Ainda Viva escrita por Hissa Odair


Capítulo 8
Capítulo 8 - Assassinato


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Eu demorei pra postar ^^"
Sorry XP!
Não tenho muito o que comentar ...
Boa leitura ♥!



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Autora Pov’s

—Chi ... Chiharu.

Já não tinha nem sequer as forças de cuspir o sangue que saia de sua boca. Derramava mais e mais lágrimas e com o olhar procurava a irmã, que fazia poucos minutos que tinha saído correndo com o pulso sangrando muito.

Tinha perdido um ou outro dente por causa do tiro.

Se limitou a ficar deitada naquela calçada e olhando para cima. Olhou o céu com alguns pontos prateados. Seu olhar começou a desfocar. Estava com sono.

“Onde você está, Chiharu?”

3 dias depois ...

Enquanto isso do outro lado da cidadezinha abandonada ...

Uma certa arroxeada andava tranquilamente no meio da rua, sua mente estava muito perturbada para que entendesse o que estava acontecendo.

—Está tão vazio por aqui – ela comenta para si mesma e só então ela consegue entender o que aconteceu (na mente dela) – Eu realmente estou morta ... Eu morri ...

Ficou repetindo isso em voz alta, até que sentiu um nó na garganta.

—Então é isso? – ela olhou em volta e só viu um eterno branco em toda a sua volta e nenhum sinal de vida – Depois de tudo eu falhei ... Eu não consegui deixar Zun a salvo ... Eu ... Eu ...

“Não foi sua culpa”

—Claro que foi! – ela gritou olhando para cima e fechando os olhos com força – Eu devia ter tomado mais cuidado! E agora quem vai ...

“Tudo vai ficar bem”

—... ... Eu estou morta ... Mas é óbvio ... – começou a abrir os olhos lentamente – Essa era a maneira mais segura de a manter em segurança ... Como eu estou morta ele não vai poder ameaçar ela. Zun não sabe de nada e não iria valer a pena ameaçar ela.

Ela olhou em volta e para si mesma, estava tudo vazio e ela sentia que de certo modo, ela realmente tinha conseguido.

—Tudo vai ficar bem, Zun – murmurou baixo, começando a andar pelo imenso vazio.

Dois dias depois ...

—Mãe! Pai! – ela gritou com a voz rouca.

Fazia 2 dias que tentava encontrar seus pais. Afinal de contas, se ela estava depois da morte, seus pais deviam estar lá também.

Talvez eles estivessem por aí, só precisava encontra-los. Em sua mente ela estava bem, mas aos poucos ia se desidratando e ficando fraca. Nem se preocupava em comer. Espíritos não comem. Sua voz ficava rouca, mas ela não percebia isso.

A voz de sua mãe tinha sumido mas ela não se sentia sozinha. O que podia acontecer já que estava morta?

Então ela vê um grupo de jovens. Duas garotas e dois garotos, nenhum eles parecia ser maior de idade e nem ter menos de 16 anos. Estavam rindo loucamente e não pareciam muito bem. Tontos e com uma voz arrastada, eles andavam com calma, murmurando coisas aleatórias.

“Mortos! Talvez possam me ajudar!”

Ela abriu um sorriso esperançoso que acabou desaparecendo quando viu que uma garota e um garoto se beijavam. Engoliu seco e virou seu olhar para o nada.

Enrolou uma mecha de cabelo com o dedo enquanto tentava focar em seu objetivo. Ela já tinha aceitado a ideia de nunca mais vê-lo assim que decidiu fugir de Inazuma com a irmã, mas doía lembrar disso.

Afinal de contas ... Ainda o amava e ainda sofria por isso.

“Eu estou morta ...”

Começou a pensar sobre isso, e ela poderia ficar com os pais e manter a salvo sua irmã ... Mas a que custo?

Ela perdeu todas as pessoas que amava além da própria vida.

E Sakuma já sabia que isso podia acontecer, mas e os outros?

Zun poderia estar sofrendo com sua morte além de seus amigos e ... Namjoom? Ele também é importante para ela já que se conhecem desde muito pequenos. E ele não sabia de absolutamente nada do que acontecia.

Não sabia que ela ficou órfã, não sabia que se fingiu de menino para não sofrer com o machismo, que tentava manter Zun a salvo mesmo que custasse sua própria vida ... Seria um choque muito forte se ele soubesse de tudo isso de repente?

Não podia se esquecer dos meninos do Instituto Imperial. Ela se dava bem com eles. Mesmo com alguns maus momentos como no início, a maioria deles eram legais. Depois de 2 anos de convivência as pessoas criam raízes.

Ela respirou fundo, tentando esquecer de tudo isso. Quando olhou novamente para frente, percebeu que só ficou 1 dos rapazes.

“Foram embora?”

Andou silenciosamente até ele (que estava de costas) e o cutucou no ombro.

—Com licença ...

Assim que ele se virou, deu um grito, a empurrando com força, o que a fez cair no chão, um pouco atordoada.

Ela estava com olheiras embaixo dos olhos por não ter dormido durante aqueles dias, seu olha parecia sem vida, os cabelos estavam bagunçados, o braço esquerdo ainda sangrava um pouco no agasalho já ensanguentado e os lábios secos pela sede. Parecia cansada e andava um pouco torta. Sua voz estava rouca e falhada.

O rapaz estava em choque demais para ter qualquer reação. Tinha acabado de conseguir uma arma, e chamou alguns amigos para mostrar aquela “belezinha”, como ele mesmo tinha dito. Fizeram uma comemoração naquela cidadezinha abandonada, onde ninguém conseguiria ouvir os tiros dados nas mesmas garrafas de bebida alcóolica (para mostrar suas habilidades de pontaria). Seus amigos tinha ido embora, e ele ficaria mais um pouco por ali, para brincar mais um pouquinho. Ele só não esperava dar de cara com alguém naquele estado.

Sua primeira reação foi empurrar aquela “coisa” e sacar a arma apontando para a garota que ficou imóvel no chão por alguns segundo com os olhos arregalados, começando a gritar, se arrastando em sua direção.

Aquela ilusão de estar morta tinha sumido. Ela sentia a dor de estar viva e novamente o desespero tomou conta de seus pensamentos.

A sua felicidade e alívio desapareceram e foram ocupadas elo desespero.

Ela era meio bipolar, mas nunca com sentimentos tão fortes, o que fez sua mente ter um pequeno curto circuito.

O jovem viu sua cara de desespero e se assustou, e assim que se virou para tentar correr, ele tropeçou em uma garrafa quebrada e caiu no chão, acidentalmente soltando a arma.

Chiharu se arrastava lentamente em sua direção.

—Por favor ... Me ajuda ... – ela murmurava mas ele apenas ouvia uns ruídos roucos.

Ele começou a se arrastar para trás o mais rápido que podia, já que Chiharu rastejava em sua direção.

Em um ato mal pensado ele pega uma garrafa largada no chão e acerta no braço dela que imediatamente se vê largada no chão.

Assustado com o impacto ela levanta o rosto e se assusta, começando a se arrastar para trás, começando a ficar desesperada.

Ele por sua vez, a empurrou no chão, preparado para acerta-la novamente.

Chiharu pedia ajuda, o jovem tentava se defender daquela coisa ... CHiharu estava realmente com medo.

Provavelmente o fato de “já ter morrido” uma vez a deixasse ainda mais aterrorizada.

E se a morte não existisse? E se ala ficasse para sempre em um looping eterno para a vida? (???)

Aconteceu tão rápido ...

Alguns segundos antes dele acertar a garrafa na cara da arroxeada que estava deitada no chão, a mesma sente seus dedos encostarem em algo. Por impulso ela segurou a arma e atirou.

Ela sentiu o corpo caindo em cima dela. Ela empurrou o corpo pro lado, e viu uma poça de sangue que aumentava de tamanho rapidamente.

Rapidamente largou a arma e deu um grito.

Só depois disso que sua mente tinha finalmente se acalmado e ela pode pensar direito.

“Eu ... ... Eu ... Eu o matei”

—Moço ... ... Moço – ela se ajoelhou e tirou uma mecha de cabelo de seu rosto.

“Não devia passar dos 17 anos ... ...”

E a ficha começou a cair ...

—AI MEU DEUS! – ela gritou, depois cobrindo a boca com a mão (e logo a tira já que tinha um pouco de sangue)

Se levantou sem tirar o olho do jovem.

—Eu não ... ... Eu não ... – ela repete com as mãos tremendo.

Deu uns passos para trás, começando a chorar. O que tinha feito?! Ela não podia ter feito isso!

Olhou o braço e viu o ferimento causado pela bala. Devia ter acertado a artéria do pulso e devia ter morrido, mas em vez disso ela sentia muita dor ... Mas continuava viva.

“Você ainda me mantem viva ... Você faz todos os tipos de milagres para isso ...”

Olhou para cima, e vendo o céu da noite, com umas poucas estrelas no céu. Suas lágrimas continuavam a cair.

—POR QUE NÃO ME DEIXA MORRER?!


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Notas finais do capítulo

Tempo do capítulo: No mesmo dia/3 dias depois da suposta morte.
—---------------------
Vai ter um capítulo continuação desse (óbvio XP eu já dei a entende no título)
O capítulo vai ser tipo Nobody Home.
E essa é a verdade!
Ela não morreu reencontrou os pais na vida real, mas frequentemente ela acaba pensando que realmente foi isso o que aconteceu (?)
Essa doença que ela tem não é brincadeira ^^"
O que acharam desse capítulo?
Obs: Esse assassinato ainda vai dar MUITO problema na vida dela ...
KISSES!



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