembrei das lendas sobre a sociedade secreta Skulls and Bones. Eles eram piores que a máfia. Não me surpreendia Chuck estar entre eles, mas, aqueles garotos era da pesada. Espero que o Chuck sabe onde está se metendo.

- Se é que não percebeu, nós somos inimigos naturais. Fomos criados para nos odiar. - E nos machucar, pensei, mas guardei esse pensamento para mim enquanto seguia para o ginásio para receber as boas vindas aos calouros.

 

Cheguei na sala depois da recepção e tirei meus materiais. Entre meus livros, caiu um envelope dourado, escrito Srta. Blair Waldorf em uma letra elegante. Abri ele de uma maneira cautelosa.

 

"Seus esforços e habilidades foram reconhecidos com sucesso pela equipe de admissão da Table Elitaire. Seja bem vinda a Yale, Srta. Waldorf. E mais bem vinda para a equipe de calouros da nossa sociedade. Sua iniciação será divulgada em breve.

 

Atenciosamente,  

La Table Elitaire. "

 

Peguei o colar em forma de chave com as mãos trêmulas. Parecia ser o símbolo desse ano. O coloquei com orgulho, enquanto algumas pessoas cochichavam e apontavam para mim. Sorri.

 


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Notas finais do capítulo

Gente, espero que tenham gostado. O próximo capitulo vai ser bem divertido e bem triste, ao mesmo tempo.

Espero que estejam preparados para muitas coisas de Chuck e Blair,principalmente as coisas sexys e joguinhos que eu adoro.

XOXO. Neli ;*