Internato de Verão escrita por Anninha Antonelly


Capítulo 2
Eu realmente o amo?


Notas iniciais do capítulo

Oiie leitores (as) queridos (as)

Aqui estou eu para postar mais um capítulo. Desta vez pelo ponto de vista de um dos meus personagens favoritos o Paulinho. Eu mudei bem as características dele, mas a "essência Paulo" continua, hahaha

Quem lê minhas fanfics sabe que eu amo colocar um pouco de drama na historia, hehehe



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POV's Paulo

— Os sorteados são: Kokimoto, Valeria, Davi e... Cirilo — a gorducha diz em uma tomada de fôlego.

— Se deu mal cara, não teve sorte nem no sorteio — Jaime soca minhas costas.

— Nunca tive esperanças que meu nome estivesse lá — os patetas fazem caras bocós (o que são) — acham mesmo que eles iriam correr o risco do pior aluno ir representar essa escola estúpida internacionalmente? 

— Não exagera Paulo. Pior aluno não — Valéria encara as unhas.

— Ganhei o título semana passada, incendiei o pátio.

— Corajoso — O Japa Ruivo, nanico, põe a mão sobre o queixo, como se parecesse pensar.

O que podia ser a nova missão impossível.

 

Desvio meu olhar dos bocós adestrados e percorro a sala com os olhos. A gorda me encara, mas desvia o olhar, ela já desistiu de mim! Suspensões, castigos, advertências, até expulsão... Nada teve efeito, sou assim e ninguém vai me mudar.

Volto a vasculhar o perímetro... Meus olhos se fixam em Margarida, mano ela é a maior gostosa e é a única que eu ainda não peguei, isso mesmo, ainda.

É uma questão de tempo, e a caipira gata vai estar rendida a mim. 

— Bicho, desiste da Margs, ela não é para o teu bico — Jaime sussurra em meu ouvido.

— Eu não desisto fácil — sussurro de volta

— Ela é minha amiga — sua voz se eleva 

— E o que isso me impede? — Jaime balança a cabeça negativamente e volta a escrever alguma porcaria no caderno.

O ex-gordo deu para ser sentimental agora... Mais essa...

Depois de ter comido metade das gatas dessa escola ele resolveu ser “o amigo para todas as horas mais santo do mundo”. Tudo começou quando ele foi andar com o grupinho patético da minha irmã.

Marcelina não tem bom gosto para amizades. Eu me envergonho de dizer que sou o irmão da que anda com fracassados. 

O grupinho em si é até bonzinho: Margarida, mó gata, Jaime e Mario, meus parças... Mas tinha que ter uma maçã podre no pomar.

Alícia Gusman 

A Skatista magricela me da nos nervos. Nós temos uma espécie de rixa desde o sexto ano quando ela me venceu na competição de skatista regional.

Eu e meus amigos pegamos todas as gatas da escola, mas apenas as mais gostosas. A única proibida é a minha irmã. Eu castraria quem se atrevesse a tocar um dedo na pirralha.

E também não podemos pegar as fracassadas, estragaria a minha reputação, e a deles também.

O sinal toca para a saída

[...]

— Val? Tá ocupada hoje aturde? — pergunto para a morena

— Acho que eu vou sair com o Davizinho, por quê? 

Bufo irritado 

— De novo com o manezão?

— Paulo, ele é meu namorado. 

— Não deixa de ser retardado — reviro os olhos — por favor, Valéria, temos uma amizade colorida lembra? Nunca mais fizemos nada... Estou com saudades... 

Me aproximo-me dela e beijo sua nuca. Roço meu nariz na região do seu pescoço e sinto seus pelos se arrepiarem.

Subo as carícias pelo pescoço até chegar à sua mandíbula onde deposito beijos molhados. Mordo seu queixo e ouço um gemido, que ela trata de esconder me empurrando.

Sorrio de canto 

— Você me quer — digo confiante 

— Esquece essa droga de amizade colorida, Paulo. Eu sou fiel ao Davi, e eu o amo!

— Não foi o que você disse quando brigaram e veio correndo para os meus braços. Valeria nos dois sabemos que o que temos é apenas por prazer, não evolvo sentimentos.

— Você nunca envolve, apenas se aproveita das cabecinhas de vento com bunda e peitos grandes e depois as descarta como se não fossem nada — sua  voz está carregada de amargura 

Valéria se desvincula de mim e sai pisando fundo.

A empeço puxando seu braço. Seguro suas costas e a aperto contra o meu peito.

— Relaxa gata — digo em seu ouvido 

Ela levanta seu rosto e arqueia a sobrancelha.

Todos os dias após as aulas voltamos para casa juntos — e as vezes aproveitamos para dar uns amassos — mas ultimamente ela anda muito fechada.

— Você é inacreditável. Eu te odeio 

Ela se solta do meu aperto e me encara com os olhos frios. Frios como gelo.

— Val? 

— Você me trata como se eu fosse uma vagabunda — grita — aquilo foi um momento de fraqueza e eu me arrependo de ter traído o Davi. Okay? Me deixa em paz.

Nisso ela sai andando...

[...]

— Pois é mano. To te falando, a Valeria pirou de vez. Saiu andando feito uma louca no meio da rua.

— Paulo, a Val tem seus momentos — Mário argumenta — ela deve estar chateada com algo ou alguém.

— Novinha besta. Fica fazendo doce.

Mario revira os olhos.

— A Valéria é uma das minhas melhores amigas, eu não admito que você fale assim sobre ela.

— Aí desculpe donzela. Mario você está muito mariquinha desde que começou a andar com o grupinho patético da minha irmã.

— Grupinho patético?

— Alícia Gusman está nele, então é patético.

Saio caminhando até meu quarto e me jogo na cama.    

— Paulo, o único patético é você — sinto o outro lado da minha cama afundar.

— Eu?

— Alícia é minha amiga. Uma das melhores na verdade.

Reviro os olhos e rolo até encará-lo.

— Está caidinho por ela — sento na cama e ele me acompanha

— Eu amo a Ali — faço cara de nojo — mas apenas como minha irmãzinha 

— Isso foi tão meloso

— Voltando ao assunto da Val. Você a trata como se ela fosse uma vagabunda.

— Ele merece ser tratada assim, afinal é uma.

— Não, ela não é! — ele se exalta — Valéria é uma das garotas com mais personalidade que eu já conheci, que nós conhecemos

— Cala boca, Mário mariquinha. Só anda com essas meninas, pegar que é bom nada, não é?

— Eu nunca fui dessa maneira, você sabe disso. Meninas merecem respeito, não são um objeto descartável.

— Na boa, cansei de você mano. Sai da minha casa, eu preciso relaxar, por a cabeça no lugar. E pensar em uma maneira de ficar com a Margarida.

— Por que ficar com ela? Será apenas mais um nome na sua imensa lista de garotas que usou e descartou.

— Exatamente. Já acabou com a liçãozinha de moral, papai? — ele bate a porta forte e sai sem me encarar.

Dane-se

Isso é o que dar ficar andando com meninas. Ficam frouxos como elas.

Mário é meu melhor amigo, mas ultimamente anda sendo um manézão.

Eu tenho sentimentos, Okay? Já me apaixonei uma vez e quebrei a cara por isso. Desse dia em dia eu prometi a mim mesmo que não me deixaria mais meu coração amar.

Eu sou Paulo Guerra, pegador assumido. E minha meta neste momento é ficar com a caipira mais gata da escola. E claro pensar em uma maneira de ir nessa viagem. Pobre direto que acha que se livrou de mim. Mal sabe ela que apenas deixou as coisas mais interessantes.

POV´s Valéria

Usada e idiotafiquei re

É assim que eu me sinto. Fui tão boba que me deixei enganar pelo maior pilantra insensível que já conheci.

Eu trai o Davi, e não foi apenas uma vez. E se eu o trai é por que eu não o amo mais, certo?

Balanço minha cabeça rapidamente.

Você ama o Davi, Valéria. Foi apenas um momento de fraqueza” — repito mentalmente

Será que eu realmente o amo?


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Notas finais do capítulo

Hehehe. Muita treta, não é?

Vocês preferem capítulos mais longos ou curtos? Eu iria estender mais este, mas fiquei receosa que vocês não gostassem.

No segundo capítulo já "destruí" o casalzinho clássico, Valéria e Davi nunca tiveram muita coisa haver (na minha opinião). O "amor" deles é de criança, e toda criança tem uma paixãozinha boba infantil.

Mas será que eles vão ficar juntos?

O que será que o Paulo vai aprontar?

Big Bjs e até o próximo ;*



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